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A arte e o ativismo de Claudia Andujar em exposição na Gávea

Instituto Moreira Salles abre “Claudia Andujar – A luta Yanomami”, mostra que põe foco na relação da fotógrafa com os índios Yanomamis
Curador da mostra se debruçou em arquivo de 40 mil fotos para selecionar recorte da exposição Foto: Claudia Andujar / Divulgação
Curador da mostra se debruçou em arquivo de 40 mil fotos para selecionar recorte da exposição Foto: Claudia Andujar / Divulgação

É difícil separar o trabalho fotográfico de Claudia Andujar de seu ativismo, em especial o que preza pela defesa dos índios Yanomamis, registrados nas lentes dela, pela primeira vez, em 1971. Essa relação entre a fotógrafa — suíça, naturalizada brasileira, hoje aos 88 anos — e a cultura indígena é o foco da exposição “Claudia Andujar – A luta Yanomami”, que o Instituto Moreira Salles inaugura neste sábado.

Para chegar às 200 fotografias reunidas na mostra, o curador Thyago Nogueira, do IMS, se debruçou sobre 40 mil imagens do arquivo de Andujar.

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— A partir desse entendimento do arquivo, tentei fazer uma síntese para contar essa história: mulher, fotógrafa, que se lançou no meio da Amazônia para dar uma dimensão fotográfica a uma cultura que não conhecia fotografia. Ela tem uma interpretação visual muito original dessa cultura — diz Nogueira, acrescentando que, além das fotos, a mostra exibe documentos, desenhos feitos pelos Yanomamis, e uma instalação audiovisual.

No dia da abertura, haverá um bate-papo no auditório do IMS, às 17h, com a fotógrafa, o curador, e o líder indígena Davi Kopenawa Yanomami.