Teatro e dança
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Por — Rio de Janeiro

RESUMO

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GERADO EM: 11/07/2024 - 03:30

Reestreia de In on it com Emílio de Mello e Fernando Eiras

Emílio de Mello e Fernando Eiras retornam ao Rio com a reestreia de In on it, peça premiada de Daniel MacIvor. Sob direção de Enrique Díaz, os atores se destacam em uma trama metateatral que aborda temas universais como amor, raiva e esperança. O espetáculo, que mistura humor e reflexão, promete emocionar e provocar o público com suas mensagens sobre a vida e a arte teatral.

Sucesso de público e crítica em sua primeira temporada, em 2009, e vencedora de três prêmios APTR de Teatro, a montagem brasileira do texto do canadense Daniel MacIvor “In on it” está de volta ao Rio. Depois de 15 anos, Emílio de Mello e Fernando Eiras se reúnem novamente sob direção de Enrique Díaz, agora no palco do Futuros, no Flamengo.

Os dois se dividem em dez papéis enquanto três tempos distintos se alternam diante do público: a própria dramaturgia de MacIvor, a história contada pelos personagens — que fazem o uso da metalinguagem e criam um enredo teatral dentro da trama — e o passado, representado em cenas de flashbacks.

Na montagem — “uma peça de teatro que fala sobre teatro”, como descreve Eiras —, Ray é um sujeito desiludido com a realidade que o cerca. Diante disso, sua vida se torna mote para dois personagens que desenvolvem um espetáculo.

— É uma peça que fala, como humor, sobre a nossa trajetória no mundo, nossos encontros, perdas, relacionamentos e sobre a esperança — explica Eiras.

Para Emílio, o texto “envelheceu bem” e “segue atual”.

— Em 15 anos, muita coisa mudou. Somos atores diferentes, o público está em outro momento, e o Brasil também. Mas a gente ainda questiona e muda as coisas — salienta. — O espetáculo fala de questões comuns, que estão na vida de todos nós. Amor, raiva, ressentimento... É uma peça que gera uma mensagem diferente a cada um que vai assistir.

Já para o companheiro de cena, por se tratar de uma montagem que usa do metateatro, o grande destaque do texto é a capacidade do teatro de transfigurar a vida humana.

— De 2009 para cá a humanidade sobreviveu à experiência da pandemia. E a tecnologia avançou. Mas o teatro é arcaico, sempre existiu como o lugar do mistério, da poesia, do outro. Acho que o espetáculo deixa uma impressão de que vale a pena ser o melhor de si, sofrer o sofrimento que lhe cabe, porque se você transfigurar o sofrimento, ele pode se tornar uma felicidade — finaliza Eiras.

Programe-se:

Onde: Futuros. Rua Dois de Dezembro 63, Flamengo. Quando: Qui a dom, às 20h. Reestreia quinta (11). Até 1º de setembro. Quanto: R$ 80. Classificação: 14 anos.

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