Segredos
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SÉRIE DOCES VENENOS
Na natureza, as plantas nocivas aos seres humanos têm sabor desagradável: são muito ácidas, ou amargas, ou ardidas. Mas o homem deu um jeito de encontrar e fabricar seus próprios venenos: as drogas. Esse delicado assunto é o tema dos livros da série Doces venenos, que teve a consultoria da renomada psicóloga dra. Lidia Rosenberg Aratangy. São obras que respeitam a inteligência e a sensibilidade do leitor: emocionam sem pieguice, fazem pensar sem didatismo.
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Segredos - Eliana Martins
CRÉDITOS
1
SUPERSECRETO
____
SEGUNDA-FEIRA
ERA SEMANA DE PROVAS. Naquela manhã, Nanda teria prova de matemática. Ao contrário das amigas, ela ia bem nessa matéria.
Ao chegar ao colégio, Cíntia já a esperava.
– Amiga, tô tão nervosa! Essa matemática ainda vai acabar comigo.
– Fica fria e relaxa. Vai dar tudo certo – animou-a Nanda.
– Você diz isso porque vai bem pra burro nessa matéria – retrucou Cíntia.
O sinal para o início das aulas tocou justamente quando Angélica chegava.
As três eram amigas inseparáveis. Estudavam juntas desde a educação infantil; e ali estavam, com 12 anos, cursando o sétimo ano do ensino fundamental. Descobrindo novas coisas, desbravando novos caminhos.
– E aí, Nanda, alguma novidade sobre aquilo? – perguntou Angélica.
Nanda fez que não com a cabeça.
– Aquilo o quê? – quis saber Cíntia.
Nanda colocou o dedo na boca, em sinal de silêncio. Tinham acabado de entrar na sala de aula.
– No intervalo te conto – disse para Cíntia.
Assim foi. No intervalo das aulas, as três amigas se reuniram em um canto do pátio.
– O aquilo
que a Angélica disse é o Claudinho – contou Nanda.
– O Claudinho? Aquele do oitavo? – espantou-se Cíntia.
– O próprio – respondeu Angélica. – Nossa amiga aqui ao lado – disse, apontando Nanda – está hiper, super, mega, blaster apaixonada por ele.
Nanda ficou sem graça.
– Não esculacha, Angélica!
– Olha ele ali! – berrou Cíntia. – Mas o irmão mais novo dele...
– Psssssiu!!! – fez Nanda. – Cê quer que ele ouça?
– Mas, afinal, Angélica, por que você perguntou pra Nanda se havia alguma novidade sobre aquilo, digo, o Claudinho? – quis saber Cíntia.
– Pensando bem, aqui não é o lugar próprio pra gente falar sobre isso – disse Nanda, irritando a amiga.
– Aquela não era a hora, aqui não é o lugar. Que tanto segredo pra mim?
Angélica resolveu ser a mediadora do assunto.
– Que tal vocês irem almoçar na minha casa hoje? Daí a gente conversa sobre isso. Avisem suas mães, e eu aviso a minha que é pra pôr mais água no feijão – disse ela, divertindo-se.
As amigas adoraram a ideia.
Mães devidamente avisadas, terminadas as aulas, as três foram para a casa de Angélica.
Filha única, a garota tinha um quarto todo incrementado.
– Nossa, Angélica, teu quarto ficou um show depois da reforma. O barzinho, então, superfofo!
Cíntia, que já conhecia o quarto novo, fez as honras da casa.
– E tem licor de tudo quanto é sabor, Nanda. Né, Angélica?
A amiga ficou lisonjeada com a empolgação das outras.
– Tudo quanto é sabor não tenho, mas alguns, sim. Tem de menta, de morango, de pêssego e de chocolate. Vou servir um pra vocês enquanto conversamos.
Assim fez. Pegou três cálices azuis e serviu o licor que cada uma escolheu.
Nanda, que havia escolhido o de chocolate, lambeu os lábios ao provar o primeiro gole.
– Que delícia!
Como aquilo já não era novidade para Cíntia, ela voltou ao assunto que as levara ali.
– Tá tudo muito bom, mas quero saber sobre o rolo do Claudinho.
– Não tem rolo nenhum, amiga – disse Angélica. – Só que a Nanda tá doidinha por ele e escreveu um bilhete se declarando.
– Angélica! – exclamou Nanda. – Eu que tinha de contar.
– Sorry! Agora já foi.
– Sério que você escreveu um bilhete, Nanda? – perguntou Cíntia. – Mas ele tem namorada.
– Desmanchou – retrucou Angélica.
– Como você sabe?
– A mãe dele é amiga da minha – gabou-se.
– Pois é. Cansei de gostar do Claudinho sozinha. Agora, ou vai ou racha – disse Nanda, fazendo as amigas rirem. – Mandei o bilhete ontem.
E, entre um licor e outro, a tarde passou num átimo.
– Valeu, Angélica. Adorei seu quarto novo e, principalmente, seu barzinho – disse Nanda ao se despedir.
Como morava perto de Angélica, Nanda voltou a pé para casa. No caminho, ela se lembrou do seu tio querido, o Zaca. Fazia tempo que não o via. Também, com tantas cirurgias que ele fazia, não tinha tempo nem pra se coçar.
Tio Zaca era seu confidente. Desde pequenininha, era com ele que Nanda gostava de estar. Foi crescendo agarrada a ele, passeando com ele. Sua vontade de ser médica veio dele; tão jovem e já cirurgião.
Ia ligar para ele. Contar o seu segredo, a paixão pelo Claudinho, que nem a mãe sabia.