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Haverá Melancias em Marte?
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Haverá Melancias em Marte?
E-book32 páginas20 minutos

Haverá Melancias em Marte?

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Sobre este e-book

Essa história foi criada originalmente para a antologia, Fauxpocalypes, histórias sobre o fim do mundo, que não acabaram. A história se dá numa manhã depois que todos no mundo acreditavam que a Terra iria acabar... mas ai, não acabou.

Durante o inicio dos anos 90, eu morava em Jerusalém, no bairro de Nachlaot, num apartamento minúsculo na Rua Geva. Eu dividia com a minha gata Cici, e de vez em quando com uns amigos que vinham e iam. Foi um momento muito maluco e eu estava cheia de... 

IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de out. de 2017
ISBN9781507111024
Haverá Melancias em Marte?

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    Haverá Melancias em Marte? - Debbie Manber Kupfer

    Dedicatória

    Em memória de Yitzhak Rabin

    Faça-se o dia

    Pois não é um sonho.

    E em todas as praças da cidade

    Um brinde a paz!

    (ShirLaShalom por Yaakov Rotblit)

    Essa história foi criada originalmente para a antologia, Fauxpocalypes, histórias sobre o fim do mundo, que não acabaram. A história se dá numa manhã depois que todos no mundo acreditavam que a Terra iria acabar... mas ai, não acabou.

    Durante o inicio dos anos 90, eu morava em Jerusalém, no bairro de Nachlaot, num apartamento minúsculo na Rua Geva. Eu dividia com a minha gata Cici, e de vez em quando com uns amigos que vinham e iam. Foi um momento muito maluco e eu estava cheia de... 

    Vodka e Melancias

    Ai... o quê...? Para... me deixa dormir...

    Alguma coisa estava encostando no meu nariz. O que quer que fosse eu desejava que fosse embora. Minha cabeça estava como se um bando de diabinhos saqueadores estivessem forçando caminho através das minhas orelhas e agora estavam tentando arrancar meu cérebro em pedaços agonizantes. Ainda grogue, abri meus olhos e tentei focar nos dois olhos laranjas que me encaravam.

    Miauuuuu! Miauuuuu! Miauuuuuu

    Cici... PARE!

    Eu empurrei minha gata marron e branca pra longe do meu rosto e tentei me sentar. O quarto estava desesperadamente quente e meu corpo estava coberto de suor. Eu tentei me levantar da cama e na mesma hora vomitei no chão.

    Cici, não, não coma isso... oh, diabos...!

    Eu atravessei o quarto na ponta dos pés, tropeçando na bagunça que estava no chão e fui até a pia da cozinha. Eu liguei a torneira. Água, ainda havia água... Não deveria ter água... Mas meu cérebro confuso não conseguia processar o

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