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Por O Globo — Rio de Janeiro

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GERADO EM: 22/08/2024 - 04:30

"Táxis antigos no RJ terão vida útil prorrogada"

Táxis com mais de 10 anos terão vida útil prorrogada no Rio de Janeiro. Proprietários não precisarão trocar veículos, passando por vistoria anual. Cerca de 14% dos 33 mil táxis da cidade têm essa idade. Mudança visa flexibilidade e considera avanços tecnológicos.

Táxis com mais de dez anos de fabricação terão vida útil prorrogada. Pelo projeto de lei de autoria da vereadora Vera Lins (Progressista) e sancionado pelo prefeito Eduardo Paes, os proprietários não precisarão mais trocar os veículos por outros mais novos, ao atingir essa idade. A publicação está no Diário Oficial do município desta quinta-feira.

Atualmente, dos 33 mil táxis da capital, cerca de 14% têm esse tempo de duração. A proposta é que os veículos mais velhos passem por uma vistoria anual presencial, que teria a finalidade de verificar os itens de segurança, além da conservação e estado do carro.

Desde 2013, as regras sobre a vida útil de veículos usados como táxi do Rio sofrem alterações. Onze anos atrás, na primeira gestão de Eduardo Paes, ela era de seis anos; depois, na gestão de Marcelo Crivella, passou para oito anos.

Em 2023, no pós-pandemia, os prazos foram estendidos e por conta da crise desencadeada pela pandemia foi permitido, pela Secretaria municipal de Transportes, que carros fabricados entre 2010 e 2013 ingressassem no Serviço de Transporte Individual de Passageiros em Veículos de Aluguel a Taxímetro.

A cidade tem 33 mil táxis em circulação nas ruas. Segundo o Sindicato de Taxistas Autônomos do Rio, 4.800 veículos estão perto da faixa dos dez anos.

— Não tenho dúvida que a extinção da limitação da vida útil dos veículos, vai proporcionar aos profissionais maior flexibilidade para gerenciar seus ativos. Vale lembrar que a segurança no transporte por táxi não é exclusivamente determinada pela idade do veículo, pois com os avanços tecnológicos e a melhoria nas práticas de manutenção, muitos ainda permanecem em excelente estado operacional; até porque a categoria ainda continua enfrentando problemas financeiros após a pandemia — justifica a autora da lei.

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