Ampliar a oferta de energia renovável, investindo nas soluções já bem estabelecidas e em fontes promissoras que demandam um esforço apoiado em inovação. Esta é a proposta da SPIC para a transição energética global.
A companhia chinesa, fundada em 2015, atualmente, é a maior geradora de energia solar do mundo e a segunda maior em energia eólica. Atua em 47 países, tem capacidade total instalada de mais de 213 GW, ativos totais que valem cerca de US$ 230 bilhões e é movida por mais de 130 mil colaboradores.
Com o objetivo de alcançar mudanças estruturais na matriz energética global, a proposta é ajustada para a realidade de cada local de atuação. A SPIC Brasil, por exemplo, vem acelerando uma das principais iniciativas da empresa voltadas para o futuro da energia. Trata-se do desenvolvimento de uma planta de fabricação de hidrogênio verde, baseada na fonte solar de energia. Em colaboração com o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobras (CEPEL), a SPIC está empenhada em identificar formas mais viáveis para a produção de hidrogênio e amônia verdes.
O valor planejado do projeto é de R$ 1,4 milhão, dentro do Programa de P&D Aneel, e já apresenta um modelo detalhado da planta, incluindo os subsistemas que serão empregados em sua operação. No curto prazo, as oportunidades concentram-se na exportação de hidrogênio verde para nações como a Alemanha, líder na adoção dessa tecnologia. No médio prazo, o hidrogênio poderá ser empregado na produção de aço verde e fertilizantes, conferindo ao Brasil vantagens competitivas em âmbito internacional.
Os benefícios dessa solução para um país como o Brasil, o quarto maior consumidor global de fertilizantes, são consideráveis. Além disso, existem outras aplicações promissoras, como projetos em andamento na Europa para utilizar amônia verde como combustível em navios de carga oceânicos, que são responsáveis por 2,6% das emissões globais.
Em março, a SPIC Brasil celebrou um memorando de entendimento com o Governo do Ceará para avaliar a viabilidade técnica da produção, armazenamento e importação de hidrogênio verde no Porto Pecém, em Fortaleza. A parceria consolida uma relação duradoura que a companhia tem com o Nordeste brasileiro onde já atua em Parques Eólicos e está construindo dois complexos solares fotovoltaicos. A região possui um potencial energético em expansão e com grande interesse de futuros parceiros comerciais do hidrogênio verde que deve ser produzido por lá.
Também foi firmado um acordo com a PRUMO Logística para a colaboração no desenvolvimento de projetos de geração de energia renovável em terra e no mar no Porto do Açu, situado na região norte do Rio de Janeiro. O memorando estabelece que os estudos de viabilidade abrangem a geração de energia solar, parques eólicos marítimos e a produção de hidrogênio verde e azul. Com isso a SPIC Brasil se coloca na vanguarda da discussão sobre a transição energética do país, destacando o papel das novas fontes renováveis e fortalecendo as matrizes limpas já existentes.
Expansão acelerada
Desde que chegou ao Brasil, a SPIC vem trabalhando para expandir suas atividades rapidamente. Já investiu mais de R$ 12 bilhões em seus ativos de geração, que somam quase 4 GW.
Destaque para a concessão da usina hidrelétrica São Simão, que fica na divisa dos estados de Minas Gerais e Goiás e está sendo modernizada, com investimento de mais de R$ 1 bilhão. O esforço de modernização permite inclusive aumentar o potencial de produção de energia elétrica, a partir de uma usina já bem estabelecida — a de São Simão, por exemplo, já está em operação há 45 anos.
Globalmente, o Grupo possui ativos totais de mais de US$ 230 bilhões e capacidade instalada total de mais de 213 GW. Com ativos que somam mais de 3 GW no Brasil, opera a Usina Hidrelétrica São Simão, na divisa entre os estados de Minas Gerais e Goiás, dois parques eólicos na Paraíba – Millennium e Vale dos Ventos –, tem participação no maior complexo de gás natural da América Latina, o GNA (Gás Natural Açu), em São João da Barra (RJ) e, mais recentemente, entrou para o mercado de geração fotovoltaica com dois parques solares no Nordeste do país, ambos em fase de construção. As atividades da empresa incluem ainda o Complexo Eólico Vale dos Ventos e o Parque Eólico Millennium, em Mataraca (PB)
Com os novos empreendimentos, a empresa vai adicionar aproximadamente 3% à capacidade instalada no Brasil, com impacto positivo direto no abastecimento anual de mais de 900 mil famílias. A empresa mantém no Brasil mais de 250 colaboradores, alocados em São Paulo (SP), Natal (RN), São Simão (GO) e Mataraca (PB). Em todos os locais onde atua, trabalha em parceria com as comunidades locais.