Warner Bros. Discovery está a considerar divisão
Um divórcio no horizonte?
A Warner Bros. Discovery (WBD) está alegadamente a considerar a possibilidade de separar as suas atividades, o que constituiria uma grande mudança empresarial para a empresa.
A informação foi avançada pelo Financial Times, que reporta que a WBD está a discutir um "plano dramático" para separar a sua divisão de streaming e estúdios das suas redes de televisão tradicionais, a fim de combater a queda do preço das ações e as dívidas da empresa. Esta possibilidade surge apenas dois anos depois da fusão entre a WarnerMedia e a Discovery.
De acordo com o artigo do Financial Times, o CEO da WBD, David Zaslav, está a considerar uma série de opções, "que vão desde a venda de ativos até à separação do estúdio de cinema Warner Bros. e do serviço de streaming Max numa nova empresa". Essa nova empresa, refere o FT, seria "libertada" da dívida líquida de 39 mil milhões de dólares da WBD.
Além dos problemas corporativos do WBD, as suas ações têm vindo a perder valor na bolsa, tendo caído 70% desde a conclusão da fusão de 2022, segundo o New York Post.
Os dirigentes da empresa terão abordado empresas rivais para explorar opções de fusões e aquisições, caso a WBD decida vender alguns dos seus ativos. O Financial Times refere que ainda não foi contratado um banco de investimento para tratar de qualquer transação em grande escala, embora Zaslav tenha suscitado rumores quando participou na Conferência Allen & Company em Sun Valley, no estado norte-americano de Idaho, na semana passada.
De acordo com a publicação, o desmembramento da empresa parece ser a "opção mais forte" neste momento. No entanto, nada está definido para já.
Esta notícia surge numa altura em que a WBD planeia supostamente um corte de 1000 postos de trabalho e pouco depois de Jessica Reif Ehrlich, uma das principais analistas do Bank of America, ter enviado uma mensagem aos clientes, onde escreveu que o WBD deveria explorar "alternativas estratégicas, tais como a venda de ativos, a reestruturação e/ou fusões, que criariam mais valor para os acionistas do que o status quo".
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