Fernando Collor de Melo iniciou sua carreira política no final da década de 1970, em Alagoas. Desde então, foi prefeito de Maceió, deputado federal, senador e governador pelo estado. Em 1989, foi eleito presidente pelo PRN (Partido da Reconstrução Nacional), derrotando o candidato Lula no segundo turno das eleições.
Seu governo ficou marcado por uma das medida impopulares da história: o confisco dos valores em poupanças e contas-correntes. A medida contribuiu para a queda no consumo e, consequentemente, a falência de empresas e a volta da inflação. Outra marca de seu governo foi o escândalo de corrupção denunciado por Pedro Collor, seu irmão. Collor sofreu impeachment, sendo destituído do poder em 1992.
O esquema de corrupção foi conduzido por PC Farias, o tesoureiro de sua campanha presidencial. Essas denúncias levaram milhares de estudantes às ruas para protestar contra o governo, os chamados caras-pintadas.
Fernando Collor só conseguiu concorrer às eleições novamente em 2002, quando se lançou ao governo de Alagoas pelo PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro). Não foi eleitor. Em 2006 foi eleito senador e reeleito em 2024.
Collor é filho Arnon de Melo, político de Alagoas, que matou um colega dentro do Senado Federal. Durante uma briga, ele atirou no parlamentar Silvestre Péricles. O segundo disparo, no entanto, acertou o abdômen do congressista José Kairala (PSD-AC), que acabou morrendo no hospital.