Saúde
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Por O GLOBO — Rio de Janeiro

Cargas pesadas de trabalho podem dificultar pequenas pausas no horário do expediente. Um novo estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, mostra que, apesar de haver uma necessidade maior de intervalos devido ao excesso de demandas, essa rotinha corrida acaba desencorajando o funcionário pausar seu trabalho por alguns minutos, resultando em altos níveis de estresse, fadiga e baixo desempenho.

Os cientistas descobriram que os funcionários frequentemente continuavam trabalhando, apesar de quererem fazer uma pausa. Um possível motivo é que os trabalhadores podem ter se sentido pressionados a continuar cumprindo suas tarefas para fazer tudo no prazo.

Para conduzir o estudo, publicado no Journal of Business and Psychology, os pesquisadores perguntaram a 107 funcionários sobre seus motivos para fazer uma pausa e não fazer uma. Eles então entrevistaram outros 287 funcionários duas vezes ao dia durante cinco dias sobre a qualidade do sono, fadiga, preocupações com o desempenho, carga de trabalho e o número de pausas que fazem todos os dias.

Os pesquisadores também descobriram que, embora pesquisas anteriores tenham mostrado que as pausas podem beneficiar o bem-estar e o desempenho dos funcionários, eles podem resistir a fazer pausas se sentirem que os supervisores desencorajam os intervalos em seu local de trabalho. Embora possa haver um equívoco em achar que as pausas são improdutivas, os pesquisadores observam que muitos funcionários fazem pausas porque estão empenhados em manter o foco e manter altos níveis de desempenho.

“Reconhecemos que nem sempre é possível para os funcionários fazer mais pausas, mas se os empregadores puderem promover o bem-estar dos funcionários abordando as condições que podem tornar o trabalho desagradável, eles poderão reduzir o número de pausas necessárias”, comenta Vincent Phan, principal autor do estudo, que faz parte de sua tese de doutorado em psicologia industrial e organizacional em Waterloo, em comunicado.

Os pesquisadores esperam que suas descobertas ajudem a promover o bem-estar dos funcionários e que pesquisas futuras explorem fatores estruturais e contextuais mais amplos que influenciam as pausas.

"Nossa pesquisa fornece um relato abrangente dos processos envolvidos na decisão de fazer uma pausa e fornece informações sobre como funcionários e gerentes podem fazer uso mais eficaz das pausas no trabalho, melhorando potencialmente o bem-estar e o desempenho", finaliza James Beck, professor de Psicologia Industrial e Organizacional da Universidade de Waterloo, em comunicado.

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