Saúde
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Por O Globo — Rio de Janeiro

A morte de um passageiro e dezenas de feridos, após uma turbulência que atingiu o voo SQ321 da Singapore Airlines, pode criar um temor sobre a experiência de estar dentro de um avião para muitas pessoas. Esse medo, chamado de aerofobia, pode se fazer presente com manifestações físicas, como palpitações, tremedeira e suor nas mãos.

Para o psicólogo americano Mark Rackley, a ansiedade é cíclica. Por isso, se em algum momento a pessoa sente medo durante uma viagem de avião, ele tende a retornar nas próximas vezes.

— O cérebro associa voar com uma sensação de medo, ansiedade, preocupação e pânico. Quando fazemos isso, o cérebro se lembra de como nos sentimos em relação a voar e por isso temos uma resposta ansiosa quando pensamos em ter que voar — afirma, em entrevista ao The Mirror.

Mudar os pensamentos

Segundo o especialista, os pensamentos têm poder sobre as emoções. Desta forma, o primeiro passo é reorganizar o que se pensa de maneira que eles se tornem menos negativos sobre o processo de estar em uma aeronave.

— Então, isso começa ao nos permitirmos desafiar os pensamentos e mudá-los utilizando outras formas de pensar mais racionais. Como: "Quais são as evidências de que voar é perigoso?", "Estou exagerando o risco?" e "Corro outros riscos na minha vida que não considero um problema?" — enumera o psicólogo.

Colocar as coisas sob perspectiva

Outra maneira de vencer o próprio medo é buscando mais informações sobre viajar de avião que sejam factuais, de acordo com Rackley. Ao ter certezas sobre como os processos ocorrem durante o voo é possível vencer os pensamentos de dúvida que causam terror e colocar as coisas sob perspectiva.

— Também pode ajudar você a se informar sobre como funciona o voo, a segurança do voo e o clima esperado durante a viagem, para lhe dar o conhecimento necessário para desafiar os pensamentos que provocam ansiedade — ele sugere.

No Brasil, por exemplo, um piloto precisa de pelo menos 150 horas de voo antes de pilotar um voo comercial, conforme exigência da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Além disso, os acidentes envolvendo aviões é incomum. No período entre janeiro de 2021 e julho de 2023 foram registrados 386 acidentes aéreos, de acordo com dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), dos quais a maioria eram aeronaves de pequeno porte ou helicópteros.

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