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Por — Rio de Janeiro

Policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) realizam, nesta quinta-feira, uma perícia na Favela do Timbau, no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, onde o sargento da PM Jorge Henrique Galdino Cruz, lotado no Batalhão de Operações Especiais (Bope), foi atacado e baleado na última terça-feira, durante uma operação da Polícia Militar. Dois suspeitos de integrarem um grupo responsável pelos tiros que causaram a morte do sargento, e ferimentos a outro PM, foram identificados por agentes da DHC. São eles: Ronald de Souza Gomes, também conhecido como Titi ou Titio do Adeus, e Luciano Candido Crispim, o Pitbull.

Segundo a polícia, ambos são seguranças dos traficantes Thiago da Silva Folly, o TH da Maré, e Michel de Souza Malveira, o Mangolê ou Bill. De acordo com a investigação, Mangolê e TH são respectivamente o primeiro e o segundo na hierarquia do tráfico da Maré, na parte do conjunto de favelas onde o comércio de drogas é controlado pela facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP).

À esquerda, Ronald de Souza Gomes (o Titi e Titio do Adeus) e Luciano Candido Crispim (o Pitbull) são apontados como suspeitos de participarem de emboscada que deixou um PM do Bope morto — Foto: Reprodução
À esquerda, Ronald de Souza Gomes (o Titi e Titio do Adeus) e Luciano Candido Crispim (o Pitbull) são apontados como suspeitos de participarem de emboscada que deixou um PM do Bope morto — Foto: Reprodução

De acordo com as investigações, os policiais militares estavam em confronto com criminosos na Favela do Timabu, uma das comunidades do Complexo da Maré, e quando se aproximavam dos chefes da quadrilha, sofreram a emboscada de um segundo grupo por determinação de integrantes da facção. Foram baleados o policial Cruz, que morreu ao chegar no hospital, e o PM Rafael Wolfgramm Dias. Este último passou por cirurgia e segue internado no Hospital Geral de Bonsucesso. De acordo com a PM, o quadro do agente inspira cuidados.

Durante os trabalhos periciais nesta quinta-feira, traficantes chegaram a disparar tiros, mas não houve feridos. A ação da DHC conta com o apoio de agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Moradores lamentaram em postagens o terceiro dia de violência na Maré:

"Minha filha mais nova estuda no Bartolomeu, na Baixa, e me enviou um áudio desesperada porque estava dando muito tiro. Meu Deus".

"Três dias seguidos??????".

"Muito, mas muito tiro próximo à escola IV Centenário/Jerusalém".

"Caramba, não temos mais paz".

Clínicas e escolas fechadas

Por causa da atuação policial na Maré, duas escolas da rede estadual precisaram ser fechadas na tarde desta quinta-feira. Duas clínicas da rede municipal também suspenderam o funcionamento: Centro Municipal de Saúde Vila do João e a Clínica da Família (CF) Adib Jatene.

A Secretaria municipal de Educação disse, em nota, que "que, na região do Complexo da Maré, o atendimento segue presencial, com as Diretorias atentas ao protocolo de prevenção e segurança".

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