Saúde
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Por O Globo — Rio de Janeiro

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) divulgaram, nesta quarta-feira, uma avaliação de risco sobre a variante BA.2.86 da Covid-19, que tem chamado a atenção pelo alto número de mutações em relação às linhagens que predominam no momento.

Ao avaliar as evidências disponíveis, ainda que sejam poucas, o órgão do governo americano afirmou que a BA.2.86 tem ao menos 35 variações genéticas e que parece ser “mais capaz de causar infecção em pessoas que já tiveram Covid-19 ou que receberam vacinas contra Covid-19”.

“O grande número de mutações nesta variante levanta preocupações de maior escape da imunidade existente de vacinas e infecções anteriores em comparação com outras variantes recentes. (...) No entanto, as amostras de vírus ainda não estão amplamente disponíveis para testes laboratoriais de anticorpos mais confiáveis, e é demasiado cedo para saber os impactos reais na imunidade”, continua.

Ainda assim, destacou que “no momento, não há evidências sobre aumento na gravidade” e que quase toda a população tem anticorpos contra o Sars-CoV-2 resultantes de vacinação, infecção anterior ou ambas. Por isso, afirmou que “é provável que estes anticorpos continuem a fornecer alguma proteção contra doenças graves provocadas por esta variante”.

“O CDC está monitorando de perto as taxas de hospitalização para identificar quaisquer possíveis sinais precoces de que a variante BA.2.86 esteja causando doenças mais graves. Neste momento, os locais onde esta variante foi detectada (nos EUA) não registaram aumentos nos indicadores de transmissão ou hospitalizações desproporcionais aos observados em locais vizinhos”, diz a avaliação.

A linhagem, ainda pertencente à cepa Ômicron da Covid-19, foi detectada nos EUA, na Dinamarca, na África do Sul, em Israel e no Reino Unido. Foram poucos casos, mas a diversidade geográfica, em meio à diminuição do monitoramento genético do vírus pelo mundo, indica que tem “transmissão internacional”, segundo os CDC.

BA.2.86, Eris e outras versões da Covid-19

Desde que a primeira versão da Ômicron (a BA.1) foi descoberta na África do Sul, no final de 2021, a linhagem tem se desdobrado em uma série de versões que, por serem mais transmissíveis e com maior potencial de causar reinfecção, substituem umas às outras sucessivamente.

Foi o caso ainda no início do ano passado com a BA.2, e depois, no meio de 2022, com a BA.4 e BA.5. Mais recentemente, no final do ano passado e início deste ano, predominaram as diversas versões da XBB, como a XBB.1.5 e a XBB.1.1.6. Todas essas novas versões foram traduzidas em novas ondas de casos, embora com impacto reduzido em hospitalizações e óbitos.

A BA.2.86 preocupa pelo alto número de mutações, mas ainda foi detectada somente em poucos locais e num baixo número de pacientes. Paralelamente, a EG.5, uma outra versão da Ômicron apelidada de Eris, tem se tornado predominante em diversos países, como no próprio Estados Unidos, e foi identificada recentemente no Brasil.

Especialistas ouvidos em reportagem recente do GLOBO consideram que, assim como ocorreu com as outras subvariantes, a tendência é que a EG.5 se espalhe no país e provoque um aumento dos casos. Porém, acreditam que a tendência é novamente não ter grandes impactos nas internações e óbitos.

No último dia 9, a OMS emitiu uma avaliação de risco sobre a Eris destacando que, baseado na evidência disponível, o risco é baixo, semelhante ao das cepas anteriores. “Não houve nenhuma alteração relatada na gravidade da doença até o momento”, disse.

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