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Por e — Rio de Janeiro

Diante de criminosos se valendo de táticas de guerrilha, como armamentos pesados, barricadas com arquitetura militar e até veículos blindados, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) se mantém em busca de reforçar a tropa. Acionada em situações críticas, a unidade demandou ao Comando de Operações Especiais (COE) 210 fuzis e 50 submetralhadoras, notícia que foi bem recebida no setor.

Uma das armas pedidas é um fuzil calibre .338 Lapua Magnum. Usado na Guerra do Afeganistão, o armamento é de alta potência e precisão, só usado por snipers. Essas armas, utilizadas com ferrolho, têm poder de fogo a longa distância e são capazes de atravessar inclusive barricadas e veículos blindados. Um especialista que já atuou na PM do Rio, afirma que o trabalho do Bope requer equipamentos especiais e, por isso, demanda sempre atualizações tecnológicas.

— O calibre .338 é de precisão e isso, para o cenário do Rio de Janeiro, é essencial e além de ser uma demanda antiga da Unidade de Precisão — disse ele, que preferiu não ser identificado.

O pedido por esse armamento, assinado pelo coronel Aristheu de Góes Lopes, comandante do Bope, ressalta que “o material bélico atual não tem atendido adequadamente às demandas de confronto que visam inibir a ação dos criminosos, bem como garantir a segurança externa de autoridades”.

Entre a lista de armas, também estão 150 fuzis 7,62 x 51mm, armamento com maior poder de parada, além de menor transfixação do alvo. Segundo o pedido, o armamento atual está sendo usado há 10 anos e precisa ser atualizado para “garantir a eficácia das operações policiais”. No setor, esse armamento é considerado ideal, pois limita a reação de um sequestrador, por exemplo.

Veja os armamentos pedidos pelo Bope — Foto: Editoria de arte
Veja os armamentos pedidos pelo Bope — Foto: Editoria de arte

— É um calibre de segurança, pois não permite um modelo de reação: ou seja, num processo de tomada de reféns, o sequestrador não pode ter reações e o calibre 7,62x 51 é o mais seguro para isso — diz o especialista, que afirma que esse fuzil também diminui o risco de atingir inocentes. — Até as forças americanas, sempre dotadas de (fuzis) 5,56, hoje já estão em processo de mudança para o 7,62.

Entre as intenções para reforço do Bope estão também 150 capacetes balísticos. Atualmente, a corporação já utiliza o equipamento de proteção em algumas ocasiões, mas eles têm validade. Por isso, a renovação do material é bem vista, pois poderá suceder os equipamentos atuais.

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