Lá se vão 50 anos desde que “Manera fru fru, manera: o último pau de arara” chegou ao mundo. O disco de estreia de Raimundo Fagner Cândido Lopes, ou só Fagner, traz uma parceria com Belchior (a clássica “Mucuripe”) e “Canteiros”, poema de Cecília Meireles musicado por ele, sucessos que estão no setlist do show que o artista cearense faz nesta sexta-feira (10), no Qualistage, pelas cinco décadas de carreira.
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— O meu querido Rio sempre me recebeu de braços abertos, como a tantos conterrâneos nordestinos, especialmente nossos “cearocas” — diz Fagner, hoje com 74 anos, se referindo à chamada “Turma do Ceará”, que incluía nomes como Belchior e Ednardo. — Temos um refinado humor moleque que também nos caracteriza com louvor.
No palco, acompanhado pelo seu violão, Fagner passeia por sua trajetória em músicas como “Noturno (coração alado)”, “As rosas não falam”, de Cartola, e os poemas musicados de Florbela Espanca. Seu lado seresteiro, exposto em “Serenata” (2020), um de seus trabalhos mais recentes, também estará presente.
Para ele, o show é uma maneira de agradecer:
— Fico feliz em comemorar nesta cidade maravilhosa, coração do nosso Brasil. Eterna gratidão a todos que, de alguma forma, estiveram comigo nesta longa jornada.
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Programe-se
Onde: Qualistage, Via Parque. Quando: Sex, às 21h30. Quanto: De R$ 140 (setor 5) a R$ 290. (camarote). Classificação: 18 anos.