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Como se tornar um bom escritor
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E-book139 páginas1 hora

Como se tornar um bom escritor

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Sobre este e-book

É possível escrever bem? Escrever está na moda. As novas tecnologias de comunicação, quem diria, ressuscitaram o valor da escrita. Já não se escrevem cartas como antigamente, mas concisas mensagens eletrônicas. Não se admitem relatórios longos e complexos. Tempo é dinheiro. Relatórios devem ser objetivos e contundentes. E os vestibulares? Estudante não entra na faculdade se falhar na redação. Nunca se precisou tanto da escrita quanto agora. Ensinar a escrever é tarefa para professores. Jornalistas podem contribuir para aprimorar a técnica de repórteres mais jovens. Profissionais da imprensa são forjados na prática. Trabalham com a experiência adquirida ao longo dos anos de atividade. Este livro se propõe ajudar estudantes a escrever bem. Temos clareza das limitações do desafio. Escrever...

O que você encontrará em "Como Escrever Bem"?
Estratégias para uma escrita clara e objetiva: Aprenda a eliminar o supérfluo e a comunicar suas ideias de forma direta e impactante.
Técnicas para prender a atenção do leitor: Descubra como criar textos envolventes que mantenham o leitor interessado do início ao fim.
Dicas de gramática e estilo: Melhore a precisão e a elegância da sua escrita com conselhos de especialistas.
Exemplos práticos e exercícios: Coloque em prática o que aprendeu com exemplos reais e exercícios desafiadores.
Inspiração e motivação: Encontre a inspiração necessária para superar o bloqueio criativo e desenvolver uma voz única na sua escrita.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de jun. de 2024
ISBN9781526036025
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    Como se tornar um bom escritor - Digital World

    Ficha técnica

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    ISBN: 978152603602-5

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    O autor fez todos os esforços razoáveis para ser o mais preciso e completo possível na criação deste livro e para garantir que as informações fornecidas estejam livres de erros; no entanto, o autor / editor / revendedor não assume responsabilidade por erros, omissões ou interpretação irregular do assunto aqui e não garante ou declara, em qualquer momento, que os conteúdos são precisos devido à natureza em rápida mudança da Internet.

    Qualquer desprezo percebido de pessoas, povos ou organizações específicas não é intencional.

    O objetivo deste livro é educar e não há garantias de receita, vendas ou resultados implícitos. O editor / autor / revendedor não pode, portanto, ser responsabilizado por quaisquer resultados insatisfatórios que você possa obter ao implementar as técnicas ou ao seguir quaisquer orientações estabelecidas para você neste livro.

    Apresentação

    É possível escrever bem

    Escrever está na moda. As novas tecnologias de comunicação, quem diria, ressuscitaram o valor da escrita. Já não se escrevem cartas como antigamente, mas concisas mensagens eletrônicas. Já não se admitem relatórios longos e complexos. Tempo é dinheiro. Relatórios devem ser objetivos e contundentes. E os vestibulares? Estudante não entra na faculdade se falhar na redação. Nunca se precisou tanto da escrita quanto agora.

    Ensinar a escrever é tarefa para professores. Jornalistas podem contribuir para aprimorar a técnica de repórteres mais jovens. Profissionais da imprensa são forjados na prática. Trabalham com a experiência adquirida ao longo dos anos de atividade. Gerações deles foram educadas nos gritos das redações e na humilhação pública, quando suas matérias eram jogadas na lata do lixo.

    Ajuda vale mais que gritos. Este livro se propõe ajudar estudantes a escrever bem. Temos clareza das limitações do desafio. Escrever é atividade complexa, resultado de boa alfabetização, hábito da leitura, formação intelectual, acesso a boas fontes de informação e muita, muita prática. Além, é claro, de algo que vem de Deus ou do DNA, quem sabe? – o talento individual.

    Não temos o poder de distribuir talento. Nosso papel é contribuir para preencher os outros requisitos – os que dependem do esforço pessoal e da persistência dos interessados em desenvolver a habilidade de transformar objetivos em textos. Aqui estão orientações básicas para o manejo da língua usada na imprensa. Os leitores podem não se transformar em novos Machados de Assis, mas enfrentarão mais preparados o desafio de escrever. Os gênios, talentosos por natureza, não precisam de nós. Pelo contrário. Ensinam-nos.

    A garimpagem do óbvio

    A literatura acadêmica é curta e grossa no capítulo em que ensina a escrever um texto jornalístico. O texto, pregam os teóricos, deve começar respondendo, logo de cara, a seis perguntas fundamentais:

    O quê?

    Quem?

    Quando?

    Onde?

    Como?

    Por quê?

    E não é que é assim mesmo? Em jornais, rádios, televisões e na novíssima internet, as notícias são apresentadas nesse formato. Quando Willian Bonner abre o Jornal Nacional dizendo uma bomba explodiu na Chechênia matando o presidente da província e 31 pessoas, usa a estrutura mais simples e direta do jornalismo.

    Trata-se de fórmula fácil de reconhecer. Ela está em todos os lugares e serve de esqueleto, por exemplo, para anúncios de missas de sétimo dia:

    Familiares convidam para a missa de sétimo dia da morte de fulano de tal a se realizar no dia tal, igreja tal e horário tal.

    Ou para embalar notícias de crimes e acidentes:

    Um motorista embriagado bateu de frente com outro veículo na avenida tal, ontem à noite, matando os quatro ocupantes. Entre eles estava uma criança de seis meses.

    Moleza? Não é. A maior dificuldade de repórteres e redatores é encontrar as respostas certas para as seis perguntas marotas. Eles se perdem no emaranhado de dados trazidos da rua. Sentem-se incapazes de dizer o que aconteceu. Enredados por informações às vezes conflitantes, mostram-se inaptos para reconhecer os fatos mais importantes.

    Responder às seis perguntas básicas é exercício de garimpagem. Escondido embaixo de toneladas de dados secundários, coberto por montanhas de detalhes desnecessários e disfarçado sob camada fina de observações sofisticadas, jaz o diamante reluzente do óbvio. Sim, infelizmente, nada é mais difícil para o repórter do que identificar a obviedade de uma notícia.

    Afinal, o que são as seis perguntas cruciais se não o reconhecimento da obviedade em qualquer evento? Preste atenção nas conversas do dia a dia, em especial naquelas sem grandes pretensões intelectuais, com amigos, marido, mulher e filhos sobre acontecimentos corriqueiros.

    Você começa um papo com uma amiga. Conta que está namorando. Qual a primeira pergunta que a outra lhe fará? Óbvio: quem? À medida que você responde, outras questões virão: como é ele (o namorado)? Como você o conheceu? Onde se encontraram? Como decidiram namorar? Sem perceber, vocês estão seguindo o conteúdo e a estrutura necessária para a construção de pequena reportagem. Os teóricos do jornalismo sintetizaram a dinâmica das nossas conversas.

    A arte de pensar

    A receita para escrever texto jornalístico funciona bem porque ensina a pensar. Quem já passou horas diante de uma tela em branco do computador em dúvida sobre por onde começar sabe o que é angústia. Os mais velhos devem se lembrar das páginas arrancadas das máquinas de datilografia quando se instalava a tortura. O papel jogado na lata de lixo tinha a vantagem de materializar o peso do tormento na vida dos candidatos a Machado de Assis, Elio Gaspari ou Roberto Pompeu de Toledo. Com o computador, não há sinais visíveis do sofrimento, mas ele continua, firme e forte.

    Tanta dor tem uma causa. O texto passa a existir muito antes de tomar corpo na tela. Nasce, primeiro, na cabeça do autor. A habilidade de escrever é resultado da habilidade de pensar – pensar de forma ordenada, lógica e prática. Sem esse exercício, não há como encher a tenebrosa tela branca.

    Assim, gaste tempo pensando sobre o que você quer escrever e, só depois, com um roteiro à mão, sente-se à frente do traumatizante computador. Ele se transformará naquilo que é – valioso instrumento de trabalho. A fonte de onde brotarão ideias, frases inteligentes e conceitos consistentes está no cérebro. A máquina não substitui o maior e mais fascinante talento do homem, a capacidade de pensar. Graças a Deus.

    Trace um plano de voo. Como? A seguir, daremos um roteiro. As regras não garantem o despertar de gênios, mas oferecem caminho seguro para chegar a texto informativo, sucinto e direto, características fundamentais no estilo jornalístico.

    Faça um resumo da história como você faz quando um amigo lhe pergunta sobre a festa à qual ele não compareceu. Provavelmente, você diz: A festa estava animada, cheia de gente bonita. A música era ótima e a comida, fabulosa. Pronto, eis o resumo da sua história. Não o perca de vista. Seu objetivo será contar a narrativa em detalhes.

    Responda às seis perguntas indicadas no início deste capítulo na ordem em que foram apresentadas. A primeira é o quê? A última, e mais difícil, é por quê? As respostas não devem ultrapassar duas linhas. Nunca, jamais, em tempo algum podem ser maiores do que duas linhas. Seja até avarento. Escreva menos ainda.

    Enxugue o texto. Em jargão jornalístico, enxugar significa diminuir, cortar, mandar pras cucuias palavras e informações desnecessárias. Comece agora. Você ignorou a orientação para restringir-se a duas linhas? Passe a tesoura sem dó nem piedade.

    Leia e releia o texto. Aproveite para checar as informações. Nome, cargos e títulos das pessoas estão corretos? Pode parecer bobagem, mas nada irrita mais os leitores e desacredita a informação que ver nomes publicados com a

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