Publicação de BHS

O mais recente relatório da Microsoft, em colaboração com o LinkedIn, revela que mais da metade dos profissionais que utilizam inteligência artificial (IA) no trabalho se sentem relutantes em admitir seu uso, temendo parecerem substituíveis. 😕 Apesar disso, cerca de 75% dos entrevistados afirmam utilizar IA em suas atividades laborais, um aumento significativo em relação aos últimos seis meses. Esse fenômeno, denominado "BYOAI" ("Bring Your Own Artificial Intelligence"), destaca a preferência dos profissionais por suas próprias ferramentas de IA em detrimento das fornecidas pela empresa. No entanto, muitos profissionais optam por esconder o uso da IA por receio de repercussões negativas em sua carreira. Esse comportamento, conhecido como "shadow IT" ou "TI paralela", reflete uma tendência de automatizar tarefas sem divulgar o uso da tecnologia, temendo possíveis demissões ou mudanças na dinâmica de trabalho. 😟 Para as empresas que desejam aproveitar os benefícios da IA, é crucial reconhecer e valorizar os profissionais que a utilizam, além de fornecer treinamento adequado para o desenvolvimento dessas habilidades. No entanto, o relatório destaca que apenas 39% dos profissionais que utilizam IA receberam treinamento da empresa, evidenciando uma lacuna na preparação dos colaboradores para a integração dessa tecnologia. 🤔 Além disso, o estudo ressalta o crescente interesse e demanda por habilidades em IA, tanto por parte dos profissionais quanto das empresas. A posição de "head de IA" triplicou nos últimos cinco anos, enquanto o número de usuários adicionando habilidades em IA aos seus perfis cresceu exponencialmente. Essa tendência reflete a importância crescente da IA em diversos setores e a necessidade de adaptação e desenvolvimento de competências nessa área. 👨💼🤖

Estudo da Microsoft em 31 países com mais de 31.000 pessoas revela como cada geração usa a IA no trabalho. O estudo cobriu apenas pessoas que ocupam vagas nas chamadas “Knowledge Workers” (Trabalhadores do conhecimento - pessoas que geram valor através de idéias, análise, julgamento, síntese e design). O que me chamou a atenção: a diferença na taxa de utilização é notavelmente pequena entre as gerações (73% - 85%). Além de ótimo sinal, isso vai em linha com a noção de que a IA é uma “camada” de tecnologia que se beneficia amplamente das duas ondas que a precederam (internet nos anos 1990 e mobilidade nos anos 2000) em termos de profusão e ambientação. Vale lembrar que toda média não pode ser interpretada como uma generalização. Tem muitas pessoas da Gen Z que não usam IA assim como tem muita gente de qualquer outra geração que usa intensamente. Muito mais relevante é a busca pessoal por descobrir como a IA pode ajudar nas tarefas. Fonte: Microsoft 2024 Work Trend Index Report