A investigação da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) concluiu que os dois policiais militares que abordaram quatro jovens — um brasileiro branco e três filhos de diplomatas negros — em Ipanema, na Zona Sul do Rio, não cometeram racismo. No dia 3 de julho, um vídeo registrou o momento em que os PMs apontam armas para os rapazes, de 13 e 14 anos, que entravam em um prédio na Rua Prudente de Moraes.
Moradores de Brasília, eles passavam férias no Rio. Os estrangeiros são do Canadá, do Gabão e de Burkina Faso. Na época, os pais dos adolescentes denunciaram que houve racismo na ação dos agentes, e o Itamaraty pediu explicações ao governo do estado. O caso foi enviado para o Ministério Público do Rio.
De acordo com o site g1, para os investigadores, não houve “o crime de injúria racial, modalidade típica do crime de racismo ou do próprio crime de racismo”. No relatório final, a delegada Danielle Bulus Araújo diz que os policiais “não elegeram os suspeitos com base na cor da pele; eles estavam atrás de suspeitos seguindo a descrição de vítimas estrangeiras que tinham acabado de sofrer um crime”.
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