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RATOS NO SÓTÃO E SOMBRAS NO PORÃO
RATOS NO SÓTÃO E SOMBRAS NO PORÃO
RATOS NO SÓTÃO E SOMBRAS NO PORÃO
E-book112 páginas1 hora

RATOS NO SÓTÃO E SOMBRAS NO PORÃO

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Sobre este e-book

Ratos no sótão e sombras no porão é um conto que revela um pesadelo vivido por dois jovens recém-casados. Durante a lua de mel na casa dos sonhos cercada por uma floresta, Sam e Susan são aterrorizados por uma invasão de ratos.+ 13 Minicontos
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de set. de 2022
ISBN9781526021786
RATOS NO SÓTÃO E SOMBRAS NO PORÃO

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    RATOS NO SÓTÃO E SOMBRAS NO PORÃO - SILVANIO M NUNES

    Ratos no sótão e sombras no porão

    Era uma vez… Ops!

    Esta é uma daquelas histórias que narram contos de fadas que desmoronam para um terror. Os recém-casados Sanders e Susan estavam realizando um sonho há tempos planejado. Um sonho que todo casal apaixonado aspira. Uma lua de mel inesquecível. O desejo deles era viver uma linda história de amor numa casa encantadora cercada por um belo bosque, com direito a flores, borboletas e passarinhos no jardim.

    Tudo estava indo muito bem como os dois imaginavam. Até que certas criaturas intrusas e perigosas surgiram já na primeira noite no meio do jovem casal. Sanders e Susan se encontram absorvidos num ambiente tomado por situações perturbadoras que aguçaram um medo crescente. Era insuportável permanecer naquele lugar por mais um dia se quer. Entretanto, o rapaz lutou até quanto pôde para que nada estragasse o sonho de sua amada.

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    RATOS NO SÓTÃO

    E SOMBRAS NO PORÃO

    — É uma bela casa, senhor Sanders — disse animado o corretor de imóveis para o jovem publicitário.  — Eu creio que vocês vão gostar desta.

    — Susan vai adorar. Ela se encanta com esses lugares cercados por árvores. Na verdade eu também — ressaltou Sanders subindo na escada de madeira que dava acesso a varanda atrás do sujeito com sua maleta de couro na mão.

    — É maravilhoso passar um mês longe de toda aquela correria e stress da cidade — manifestou-se o simpático senhor Crowley, um homem baixo, calvo, parrudo e de meia idade.

    Alfred Sanders tinha vinte e cinco anos, ou simplesmente Sam como ele era conhecido no trabalho e pelos amigos, estava à procura de uma casa para alugar apenas por um mês. Seu casamento com Susan, quatro anos mais jovem do que ele, seria realizado nos próximos dias e queriam passar a lua de mel num lugar encantador. Susan estava se formando em jornalismo e era filha do fundador da agência de publicidade onde Sam trabalhava como diretor de arte.

    Ali cercada por árvores estava construída aquela casa de dois andares com suas duas janelinhas graciosas no telhado, ficava um bosque cheio de animaizinhos. Pássaros, esquilos e borboletas. Susan vai se sentir dentro de um conto de fadas ao lado do seu príncipe encantado, imaginou Sam.

    A varanda com piso forrado por tábuas de madeira negra e dura como ferro possuía um conjunto de quatro cadeiras e uma mesa de ferro pintados de amarelo. Uma linda arandela com estilo clássico descia do forro. Uma balaustrada feita de madeira de pinho separava a varanda do quintal. Ótima para tomar o chá das cinco, pensou Sam, como costumavam brincar com Susan.

    — Vaga para dois carros — disse o corretor apontando para o portão da garagem.

    O funcionário da empresa de imóveis abriu a porta de aspecto sóbrio e pintada de verniz que dava passagem para a sala principal. Afastou-se para o lado e gesticulou para que Sam passasse na sua frente.

    — É muito bonita — disse encantado ao ver a sala com uma lareira de pedras rústicas. Nas paredes alguns quadros pintados com lindas flores. Tinha um com girassóis, outro com rosas brancas, margaridas e íris colibris intensamente vermelhas. Tinha uma cabeça de rena com seus enormes chifres fixada na parede ao lado da passagem para a sala de jantar.

    Sentiu um agradável cheiro fresco de lavanda que perfumava o ambiente. O corretor fechou a porta e conduziu o cliente pela casa com sua mão em seu ombro. 

    Sam estava muito animado porque o preço do aluguel era de fato muito tentador. Muito mais barato do que outras casas semelhantes que tinha visitado na última semana. O preço era muito inferior até mesmo com a oferta mais reduzida. Ele ficou caminhando pela sala no meio de poltronas e outros móveis cobertos por lençóis brancos protegidos da poeira.

    — Ao lado fica a cozinha, uma enorme cozinha — informou o negociante com um grande sorriso.

    O jovem publicitário abriu a torneira, a água estava bem quentinha. O que provava que o sistema de aquecimento elétrico estava em perfeito funcionamento.

    — Temos um pequeno banheiro aqui em baixo. No andar de cima temos outro ótimo na suíte. E mais um quarto com duas camas de solteiro — disse subindo nos degraus da escada para o andar superior.

    Sam seguiu logo atrás se apoiando no corrimão dando uma leve sacudida mais para testar se estava bem firme, por precaução. Nada, nem mesmo uma simples queda poderia estragar aquele momento singular que se aproximava. Ainda na escada ele podia ver a claridade no corredor. A luz passava pelas janelas dos quartos que estavam com suas cortinas abertas para iluminar o ambiente. Uma grande cama ocupava o centro da suíte com dois lindos tapetes floridos um de cada lado. Também de cada lado dois abajures com suas bases douradas. Uma grande smart TV instalada num painel de madeira na parede em sua frente contrastava com um antigo e grande espelho oval com suas molduras de madeira escura. O objeto do século XIX estava fixado na parede ao lado do armário de cinco portas e algumas gavetas com puxadores dourados em forma de borboletas. Um vaso semelhante às cerâmicas da arte antiga que reportava a dinastia Song, representante digno da idade de ouro da cerâmica chinesa repousava sobre uma pequena mesa redonda no canto com duas cadeiras ao seu redor. Do outro lado da cama coberta por lençóis semelhantes aos que cobriam todos os móveis da casa, tinha uma clássica, acolchoada e confortável cadeira de balanço que também revelava possuir um bom tempo de existência. A entrada para o banheiro ficava de lado.

    — Ontem os nossos funcionários fizeram uma limpeza por toda casa — disse o corretor acionando o ventilador de teto com o controle remoto.

    Para ver a vista ao redor da casa, o rapaz encostou sua testa oleosa e um pouco suada no vidro da janela, estava fazendo um calor incomum naquele dia de outono. Tinha alguns arbustos floridos. Algumas minúsculas margaridas contornavam o caminho de pedras da calçada até a varanda. Uma

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