Cinema
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Por — Rio de Janeiro

Frente à estreia de um novo filme de Hayao Miyazaki, seu primeiro longa-metragem em dez anos, só nos resta uma opção: contemplar o talento de um dos maiores cineastas vivos. Aos 83 anos, com um currículo que inclui “Meu amigo Totoro” (1998), “Princesa Mononoke” (1997), “A viagem de Chihiro” (2001) e “Ponyo” (2008), o diretor japonês desistiu da aposentadoria anunciada há alguns anos para realizar “O menino e a garça”, uma animação que não tem o mesmo impacto de outros de seus filmes, mas ainda assim é uma bela viagem pela criatividade e pela imaginação de Miyazaki.

A nova produção segue o roteiro comum de seu cinema: uma fantasia que trata de amadurecimento, mostra a relação entre o ser humano e a natureza, quebra o maniqueísmo do bem e do mal e oferece reflexão sobre questões sociais. A novidade, neste caso, são os elementos autobiográficos mais presentes. A trama começa na Segunda Guerra Mundial, quando o menino Mahito perde a mãe num incêndio e precisa deixar Tóquio ao lado do pai e da madrasta para viver numa casa de campo. No novo lar, ele encontra uma garça que promete ajudá-lo a recuperar sua mãe e vai parar numa torre que abre uma passagem para outros mundos com personagens fantásticos que servem como metáforas para o que Miyazaki quer contar.

O estilo de animação do diretor é especialmente impressionante pela expressão dos personagens. Mesmo aves, como a tal garça do títulos ou um bando de pelicanos que aparece em alguns momentos da trama, são mais vivos pelo olhar de Miyazaki.

Assim, mesmo não sendo tão inovador como seus outros filmes, “O menino e a garça” é mais interessante do que a maioria das animações hollywoodianas feitas em forma de bolo.

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