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Por — Rio de Janeiro

Já imaginou um festival reunindo estrelas nacionais e internacionais da música que estão na ativa como Bruno Mars, The Weekend, Pitty, Pearl Jam, Alcione e até os que já morreram como Tim Maia e Elis Regina? E o que é melhor: de graça. Um sonho? Pois é justamente o que vai acontecer em Rio das Ostras, na Região dos Lagos, nesse fim de semana. Obviamente não são os artistas originais, mas covers desses astros e bandas que participam de um dos principais festivais do segmento.

Os tributos vão acontecer de sexta-feira a domingo, no estacionamento do shopping Plaza Rio das Ostras e vão contar com 12 bandas e artistas, sendo quatro apresentações por noite. O encerramento da primeira noite tem nível internacional, mas é "made in Brazil". A atração principal será o Bruno Mars Experience, projeto do paulista Johnny Matos, de 40 anos, que há sete interpreta o ídolo nos palcos nacionais.

Johnny Matos há sete anos se apresenta como cover de Bruno Mars — Foto: Divulgação
Johnny Matos há sete anos se apresenta como cover de Bruno Mars — Foto: Divulgação

O trabalho como sósia e cover, que emprega uma equipe de mais de 30 pessoas, incluindo bailarinos músicos e profissionais que atuam na produção, começou por acaso. Johnny contou que tinha um canal de humor no Youtube e quando Bruno Mars, o original, fez uma apresentação no Morumbi, resolveu ir fantasiado do ídolo.

No estádio, gravou um vídeo, postou na internet e imediatamente a imagem viralizou. Com isso, o que de início era uma grande diversão, virou trabalho. O rapaz faz uma média de oito shows por mês e diz que cada apresentação é uma grande reunião de fãs.

— Bruno Mars é havaiano e não é sempre que rola de fazer shows por aqui. Há uma carência desses artistas internacionais (por parte dos fãs) e a gente acaba suprindo. Além de nossos shows terem ingressos mais em conta , vamos onde o artista original não vai. No meu caso, busco trabalhar no detalhe, dentro das limitações, reproduzindo figurino, coreografia e trejeitos. Proporcionamos uma experiência para quem não pode ver a apresentação do artista original — relata Johnny, ele mesmo fã confesso de Mars.

Victor Savios revive o "síndico" Tim Maia nos palcos — Foto: Divulgação
Victor Savios revive o "síndico" Tim Maia nos palcos — Foto: Divulgação

O show de encerramento, no domingo, ficará a cargo do niteroiense Victor Savios, de 53 anos, que desde 2013 faz cover de Tim Maia, que viu no palco uma única vez, durante uma apresentação dele no Circo Voador, na Lapa, nos anos 1990, poucos anos antes de o "síndico" morrer.

— Não conhecia nada desse universo até que em 2013, num videokê, vi a apresentação de um cover do Cazuza. Naquela mesma noite peguei o microfone e cantei "Me dê motivo", do Tim Maia. Já saí dali com um convite para fazer shows como cover dele — conta Victor, que depois disso montou uma banda com dez integrantes, já viajou o país inteiro cantando o repertório do ídolo e até já o reviveu numa cena da novela "Verão 90", da TV Globo.

Abrindo a noite de encerramento, a cantora Cida Garcia, apresentará um tributo à Alcione. A artista, nascida em Itaperuna, mas que mora há 14 anos em Rio das Ostras, tem um repertório diversificado, indo do jazz e blues ao samba.

Cida Garcia, que não se considera cover, faz tributo à Alcione — Foto: Divulgação
Cida Garcia, que não se considera cover, faz tributo à Alcione — Foto: Divulgação

Ela começou a homenagear a "Marrom" a pedido do organizador do festival em 2022 e a partir de então tem repetido a dose em todas as edições seguintes. A cantora não se considera uma cover, mas nas apresentações em que homenageia a maranhense, faz questão da caracterização. Para o show desse fim de semana, promete fazer a alegria dos fãs da original.

— Quero chegar o mais próximo possível perto da nossa "Marrom" e fazer felizes as pessoas que gostam dela, que não se apresenta com muita frequência aqui na região. Quero fazer a alegria dos fãs de Alcione, além de incentivar aqueles que ainda não a conhecem muito o trabalho dela — afirmou a cantora, que já participou do programa "Caldeirão com Mion" cantando "A loba".

A primeira edição do festival de covers aconteceu em 2019. Depois de depois anos suspenso, por conta da pandemia, retornou em 2022 e 2023. Nos anos anteriores, o público chegou a mais de 40 mil pessoas, com até 30 atrações. Esse ano está sendo feita uma versão reduzida do evento, pela dificuldade de conseguir patrocinadores e, por isso, a estimativa de expectadores é menor.

O evento já teve participações dos maiores artistas do segmento no país. Já passaram pelo seu palco o paulista Rodrigo Teaser, que apresenta um dos maiores tributos a Michel Jackson do mundo, e Black Circle, cover da banda americana Pearl Jam, que reconhece publicamente e apóia o projeto tupiniquim. Essa última atração retorna na atual edição.

Também subirão ao palco covers do Charlie Brown Jr (Markyze), The Weekend (Marcos Kennedy), Blink 182 (Blink 182 Cover Brasil), NX Zero (Solene), Pitty (Crazy Mary), Elis Regina (Rafa Filgs) e Legião Urbana (Omnia Vincit. O evento idealizado por Rodrigo Peleteiro é realizado pela Trik Trik Produções.

As apresentações começam na sexta-feira, às 18h, e no sábado e domingo a partir, das 12h, com direito a gastronomia e cerveja artesanal. A abertura e intervalos serão comandados pelo DJ Leandro Brandão. O local contará ainda com área kids com muitos brinquedos, além de espaço para os pets.

O festival é gratuito mas tem caráter solidário. Mais de 17 toneladas já foram arrecadadas nas últimas edições. A Pestalozzi estará recebendo alimentos não perecíveis e a Organização Patinhas Alegres recebendo ração para animais acolhidos pela instituição.

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