A polícia de Cleveland, no Reino Unido, investiga a internação de sete pessoas nesta sexta-feira no Hospital Geral North Tees por efeitos adversos após o consumo de zopiclona, hipnótico indutor do sono da mesma classe do zolpidem.
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“Podemos confirmar que seis pessoas receberam alta do hospital e que uma pessoa continua recebendo tratamento”, diz a corporação em nota.
Além disso, acrescenta que “os policiais continuam investigando a morte de um homem no dia 26 de junho” possivelmente relacionada aos medicamentos. Porém, reforça que “a causa da morte ainda não foi determinada”.
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Inicialmente, a polícia havia alertado sobre um “lote potencialmente contaminado, que pode causar doenças significativas ou levar a uma overdose”. Mas na atualização mais recente, deste sábado, afirmou acreditar que as hospitalizações tenham sido causadas por “efeitos adversos”.
A zopiclona, assim como o famoso zolpidem, é um remédio indutor do sono da classe dos não benzodiazepínicos, ou drogas Z, criada para substituir os benzodiazepínicos. Isso porque esses mais antigos foram ligados a quadros graves de dependência e de déficit cognitivo a longo prazo.
Ambos atuam nos receptores chamados GABA do cérebro e, ao se ligarem a ele, “desligam” a atividade cerebral, levando a pessoa a dormir rapidamente. Porém, as drogas Z são mais específicas.
Segundo a bula, alguns dos efeitos adversos possíveis da zopiclona são boca seca, tontura, cefaleia, agitação, fadiga. De forma mais rara, pode causar dispneia (falta de ar), amnésia, alucinação e alergia. Já a superdosagem pode levar o indivíduo a um quadro de depressão respiratória ou coma.
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