Um homem e uma mulher, identificados como Wadson Rodrigues Ribeiro, de 28 anos, e Laryssa de Oliveira da Costa, foram presos na última sexta-feira acusados de homicídio e ocultação de cadáver, após apuração do desaparecimento de Celso Marques de Oliveira Junior, em novembro de 2018, no Centro de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Segundo investigação da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), o homem preso, conhecido como Nenzinho, era líder de uma milícia que atuava na região, em parceria com Laryssa, apontada como sobrinha da vítima. Eles dominam a estação férrea do bairro.
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Segundo a DDPA, em 2018, Nenzinho era líder de uma milícia que atuava em Santa Cruz com Laryssa. Os dois atuavam como “batedores” nas catracas da estação férrea do bairro, onde “só liberavam o acesso por meio do uso de bilhete junto à estação”.
Celso, que era tio de Laryssa, passou a atuar da mesma maneira na localidade sem dar satisfação ao chefe do esquema Nenzinho. A atitude causou um desentendimento com integrantes da quadrilha de Nenzinho que atuavam diariamente na estação de Santa Cruz.
Miliciano é preso acusado de homicídio e ocultação de cadáver na Zona Oeste do Rio
A investigação aponta que o tio teria saído do local na companhia da sobrinha a mando de Nenzinho, depois disso não foi mais visto. Os dois teriam atraído a vítima para uma emboscada, em que foi morto. O corpo de Celso não foi localizado.
Nenzinho foi preso às 6h30, do dia 14, no bairro de Santa Cruz. Ele teria tentado fugir pelo buraco do ar condicionado da residência, mas foi pego pelos agentes. Laryssa foi detida às 16h do mesmo dia em Copacabana, na Zona Sul do Rio, bairro em que atualmente trabalhava.
O caso segue sendo investigado pela DDPA para identificar outros possíveis autores do crime.
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