A Polícia Civil afirmou que, durante a primeira semana da Operação Ordo — que acontece em 14 comunidades da Zona Oeste do Rio, houve uma redução de crimes na região. Um levantamento feito pela corporação indica que houve queda nos registros de roubos, furtos e homicídios em quatro delegacias. Nesta segunda-feira, a ação, que mobiliza diferentes instituições do governo, entrou em sua segunda semana.
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Em relação aos crimes de furto e de roubo, a queda foi de aproximadamente 70%. A 16ª DP (Barra da Tijuca), a 32ª DP (Taquara) e a 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) registraram 34 ocorrências do tipo entre os dias 15 e 19 de julho. Na semana anterior, foram mais de 110. Entre as maiores quedas percentuais, de acordo com a Polícia Civil, estão os furtos e os roubos de celular (70% a menos) e de veículos (55% a menos).
De acordo com a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), entre os dias 15 e 19, não houve nenhum registro de homicídio nas áreas das delegacias da 16ª DP, da 32ª DP e da 42ª DP.
"Tão importante quanto o expressivo número de prisões feitas durante a ação estruturada e integrada, a redução dos índices de criminalidade também precisa ser destacada. Vamos seguir firmes na missão de atacar as fontes financeiras desses criminosos e de levar mais sensação de segurança para quem mora, trabalha e investe na Zona Oeste", frisou o governador Cláudio Castro.
Segundo com o secretário em exercício da Polícia Civil, delegado Alexandre Capote, a presença do estado na Zona Oeste é fundamental para a prevenção de crimes e está diretamente ligada à queda das ocorrências:
"Os números refletem o sucesso da ação integrada. Não só pela presença das forças de segurança, mas também pela entrega de serviços públicos, além das ações sociais. É, de fato, a retomada da ordem."
Levantamento de informações
Durante a Operação Ordo, a Polícia Civil também levanta informações que reforçam as investigações em andamento contra organizações criminosas envolvidas em disputas territoriais. A corporação vem sufocando atividades ilegais das quadrilhas que geram recursos para fortalecer financeiramente as facções e que possibilitam a aquisição de armas e de munição.
"A descapitalização desses criminosos impede o fluxo circular da renda adquirida por meio dessas práticas ilícitas e, consequentemente, diminui o poderio bélico e a força de ataque destes grupos", reforçou o delegado Alexandre Capote.
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