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'Jexi, um celular sem filtro' faz crítica bem-humorada ao vício das novas tecnologias

Bonequinho olha filme estrelado por Adam Devine
Adam Devine em cena do filme "Jexi, um celular sem filtro" Foto: Divulgação
Adam Devine em cena do filme "Jexi, um celular sem filtro" Foto: Divulgação

Em 2014, o cineasta Spike Jonze levou o Oscar de melhor roteiro com uma bela reflexão sobre como a tecnologia pode ser um catalisador da solidão na sociedade contemporânea, retratada no filme “Ela”. “Jexi, um celular sem filtro” seria a versão escapista do mesmo tema. Em vez da pegada filosófica de Jonze, os diretores Jon Lucas e Scott Moore (a dupla responsável pelos dois capítulos de “Perfeita é a mãe”) estão mais interessados nas possibilidades humorísticas sobre o mesmo assunto.

Na trama, Phil (o ótimo Adam Devine) é viciado em seu telefone celular. Ele não tem amigos ou um trabalho estimulante, e sua vida amorosa é inexistente. Tudo muda quando Phil é obrigado a mudar de aparelho e o modelo mais recente vem com Jexi (voz de Rose Byrne), uma inteligência artificial que também é life coaching (e ajuda a resolver questões de sua vida pessoal).

A partir daí, o filme investe em piadas de todos os estilos, mas sem deixar de lado a crítica de como nos tornamos reféns dos celulares.