EUA aprovam primeiro gel para disfunção erétil; veja como funciona

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Segundo a bula do fármaco, o gel funciona estimulando o fluxo sanguíneo no pênis por meio de um efeito de resfriamento seguido por aquecimento. Quando aplicado, ele começa a evaporar, o que causa a rápida diminuição na temperatura e consequente estimulação das terminações nervosas.

Alguns minutos depois, o produto começa a provocar o aquecimento, o que faz com que o estímulo dos nervos continue. Com isso, os vasos sanguíneos se dilatam, elevando o fluxo sanguíneo e causando a ereção.

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Para atingir o efeito desejado, ele precisa ser aplicado e massageado na parte superior do órgão durante cerca de 15 segundos antes do sexo. De acordo com a empresa, os estudos clínicos comprovaram a segurança e uma atuação em até 10 minutos após o uso. Mas, a Futura Medical destaca que é necessário que a pessoa esteja estimulada sexualmente, ou a ereção não ocorrerá.

“A FDA estabelece um padrão muito alto na avaliação da eficácia e segurança. Estou muito feliz por termos alcançado esse padrão com a submissão de 22 estudos clínicos, de biocompatibilidade, de fatores humanos e testes de bancada de desempenho que foram rigorosamente revisados e aceitos pela FDA”, disse o CEO da Futura Medical, James Barder, em comunicado.

Além do aval no país norte-americano, o novo gel já é vendido sem prescrição no Reino Unido e na Bélgica. À CNN, analistas estimaram que o produto pode chegar às farmácias americanas em 2025. Nas unidades britânicas, a caixa com quatro unidades é vendida a 24,99 euros, o equivalente a 131 reais na cotação atual – aproximadamente 32,75 reais por dose. Não há previsão para que a empresa busque um aval da Anvisa no Brasil.

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Hoje, a disfunção erétil é tratada geralmente com os inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5I), classe de medicamentos do Cialis e do Viagra. Eles atuam diretamente no relaxamento dos vasos sanguíneos do pênis para induzir a ereção, precisam ser tomados ao menos 30 minutos antes da relação sexual. Nos EUA, demandam uma prescrição médica, algo que não será necessário com o novo gel.