Saúde
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Por — São Paulo

Talyah Reid, 29, lembra-se de ter ficado eufórica quando toda a família doou dinheiro para ela realizar uma cirurgia de silicone como presente de aniversário de 30 anos antecipado. A dona de casa, mãe de três filhos, disse que era seu sonho fazer a cirurgia. Porém, seu sonho acabou virando um pesadelo depois que sua cirurgia deu errado e seus seios começaram a vazar e ficar pretos.

Reid afirma que ficou 8 anos pesquisando uma clínica de estética e encontrou uma nas redes sociais na Turquia que havia sido recomendada por influenciadores. Ela agendou uma cirurgia para fevereiro deste ano. Ela que é da Inglaterra, viajou para o país no exterior apenas para realizar seu sonho e acabar com sua maior insegurança.

“Eu queria [meus seios] feitos desde que meu filho nasceu, oito anos atrás. Eu não queria ficar maior, eu só queria recuperar o que eu tinha perdido depois de ter três filhos. Eu nunca coloquei biquíni ou fui a dias de spa. Era minha maior insegurança”, afirma.

Ela diz que pagou cerca de 4 mil euros, cerca de 25 mil reais na cirurgia. No começo, ficou satisfeita com o resultado, mas os sintomas preocupantes começaram logo que ela retornou para a casa. Seus seios começaram a inchar até dobrar de tamanho e abscessos começaram a se desenvolver nas marcas de incisão abaixo dos seios.

Talyah foi internada no Hospital Whiston e os médicos confirmaram que os cortes estavam infectados e cobertos de "pele morta" — o que significa que os implantes teriam que ser removidos com urgência.

"Eles estavam tão apressados com tudo que eu paguei em dinheiro e eles estavam contando tudo na minha frente. Antes que eu percebesse, estava assinando papéis e pronta para ir embora”, disse Talyah.

Felizmente, a mulher se recuperou totalmente, mas se sente "sortuda por estar viva" e agora pede que outras mulheres fiquem longe de clínicas de cirurgia estética no exterior que oferecem preços baixos.

Ela se recusou a revelar o nome da clínica em que foi. Ela espera passar por uma cirurgia de correção em algum momento no futuro e lançou uma página de arrecadação de fundos para ajudar a pagar pela operação.

Ela não é a única a sofrer danos por ter passado por cirurgia no exterior.

Uma auditoria realizada pela Associação Britânica de Cirurgiões Plásticos Estéticos (BAAPS) no ano passado descobriu que 324 britânicos precisaram de tratamento médico ou cirurgia corretiva após fazerem cirurgias estéticas no exterior, com a Turquia respondendo pela maior parte.

Esse número aumentou 94% em três anos, afirmou a organização, à medida que um número cada vez maior de britânicos busca se parecer mais com seus ídolos famosos.

Pelo menos 25 britânicos morreram como resultado de viagens de turismo médico à Turquia desde janeiro de 2019, de acordo com o Foreign, Commonwealth and Development Office do governo. Seis dessas mortes ocorreram desde 2023.

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