Rio
PUBLICIDADE
Por e — Rio de Janeiro

Alta potência, precisão e usado apenas por snipers: esses são atributos dos fuzis calibre .338 Lapua Magnum, um dos itens desejados pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope). De acordo com documentos assinados pelo comandante da unidade, Aristheu de Góes Lopes, a tropa de elite oficializa a demanda ao Comando de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio por 20 desses armamentos — que já foram usados até na Guerra do Afeganistão.

O modelo é empregado também para proteger autoridades em eventos externos. Segundo o comandante escreve no documento, as unidades deverão reequipar o Grupo de Atiradores de Precisão do Bope, uma vez que “o material bélico atual não tem atendido adequadamente às demandas de confronto que visam inibir a ação dos criminosos, bem como garantir a segurança externa de autoridades.”

Sniper posicionado durante sequestro a ônibus na Ponte Rio-Niterói: Bope quer novas armas para os atiradores de elite — Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo / 20-08-2019
Sniper posicionado durante sequestro a ônibus na Ponte Rio-Niterói: Bope quer novas armas para os atiradores de elite — Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo / 20-08-2019

Também foram solicitadas 50 submetralhadoras silenciadas de calibre 9mm, para serem adotadas pela Unidade de Intervenção Tática (UIT). A divisão atua em retomadas de pontos sensíveis, resgates de reféns e entradas táticas em ambientes que requerem intervenção cirúrgica, precisa e sigilosa. A arma é descrita como leve e fácil de manusear, precisa e de disparo rápido.

Para fazer operações mais discretas, reduzindo a detecção sonora e visual, foi solicitada a compra de 40 fuzis semiautomáticos de calibre .308 Winchester com bipé e silenciador. Segundo o documento, o modelo dá estabilidade, sigilo e precisão em longa distância em missões de infiltração e exfiltração, onde surpresa e ocultação são fundamentais. Entre os armamentos, há ainda o pedido por 150 fuzis, modelo 7,62 x 51 mm.

Em nota, a Polícia Militar explica que as formalizações de demandas têm “cunho institucional”, norteando procedimentos licitatórios de investimentos e aquisições futuras. “Nesse cenário, os comandantes possuem como atribuição avaliar constantemente as necessidades de suas unidades e pontuar possíveis aquisições, déficits, substituições e realinhamentos, fundamentando assim as necessidades mencionadas nas demandas, sempre visando a melhoria dos serviços prestados", informa a corporação. A PM ressalta ainda que “não há déficit de armamento, fardamento, viaturas e nenhum aparato logístico para a atuação das equipes” do Bope atualmente.

Mais recente Próxima Menina de 13 anos é atingida por bala perdida quando voltava do balé, na Zona Norte do Rio

Inscreva-se na Newsletter: Notícias do Rio

Mais do O Globo

No futuro, homem passará por novo procedimento, já que, com o impacto, parte do crânio foi quebrada, e fragmentos foram retirados

Após cirurgia para tirar estaca da cabeça de carpinteiro, médicos projetam os próximos passos; entenda

Ar condicionado e desumidificador são dois itens imprescindíveis para manter a temperatura e a umidade relativa do ar estáveis

Manto Tupinambá receberá cuidados especiais no Museu Nacional; veja quais

Novo espaço oferecerá aulas de flauta doce para 40 crianças da rede pública de ensino da cidade

Escola da Grota chega à Ilha da Conceição, em Niterói

Maior parte das ofertas combina atividades lúdicas e educativas

Artes, esportes e imersão em inglês: confira opções de colônias de férias na Barra da Tijuca

Organização social foi alvo de desinformação repassada por servidor cedido à Abin

'Abin paralela' bolsonarista propagou fakenews sobre o Instituto Sou da Paz

Idosa, que vive no icônico edifício Chopin, na Praia de Copacabana, enfrenta uma disputa judicial entre o marido e a família, que o acusa de violência doméstica e patrimonial

Ministra critica desembargadora que deu tutela de socialite a motorista e pede intervenção do CNJ: 'desacreditou da vítima'

Esquema de espionagem também alcançou agências de checagem e movimento contra desinformação

Abin paralela monitorou oito parlamentares, quatro ministros, perfil no Twitter e podcast crítico a Bolsonaro