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A Justiça do Rio deu início nesta quarta-feira a primeira audiência do processo contra Glaidson Acácio dos Santos, o "Faraó dos Bitcoins", em que ele é acusado de lesar milhares de pessoas com o esquema de pirâmide financeira disfarçada em investimentos em bitcoins.

Na audiência, que começou às 15h05, estão sendo ouvidas as testemunhas de acusação indicadas pelo Ministério Público, sendo investidores na empresa Gas Consultoria, que prometia lucro mensal de 10% sobre os valores aportados. A polícia calcula que o esquema do Faraó movimentou um total de R$ 10 bilhões.

Glaidson acompanha a audiência de modo virtual, da Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, onde está preso.

Antes do primeiro depoimento ser tomado, a defesa de Gladson apresentou requerimento tentando suspender a audiência. Mas não obteve sucesso e juiz Gustavo Kalil da 1ª Vara Criminal Especializada de Combate ao Crime Organizado seguiu com a audiência para ouvir as testemunhas.

A Gas Consultoria funcionava em Cabo Frio, na Região dos Lagos, onde Glaidson começou a vida como garçom. Quase todas as testemunhas de acusação são moradoras da Região dos Lagos.

A primeira testemunha a ser ouvida foi o delegado Guilherme de Paula Machado Catramby, que falou sobre a operação que resultou na prisão do Gladson, do modo de atuação da quadrilha, e a função de Gladson como líder da organização criminosa.

Na sequência, foi ouvido o policial Marcelo Ricardo Santos da Silva, que falou mais das ações voltadas para a investigação do homicídio de Wesley Pessano, em São Pedro da Aldeia, do qual o Gladson é suspeito de participação.

A terceira testemunha a prestar depoimento em juízo foi policial Carlos Magno Maurício de Sousa, que também falou mais sobre as investigações do homicídio de Wesley .

A quarta testemunha ouvida foi o policial Rubens Barbosa da Silva, que falou sobre sua participação nas investigações das tentativas de homicídios de Nilson Alves da Silva e de João Victor Rocha da Silva Guedes. Glaidson também é acusado de ser o mandante da execução dos dois, também apontados como seus concorrentes no mercado de criptomoedas.

O policial Guilherme de Almeida Ferreri, outra testemunha arrolada pelo MPRJ, discorreu, em seguida, sobre a forma com que atuou na investigação da organização criminosa em Cabo Frio, onde Glaidson é acusado de ser o líder.

O segurança privado de banco e investidor em criptomoeda, Wellington Ribeiro Câmara foi o penúltimo a depor, negando que tivesse sofrido qualquer tipo de ameaça por sua atuação no mercado.

Encerrando os depoimentos da audiência, a diretora da Divisão de Evidência Digitais e Tecnologia do MPRJ, Maria do Carmo Gargalhone, falou sobre as técnicas de perícia utilizadas durante as investigações, pelo departamento técnico do Ministério Público.

Ao encerrar a audiência, o juiz Gustavo Gomes Kalil designou o dia 4 de setembro, às 14h, a continuação da audiência, quando prestarão depoimentos novas testemunhas de acusação.

Dos 17 denunciados pelo MPRJ de envolvimento na organização criminosa, cinco respondem no mesmo processo de Glaidson. Na audiência desta quarta-feira, quatro participaram e um, ausente, foi representado por seu advogado. Glaidson, que está preso em presídio federal em Catanduvas (PR), participou remotamente da audiência.

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