Publicação de Rebeca Gomes

Por que somos tão duros com nós mesmos? A primeira coisa que quis fazer quando desacelerei no último mês foi voltar a ler. Meu amigo incrível Thalles Diepes decidiu então antecipar meu presente de aniversário e me enviou o livro “As coisas que você só vê quando desacelera”. O livro discute a importância de desacelerar na vida moderna e agitada, assim como fala sobre a arte de manter bons relacionamentos e cultivar autocompaixão. Na leitura do primeiro capítulo, já fui muito impactada com o verso abaixo e em parênteses compartilho meus pensamentos enquanto lia: “Ame-se apesar das suas imperfeições. (São tantas…) Você não sente autocompaixão quando enfrenta desafios ao longo da vida? (Não.)” E então cheguei no seguinte verso: “Você está muito ávido por ajudar seus amigos, mas trata a si mesmo muito mal.” Fechei o livro e fiquei dias reflexiva com esse trecho. Uma chavinha virou na minha cabeça com a descoberta de que eu estava sendo, nos últimos tempos, extremamente crítica comigo mesma. Não me permitia falhar e quando falhava tratava erros insignificantes como gigantescos. Se um conhecido ou amigo cometesse o mesmo erro, eu o acalmaria, o ajudaria a corrigir. Se eu cometesse, me odiaria por isso. Já não percebia mais os meus acertos, porque enxergava como o “mínimo” a ser feito. No capítulo seguinte, passei pelo seguinte trecho: “Não transforme algo trivial numa grande fonte de sofrimento, desperdiçando tempo e energia pensando incessantemente no assunto.” Percebi que estava colocando uma energia absolutamente desnecessária em fazer o que acreditava ser necessário para agradar os outros, por conta da minha não aceitação e falta de autocompaixão. Por que somos tão duros com nós mesmos? Criação? Pessoas criticas em nosso entorno? Depois de dias de leitura e reflexões entendi finalmente que: A responsabilidade de ser gentil, paciente, amável, empática com os outros é minha. A de ser comigo mesma também. Tudo está em transformação desde então. Dentro e fora de mim. 💙 Obrigada, Thalles Diepes.

Uma aula de #liderança assistida do sofá de casa por meio da série “The Bear”. A série “The Bear” retrata o dia a dia de uma equipe em um restaurante decadente que passa a ser conduzido pelo chef renomado Carmy (apelidado “Bear”), quando seu irmão, antigo dono do restaurante, morre. Logo no primeiro episódio, uma garota chamada Sydney faz o teste para trabalhar no restaurante. Percebendo sua proatividade, organização, inteligência e competência, Carmy a contrata e, quase de imediato, a coloca na posição de liderança de uma equipe desorganizada, rebelde, desunida, arrogante e displicente. Nova (de idade e no trabalho), Sydney é desacreditada, desrespeitada e boicotada pelos colegas (outros chefs do restaurante), mas, apesar disso, empenha-se arduamente para cumprir suas responsabilidades no trabalho e dá uma aula de liderança por meio das suas ações. Destaco aqui três delas: 1. Com urgência, Carmy pede à Sydney que acompanhe Richie (responsável pela administração do estabelecimento) para ir a uma loja de material de construção. Richie reluta muito com a companhia de Sydney e a destrata durante todo o percurso, desprezando sua ajuda. Ao saírem do estabelecimento, Richie se dá conta de que pegou o item errado e Sydney o surpreende com o item certo, sem jogar na sua cara o erro, nem tampouco os maus tratos dele com ela. A liderança de Sydney é colaborativa e humilde. 2. Sydney foi boicotada por Tina, uma das colegas chefs que estava enciumada com a sua chegada ao restaurante, aumentando o fogo de uma das panelas em que ela estava cozinhando. Quando a mesma colega passou por apuros na cozinha, Sydney, sem dizer nada, a ajudou. Além dessa colaboração, Sydney também deu dicas para Tina (bem mais velha do que ela), que apesar de ter relutado bastante em respeitar sua liderança, reconhece depois de um tempo o quanto aprendeu com a garota. A liderança de Sydney é madura e preocupada em desenvolver os liderados. 3. Certo dia, Tina fica responsável pela produção do purê de batata e é notável sua autocobrança. Ela tinha um prazo definido para apresentação do prato e quando o prazo se esgota, ela sinaliza que está quase acabando. Sydney, como sua líder, não coloca pressão, não briga pelo fato do purê não estar pronto, apenas aguarda em silêncio. Quando Tina apresenta o purê e demonstra estar ainda insatisfeita com ele, Sydney prontamente a elogia dizendo que o purê está incrível. Sydney não foca nas falhas, ela dá um peso muito maior aos acertos e tem prazer em reconhecer os colegas e encorajá-los quando fazem algo bem feito. A liderança da Sydney é leve, empática e encorajadora. São inúmeros os exemplos de uma boa liderança que a série evidencia por meio das atitudes da Sydney. Para quem gosta do tema, super recomendo para aprender durante o lazer. :)

[Post #02 - #RecolocaçãoProfissional] Como construir um bom currículo? Quais informações ele deve conter? Vamos desenvolver um currículo que aumente suas chances de avanço para a fase da entrevista? O Currículo ou “CV” costuma ter uma ou duas páginas, mas pode ter mais, contanto que o conteúdo seja relevante. No topo da página, você vai colocar seu nome completo, endereço, celular e e-mail pessoal. Em seguida, vem o primeiro tópico e MAIS IMPORTANTE DE TODOS: "Experiências Profissionais". Você vai inserir as seguintes informações: i) Nome da empresa em que você trabalhou (eu gosto de colocar em negrito, como o título da experiência, mas já vi também o cargo ficar nessa posição de título e a empresa logo abaixo); ii) Cargo que você ocupava nesse emprego (eu gosto de colocar logo abaixo do nome da empresa); iii) Funções e atividades realizadas nesse emprego (exemplo de quando trabalhei como analista em um fundo de investimentos em startups: “Análise do perfil dos sócios, indicadores financeiros e operacionais, concorrentes, tamanho do mercado e depoimento de clientes e parceiros das startups; acompanhamento das discussões de análise dos investimentos nas startups; auxílio na formalização da metodologia de avaliação das startups…”); #dicabônus: coloque as suas funções e atividades realizadas utilizando termos que qualquer pessoa compreenda, não apenas alguém especialista na sua área. vejo alguns currículos utilizando siglas nessa descrição e pode ser que o recrutador não esteja familiarizado com elas e você seja prejudicado. iv) Resultados alcançados nesse emprego (se tiver), exemplo: a dimensão de um evento que realizou, número de pessoas impactadas, aumento no faturamento da empresa resultante das ações que executou… v) Período em que você trabalhou nessa empresa, exemplo: Janeiro/2021 a Julho/2023 (eu gosto de colocar à esquerda do texto que você escreveu com os tópicos anteriores, mas também pode ser embaixo do cargo ou do nome da empresa); O segundo tópico é a “Formação Acadêmica”. Nele, você vai inserir o nome da Faculdade em que estudou, o nome do curso e o grau acadêmico. O terceiro tópico são os “Idiomas”, que vale a pena inserir quando você fala algum idioma além da sua língua nativa. Caso contrário, não é necessário colocar esse tópico. Nesse tópico, você vai informar quais idiomas você sabe falar e qual o seu nível de proficiência (língua nativa, fluente, avançado, intermediário ou básico). No próximo post, te conto como adicionar outros tópicos que fortalecem o seu currículo e que são interessantes, principalmente, quando você tem poucas experiências profissionais. Eu gosto muito de explorá-los nos currículos de quem está procurando estágio, por exemplo, ou de quem que está há bastante tempo desempregado. E aí, pronto(a) para começar a atualizar o seu currículo com essas informações? Se tiver alguma dúvida, comenta aqui! :) #recolocação #emprego #mercadodetrabalho #currículo

[Post #01 - #RecolocaçãoProfissional] A ideia dessa sequência de posts é dar algumas dicas para aumentar as chances de conseguir um novo emprego. Era para os posts começarem em maio, mas quem procura emprego tem pressa, então aproveita o final de semana para aplicar os dois primeiros exercícios que eu vou te passar como um "aquecimento". Vamos começar pelo famoso currículo ou "CV" que é como se fosse a primeira cancela do nosso percurso. A primeira fase de qualquer processo seletivo passa pela avaliação do currículo (ou do LinkedIn - mas falaremos dele mais adiante em outro post). Isso significa que um bom currículo te leva para as próximas fases, assim como um currículo mal feito pode te barrar logo nesse início. Eu gosto de construir o currículo explorando o máximo de pontos fortes do candidato e experiências que agregam valor para a candidatura. E também gosto de mostrar por meio do currículo dele o porquê ele tem tudo a ver com a área em que quer atuar. Assim, antes de mexermos no currículo, precisamos de algumas definições:  Exercício 1: Descobrindo meus pontos fortes Anota aí num papelzinho ou no bloco de notas do celular: 1. O que eu gosto e sei fazer? 2. O que eu não gosto, mas sei fazer? Pense tanto em habilidades técnicas profissionais, quanto interpessoais (ex: comunicar, liderar, delegar tarefas…). Responda com pelo menos 3 itens para cada pergunta. Para que isso? Porque saber as suas qualidades e perceber que as suas experiências de vida importam vai fazer a diferença na hora de preencher o currículo. (Sim, estamos trabalhando sua autoestima, rs. Não, não é papo de coach.) Agora vamos para o exercício 2: Exercício 2: Áreas de atuação Conforme o que você gosta e sabe fazer, vamos definir em qual ou quais áreas você gostaria de trabalhar, por exemplo: marketing, financeiro, gestão de pessoas, projetos, vendas, consultoria, etc. Eu sei que você quer chegar logo na parte do currículo, mas para darmos o direcionamento certo para ele e evidenciarmos o porquê você está apto para trabalhar na área desejada, precisamos saber: 1. Em que área você gostaria de trabalhar? 2. O que é mais valorizado nessa área? No post #02, vou passar as dicas sobre como construir o seu currículo com base nos exercícios anteriores, então já coloca eles em prática, porque assim você tem tempo para refletir e amadurecer cada um desses pontos. #dicabônus: Se você tem enviado seu currículo para vários lugares e não tem tido respostas, ele provavelmente precisa ser melhorado, porque está sendo recusado. Comenta aqui se tiver alguma dúvida para eu abordar nos próximos posts! :) #recolocação #mercadodetrabalho #emprego #currículo

Olá, rede! Quem tem preguiça, mas quer arrumar o Currículo e o LinkedIn e ouvir algumas dicas para aumentar as chances de recolocação no mercado de trabalho? Criei coragem e vou tirar da gaveta um mini projeto pessoal que queria ter lançado há algum tempo por aqui! Não sou recrutadora, não estou contratando, nem quero ganhar dinheiro com isso, mas eu sei algumas boas práticas que podem ajudar. Então, no mês de maio, vou fazer uma série de posts sobre o tema #recolocação no #mercadodetrabalho e espero que funcionem para vocês, como já funcionaram para mim e para alguns familiares e amigos. Bora acelerar o processo? ☺️🚀 #recolocação #mercadodetrabalho #curriculo #emprego

No dia 21 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Criatividade e Inovação, instituído pela ONU e comemorado para conscientizar sobre a importância da criatividade e da inovação na solução de problemas e no desenvolvimento sustentável. Confesso que dentro de mim há um incomodozinho cada vez que as palavras inovação e criatividade são usadas juntas, porque a gente vive explicando nos treinamentos que inovação não é necessariamente sobre ser criativo, construir um ambiente cheio de puffs coloridos e pensar em ideias nunca pensadas anteriormente. Então se eu tivesse que responder a pergunta que mais escuto hoje “com o que você trabalha?” para minha afilhada de 7 anos, explicando o que é trabalhar com #inovação, eu diria que: “Eu ajudo a resolver #problemas com soluções que gerem #resultados.” (Não gosto de usar a palavra impacto porque a Rebeca de 10 anos atrás aprendeu que essa palavra é extremamente complexa e eu precisaria de muito mais do que 5 minutos pra essa explicação.) Mas voltando ao que é inovação, a palavra “resultados” é o segredo de tudo. Então eu diria à Laura, ainda explicando sobre o que é inovação: Para você resolver um problema, você precisa entender bem qual é o problema e pensar em como resolvê-lo. E aí vem a parte principal: Não adianta a solução ficar na cabeça, porque você não sabe se ela vai dar certo. Você precisa testá-la. E como eu sei que a solução que eu pensei traz resultados? É preciso acompanhar o teste e medir os resultados. Mensurar (ou medir) é a segunda palavra-chave que muda tudo. Não há inovação sem resultados e não há resultados sem mensurar os indicadores de sucesso. Mas onde entra a criatividade nisso tudo? Ela é interessante para pensarmos em soluções “fora da caixinha”, diferentes do que estamos habituados a ver no dia a dia, que possam trazer resultados novos. Ainda assim, nem sempre precisamos dela para inovar. A sensação é que trabalhar com inovação para resolver problemas é um caminho sem volta. Você sempre fica atento ao que há de novo, observa soluções que resolvem problemas similares, pensando em como replicar em outros contextos, e quebra a cabeça para implementá-las. Que possamos vivenciá-la em nosso dia a dia e espalhar essa mentalidade para gerar resultados cada vez maiores no desenvolvimento sustentável da nossa sociedade.

De todos os benefícios em ser consultor, qual vocês diriam que é o maior de todos? Pra mim, continuam sendo as pessoas que a gente conhece e se aproxima durante a jornada. 💚 Muitos clientes, com perfis totalmente diferentes, me marcaram ao longo dos anos. E, por incrível que pareça, nesse meio estavam: - os clientes mais experientes, que te ensinam desde softskills até especificidades do segmento; - os clientes mais exigentes, que são os que mais fazem você se desenvolver; - os clientes mais amáveis e gentis, que trazem leveza ao dia a dia de trabalho. Um post de agradecimento especial a esses queridos do Grupo Águas do Brasil e da eBox Digital S.A. que há algumas semanas fazem minhas sextas-feiras mais felizes com sua alegria e dão aula sobre comprometimento, dedicação, colaboração e foco em resultados! Bernardo Satyro Sabine Zahner Ana Sara Carneiro José Zico

A parte mais legal dos programas de intraempreendedorismo: tirar as ideias do papel e construir experimentos para testar soluções que resolvam problemas ou oportunidades. É satisfatório demais ver o crescimento de cada intraempreendedor do programa Ideias de Valor | Desafio de Inovação liderado pelo Stormia - hub da Seguros Unimed, em parceria com a Innoscience Consultoria. Parabéns a todos pela dedicação, comprometimento e resiliência no desenvolvimento de projetos incríveis que estão transformando a cultura da Seguros Unimed! Orgulho imenso de vocês! 💚 Dagoberto Trento Renata Della Giustina Tormena Larissa Lucchese Dinhani Fabio Nogi Thiago Fontinhas Carlos Padalino Roger Cara

60% dos executivos entrevistados em uma pesquisa do MITSloan identificaram a má formulação de problemas como uma das principais barreiras para a solução eficaz de problemas nas suas organizações. Por isso, é tão importante o olhar voltado para o problema/oportunidade e a identificação de bons problemas para serem endereçados. Ontem (04/04), realizamos um Workshop sobre o tema “Apaixone-se pelo problema, não pela inovação” para a Rede de Inovação do Grupo Águas do Brasil. A Rede de Inovação é formada por pontos focais part-time em diferentes alçadas, responsáveis pela propagação das ações de inovação propostas e coleta de novas ideias de potencial inovador. O objetivo do Workshop foi introduzir conceitos básicos de inovação e instrumentalizar os membros da Rede de Inovação com ferramentas de mapeamento, priorização e escolha de oportunidades/ problemas que pudessem implementar no dia a dia. Foi empolgante conhecer pessoas tão engajadas e interessadas em promover a inovação dentro do Grupo! Isso é reflexo do trabalho incrível que o time de inovação vem conduzindo ao longo dos últimos anos com apoio da Innoscience Consultoria. Que a Rede de Inovação 2024 traga ainda mais resultados em 2024! Voem alto, pessoal! 💚 Dagoberto Trento Christiano Monteiro Renata Della Giustina Tormena Luciana Parente Bernardo Satyro Camila Coutinho Amanda Miranda Andrade Alexandre Costa