O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio (MPRJ), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), e o Departamento Geral de Combate à Corrupção ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD), da Polícia Civil, fazem uma operação, nesta quinta-feira, para cumprir 19 mandados de busca e apreensão. A ação, chamada de Ruptura, é consequência de uma investigação que apura crimes de constituição de milícia privada e lavagem de dinheiro por integrantes da organização criminosa conhecida como “Bonde do Varão”, que age em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
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De acordo com a investigação, a quadrilha movimentou cerca de R$ 10 milhões entre 2022 e 2023. A organização criminosa utiliza duas empresas provedoras de internet para lavar o dinheiro das atividades ilegais. Além disso, os milicianos estariam impedindo outras companhias de fornecer o serviço na região onde atua, criando um monopólio das empresas ligadas ao grupo.
Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Especializada em Organização Criminosa e são cumpridos em Nova Iguaçu e Queimados, também na Baixada.
De acordo com o Gaeco, o grupo é acusado de crimes como extorsão de comerciantes e moradores, exploração de serviços de gás, água e internet, comercialização de gelo, agiotagem, operação de vans, cobrança de taxas condominiais e gestão de aterros clandestinos. A quadrilha atua nos bairros Cabuçu, Aliança, Jardim Laranjeiras, Valverde e Palhada.
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