Saúde
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Por O GLOBO — São Paulo

O ex-ministro Eliseu Padilha, morreu na última segunda-feira, aos 77 anos, em decorrência de um câncer de estômago. De acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), esse tipo de tumor, também chamado de câncer gástrico, é o sexto mais incidente no país, correspondendo a 3,1% de todos os novos casos de câncer esperados para os próximos três anos.

Existem três tipos de câncer de estômago, sendo o mais comum o adenocarcinoma, que é responsável por 95% dos tumores. Outros tipos são linfomas e sarcomas.

Embora a doença seja multifatorial diversas causas, seu aparecimento está fortemente associado a uma dieta ruim, especialmente rica em alimentos industrializados, excesso de sódio e pobre em frutas e vegetais. Outros fatores de risco incluem idade — é mais comum após os 60 anos —, tabagismo, sedentarismo, obesidade, infecção pela bactéria H. pylori, lesões pré-cancerosas e histórico familiar.

Em geral, o câncer de estômago não apresenta sintomas específicos. Porém, alguns sinais, como perda de peso e de apetite, fadiga, sensação de estômago cheio, vômitos, náuseas e desconforto abdominal persistente podem indicar a doença. Como esses também são sintomas de doenças benignas, como úlcera e gastrite, a recomendação é procurar um médico para uma investigação mais minuciosa.

Tumores em estágio avançado também podem apresentar sintomas como massa palpável na parte superior do abdômen, aumento do tamanho do fígado, presença de íngua na área inferior esquerda do pescoço e nódulos ao redor do umbigo.

O diagnóstico da doença é feito pela endoscopia digestiva alta, seguida de uma biópsia e da realização de tomografias computadorizadas para avaliar a extensão do tumor. Como em todo câncer, a detecção precoce é fundamental para aumentar a chance de cura.

O tratamento varia de acordo com o estágio do câncer e pode variar entre cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

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