"Carmen Miranda é a própria história da cidade do Rio de Janeiro", afirma Cesar Balbi, diretor do Museu Carmen Miranda, instituição da Fundação de Artes do Rio de Janeiro (Funarj), que reabre nesta sexta-feira (4) no Flamengo, depois de ser fechado por dez anos para obras de revitalização. Na exposição "Viva Carmen", que tem curadoria de Ruy Castro (autor de "Carmen — uma biografia") e Heloisa Seixas, o público, segundo Balbi, "vai poder conhecer a Carmen brasileira chamada de Pequena Notável antes de se tornar 'The brazilian bombshell'", sob os holofotes de Hollywood e do mundo.
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Museu Carmen Miranda
— Carmen traz consigo os anos 1930, quando o Rio era a capital do Brasil e nascia, então, o nosso sentimento de pertencimento ao país. Ela traz também a história e a cultura musical do país através do samba e das marchinhas. Sua trajetória deveria ser motivo de orgulho aos cariocas e brasileiros em geral — diz o diretor.
Entre os 120 itens originais expostos (que integram um acervo de mais de 3 mil itens), estão objetos de indumentária que fizeram História com a Pequena Notável, como vestidos, turbantes, sapatos, acessórios e bijuterias, além de fotografias, partituras, roteiros, programas e cartazes.
— O público vai poder ver um traje original criado pela própria artista em 1939 e levado aos Estados Unidos junto com seis baianas para a sua estreia na Broadway e nos palcos dos teatros novaiorquinos — conta Balbi, que explica que a cada seis meses os objetos de tecido precisam ser retirados da exposição e substituídos por outros, devido a conservação.
Programe-se
Onde: Av. Rui Barbosa s/n (em frente ao número 560), Flamengo. Quando: Ter a sex, das 11h às 17h. Sáb, dom e feriados, das 12h às 17h. Quanto: Grátis. Classificação: Livre.