Qual a motivação de um soldado numa guerra? Entender o que pretende um estado parece mais simples: às vezes trata-se de interesses políticos, às vezes econômicos, às vezes é apenas megalomania bélica de conquistar o mundo.
Mas e o sujeito que está na linha de frente, vestindo uma farda com uma bandeira bordada, podendo ser morto a qualquer momento porque alguém mandou ele lutar sem nem explicar direito o motivo?
O filme do diretor Sam Mendes acompanha dois jovens que são enviados para atravessar parte da França durante a Primeira Guerra Mundial, a fim de salvar um batalhão que estaria rumando para uma armadilha dos alemães. No fundo, o filme aborda os mesmos temas de outras obras de guerra, mas com um visual memorável.
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'Um lindo dia na vizinhança'
À medida que a projeção avança, o filme soa cada vez mais edificante. Autores do roteiro, Noah Harpster e Micah Fitzerman-Blue transmitem mensagens, realçando Fred como símbolo de bondade. Essa imagem ganha força na composição de Hanks (indicado ao Oscar de ator coadjuvante), marcada por expressão permanentemente calma, suave.
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'A divisão'
Versão para cinema da série de TV de mesmo nome que estreou em 2019, “A divisão” faz uma viagem no tempo, incômoda não só porque expõe — inspirada em fatos verídicos — o que parece uma terra de ninguém (o Rio de Janeiro no final dos anos 1990), mas também por lembrar que situações de faroeste caboclo continuam a se repetir no país hoje.
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'Adoniran, meu nome é João Rubinato'
Começando pela evocação da morte de Adoniran, em 1982, o diretor reconstitui a trajetória do sambista por meio de depoimentos que abordam a história familiar, a autoria de músicas de sucesso, as parcerias profissionais, o trabalho como ator e determinadas excentricidades.
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'O melhor verão das nossas vidas'
Dirigido por Adolpho Knaut, o filme é voltado para seduzir o público adolescente, sobretudo feminino, que acompanha as BFF Girls. Situações românticas, humor e músicas compõem o pacote.
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Consegue superar desafios ao criar um filme que parece se reconstruir continuamente. A deixa é metalinguística, com uma mesa redonda entre os personagens para discutir qual filme cada um faria — a cada relato brota a ficção imaginada, naturalmente delirante, misturando gêneros de ação, aventura, suspense etc. A sensação de molecagem, determinante nos esquetes, é mantida e amplificada no formato de longa-metragem.
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'A possessão de Mary'
"A possessão de Mary" não tem como objetivo estruturar sua narrativa em sustos, mas provocar uma reflexão a partir de situações que parecem uma saída, mas podem acabar se tornando uma tragédia. Esse tema vem ilustrado a bordo de uma família disfuncional que, na tentativa de resolver certas questões, acaba se envolvendo em algo muito pior do que imaginava.
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'Um espião animal'
Na animação dirigida por Nick Bruno e Troy Quane, que entrou em cartaz em grande circuito, o melhor espião do mundo, Lance Sterling, e o inventor Walter, de temperamentos opostos, precisam se unir para resolver um grande problema.
O assunto é recorrente no cinema. Obras populares como “Glória feita de sangue” (1957), “Apocalypse now” (1979) e “O resgate do soldado Ryan” (1998) são exemplos de filmes com histórias particulares de militares questionando missões que parecem absurdas. “1917” segue bem essa linha.
Favorito ao Oscar 2020, o longa-metragem do diretor Sam Mendes acompanha dois jovens que são enviados para atravessar parte da França durante a Primeira Guerra Mundial, a fim de salvar um batalhão que estaria rumando para uma armadilha dos alemães. E com outra característica dos bons filmes de guerra: efeitos especiais inovadores que fazem a gente se imaginar desviando de uma bomba e caindo do lado de um corpo desfigurado (filmes de guerra também têm muito sangue, não adianta ter nojinho).
O barato de “1917” é passar a impressão de que ele foi todo rodado num único plano contínuo de duas horas, como se acompanhasse a jornada dos heróis em tempo real, sem cortes. É óbvio que se trata de um truque, mas é um baita truque bem feito e impactante, ainda mais numa guerra conhecida por ter sido travada em trincheiras. No fundo, o filme aborda os mesmos temas de outras obras de guerra, mas com um visual memorável.