Shows e concertos
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Por — Rio de Janeiro

Tudo começou em 1996, em Brasília, quando o jovem estudante Alexandre Carlo, recém-apresentado ao reggae de Bob Marley, quis fundar uma banda. Com Juninho, Luis Maurício e Bruno Dourado, nasceu a Nativus, com uma mistura de reggae, MPB e pop que logo estourou pelo Brasil. Poucos anos depois, o grupo foi rebatizado com o nome pelo qual ficaria conhecido, Natiruts.

Este ano, com a turnê “Leve com você” (que começou no Estádio BRB Mané Garrincha, em Brasília, no último dia 8), esse ciclo se encerra. Alexandre Carlo e Luis Maurício se despedem do Natiruts em um show repleto de hits, que ainda passa por mais 17 cidades, com 21 apresentações. As próximas duas, aqui no Rio, este fim de semana, no Estádio Nilton Santos (Engenhão).

O que começou de forma despretensiosa acabou indo muito além, conta Luis Maurício.

—Nossa ideia era montar uma banda e fazer algumas músicas e shows, e quando vimos já tínhamos uma carreira consolidada no Brasil e em alguns outros país, com duas indicações ao Grammy — afirma o músico, para quem o legado do Natiruts vai além das conquistas musicais. — O que dá mais orgulho é o impacto das nossas canções na vida das pessoas, ouvir relatos de pessoas que estavam em depressão, com problemas, e boas também, gente que casou, se apaixonou ou embalou os filhos no colo ao som das nossas canções, é o que vai ficar pra sempre.

Entre as músicas que integram o setlist dos shows, estão “Presente de um beija-flor”, “Quero ser feliz também”, “Sorri, sou rei” e “Natiruts reggae power”. A ideia, para o duo, é celebrar.

— O show de Brasília foi mágico, está reverberando até agora. Tenho certeza de que no Rio não vai ser diferente, um lugar que abraçou nosso som com muito amor, e vamos retribuir com muita música e energia positiva — diz Luis Maurício, que promete ainda uma superprodução, repertório extenso, com mais de 2h30 de música, e surpresas, incluindo improvisos e canções de fora do setlist.

Em terras cariocas, os shows — que seriam no Jockey Club, mas passaram para o Engenhão por causa da alta procura — vão ter abertura de Pedro Alex e QueOnda.

Programe-se:

Onde: Estádio Nilton Santos (Engenhão). Quando: Sáb, às 20h. Dom, às 19h. Quanto: De R$ 40 (inferior oeste) a R$ 204 (pista premium, com 1kg de alimento). Classificação: 16 anos.

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