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Por — São Paulo

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GERADO EM: 28/06/2024 - 10:59

Doença do bicho geográfico: sintomas e tratamento

O bicho geográfico é uma doença causada por parasitas presentes em solo contaminado por fezes de animais. Os sintomas incluem coceira, vermelhidão e movimentação sob a pele. O tratamento envolve o uso de medicamentos tópicos e orais, com a possibilidade de cura espontânea em alguns casos. Medidas de prevenção incluem evitar andar descalço em locais suspeitos e realizar o controle de parasitas em animais domésticos. Caso não seja tratado, o bicho geográfico pode causar infecções e reações alérgicas graves.

O músico Lucas Lima foi surpreendido enquanto embarcava do Brasil para a Dinamarca. Ele contou em suas redes sociais que estava com uma coceira no pé quando falou com uma amiga médica e o diagnosticou com bicho geográfico. “Para quem não sabe, é um verme que fica dando rolê em seu pé, sobe para sua perna, ataca a corrente sanguínea podendo chegar no seu pulmão”, disse o músico pelas redes sociais.

Ele ainda disse que precisou tomar um famoso remédio aqui no Brasil, ivermectina, para matar o verme. Bicho geográfico é o nome popular da Larva Migrans Cutânea. Esse parasita habita o intestino de cães e gatos contaminados. A infecção de humanos ocorre quando a pele, em geral dos pés ou nádegas, entram em contato direto com o solo contaminado pelas fezes desses animais.

Quais são os sintomas do bicho geográfico?

Os sintomas iniciais do bicho geográfico são lesões avermelhada e com coceira semelhante à picada de insetos. Nos dias seguintes, a larva faz trajetos sinuosos, pois não consegue alcançar as camadas mais profundas da pele, característica mais conhecida que levou a doença a ser conhecida como "bicho geográfico". Há casos em que a infecção pode desaparecer espontaneamente, mas, em geral, o tratamento envolve o uso de remédios tópicos e orais.

Quais são as causas do bicho geográfico?

A infecção pelo bicho geográfico em humanos ocorre após o contato direto da pele com areia ou terra na qual estejam presentes larvas do parasita, que foram previamente frequentadas por cães e gatos contaminados. Praias, principalmente aquelas onde há fezes de cães e gatos na areia, e caixas de areia ao ar livre são locais propícios para conterem essas larvas.

Partes do corpo que costumam ter maior contato com o chão, como pés e nádegas, são mais propícias à infecção. Mas ela pode ocorrer em qualquer parte do corpo.

Qual é a prevenção para o bicho geográfico?

É possível prevenir o bicho geográfico com algumas medidas simples, como:

  • Só andar descalço quando tiver informações seguras sobre as condições de higiene do local;
  • Cobrir com uma toalha ou esteira a superfície onde vai sentar ou deitar-se para tomar sol;
  • Fazer o controle de parasitas em animais domésticos;
  • Não levar animal de estimação à praia;
  • Dificultar o acesso de animais aos tanques de areia onde as crianças brincam;
  • Lavar os pés depois de andar descalço na praia ou em terrenos que possam abrigar ovos do bicho geográfico;
  • Recolher imediatamente as fezes dos animais domésticos nas ruas, calçadas, gramados ou em outros locais públicos.

Quais são os primeiros sinais do bicho geográfico?

O primeiro sinal de infecção pelo bicho geográfico é um ponto vermelho na pele, semelhante a uma picada de inseto. Esse é o local onde a larva entrou no organismo. Em seguida, os sintomas são:

  • Coceira, que piora durante a noite;
  • Vermelhidão;
  • Linhas vermelhas;
  • Inchaço;
  • Sensação de movimento debaixo da pele.

Qual é o tratamento para o bicho geográfico?

Em alguns casos, a infecção é curada espontaneamente. Entretanto, especialistas afirmam que é essencial procurar orientação médica, pois o tratamento pode envolver o uso de gelo seco, cloreto de etila, além de remédios anti-helmínticos e anti parasitários na forma de pomadas ou comprimidos.

O que acontece se não tratar o bicho geográfico?

A larva caminha de 1 a 2 centímetros por dia. Lesões dermatológicas extensas podem causar infecção que necessite o uso de anti-inflamatórios e a coceira excessiva pode propiciar a entrada de bactérias no local. Em casos raros, pode haver quadros graves de alergia, tosse e falta de ar devido às toxinas eliminadas pelas larvas.

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