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Covas assina protocolo que permite reabertura de bares, restaurantes e salões de beleza em SP

Estabelecimentos só poderão funcionar até as 17 horas, segundo determinação do governo estadual, a partir de segunda-feira
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, do PSDB Foto: Photo Premium / Agência O Globo
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, do PSDB Foto: Photo Premium / Agência O Globo

SÃO PAULO — O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), assinou neste sábado protocolo que permite, a partir desta segunda-feira, a reabertura de restaurantes, bares, padarias e salões de beleza. Os setores funcionarão de acordo com regras para evitar a aglomeração e diminuir as chances de contágio.

Durante a cerimônia de assinatura, entretanto, o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Tuma (PSDB), cobrou que o governo estadual revisasse a imposição do funcionamento desses estabelecimentos até as 17 horas. Segundo ele, alguns restaurantes costumam funcionar apenas no período noturno, como pizzarias.

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Será permitido o funcionamento de restaurantes, bares e padarias com ocupação máxima de 40% da capcaidade dos assentos. Eles só podem ficar abertosmpor seis horas diárias, até as 17 horas. Um estabeelcimento qeu abrir às 8 horas, por exemplo, terá que fechar às 14 horas.

Além disso, será obrigatório o uso de máscara em todos os ambientes. A mesma regra se aplica a salões de beleza, que também terão ocupação máxima de 40% e funcionamento máximo de 6 horas diárias.

— Ninguém está mais interessado que a gente não retroceda nos índices do que o próprio setor. Eles serão parceiros. Ninguém conhece o setor melhor do que o próprio setor — disse Bruno Covas.

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A cidade de São Paulo, ao contrário do interior do estado, tem apresentado evolução nos índices de controle do novo coronavírus. A ocupação de leitos UTI está abaixo de 70% desde o dia 23 de junho.

A mesma tendência de queda tem sido observada em relação a novos caoss e novas internações. Desde o dia 18 de junho, cada semana tem apresentado índices menores de hospitalização do que a anterior. A capital também tem apresentado uma diminuição no número de mortes por semana desde o dia 24 de junho.

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— Tudo que conseguimos na cidade de São Paulo se deu graças ao envolvimento da população, que se sacrificou, teve que diminuir postos de trabalho. E agora é o momento da retomada —  afirmou Bruno Covas.