Marcas humanas. A sua é?

Marcas humanas. A sua é?

Ter logo bacana, oferecer produtos e serviços de qualidade é importante, mas já pensou que o mais importante é tocar outra alma? É isso que as marcas humanas fazem com maestria. 

Uma marca vai além do estilo de comunicação que usa e vai além das estratégias que um time de marketing e comunicação planeja.

É sobre empatia, sobre um conjunto de emoções que são usadas para transmitir mensagens e sentimentos. As emoções conectam e criam uma ligação única.

Está crescendo o consumo de marcas que são mais humanas, que são vulneráveis e que além do mais apoiam e ajudam para uma causa. Uma causa que faz o consumidor se identificar e sentir parte da mensagem.

Vou te ajudar com alguns pontos que acredito essenciais para a sua marca ser mais humana e tenho aplicado há alguns anos.

1. Você precisa pensar como as pessoas. Se coloque no lugar do público e pense como um ser humano. A sua marca precisa pensar como um ser humano, pensar as mesmas coisas que os seres humanos pensam. Pense além do dinheiro ou faturamento que uma ação pode gerar, pense na emoção que você pode deixar. 

2.  Valorize as relações com as pessoas. Trate cada pessoa como única, não use respostas automáticas e frias, use sentimentos, se conecte com o outro, de valor. Ajude o outro oferecendo algo de valor, principalmente a sua atenção, o seu tempo.

3.  Escute, escute, escute. As marcas humanas escutam mais e falam menos.. As pessoas querem e precisam ser escutadas. Pare 30 minutos do seu dia e responda um por um mensagens dos seus consumidores e clientes.

4.  Use a linguagem do seu público. Não adianta usar respostas automáticas com “obrigado pelo seu contato, para mais informações enviar para @e-mail.com”Não faça isso. Já é algo old há muito tempo. As marcas humanas não falam como robôs, falam a linguagem humana, falam como você falaria para um amigo, para um vizinho, para um familiar. 

5. A sua marca precisa ter personalidade. Crie uma personalidade autêntica. Como desejamos que a nossa marca seja vista? Divertida? Seria? Inspiradora? Uma mistura disso tudo? Planeje como você deseja que a sua marca seja lembrada. Use estratégias e sobretudo construa uma marca que perdure e impacte a longo prazo. 

6.  Mostre ser vulnerável. A sua marca vai errar, seres humanos erram. As pessoas não são perfeitas e as marcas humanas também não. Mostrar essa vulnerabilidade apenas vai aproximar seu público. Erre, falhe e reconheça esses erros.

As marcas humanas já estão aqui e o futuro consumidor vai querer ver cada vez mais a presença dessas marcas. O melhor investimento que a sua empresa pode fazer é o fato de escutar, de aprender, de construir e capacitar um time que cada vez mais veja uma marca como um ser humano, com suas certezas e imperfeições. A mudança vem de dentro pra fora.


 

Antonio Rendel

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3 a

É cada vez mais importante as marcas pensarem de forma humanizada, afinal quem consome serviços e produtos são as pessoas. A pandemia trouxe reflexões que chamam nossa atenção para olhar o outro. Marcas que entram nesse processo de humanização ganham cada vez mais espaço na mente das pessoas. Os anunciantes com DNA mercadológico que entenderam o cenário atual e que pensaram em como ajudar a minimizar os danos e impactos estão vivos na memória da sociedade e faz com que nos sintamos orgulhosos em utilizar seu produto. Cria uma relação de estarmos juntos nessa batalha, que também é nossa. Obrigado pela reflexão. Sigamos nesse engajamento das marcas na criação das campanhas,

Acho esse um tema incrivelmente importante, mas sinto que muitas empresas ainda estão bem longe de atingir a humanidade que se espera. Aquele pensamento frenético de venda, números, resultados a qualquer custo ainda impera e - a julgar pela nossa economia frágil - há de se entender de certa forma o motivo disso. Mas concordo plenamente que cada vez mais pessoas tem se preocupado em consumir produtos e serviços que estejam mais alinhados aos seus princípios, principalmente, quando avaliamos o consumo realizado pelas gerações mais novas que vem se importando mais e julgando mais as empresas, suas produções, suas crenças e propósitos. Que possamos caminhar mais para esse lado e garantir para o futuro uma relação de consumo mais sadia.

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