Publicação de Carminne Silva

A importância da conexão entre marcas e consumidores 💡 Há mais de 10 anos, desde quando adotei meu primeiro gato - o Faraó - sou cliente da Petlove. Lá atrás, eles davam brindes nas compras recorrentes - minha primeira experiência positiva com a marca. Eu, como recém mãe de pet, adorava a ideia de receber brinquedos novos "grátis" em casa. Em todos esses anos, nunca precisei acionar o suporte. A primeira vez foi há 3 semanas. O Faraó ficou doente e não resistiu. Com isso, precisei fazer devoluções fora do prazo, de produtos que o ele consumia. O time da Petlove foi empático, ágil e abriu exceções. Legitimamente me ajudando e impactando mais uma vez positivamente. Ontem, alguns dias depois dessa interação, chegou uma caixinha na minha casa. Quando abrí, desmoronei 😭 Era essa "pílula da saudade", com uma cartinha fofa e um imã de geladeira com a foto do Faraó. Cada vez mais as marcas precisam se conectar em um nível emocional com seus consumidores. Petlove, profissionalmente parabenizo vocês pela ação de fidelização. Pessoalmente, agradeço pela empatia e acolhimento nesse momento tão delicado 🤍💜 Ah, detalhe: o único imã na minha geladeira é a foto do meu gatinho, com o logo da Petlove. Se isso não é uma aula de Marketing e Encantamento do Cliente, eu não sei mais o que é.

Como líder de Growth, quando assumi pela primeira vez a gestão de um time de pré-vendas, fiquei mais perdida que o gif do John Travolta confuso. Sabia quais eram os pain points das jornadas de qualificação e prospecção, mas era tanta coisa pra fazer que eu não sabia nem por onde começar.  Foi aí que conheci o roleplay. E esta se tornou uma das principais ferramentas de desenvolvimento de SDR's e BDR's do meu time. Pra quem não sabe bem o que é, roleplay é uma técnica onde as pessoas assumem papeis específicos em cenários simulados de prospecção, qualificação ou vendas. É tipo uma encenação, onde os participantes vão desde a abordagem inicial até o fechamento do negócio, em um ambiente controlado e seguro. Aqui algumas dicas que me ajudaram lá no começo e que até hoje acho muito eficazes: 1️⃣ Conhecimento do produto: entender como o seu time comunica e oferta o negócio é crucial para evitar o overpromise e, consequentemente, o churn. O objetivo aqui é (re) ensinar o time a apresentar os benefícios da empresa de forma precisa, sem exageros, e a responder de maneira transparente aos clientes. Então, faça muitas perguntas sobre as capacidades e limitações do produto. Anote os pontos de dúvidas e já agende um treinamento com os PMM's, pedindo ênfase nessas questões específicas. 2️⃣ Preparação para situações reais: ao simular cenários, o time se prepara para lidar com uma variedade de situações que podem encontrar na vida real. Isso aumenta a confiança e a competência ao enfrentar o mercado. Um bom ponto de partida pode ser investigar os closed lost e municiar seu time para se sair bem nos possíveis controles de objeção. Isso vai te ajudar, inclusive, a mensurar a eficácia do roleplay depois. 3️⃣ Feedback construtivo: durante as sessões de roleplay, o feedback é fundamental. Aliás, é pra isso que o roleplay existe. O resultado esperado dessas agendas é que os participantes identifiquem áreas de melhoria e recebam orientação e ajuda para aprimorar suas habilidades. Ah, e é bom lembrar que errar faz parte do desenvolvimento e que o roleplay é uma ferramenta de aprendizado e não de punição.  Um ambiente de apoio, colaboração e segurança psicológica é fundamental para incentivar os profissionais a experimentarem, aprenderem com seus erros e melhorarem constantemente suas habilidades. Ou seja, não seja tóxico ⚠

Como eu adoro esses memes de "brasileiro já nasce formado em marketing". Acho que é um brinde a nossa criatividade, informalidade e a capacidade de improvisação do nosso povo. O Brasil tem uma cultura vibrante e criativa, o que se reflete em diversas áreas, incluindo a publicidade. A comunicação informal e direta é comum, o que pode ser visto como vantagem em algumas áreas do marketing, como a criação de conteúdo para redes sociais. Ah, e a arte do improviso... a capacidade de improvisar e se adaptar a situações inesperadas é fomentada e valorizada por aqui. Mas vamo lá: apesar de eu amar essas campanhas informais e incentivar que o mercado, principalmente de pequenos comércios, ganhem voz com essa forma divertida e descontraída de se comunicar, é importante lembrar que o marketing é uma é uma área complexa que exige conhecimento técnico e experiência prática. É uma profissão que exige estudo, dedicação e atualização constante. Então, a dica pra nós, profissionais da área, é que sempre dá pra aprender mais, das mais diferentes formas. No marketing, quem para no tempo, fica no passado. E olha, lá não é um lugar muito legal pra se estar, não é mesmo?

Sobre a polêmica Burger King Brasil e Kid Bengala 🧐 A princípio achei que a mensagem principal - divulgação da promoção 2 whopers pelo preço de 1 - havia se perdido em meio a tantos assets que a marca quis trazer para surfar a onda das piadinhas de duplo sentido. Mas depois, pensando melhor, eu só fiquei sabendo dessa promo que está rolando há algum tempo, depois da polêmica. Acho que eles foram numa linha de "falem bem, falem mal, mas falem de mim". E da perspectiva de divulgação, funcionou. Vamos ver como vai refletir nas vendas. O BK sempre transitou no universo "disso não se fala, com isso não se brinca". E sempre transitou muito bem, diga-se de passagem. O principal elo entre a marca e o seu público-alvo alvo é e sempre foi o posicionamento. Em outro episódio, da campanha das fake news, onde o BK também foi ameaçado de cancelamento, li uma entrevista da Ju Cury, VP de Sales e Marketing, que fiz questão de resgatar, onde ela falava "nossas opiniões se alinham com as opiniões de clientes fiéis, que entram em campo para defender a marca. Por isso é importante entender quem é o público-alvo e se as coisas que ele valoriza têm a ver com o que nós acreditamos como marca. Quando os dois lados se conectam, temos o melhor dos mundos, porque no final do dia, são os clientes fiéis que trazem frequência e volume de vendas". Tem gente que acredita que o BK deu um tiro no pé e não considerou as possíveis repercussões da campanha. Impossível! O vídeo foi disponibilizado no TikTok , Instagram e X, plataformas que exigem a idade mínima de 13 anos para cadastro. E você? Tá chocado ou chocada com o Kid BKala? Conte-me mais sobre isso.

Qual profissional de Marketing nunca ouviu um "vamos fazer um viral"? Sem querer querendo, em 2005, a Nike lançava o vídeo que seria o primeiro a alcançar 1 milhão de views no YouTube . O anúncio "Ronaldinho: The touch of gold" é um show de criatividade que consegue se conectar emocionalmente até com aqueles que não engajam em futebol. Várias fanfics envolvendo o Ronaldinho foram criadas na época, o que ajudou a viralizar ainda mais o conteúdo: que todos os lances foram feitos de primeira, horas de produção foram contratadas, mas tudo foi resolvido e filmado em 5 minutos… Nessa época, o Youtube era relativamente novo e alguns dizem que foi esse vídeo em parceria com o Bruxo que ajudou a popularizar a plataforma, principalmente entre as marcas, que perceberam o potencial de alcance. Será?

Reta final do chamado ano da inteligência artificial. Pensando em tecnologia, os milestones que ficaram na minha cabeça foram: - O ano começou com a Microsoft investindo 10 bilhões de doletas na OpenAI, responsável pelo ChatGTP. Logo na sequência, Google lançou o Bard e continua trabalhando na evolução da ferramenta – recentemente eles deram um boost complementando com o Gemini. Vi pessoas totalmente off do mercado brincando na trend de IA da Pixar ou usando apps para gerar fotos corporativas, por exemplo. IA deixou de ser algo distante para literalmente entrar de forma palpável na vida das pessoas. - Muito além de challenges e tutoriais, o TikTok tem se mostrado a ferramenta de busca preferida da geração Z. Os resultados sempre aparecem em formato de vídeo, geralmente curtinho. Surfando nessa onda, as plataformas incentivaram a produção e consumo deste tipo de formato e, segundo pesquisa da FAAP, o Reels é o queridinho das marcas no Instagram, presente em 36,9% dos posts em Q1. Primeira vez na história que o Reels superou os demais formatos nos perfis das empresas. Mudanças fortes no comportamento de consumo e no modo de investir das empresas. Galerinha que cresceu acostumada a ver mais e ler menos, está ditando a tendência. Seria a primeira ameaça real ao reinado de 90% de market share da Google no mercado de buscadores? Aguardemos. - Os serviços de armazenamento em nuvem – ou cloud computing – também bombaram. Pela primeira vez a divisão de Cloud da Google teve resultado positivo. AWS e Microsoft também fecham o ano no azul. As empresas estão buscando cada vez mais reduzir custos de infra de armazenamento e acelerar o movimento de transformação digital – agora, ou vai ou vai. Mas o armazenamento em nuvem ainda tira o sono de muito C-level e gera muito debate necessário. - Do neida você piscou e surgiu concorrência pro Twitter, o Threads. Em 7h de operação a plataforma já possuía 10 milhões de contas criadas. Claro que ter acesso a base de usuários do Instagram ajuda. Mas os apressadinhos de plantão esqueceram de ler o texto legal que de legal não tem nada: na v1, não era possível excluir o Threads sem apagar o Instagram, o que foi “corrigido” em setembro após uma enxurrada de reclamações. - Falando em Twitter... ele virou X. Rebrand necessário e acertado visto todas as crises envolvendo a plataforma desde o ano passado: a compra e não compra da Rede, demissões em massa comunicadas antes para a imprensa do que para os funcionários, cobrança pelo uso de dados e a possível concorrência impulsionada pelo Threads. Mas a virada da marca veio acompanhada de muita polêmica e de uma significativa queda de receita. Segundo o Elon Musk, falar sobre publicidade na plataforma ainda é delicado, a meta é ganhar fôlego e deixar a empresa no azul. - Ainda sobre Threads e X, teve Elon Musk chamando Zuckerberg pro pau e Dana White, CEO do UFC, se oferecendo para promover essa superluta (?). Se isso não for um surto coletivo, não sei mais o que é.

O que tomar um tacacá, Larissa Manoela e intervenção federal têm em comum?   Nesta semana, o Google divulgou as trends do ano. A retrospectiva é baseada nos termos que tiveram aumento de interesse em relação ao ano anterior e serve, principalmente, para nos lembrar que por trás de cada palavra pesquisada há uma intenção humana.   Transformando tendências em insights de negócios, as principais aplicações do Google Trends que utilizo no meu planejamento de Marketing são:   - Analisar picos sazonais ou eventos específicos que podem impactar a demanda; - Facilitar a pesquisa de palavras-chave relevantes para otimização de SEO; - Escolher novos termos que podem ser relevantes para o negócio, aumentando a visibilidade de marca; - Entender as mudanças nas preferências do consumidor ao longo do tempo e comparativamente; - Fornecer insights para pesquisas de mercado, indicando o interesse do público da perspectiva de crescimento e quedas em produtos ou serviços específicos; - Identificar lacunas no mercado e oportunidades de inovação.   Deixo o link nos comentários com todos os queridinhos de 2023 💡

Ontem eu vi muita discussão aqui no LinkedIn por causa do uso de cores. Não vamos falar de laranja, mas sim de pêssego. Ontem a Pantone anunciou a cor do ano de 2024. E o que isso significa? Em um mundo movido por experiências visuais e emocionais, a escolha de uma cor que sintetize tudo isso desempenha um papel fundamental na comunicação de marcas e na interação com consumidores. Em um ano marcado por guerras e por tragédias derivadas do aquecimento global, a tonalidade escolhida visa expressar o desejo da comunidade em tempos de incerteza, segundo o posicionamento da marca. A semiótica nos mostra como as cores são linguagens poderosas, capazes de evocar emoções, contar histórias e transmitir valores. A Cor do Ano não é apenas uma escolha estética, mas sim um código simbólico que conecta marcas e consumidores em um nível subconsciente. Aderir a Cor do Ano é uma tendência estética que convida para explorar a psicologia das cores no contexto do consumo. Ao incorporar essa tonalidade em estratégias de design e marketing, as marcas têm a oportunidade de contar histórias envolventes que estimulam os sentidos e ficam gravadas na mente do consumidor. Eu achei super assertiva a cor de 2024. E vocês, o que acharam?