O cardápio do Giuseppe Grill não é para fracos. São milhares de atrações: bolinhos, panelinhas, clássicos como estrogonofe e picadinho, frutos do mar frescos, massas leves e bem feitas. Então, é preciso estar atento e forte para não perder o foco — que são elas, as carnes. Algumas versões de corte só existem na grelha do bonito restaurante de Marcelo Torres, no Leblon desde 1993. Como a picanha suprassumo (R$ 158), criada pelo restaurateur com a parte mais macia e saborosa da peça. Uma experiência.
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A linguiça de costela bovina é de black angus (R$ 32, a porção); o short rib é servido com osso da parte dianteira da costela de boi, o miolo do acém cheio de sabores (R$ 146); e a tradicional maminha fatiada, clássico carioca que não é mais facilmente encontrado por aí, brilha no menu (R$ 128).
A novidades do momento são as carnes dry aged, como o contrafilé (R$ 246), que ficam 30 dias maturando em câmaras climatizadas. E o tomahawk (R$ 196), nome curioso do porco moura, que virou sensação. Os acompanhamentos são outro trunfo da casa: farofas (cebola, banana, ovo, abobrinha), batatas (com casca, sem casca, fina, grosso, frita, assada, suflê, palha, você decide), cremes (espinafre, milho...). Qualquer um a R$ 36. A carta de vinhos, com 650 rótulos, é das melhores da cidade, e o serviço não falha. E, como se não bastasse, ainda tem os pasteizinhos de Catupiry (R$ 46, oito unidades). Vale muito, mas muito mesmo, reservar um espacinho para eles.
Av. Bartolomeu Mitre 370, Leblon (99591-5277). Seg a qui, das 12h às 16h e das 19h à meia-noite. Sex e sáb, das 12h à meia-noite. Dom, das 12h às 23h.