Saúde
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Por O Globo — Rio de Janeiro

De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com demência vai crescer em mais de 150% até 2050, passando de 55 para 139 milhões de casos. Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, mostrou que diabetes, a poluição do ar relacionada ao trânsito e a ingestão de álcool são os mais prejudiciais entre 15 fatores de risco modificáveis ​para acelerar a condição.

“Sabemos que uma constelação de regiões do cérebro degenera mais cedo no envelhecimento, e neste novo estudo demonstramos que estas partes específicas do cérebro são mais vulneráveis ​​à diabetes, a poluição – cada vez mais um fator importante na demência – e o álcool, de todos os factores de risco comuns para a demência", afirmou Gwenaëlle Douaud, professora adjunta em Oxford que liderou a pesquisa publicada na revista Nature Communications.

A equipe utilizou exames cerebrais de 40.000 participantes do Biobank do Reino Unido com mais de 45 anos. Foram analisados 161 fatores de risco, chamados “modificáveis” – uma vez que podem ser potencialmente alterados ao longo da vida para reduzir o risco de demência, classificados de acordo com o seu impacto para além dos efeitos naturais da idade.

  • Idade;
  • Educação;
  • Histórico e diabetes;
  • Histórico (ou situação atual) de depressão
  • Histórico de AVC;
  • Os pais terem demência;
  • Classe socioeconômica mais baixa;
  • Pressão alta;
  • Colesterol alto;
  • Viver sozinho e
  • Ser homem.

“O que torna este estudo especial é que examinamos a contribuição única de cada fator de risco modificável analisando todos eles em conjunto para avaliar a degeneração resultante deste “ponto fraco” cerebral específico. É com este tipo de abordagem abrangente e holística – e uma vez tidos em conta os efeitos da idade e do sexo – que três surgiram como os mais prejudiciais: a diabetes, a poluição atmosférica e o álcool", escreveu o professor Anderson Winkler, coautor dos Institutos Nacionais de Saúde e da Universidade do Texas Rio Grande Valley, nos EUA.

Anteriormente, pesquisadores de Oxford descobriram 11 fatores que são associados de forma mais significativa a um risco maior para a demência ao longo dos 14 anos subsequentes. Ainda que três deles (idade, diagnóstico dos pais e ser homem) não possam ser alterados, 8 deles são modificáveis, o que indica a possibilidade de intervir para reduzir o risco. Confira a lista completa:

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