O estado de São Paulo passa por uma alta de casos de escarlatina — uma condição infecciosa e contagiosa causada pela bactéria Estreptococo do tipo A, que normalmente afeta crianças.
De acordo com dados da secretaria estadual de Saúde, foram 30 surtos neste ano. A título de comparação, em 2022 foram registrados somente 4. Em 2021 houve 1 surto e em 2020 nenhum. Em 2019, foram 11. Não houve registros de óbitos em decorrência dessas infecções ao longo de todos os anos.
Vale dizer que, em critérios epidemiológicos, um surto é o nome que se dá ao aumento repentino de casos de uma doença em uma localidade restrita.
Por tratar-se de uma doença contagiosa, o distanciamento social imposto pela pandemia da COVID-19 pode ter impactado diretamente na potência dessa doença nos últimos anos, sei nos números baixos. Com o total relaxamento das medidas de distanciamento e máscaras, a infecção voltou a circular com mais potência.
Em nota, o governo do estado informou que “a escarlatina é uma doença cíclica, podendo ter períodos com mais casos e outros com menos casos. Por ser uma doença respiratória, esta época do ano, em que há variações de temperatura, favorece a transmissão, principalmente entre crianças”.
Inscreva-se na Newsletter: Saúde em dia