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GERADO EM: 09/08/2024 - 04:30

PMs e oficiais ligados a crimes: Operação revela conexões perigosas.

Treze PMs investigados por ligação com matadores de aluguel ligados ao jogo do bicho e máfia de cigarros falsificados. Operação resulta em prisões, incluindo dois PMs e um oficial da Marinha. Caso envolve assassinatos, como o de um comerciante em Vila Isabel e de um advogado no Centro. Ações sofisticadas e detalhes sobre os crimes revelados. Polícia colabora nas investigações e agentes podem ser excluídos da corporação.

Treze policiais militares suspeitos de ligação com uma quadrilha de matadores de aluguel que presta serviços para o jogo do bicho e a máfia de cigarros falsificados estão sendo investigados pela Polícia Civil. O bando teria envolvimento com uma série de assassinatos, como o do comerciante Antônio Gaspaziane Mesquita Chaves, em 9 de junho, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, e o do advogado Rodrigo Marinho Crespo, em 26 de fevereiro, em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no Centro da cidade.

Imagens mostram momento que tiros são disparados contra comerciante

Imagens mostram momento que tiros são disparados contra comerciante

Ontem, policiais da Delegacia de Homicídios da Capita (DHC) e agentes da Corregedoria da PM fizeram uma operação para cumprir um mandado de prisão e 32 outros de busca e apreensão — 13 deles envolvendo policiais militares. Na ação, dois PMs acabaram presos em flagrante por porte ilegal de arma. Com um deles, foram apreendidos, além de uma pistola, capuzes, celulares, dinheiro e um par de luvas. Outro estava com um fuzil.

Também foram presos um oficial da Marinha e Ryan Patrick Barboza de Oliveira, alvo do único mandado de prisão. Segundo a DHC, ele foi o responsável por monitorar os passos do comerciante Gaspaziane, que teria sido morto por ter desviado dinheiro das máquinas caça-níqueis instaladas em seus bares, que pertenciam a bicheiros.

O momento da prisão de Ryan — Foto: Reprodução
O momento da prisão de Ryan — Foto: Reprodução

Segundo as investigações, Ryan aparece em imagens registradas por câmeras de segurança no local do assassinato. Ele teria seguido Gaspaziane em sua motocicleta a partir do centro do Rio, desde as primeiras horas do dia 9 de junho, um domingo, data em que o crime foi cometido.

Ryan é acusado de ter repassado instruções para os executores pelo celular. No momento em que a vítima saiu do bar Parada Obrigatória e entrou em seu carro, que estava parado na Rua Souza Franco, na esquina com o Boulevard Vinte e Oito de Setembro, Ryan deu sinal para os assassinos entrarem em ação. Gaspaziane teve o veículo interceptado por um Polo, do qual desceram os atiradores. Foram cerca de 20 disparos.

Na época, a principal linha de investigação apontava para uma disputa por pontos do jogo de bicho, travada pelos bicheiros Rogério Andrade e Adilson da Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho, e Bernardo Bello, que acabou perdendo toda a região da Tijuca e da Zona Sul.

Três já estavam presos

A polícia também já identificou Cézar Daniel Mondego de Souza e Leandro Machado da Silva, como suspeitos de integrar esse grupo de matadores de aluguel. Os dois estão presos acusados de envolvimento na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo. Leandro, que é policial militar, teria sido o responsável pela parte logística do crime, como o aluguel de carro. Um terceiro suspeito, Eduardo Sobreira Moraes, preso sob a acusação de ter seguido os passos da vítima nos dias anteriores e no próprio dia da execução.

O advogado Rodrigo Marinho Crespo, assassinado no Centro do Rio, em fevereiro — Foto: Divulgação
O advogado Rodrigo Marinho Crespo, assassinado no Centro do Rio, em fevereiro — Foto: Divulgação

Na operação desta quinta-feira, as equipes também cumpriram mandados de busca e apreensão relacionados à investigação que apura as mortes de Marco Antônio Figueiredo Martins, o Marquinho Catiri, e Alexsandro José da Silva, em novembro de 2022, em Del Castilho, na Zona Norte. Catiri trabalhava para o bicheiro Bernardo Bello e foi executado quando deixava uma academia de ginástica.

Procurada, a PM informou que está colaborando com as investigações e que os agentes suspeitos de envolvimento nos crimes vão responder a procedimentos disciplinares que poderão resultar na exclusão dos militares da corporação.

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