Cinema
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Por Mario Abbade

Ano passado, Steven Spielberg disse que Tom Cruise era o responsável por salvar o cinema e Hollywood – por causa do estratosférico sucesso de público e crítica de seu filme “Top Gun: Maverick”, dirigido por Joseph Kosinski. Tudo caminhou como previsto até o final de 2022, mas este ano as bilheterias sofreram um revés: produções feitas para serem blockbusters como “A pequena sereia”, “Transformers: O despertar das feras”, “The Flash” e “Indiana Jones e a relíquia do destino” não alcançaram a renda almejada. “Missão: Impossível – Acerto de contas – Parte 1” é então a chance de Cruise comprovar de vez que ele é o novo rei Midas de Hollywood. E, se depender da qualidade da empreitada, o astro conseguirá, já que o diretor Christopher McQuarrie entrega mais um belo filme da franquia.

Desta vez, Ethan Hunt (Tom Cruise) e sua equipe do IMF precisam encontrar uma nova arma, antes que caia em mãos erradas. E Ethan não mede as consequências para enfrentar um inimigo misterioso. Até mesmo aquelas que podem botar em risco a vida das pessoas com quem ele mais se importa.

Desde que o diretor Christopher McQuarrie assumiu o leme no longa “Missão: Impossível – Nação secreta” (2015), como diretor e corroteirista, a franquia tem seguido uma narrativa mais concisa, em que os personagens têm tido um ótimo desenvolvimento junto com as cenas de ação. “Acerto de contas – Parte 1” mantém as boas ideias seguindo o velho conceito do macguffin (nome dado ao dispositivo do enredo que o protagonista persegue) do mestre Alfred Hitchcock. A boa sacada é que McQuarrie entrega um filme de espionagem e suspense nos moldes do primeiro “Missão: Impossível” (1996), de Brian De Palma, com o adendo da sensação de paranoia em relação a inteligência artificial. Um outro elemento que dá credibilidade ao projeto é ter Tom Cruise protagonizando cenas tensas e perigosas sem dublê.

Até o momento, só três filmes (“Super Mario Bros. - O filme”, “Guardiões da Galáxia Vol. 3” e “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”) conseguiram atingir o sucesso esperado. Se “Dead Reckoning Part One” (no original) será o próximo, só o tempo dirá, mas, independentemente do resultado financeiro, é o melhor filme de ação do ano até o momento.

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