O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, se submeteu a uma cirurgia de blefaroplastia durante o procedimento de colocação de prótese no quadril, no Hospital Sírio-libanês, em Brasília. A cirurgia se caracteriza pela remoção do excesso de pele nas pálpebras. A cirurgia plástica foi discreta e bem-sucedida.
A técnica é feita quando os tecidos ao redor dos olhos perdem a elasticidade e ficam flácidos, deixando o olhar com aspecto caído e cansado, condição comum com o passar da idade. Em alguns casos o excesso de gordura e pele nas pálpebras afeta a qualidade da visão.
A blefaroplastia é uma cirurgia considerada de baixa complexidade. É normal a região ficar inchada ou levemente roxa por até 10 dias após a operação. Nos primeiros 7 dias, a recomendação é manter a cabeça elevada pelo máximo de tempo possível.
Lula já queria fazer a operação há alguns meses. O procedimento foi feito por uma oftalmologista especialista em plástica ocular.
O problema no quadril
A cirurgia à qual Lula se submeteu é chamada de artroplastia do quadril, que é a substituição da cabeça do fêmur (com diâmetro por volta de 5 cm) por uma prótese. A prótese reproduz a função articular dessa parte do corpo. A porção do osso costuma ser serrada. O corte na coxa direita é de cerca de 15 cm nesse tipo de operação.
O problema foi causado por uma artrose, desgaste da cartilagem que fica entre a cabeça do fêmur e a bacia. Lula sofreu um desgaste natural da idade na cartilagem que fica entre o fêmur e a bacia. Cerca de 20% das pessoas com mais de 65 anos têm o problema.
Em cerca 3 a 4 dias ele deverá ter alta.
Há pelo menos um ano Lula sofre com dor na região do quadril e se submeteu a tratamentos dos mais variados.
Neste ano, ele fez uma infiltração (em março), e uma crioablação (em julho). A infiltração é um procedimento invasivo, no qual é aplicado corticoide e ácido hialurônico, por meio de agulha, direto no local da dor. A crioablação consiste no congelamento do nervo que deflagra a dor. A aplicação é feita com uma ponteira semelhante a uma injeção e é menos agressiva. No fim do ano passado, Lula fez a primeira infiltração.
Ao longo do ano, Lula também fez sessões de fisioterapia, tomou analgésicos e anti-inflamatórios.
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