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Por — Brasília

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira que a Polícia Federal (PF) ouça em até 10 dias o depoimento do delegado Giniton Lages, da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Lages chegou a comandar a investigação sobre a morte da vereadora Marielle Franco e é investigado pela PF por supostamente ter conduzido o inquérito de modo a garantir a impunidade dos mandantes do homicídio da vereadora.

Em março, o delegado foi alvo de um mandado de busca e apreensão. Desde então, contudo, ele ainda não foi ouvido na investigação, o que motivou seu pedido a Moraes para prestar depoimento.

""Não se afigura razoável que, numa apuração de tamanha envergadura e complexidade – que já consumiu bastante tempo e esforço de equipes de investigadores altamente qualificados –, em meio a tantas diligências efetivadas, não se conceda ao Requerente ao menos a oportunidade de, na condição de indiciado, prestar esclarecimentos a respeito do que lhe é imputado", afirmou o delegado, em manifestação enviada na semana passada.

Também em março, foram presos o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil e que nomeou Lages para a chefia da Delegacia de Homicídios (DH); o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Domingos Brazão; e seu irmão, o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ).

De acordo com a PF, enquanto os irmãos Brazão são apontados pelo ex-policial militar Ronnie Lessa como os mandantes do homicídio de Marielle, Barbosa teria agido para protegê-los. No dia seguinte ao assassinato, ele nomeou Lages, que teria, segundo o inquérito, atuado para obstruir as investigações.

Enquanto Lessa confessou ser executor da parlamentar, os demais negam participação no crime.

Como comandante da DH, Lages chefiou o início da investigação, que levou à prisão da Lessa e do ex-PM Élcio de Queiroz. Logo depois, no entanto, ele foi afastado do caso.

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