Cinema
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Por — Rio de Janeiro

“Todos nós desconhecidos” é o filme mais autobiográfico do diretor e roteirista Andrew Haigh, uma espécie de “Belfast” (2021) do cineasta sobre as dificuldades de crescer nos anos 80 sendo gay. Desde o cativante “Weekend” (2001), Haigh não tinha abraçado o tema com tamanha profundidade. O projeto tem ritmo contemplativo, lento, e com uma pegada quase sobrenatural, para tentar facilitar o debate sobre o assunto enquanto mantém a propriedade.

Na história, o solitário Adam (Andrew Scott) tem um encontro casual com um vizinho misterioso (Paul Mescal) que acaba resultando numa relação de carinho e sexo. Em seu prédio quase vazio de Londres, Adam trabalha em roteiros, o que muitas vezes o leva a memórias de quando era um adolescente. Isso acaba impulsionando-o a visitar a cidade onde cresceu. Lá, ele sempre encontra seus pais (Claire Foy e Jamie Bell), que morreram 30 anos atrás. Nesses encontros, conversa com eles sobre os problemas e as dúvidas que teve durante a infância em relação a sua sexualidade.

Apesar do relato extremamente pessoal, Andrew Haigh usou como argamassa o romance “Strangers”, do japonês Taichi Yamada, que basicamente era uma trama sobre fantasmas. Nas mãos de Haigh, a narrativa ganha outras camadas de significado, em que sonho e realidade se misturam com uma clara influência de “O sexto sentido” (1999). O objetivo, segundo Haigh, é ilustrar como temos que resolver as questões do passado que nos assombram, para que possamos seguir em frente.

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