Código de Obras de Joinville - SC
Código de Obras de Joinville - SC
Código de Obras de Joinville - SC
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Versão consolidada, com alterações até o dia 06/05/2014
LEI Nº 667/1964
O cidadão Helmut Fallgatter, Prefeito Municipal de Joinville, no uso de suas atribuições, faço
saber a todos os habitantes deste Município que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono a
presente Lei:
TÍTULO I
Capítulo Único
DEFINIÇÕES
1 - Acréscimo - Aumento de uma construção, quer no sentido horizontal, quer no sentido vertical.
2 - Alinhamento - Linha projetada e locada pela Prefeitura ou por ela aprovada, para marcar o
limite entre o lote e o logradouro público.
3 - Altura de uma fachada - Distância vertical no meio da fachada entre o nível do meio fio e do
nível do ápice da fachada - quando a construção estiver no alinhamento do logradouro; ou entre o
nível do ápice da fachada (sempre no meio desta) e o nível da calçada que lhe fique junto - quando
a construção estiver afastada, do alinhamento. Na medida da altura, abstraem-se pequenos ornatos
acima do ápice da calçada. Se o edifício estiver na esquina de duas vias públicas em declive, a
medição da altura será feita do lado da via mais baixa.
4 - Andar - Pavimento situado logo acima do porão ou da sobreloja.
5 - Andar Térreo - Pavimento situado logo acima do porão, cava ou embasamento.
6 - Área - Parte do lote não ocupada por edifício, excluída a superfície correspondente à projeção
horizontal das saliências, de balanço superior a vinte e cinco centímetros (0,25m).
7 - Área aberta - Área cujo perímetro é aberto em um dos lados, sedo guarnecida, nos outros, por
paredes do edifício ou divisas de lote.
8 - Área comum - Área que serve a dois ou mais prédios.
9 - Área de divisa - Área guarnecida, em parte, por paredes do edifício e em parte por divisa ou
divisas de lote. A área de divisa é considerada área fechada.
10 - Área externa - Área que se entende, sem interrupção por corpo do lote. A área externa será de
frente, lateral ou fundo, conforme a sua situação.
11 - Área fechada - Área destinada à iluminação e ventilação de compartimento de permanência
prolongada, diurna ou noturna.
12 - Área principal - Área destinada à iluminação e ventilação de compartimento de utilização
transitória.
13 - Área secundária - Área destinada à iluminação e ventilação de compartimento de utilização
transitória.
14 - Ático do sótão - Pavimento imediato sob a cobertura e caracterizado por seu pé-direito
reduzido, não inferior a dois metros (2,00m), ou por dispositivo especial adaptado ao
aproveitamento do desvão do telhado.
15 - Balcão - Elemento acessível e construído em balanço geralmente no prolongamento do piso
correspondente, com balaustrada ou outro tipo de guarda-corpo.
16 - Calçada de um prédio - Revestimento com material resistente e impermeável de uma faixa de
terreno de propriedade particular, situado ao redor do edifício e junto às paredes do perímetro.
17 - Casa de apartamento - Casa com dois ou mais apartamentos, servidos por uma ou mais, entradas
comuns, constituindo cada apartamento uma habitação distinta e composta de pelo menos dois (2)
compartimentos, um (1) dos quais de instalação sanitária.
18 - Cada de cômodos - Casa em que se contém várias habitações distintas servidas por uma ou mais
entradas comuns, constituída cada habitação por um único quarto ou cômodo, sem instalação sanitária
e banheiro privativos.
19 - Cava ou subterrâneo - Espaço vazio, com ou sem divisões, situados sob o pavimento térreo de um
edifício, tendo o piso em nível inferior ao do terreno circundante e abaixo dele mais da metade do
seu pé-direito.
20 - Coberta - Construção constituída por uma cobertura suportada, pelo menos em parte por meio de
uma coluna ou pilar e abertura em todas as faces ou parcialmente fechada.
21 - Consertos de um edifício - Obras de substituição de partes deterioradas do edifício, desde que
tais obras não excedam a metade (1/2) de todo o elemento correspondente, em cada compartimento onde
devem ser executadas - São também as obras de substituição completa das paredes internas, e ainda a
substituição completa das fachadas e paredes externas, desde que não ultrapassem o limite de um
quarto (1/4) da superfície respectiva.
22 - Construir - De modo geral, executar qualquer obra nova.
23 - Dependência - Edifício de pequeno porte, construindo separadamente do edifício principal.
Quando a garagem particular for separada do edifício principal será considerada dependência.
24 - Edificar - Construir edifício.
25 - Elementos essenciais de uma construção - São aqueles que estão sujeitos a limites precisos,
indicados no presente regulamento.
26 - Embargo - Providencia legal, tomada pela Prefeitura, tendente a sustar o prosseguimento de
obras ou instalação, cuja execução esteja em desacordo com as prescrições deste Código.
27 - Embasamento - Parte do edifício situada acima do terreno circundante e abaixo do piso do
primeiro pavimento, tendo o seu interior livre ou aterrado.
28 - Fachada principal - Fachada do edifício voltada para a via pública. Se o edifício estiver em
lote de esquina de dois logradouros, fachada principal é a que dá frente para o logradouro mais
importante.
29 - Frente ou testada do lote - Divisa do lote que coincide com o alinhamento do logradouro
público.
30 - Fundo do lote - Lado oposto à frente. No caso de lote triangular em esquina, o fundo é lado do
triângulo não contínuo à via pública.
31 - Galpão - Construção constituída por cobertura sem forro, fechada pelo menos em três de suas
faces, na altura total ou parcial, por meio de paredes ou tapume e destinada a fins de indústria ou
depósito, não podendo servir de habitação.
32 - Habitação - Edifício ou parte de edifício que serve de residência a uma ou mais pessoas.
33 - Habitação particular - Habitação ocupada por um único indivíduo ou por uma só família.
34 - Habitação coletiva - Edifício ou parte de edifício que serve de residência permanente a mais
de uma família ou a pessoas de economias distintas.
35 - Hotel - Edifício que serve de residência temporária a pessoas de famílias diversas, e em que
são cobradas as locações pelo regime de diárias.
36 - Indústrias leves - Indústrias cujo funcionamento não incomoda nem ameaça a vida ou saúde dos
vizinhos.
37 - Indústrias incômodas - Indústria que, pela produção de ruído, emissão de poeira, fumo,
fuligem, exalação de mau cheiro, etc...podem constituir incômodo para a vizinhança.
38 - Indústrias nocivas - Indústrias que, por qualquer motivo, podem, pela sua vizinhança, tornar-
se prejudicial à saúde.
39 - Indústrias perigosas - Indústrias que podem constituir perigo de vida para a vizinhança.
40 - Jirau - Piso de pequena área, elevado em relação ao piso do pavimento, suportado por colunas
ou consolos apoiada ou engastada nas paredes do edifício ou suspenso aos vigamentos do teto ou
pelas da cobertura.
41 - Logradouro público - Lugar destinado, pela Prefeitura, a trânsito ou recreio público.
42 - Loja - Primeiro pavimento ou andar térreo de um edifício quando destinado a comércio e
funcionamento de pequenas indústrias.
43 - Lote - Área de terreno destinada a edificação, com testadas para o Logradouro público,
descrita e assegurada por título de propriedade.
44 - Modificação de um edifício - Conjunto de obras destinadas a alterar divisões internas, a
deslocar, abrir, aumentar, reduzir ou suprir vãos ou dar forma à fachada.
45 - Referência do nível de uma construção - Cota do meio-fio, no ponto correspondente ao meio da
Fachada.
46 - Passeio - Parte do logradouro público destinada ao trânsito de pedestres.
47 - Conjunto de compartimentos de um edifício situados no mesmo piso. Não São considerados
pavimentos: porão, a cava, a sobreloja e o sótão.
48 - Pé-direito - Distância vertical entre o piso e o teto, de um compartimento; ou entre o piso e
a face inferior do frechal; quando vão o teto.
49 - Porão - Espaço vazio, com ou sem divisões, situado sob o primeiro pavimento de um edifício,
tendo o piso, no todo ou em parte, em nível inferior ao do terreno circundante, e abaixo dele,
menos da metade do seu pé-direito;
50 - Profundidade do lote - Distância entre a frente ou a testada e a divisa oposta, medida segundo
uma linha normal à frente. Se a forma do lote for irregular, avalia-se a profundidade média.
51 - Reconstruir - Refazer no mesmo lugar, total ou parcialmente uma construção, respeitada a forma
primitiva.
52 - Recuo - É a distância entre a fachada de um edifício afastado e o alinhamento do logradouro,
medida normalmente a esse alinhamento.
53 - Reforma de um edifício - É o conjunto de obras caracterizadas na definição de consertos,
feitas, porém, além dos limites ali estabelecidos.
54 - Réis do chão - Pavimento térreo que tem o piso ao nível do terreno circundante, ou no máximo
um (01) metro acima desse nível.
55 - Sobre loja - Parte do edifício de pé-direito reduzido, não inferior a dois metros e cinquenta
(2,50m), situado logo acima da loja, da qual faz parte integrante.
56 - Sótão - Pavimento imediato sob a cobertura e caracterizado por seu pé-direito reduzido, não
inferior a dois (2m) metros ou dispositivo especial adaptado ao aproveitamento do desvão do
telhado.
57 - Terreno arruado - Terreno que tem uma das suas divisas coincidindo com o alinhamento do
logradouro público, ou do logradouro projetado e aprovado pela Prefeitura.
58 - Vilas - Conjunto de habitações independentes, em edifícios isolados ou não e disposto de modo,
a quem formem ruas ou praças interiores, sem o caráter de logradouro público.
59 - Via pública - Toda e qualquer via de uso público, qualquer que seja sua classificação, desde
que seja oficialmente reconhecida ou aceita pela Prefeitura.
60 - Vistoria administrativa - Diligência efetuada por pessoas, funcionários municipais ou não,
designados pelo Prefeito, tendo por fim verificar as condições de um edifício, de uma construção,
ou de uma instalação, quer quanto à sua resistência e estabilidade, quer quanto à sua regularidade
no que concerne a este Código.
TÍTULO II
CAPÍTULO ÚNICO DO ZONEAMENTO
Capítulo I
DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS
Art. 3º As avenidas que se abrirem em qualquer perímetro terão de largura mínima, vinte e cinco
metros, sendo dezoito destinados à faixa de rolamento e sete aos passeios; as ruas terão dezesseis
metros, sendo dez de faixa de rolamento e seis de passeio, e as travessas terão doze metros, sendo
oito de faixa de rolamento e quatro metros de passeio.
Parágrafo Único - A Prefeitura Municipal, depois de aprovado pelo órgão competente, cabe determinar
os nomes ou denominações das avenidas, ruas, travessas, praças e jardins, competindo-lhe também o
respectivo emplacamento.
Art. 4º Toda travessa, rua, avenida, praça, jardim terá o seu plano de alinhamento, regulando a
largura, a direção e o nivelamento respectivo.
Art. 6º Quando for reconhecida a necessidade de modificação do nivelamento de uma via pública a
Diretoria de Obras Públicas levantará o novo plano e, de acordo com ele, depois de aprovado por ato
do Prefeito, serão dados os nivelamentos.
Capítulo II
ARRUAMENTOS - LOTEAMENTOS
Parágrafo Único - A presente disposição se refere não só aos arruamentos destinados a circulação
(avenidas, ruas, passagens, travessas) como também aos parques públicos, campos públicos de
esporte, etc.
Art. 8º O pedido de licença para abertura de logradouro será feito por meio de requerimento ao
Prefeito Municipal, acompanhado dos seguintes elementos e prescrições:
1 - Título de propriedade dos terrenos a serem arruados, sem cláusula que possa impedir a gravação
por servidão pública.
2 - Certidão negativa do Registro de Imóveis, provado não estarem gravados por hipoteca ou ônus
real de prova de não terem os respectivos proprietários ação em juízo, por cuja execução possam os
terrenos vir a responder.
3 - Declaração expressa do credor hipotecário, acaso existente, passada em cartório, autorizando o
arruamento e o loteamento dos terrenos.
4 - De uma planta em cinco vias, devidamente assinada por profissional legalmente habilitado e pelo
proprietário, compreendendo a zona onde o terreno estiver localizado e os logradouros vizinhos, com
a figuração feita pelo interessado do terreno a ser arruado em sua posição exata e a respectiva
delimitação com os terrenos vizinhos.
5 - A orientação e a concordância dos traçados.
6 - A localização dos jardins públicos, praças, parques, terrenos para esporte, etc.
7 - A localização das construções e cursos d`água acaso existentes e o sistema de escoamento para
águas pluviais, com aprovação do órgão competente.
8 - O levantamento altimétrico, com curvas de nível com separação de um metro (1,00m).
9 - A arborização dos logradouros, será obrigatória, devendo também constar do projeto.
10 - Os desenhos ou plantas apresentadas deverão satisfazer ao que dispõem as Normas Brasileiras.
11 - Nenhuma peça poderá ter dimensões inferiores a 0,30m x 0,50m.
12 - No loteamento de terrenos resultantes de novos arruamentos, os lotes deverão apresentar a
testada mínima de 12,00m, profundidade mínima de vinte metros (20,00m) e um mínimo de trezentos e
sessenta metros quadrados (360,00m²) de área.
13 - A Prefeitura poderá exigir ainda, em qualquer fase do processo, a apresentação de outros
elementos que julgar necessários para a perfeita elucidação do caso.
14 - A Diretoria de Obras Públicas, na parte que lhe compete, exigirá as modificações a serem
introduzidas, no projeto, de modo a harmonizá-lo com as diretrizes do plano urbanístico e na falta
deste plano, com os interesses da mesma região.
15 - A Prefeitura exigirá, também por ocasião da aprovação dos projetos e do loteamento dos
terrenos respectivos a observância do afastamento mínimo de quatro metros (4,00m) entre a
construção e o alinhamento para as construções de material a seis metros (6,00m) para as ditas de
madeira.
16 - Nos projetos de loteamento, as construções de material observarão o afastamento mínimo de um
metro e cinquenta centímetros (1,50m) em relação às divisas do lote e de dois metros (2,00m) para
as de madeira.
Capítulo III
REVESTIMENTO, OBRAS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES
Art. 9º Os interessados na abertura de novos logradouros deverão realizar a sua custa, sem
qualquer ônus para a Prefeitura, todas as obras de terraplanagem, revestimento com saibro (ou
equivalente), pontes e pontilhões de concreto, canalização de águas pluviais com tubos de cimento,
meio-fio e arborização.
Art. 13 - Durante a execução dos trabalhos, deverá ser permanentemente mantido no local das obras,
uma cópia do projeto aprovado, a fim de ser exibido às autoridades fiscais, bem como placa que
satisfaça as disposições do Decreto Lei Federal nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933.
Capítulo IV
DA ACEITAÇÃO DAS OBRAS E DO RECONHECIMENTO DOS LOGRADOUROS
Art. 15 - Depois de aceitas as obras de abertura de um logradouro pela Diretoria de Obras Públicas,
o Prefeito baixará decreto reconhecendo-o como logradouro público, dar-lhe-á a denominação mediante
Lei aprovada pela Câmara Municipal.
Art. 16 - A Prefeitura não assume responsabilidade alguma pelas diferenças que acaso se verifiquem
na área dos lotes ou das quadras em relação que acaso se verifiquem na área dos lotes ou das
quadras em relação às áreas indicadas nas plantas aprovadas.
TITULO IV
Capítulo I
DOS ENGENHEIROS, ARQUITETOS E CONSTRUTORES
Art. 18 - São profissionais, legalmente habilitados para projetar, calcular ou executar obras,
aquelas que satisfazerem as disposições do Decreto Lei Federal nº 23.569, de 11 de dezembro de
1933, desde que satisfaçam as disposições deste Código.
Art. 19 - Todas as peças dos projetos e cálculo, apresentados à Prefeitura, serão assinados pelos
profissionais, seus autores, pelo construtor responsável pela execução das obras e pelo
proprietário destas. Precedendo a assinatura de cada profissional será feita a indicação da função
que no caso lhe couber como projetista, calculista ou construtor, e sucedendo a indicação de seu
título, constará o número de carteira profissional expedida pelo Conselho Regional Engenharia e
Arquitetura.
Art. 22 - As placas mantidas nas obras, face às determinações do Decreto Lei Federal nº 3569, de 11
de dezembro de 1933, estão isentas do pagamento de taxas e emolumentos.
Capítulo II
DO REGISTRO DOS PROFISSIONAIS NA PREFEITURA
Art. 23 - A Prefeitura Municipal, por intermédio da Diretoria de Obras Públicas, organizará um novo
registro e um fichário de profissionais, separando-se em livros diferentes cada grupo.
Art. 24 - O novo registro será feito de acordo com o que determina o presente Código, sendo
reservada uma folha para cada profissional.
Parágrafo Único - A folha destinada a cada profissional será encimada pelo nome por extenso, pela
abreviatura usual e por um retrato 3x4 centímetros do mesma profissional e receberá os seguintes
lançamentos:
a) Carteira profissional expedida pelo CREA (nº da carteira, da data da expedição de anotação sobre
as revalidações e sobre a profissão cujo exercício for autorizado pela mesma carteira);
b) Assinatura individual do profissional e da firma de que fizer parte;
c) Indicação de firma, sociedade, companhia ou emprego que o profissional legalmente representar;
d) Escritório ou residência do profissional;
e) Anotação anual do pagamento dos impostos municipais e federais, realtivos ao exercício da
profissão, com indicação do número e data dos respectivos talões;
f) Anotação de ocorrência relativa às obras de responsabilidade do profissional e aos projetos,
cálculos, etc.
g) Anotações de multas, etc.
Capítulo TERCEIRO
DAS LICENÇAS
Art. 25 - Nenhuma obra ou demolição de obra se fará dentro do Município sem prévia licença da
Prefeitura e sem que sejam observadas as disposições do presente Código.
§ 1º - O requerimento de licença, dirigido ao Prefeito, será acompanhado dos projetos das obras, se
estes forem necessários, nos termos dos artigos subsequentes.
§ 2º - A licença se dará por meio de alvará, cuja expedição, fica sujeita ao pagamento da
respectiva taxa.
Art. 26 - Depende de prévia aprovação, pela Prefeitura dos projetos das respectivas obras, a
licença para a construção demolição, reforma, modificação ou acréscimos de edificações ou de suas
dependências.
Art. 27 - Nas edificações existentes, que estiverem em desacordo com as disposições deste Código,
serão permitidos consertos que concorram para melhoria de suas condições de higiene, desde que não
contribuam para aumentar a duração natural das edificações.
Capítulo IV
DOS PROJETOS (VIDE REGULAMENTAÇÃO DADA PELO DECRETO Nº 18.250/2011)
Art. 32 - Será devolvido ao interessado, com declaração do motivo, o projeto que contiver erros ou
que estiver em desacordo com as disposições deste Código.
Art. 32 O certificado de vistoria e conclusão de obra - CVCO somente será emitido pela SEINFRA
mediante atendimento dos parâmetros estabelecidos pelasnormas técnicas de acessibilidade da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. (Redação dada pela Lei Complementar nº 412/2014)
Art. 33 - As obras e reconstruções de muros de arrimo, assim como as obras de canalização de cursos
d`água, revestimento e sustentação de margens dos cursos d`água, pontes, pontilhões, etc., ficam
sujeitos à apresentação do projeto detalhado.
Art. 34 - Depois de aprovado o projeto serão fornecidos ao interessado uma ou mais vias do mesmo,
mediante o pagamento das taxas e emolumentos devidos.
§ 2º - Um exemplar do projeto entregue ao interessado, deverá estar sempre no local da obra para
ser exibido às autoridades encarregadas da fiscalização quando o exigirem.
§ 3º - Depois de aprovado o projeto e pagos os emolumentos e taxas devidas, a construção deverá ser
iniciada dentro do prazo de 6 (seis) meses, este prazo poderá ser prorrogado por mais 6 (seis)
meses, desde que o interessado, com requerimento instruído dos devidos comprovantes, prove a
impossibilidade de tê-la iniciado dentro do prazo primitivo.
Art. 35 - Para modificações dos elementos geométricos essenciais no projeto aprovado, será
necessária a confecção de novo projeto, devendo ser requerida a sua aprovação e passar pelas
formalidades previstas nesta capítulo como se novo projeto fosse.
Parágrafo Único - Para pequenas alterações, que não ultrapassarem os limites fixados aos elementos
geométricos essenciais da construção, é suficiente encaminhar um projeto indicando as modificações
introduzidas, para a necessária aprovação da Prefeitura.
Capítulo V
DO CANCELAMENTO E DA REVALIDAÇÃO DE PROJETOS
Art. 36 - A aprovação dos projetos, no caso de não serem pagos os emolumentos e taxas, será
automaticamente cancelada 60 (sessenta) dias depois de ter o processo caído em perempção, ainda que
essa perempção deixe de ser declarada e o processo deixe de ser perempção deixe de ser declarada e
o processo deixe de ser recolhido ao arquivo por perempto.
§ 2º - Pela revalidação do projeto será cobrada uma taxa de 20% (vinte por cento) sobre o valor
total dos emolumentos e taxas pagas ou pagar, quando o tempo decorrido entre o cancelamento e o
pedido de revalidação for de seus meses, devendo esta taxa ser elevada para 30% (trinta por cento),
se o espaço de tempo decorrido for de mais de seis meses até um ano, 40% (quarenta por cento) se
este espaço de tempo for até ano e meio, e assim sucessivamente a taxa será aumentada de 10% (dez
por cento) para cada período de seis meses ou fração.
§ 3º - A revalidação da aprovação de um projeto poderá ser negada caso conveniente, podendo serem
impostas quaisquer exigências legais, além das anteriormente feitas e condicionadas à concessão da
revalidação ao cumprimento das exigências feitas.
§ 4º - O pagamento de taxas estabelecido pelo § 3º deste artigo não exclui o pagamento de qualquer
diferença de emolumentos, taxas ou impostos que tenham sido legalmente criados ou acrescidos depois
de terem sido calculados os emolumentos pagos ou a pagar.
§ 5º - No caso de haver supressão ou redução de emolumentos e taxas a recolher por foca do que
dispõe o § 3º deste artigo, depois de terem sido calculados os emolumentos pagos ou a pagar, não
poderá ter lugar a restituição nem a redução de qualquer diferença, salvo elementos geométricos
essenciais. Neste caso, serão permitidas as restituições e reduções, desde que não infrinjam
determinações deste Código, e seja feita antes do início das alterações, comunicação escrita à
Prefeitura. Nesta comunicação serão discriminadas as alterações a serem feitas.
Capítulo VI
DAS VISTORIAS
§ 2º - Se concluídas as obras, não for feita a comunicação prevista no parágrafo anterior, pelo
proprietário ou construtor, ambos serão multados, sem prejuízo da vistoria obrigatória que será
feita de qualquer forma pela Diretoria de Obras Públicas.
§ 3º - Num e noutro caso, verificando a Diretoria de Obras Públicas que a planta aprovada não foi
observada, fará as necessárias intimações para ser legalizada a obra, caso não o possam ser.
Observar-se-á para prosseguimento do processo o que dispõe o capítulo sobre embargos e penas.
a) Quando se tratar de prédio composto de parte comercial e parte residencial, e puder ser
utilizado cada parte independentemente de outra;
b) Quando se tratar de casa de apartamentos, caso em que esteja completamente concluído, sendo
necessário que pelo menos um elevador esteja funcionando, se o prédio for previsto com este meio de
comunicação.
c) Quando se tratar de mais de uma construção feita no mesmo lote.
Capítulo VII
DOS EMBARGOS E PENAS
Art. 38 - À seção técnica de fiscalização da Diretoria de Obras Públicas deverá ser dado o
conhecimento imediato de todas as novas licenciadas, a fim de ser exercida sobre eles constante e
eficiente fiscalização, desde o inicio até a sua conclusão.
§ 1º - As obras que nos elementos geométricos essenciais não obedecerem as prescrições deste
código, ficarão suspensas até que o proprietário cumpra as intimações que se lhe fizerem.
§ 2º - Para esse fim, serão as obras embargadas pela forma prescrita em Lei.
a) Construir ou reformar no limite das vias públicas sem possuir o respectivo alvará de alinhamento
e nivelamento;
b) Edificar ou reformar sem alvará de construção;
c) Edificar ou reformar elementos geométricos essenciais em desacordo com os projetos aprovados;
d) Construir, reconstruir, edificar, reformar, etc, sem o cumprimento das exigências relativas à
mudança de construtor da obra.
Parágrafo Único - Verificada a infração prevista em qualquer alínea deste Artigo, a Diretoria de
Obras Públicas, pela secção competente, embargará a obra.
Parágrafo Único - Desse embargo terá conhecimento imediato o interessado, a quem se dará contrafé,
se o pedir.
Art. 41 - Feito o embargo nos termos do artigo 40, a Prefeitura Municipal intimará o infrator a
pagar a multa pecuniária em que tiver incorrido, além de obrigá-lo a:
a) Demolir, construir ou refazer as obras, em parte ou totalmente, no prazo máximo de quinze dias,
se tiver incorrido nos casos previstos pelas alíneas c ou d do Artigo 39;
b) Obter o respectivo alvará de alinhamento e nivelamento ou construção se quiser prosseguir a
obra, caso a infração seja a prevista nas alíneas a ou b do mesmo Artigo.
Art. 42 - Se o embargo fundar-se na inobservância do artigo 39, alínea "A" e "B", ao infrator será
permitido execução na obra embargada apenas o trabalho que for necessário para o restabelecimento
da disposição legal violada.
Art. 43 - No auto do embargo se indicará o trabalho a ser executado, marcando-se para isso, prazo
nunca superior a 15 (quinze) dias, para dar início ao disposto no Art. 41.
Art. 44 - Se não forem imediatamente obedecidos os embargos, a Diretoria de Obras Públicas remeterá
direta e imediatamente o processo ao Prefeito Municipal, relatando o ocorrido e a natureza da
infração.
Art. 46 - Quando já estiver concluída a obra vistoriada pelo fiscal, o processo administrativo
observará as disposições das Leis e regulamentos em vigor.
Art. 47 - Verificada pelo funcionário competente qualquer infração às disposições deste Código,
lavrará ele "o auto de infração e multa" nos termos da legislação em vigor.
§ 1º Lavrado o auto de multa será dada ciência ao autuado, o qual poderá apresentar defesa, no
prazo de até 15 (quinze) dias úteis, que será decidida, em primeira instância pela autoridade
superior do órgão. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 412/2014)
§ 2º Da decisão de primeira instância, será intimado o infrator para o pagamento de multa, no prazo
de 15 (quinze) dias, ou no mesmo prazo interpor recurso administrativo em segunda instância, o qual
será decidido pelo Prefeito. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 412/2014)
TÍTULO V
Capítulo I
DOS ALINHAMENTOS E NIVELAMENTOS PARA CONSTRUÇÕES
Art. 48 - Nenhuma construção poderá ser feita no limite das vias públicas, qualquer que seja a
zona, sem que primeiro o interessado possua o alvará de alinhamento e nivelamento expedido pela
Prefeitura.
Art. 49 - Nenhuma edificação pode ser feita no limite das vias públicas sem que primeiro o
interessado possua o alvará de construção pedido à Prefeitura.
Art. 50 - É obrigatório o uso de platibandas nas construções no alinhamento da via pública, sendo
permitido beiral com calha embutida.
Art. 51 - Os alvarás de alinhamento e nivelamento vigoram somente por 6 (seis) meses. Se, decorrido
este prazo, não forem utilizados, devem ser revalidados mediante requerimento. Neste caso as obras
ficarão sujeitas aos novos alinhamentos e nivelamentos que vigorarem por ocasião do pedido de
revalidação, sem ônus para a Municipalidade.
Art. 52 - Quando qualquer edificação, no alinhamento da via pública, estiver a altura de um metro
(1,00m) acima do nível da guia do passeio, ou da estada de nivelamento, o construtor é obrigado a
avisar, por escrito da Diretoria de Obras Públicas, que verificará o alinhamento dentro do prazo de
cinco dias.
§ 1º - Junto com o aviso será entregue à Diretoria de Obras Públicas o alvará de licença no qual
será lançado pelo topógrafo designado o respectivo "visto" com assinatura e data.
§ 2º - Toda vez que a construção seja dotada de Estrutura em concreto armado ou metálica, o pedido
de "Visto de Alinhamento" deve ser feito logo que essa estrutura atinja nível superior ao do
passeio.
Art. 53 - Em qualquer das zonas do Município, quando o terreno for edificado e o prédio for de
caráter residencial e recuado do alinhamento da via pública, na parte correspondente à extensão da
fachada principal será obrigatória a vedação por gradil, seja de ferro ou de madeira, em pilares ou
em balaustradas.
§ 1º - Nas residências de caráter especial como sejam: hospitais, conventos, colégios, asilos e
outras que lhe possam ser equiparados, não se aplica a exigência deste Artigo.
Art. 54 - As edificações que se fizerem recuadas do alinhamento das vias públicas dependem de
"Alvará de alinhamento, nivelamento e construção".
Art. 55 - O recuo entre o alinhamento da rua e a construção, será no mínimo de quatro metros
(4,00m).
Parágrafo Único - Os muros de arrimo que se fizerem no limite das vias públicas, dependem, além do
"Alvará de alinhamento e nivelamento" do alvará de construção; os que fizerem no interior do lote
dependem somente do "Alvará de Construção". Em qualquer caso é lícito, à Diretoria de Obras
Públicas fazer depender a expedição da licença, de cálculos de resistência e estabilidade
apresentados pelos interessados.
Parágrafo Único - Outras vias públicas poderão também ser atingidas pela determinação deste artigo
se assim o julgar conveniente o Prefeito mediante da Diretoria das Obras Públicas.
TÍTULO VI
Capítulo I
DO INÍCIO E ANDAMENTO DAS OBRAS
Art. 57 - Nenhuma obra pode ser iniciada sem que o construtor esteja de posse de uma cópia de
planta aprovada, começando aí a responsabilidade do profissional perante a Prefeitura.
§ 1º - O funcionário encarregado da vistoria, quando verificar que o pedido do construtor poder ser
atendido, intimará o proprietário para apresentar dentro do prazo de 3 (três) dias, novo construtor
responsável, o qual deverá requerer o pretendido.
Art. 59 As obras deverão ser executadas de acordo com o projeto aprovado nos elementos
-
geométricos essenciais.
a) A altura do edifício;
b) Os pés direitos;
c) As dimensões das áreas totais e perímetros dos pavimentos;
d) A posição do perímetro construído em relação aos afastamentos e recuos, nos termos da lei
vigente;
e) A área e a forma da cobertura;
f) A posição e as dimensões dos vãos externos;
g) As dimensões das saliências. (Redação dada pela Lei Complementar nº 412/2014)
§ 2º - As alterações que tiverem que ser feitas em uma obra licenciada, sem modificação de qualquer
dos elementos geométricos essenciais, serão permitidas desde que não desobedeçam as determinações
deste Código, e se, antes do início das mesmas alterações for feita comunicação escrita à
Prefeitura.
Capítulo II
DOS TAPUMES E ANDAIMES
Art. 60 - Será obrigatória a construção de tapume sempre que se executem obras de construção,
reforma ou demolição, no alinhamento da via pública.
Parágrafo Único - Excetuam-se desta exigência os muros e os gradis de altura inferior a dois metros
(2,00m).
Art. 61 - Os tapumes deverão ter a altura mínima de dois (2,00m) metros e poderão avançar até a
metade da largura do passeio.
Parágrafo Único - Serão tolerados os avanços superiores aos permitidos neste artigo, nos casos em
que for tecnicamente indispensável para a execução das obras, maior ocupação do passeio. Esses
casos especiais deverão ser devidamente justificados e comprovados pelo interessado perante a
repartição competente. Em hipótese alguma, porém, poderão ocupar mais de 2/3 (dois terços) dos
passeios.
Art. 64 - Não será permitida a ocupação de qualquer parte da via pública com materiais de
construção, além do alinhamento do tapume.
Parágrafo Único - Os materiais descarregados fora do tapume, deverão ser removidos para o interior
da obra dentro de 24 (vinte e quatro) horas, contados da descarga dos mesmos.
Art. 65 - Após o término das obras, ou no caso de paralisação das mesmas ou ainda, no máximo de um
ano a contar do início da obra, os tapumes e andaimes deverão ser retirados e desimpedido o passeio
no prazo de 30 dias, salvo motivo de força maior, devidamente justificado.
Capítulo III
DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Capítulo IV
DAS FUNDAÇÕES
Art. 67 - As fundações, comuns ou especiais deverão ser projetadas e executadas de modo que fique
perfeitamente assegurada a estabilidade da obra.
Art. 68 - Os alicerces das edificações nos casos comuns, serão executados de acordo com as
seguintes disposições:
Capítulo V
DAS PAREDES
Art. 69 - As paredes dos edifícios terão a espessura de acordo com o material empregado e as cargas
a suportar, podendo ser exigido pela Prefeitura quando for julgado conveniente o cálculo de sua
estabilidade.
Art. 70 - Os edifícios construídos sem estruturas, em concreto armado ou ferros, não poderão ter
mais de 3 (três) pavimentos.
Art. 71 - As paredes de alvenaria de tijolos dos edifícios de que trata o artigo anterior deverão
ter as seguintes espessuras mínimas:
I) Paredes Externas:
§ 1º - As paredes internas que constituem divisão entre habitação distinta, ou servirem de apoio do
vigamento deverão satisfazer os mínimos estabelecidos na alínea I, para as paredes externas.
Art. 72 - Nas edificações de um só pavimento, as paredes externas dos dormitórios, deverão ter a
espessura mínima correspondente de um tijolo; as demais paredes poderão ter a espessura
correspondente a meio tijolo.
Parágrafo Único - O disposto neste artigo também se aplica às portas térreas, formando puxado e
edificações de dois ou mais pavimentos.
Capítulo VI
DOS PISOS
Art. 73 - A superfície do solo na parte ocupada por qualquer edificação a construir ou reconstruir,
deverá ser revestida por uma camada isoladora da umidade, de concreto de cimento, areia e pedra
britada de 1, 3, 6, no mínimo com a espessura mínima de cinco centímetros.
Art. 75 - Quando o revestimento do piso for de tacos, e o piso repousar sobre o terreno ou aterro,
entre os tacos e a laje, deverá haver uma camada de material impermeabilizado.
Art. 76 - Serão incombustíveis os pisos dos pavimentos, passadiços, galerias, etc., dos edifícios
ocupados por estabelecimentos comerciais e industriais, hospitais, casas de diversões, sociedades,
clubes, habitações coletivas, depósitos, etc.
Art. 77 - Os pisos serão convenientemente revestidos com material adequado, segundo o caso e as
prescrições deste Código.
Capítulo VII
DAS COBERTURAS
Capítulo VIII
DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS
Art. 79 - As edificações situadas em local servido da água canalizada, deverão ser adotadas de
instalação hidráulicas prediais executadas de acordo com a Lei da Taxa de Água, a fim de permitir a
ligação das mesmas à rede geral desse serviço.
Parágrafo Único - As edificações abrangidas pelo disposto no presente artigo, deverão dispor de
fossa séptica.
§ 1º - A Diretoria de Obras Públicas examinará em cada caso as condições locais, e dentro destes,
prescreverá as normas para a sua construção visando o máximo de higiene.
TÍTULO VII
Capítulo I
DAS DEMOLIÇÕES
§ 1º - Tratando-se de edifício com mais de dois pavimentos ou qualquer construção que tenha mais de
8 (oito) metros de altura no alinhamento dos logradouros públicos ou afastados deles, a demolição
dependerá sempre de licença e dó poderá ser efetuada sob responsabilidade de profissionais, que de
acordo com as disposições deste Código, estiverem habilitados a construir.
§ 2º - No requerimento em que for pedida a licença para uma demolição compreendida no parágrafo
precedente será declarado o nome do profissional responsável, o qual deverá assinar o mesmo
requerimento juntamente com o proprietário ou seu representante legal.
§ 4º - Qualquer construção que começar a ruir ou oferecer perigo deverá ser demolida ou reformada
pelo seu proprietário dentro das exigências da Prefeitura. Anteriormente verificado mediante
vistoria da Diretoria de Obras Públicas, o ameaço de ruína, será o proprietário intimado a fazer
demolição ou reparos necessários no prazo que lhe for marcado.
§ 5º - Se findo este prazo não tiver sido cumprida a intimação serão as obras executadas pela
Prefeitura, por conta do proprietário, o qual incorrerá em multa de Cr$ 20.000,00 (vinte mil
cruzeiros). As obras referidas serão executadas após as providências judiciais.
Capítulo II
DO LICENCIAMENTO DA CONSTRUÇÃO E EDIFÍCIOS PÚBLICOS
Art. 82 - De acordo com o que estabelece a Lei Federal nº 125, de 3 de dezembro de 1935, a
construção de edifícios públicos não poderá ser feita sem licença da Prefeitura e deverá ser
executada com obediência às determinações da citada Lei e demais posturas e deliberações
municipais.
§ 1º - O pedido de licença será feito por meio de ofício dirigido ao Prefeito, pela repartição
interessada, devendo esse ofício ser acompanhado de 3 (três) vias do projeto da obra a se realizar.
§ 2º - Os projetos deverão ser assinados por profissionais legalmente aptos, sendo a assinatura,
seguida da indicação do cargo e o número da carteira profissional respectivos, quando se trata de
funcionário que deva, por força do seu cargo executar a obra. No caso de não ser funcionário, o
profissional que assinar o projeto deverá estar legalmente licenciado na Prefeitura, devendo ser a
assinatura seguida da indicação dos respectivos títulos e categoria de acordo com o que este Código
determina, sendo indispensável, entretanto, neste último caso, que o projeto seja vidando por um
profissional funcionário.
§ 4º - Duas vias do projeto aprovado serão enviadas à autoridade que tiver solicitado a licença,
com ofício da Prefeitura.
§ 5º - Uma via do projeto será conservada na Prefeitura junto ao processo, para fins de
fiscalização e convenientemente arquivada depois de concluídas as obras.
§ 6º - Os contratantes ou executores das obras estão sujeitos ao pagamento das licenças relativas
ao exercício da respectiva profissão a não ser que se trate de funcionários que devam executar as
obras em consequência de seu cargo.
TÍTULO VIII
CONDIÇÕES GERAIS DAS EDIFICAÇÕES
Capítulo II
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
Art. 83 - Todo compartimento, seja qual for o seu destino, deverá ser em plano vertical, abertura
para o exterior, satisfazendo as prescrições deste Código.
§ 1º - As aberturas a que se refere este artigo, deverão ser dotadas de dispositivos próprios -
persianas ou similares - que permitam a circulação do ar.
§ 2º - As disposições deste artigo só não se aplicam nos casos expressamente previstos neste
Código.
Art. 84 - O total da superfície das aberturas para o exterior, em cada compartimento, não poderá
ser inferior a:
§ 1º - Essas relações serão de um quarto (1/4), um quinto (1/5), e um sexto (1/6), respectivamente,
quando os vãos se abrirem para as áreas cobertas, pórticos, alpendres ou marquises e não houver
parede oposta à superfície destes vãos, a menos de um metro e cinquenta (1,50m) do limite da
cobertura da área da varanda, do pórtico, do alpendre e marquises cujas coberturas não excedam a um
metro (1,00m) de largura, desde que não exista parede nas condições indicadas.
§ 2º - Os vãos que se acharem sob alpendres, pórticos ou varandas de largura superior a três (3)
metros, são considerados de valor nulo para efeito de iluminação.
§ 3º - Em caso algum a abertura destinada a ventilar qualquer compartimento poderá ser inferior a
trinta (30) decímetros quadrados (0,30m²).
Art. 85 - Em cada compartimento, uma das aberturas, pelo menos terá sua verga distanciada do teto,
no máximo um sexto (1/6) do pé-direito, salvo o caso de compartimentos situados no sótão, quando as
vergas distarão do teto de vinte (20) centímetros.
Parágrafo Único - Quando houver bandeiras, serão elas basculantes, não podendo entretanto ser
dotados de bandeiras os vãos de compartimentos situados no sótão.
Art. 86 - As escadas serão iluminadas em cada pavimento por janelas, ou vitrais, rasgados o mais
alto possível.
Capítulo II
DOS COMPARTIMENTOS
SECÇÃO I
DA CLASSIFICAÇÃO
§ 3º - São considerados compartimentos de utilização especial àqueles que por seu destino,
dispensam aberturas para o exterior: câmaras escuras, frigoríficos, adegas, armários e outras de
natureza especial.
SECÇÃO II
DAS CONDIÇÕES DOS COMPARTIMENTOS
§ 1º - Nas casas de habitações particulares, em cada pavimento constituído por mais de 3 (três)
compartimentos, inclusive o da instalação sanitária, deverá haver em deles pelo menos, em área
mínima de doze metros quadrados (12,00m²). Quando em um mesmo pavimento houver mais de uma
habitação independente a exigência se fará para cada habitação.
§ 2º - A cada grupo de 2 (dois) dormitórios de uma mesma habitação, poderá corresponder mais um com
a área mínima de 6 (seis) metros quadrados (6,00m²).
Art. 89 - Nos compartimentos de permanência transitória será tolerado o pé direito mínimo de dois
metros e sessenta centímetros (2,60m), salvo para as salas de espera cujo pé direito será de no
mínimo três metros (3,00m) e salvo indicação em contrário no presente Código.
Parágrafo Único - Quando tais compartimentos não tiverem acesso direto ao exterior, poderá ser
dispensada a abertura em vãos para o exterior, desde que exista comunicação permanente, por
abertura, sem esquadrias de fechamento, com outro compartimento convenientemente ventilado e
iluminado.
Art. 92 - Os fogões e fornos devem distar das paredes externas pelo menos vinte centímetros (0,20m)
podendo esse espaço ser cheio com material incombustível.
Parágrafo Único - Da mesma forma, os fogões e fornos devem ficar afastados das paredes divisórias
de pelo menos, sessenta centímetros (0,60m).
a) Deverão ter a altura suficiente para que a fumaça não incomode ou prejudique os prédios
vizinhos;
b) Quando metálicas deverão ficar isoladas, de pelo menos, de cinquenta centímetros (0,50m) de
quaisquer peças de madeira do edifício;
c) Não terem outras aberturas, nas paredes laterais, senão a porta de limpeza munida de uma tampa
de ferro, hermética, afastada, de pelo menos, um metro (1,00m) de qualquer peça de material
combustível.
SECÇÃO II
DAS ESCADAS
Art. 99 - As escadas terão largura mínima livre de oitenta centímetros (0,80m) e oferecendo
passagem com altura livre não inferior a dois metros (2,00m).
Parágrafo Único - Nos edifícios de apartamentos e nos destinados a hotéis e escritórios, a largura
mínima das escadas, salvo as de serviço, será de um metro e vinte centímetros (1,20m).
Art. 100 - As dimensões dos degraus serão medidas sobre a linha do piso como tal considerada a que
corre paralelamente ao bordo inferior da escada a uma distância deste, igual a metade da largura da
mesma, porém não superior a sessenta centímetros (0,60m).
§ 1º - Será obrigatória a largura mínima de 0,07m (sete centímetros), junto ao bordo inferior, nos
trechos, em leque das escadas de que trata o parágrafo único do artigo anterior.
§ 2º - Ficam dispensadas das exigências deste artigo e das exigências dos artigos 99 e 102, as
escadas tipo marinheiro e caracol, admitidas para acesso a jiraus, torres, adegas e para outros
casos especiais.
Art. 101 - Sempre que o número de degraus consecutivos exceder de dezenove (19) será obrigatória a
instalação de patamar com a largura mínima de oitenta centímetros (0,80m).
Art. 103 - Deverão ser, obrigatoriamente, servidores de elevadores de passageiros, os edifícios que
apresentem piso de pavimento a uma distância vertical maior que doze metros (12,00m), contada a
partir do piso do pavimento térreo.
Parágrafo Único - Não será considerado o último pavimento quando for o uso privativo do penúltimo
ou quando destinado exclusivamente a serviço do zelador e desde que não seja de uso público.
Art. 104 - Os elevadores não constituirão, em caso algum, o meio exclusivo de acesso aos pavimentos
superiores do edifício.
Art. 105 - A construção de prédios deverá ser feita de forma a garantir a instalação de elevadores,
de conformidade com as normas em vigor da A.B.N.T. (Associação Brasileira de Normas Técnicas). (Vid
Capítulo IV
EDIFICAÇÕES DE MADEIRA
I - Excetuam-se:
a) As pequenas edificações de um só pavimento não destinadas a habitação noturna e com área coberta
não superior a 12 (doze) metros quadrados;
b) Barracões para depósitos de materiais de construção os quais poderão ser licenciados em caráter
precário e por tempo determinado.
II - Não serão permitidas edificações de madeira nas zonas previstas neste Código. (Revogado pela
Lei nº 1283/1973)
Art. 108 - Dentro de um perímetro estabelecido em Lei especial e naquelas ruas que forem atingidas
pelo calçamento, será proibida a construção de casas de madeira. (Revogado pela Lei nº 1283/1973)
Capítulo V
REPRESAS E COMPORTAS
Capítulo VI
DOS PAVIMENTOS, LOJAS E SOBRELOJAS, GIRAUS, SÓTÃOS E GARAGENS
SECÇÃO I
DOS PAVIMENTOS
Art. 110 - Quando os pavimentos de um edifício constituírem uma única habitação, deverão comunicar-
se internamente por uma escada.
Art. 111 - Casa pavimento destinado à habitação, diurna ou noturna, deverá dispor no mínimo de um
W.C. além dos compartimentos deles situados, excetuados os casos de sótãos com dormitórios
secundários.
a) Profundidade máxima igual a duas e meia vezes (2,5) do pé direito quando iluminadas apenas pela
porta da frente; para que tenham, maior profundidade é necessário que possuam vãos amplos na parte
dos fundos ou mais laterais;
b) Terão pelo menos um W.C. e um lavatório convenientemente instalados;
c) Terão e pé direito mínimo de quatro metros (4,00m);
d) Não deverão ter comunicação direta com as instalações sanitárias ou os compartimentos de uso
noturno.
Parágrafo Único - A natureza do revestimento do piso e das paredes dependerá do gênero de comércio
a que forem destinadas as lojas.
SECÇÃO I
DAS SOBRELOJAS
Art. 114 - As sobrelojas só serão permitidas quando, da sua construção não resultar prejuízo para o
pé direito mínimo regulamentar da loja, deverão satisfazer as seguintes condições:
a) Ter o pé direito mínimo de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m), tanto a sobreloja quanto
o pavimento sob a mesma;
b) Não tenha área superior a setenta e cinco por cento (75%) da área da loja;
c) Não prejudique os índices de ventilação e iluminação previstos neste Código;
d) Se comuniquem com as lojas por meio de escadas internas fixas;
e) Só se destinam a permanência diurna.
SECÇÃO IV
DOS GIRAUS
Parágrafo Único - Não é permitida a construção de giraus nas casas de habitação particular nem nos
compartimentos dormitórios de casas de habitação coletiva.
I - De modo geral:
a) Ter a altura mínima de dois metros (2,00m) para uma área até oito metros quadrados;
b) Ter a altura mínima de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m) para área superior a oito
metros quadrados;
c) Ter a área máxima igual a um quinto (1/5) da área do compartimento em que forem construídos,
salvo se constituírem passadiços, de largura máxima de um metro (1,00m) ao longo de estantes ou
armações dispostas junto às paredes;
d) Ser situadas junto às paredes de fundo ou laterais, se os compartimentos em que forem
construídos darem para a via pública, como lojas, etc.
e) Não ter divisões nem fechamento por paredes de qualquer espécie.
Art. 118 - Quando colocado em lugar frequentado pelo público, a escada de acesso, referida no
artigo anterior, será disposta de modo a não prejudicar a circulação no compartimento.
Parágrafo Único - Em caso de necessidade, será exigida a abertura de vãos que iluminem e ventilem o
espaço tornado aproveitável para a construção do girau.
SEÇÃO V
DOS SÓTÃOS
Art. 120 - Nos sótãos os compartimentos que tiverem pé direito de dois metros e cinquenta
centímetros (2,50m) e na parte mais baixa um metros e cinquenta centímetros (1,50m) e satisfizerem
as demais exigências deste Código quanto a área de ventilação e iluminação e além disso forem
forrados, poderão ser utilizados para habitação diurna e noturna.
SECÇÃO VI
DAS GARAGENS
Capítulo VII
DOS PASSEIOS
Art. 122 - Os proprietários de terrenos dentro das zonas urbanas e suburbanas, em ruas onde houve
meios fios, são obrigados a construir e reconstruir o passeio em frente aos mesmos terrenos.
Art. 123 - Para os efeitos do artigo anterior e seus parágrafos, cumpre aos proprietários, se bem
que obrigados a constituírem os passeios, a requerem a Prefeitura, como documento de aviso do
início das obras, sendo tudo independente de alvará.
Parágrafo Único - A falta de requerimento importará na perda do direito da vantagem de que trata o
artigo anterior, § 3º. (Revogado pela Lei Complementar nº 202/2006)
Art. 124 - O chanframento e rebaixamento de guias ou meio fio, destinado a entrada de veículos,
depende de licença especial e pagamento de taxas. (Revogado pela Lei Complementar nº 202/2006)
TÍTULO IX
DA ESTÉTICA DOS EDIFÍCIOS
Capítulo I
DAS FACHADAS
Art. 126 - Todos os projetos para construção, reconstrução, acréscimo e reforma de edificações,
estão sujeitas a censura estética da Prefeitura.
Art. 127 - As fachadas secundárias, visíveis dos logradouros, devem harmonizar-se no estilo com a
fachada principal.
Art. 129 - As fachadas que se caracterizam por um único motivo arquitetônico, não poderão receber
pinturas diferentes ou qualquer tratamento que perturbe a harmonia do conjunto.
Art. 130 - É expressamente proibida a pintura berrante nas fachadas, que deponham contra a
estética.
Art. 131 - É obrigatória a construção do platibandas, nas edificações que ficarem no alinhamento
das vias públicas, sendo permitido beiral com calha embutida.
Art. 132 - Para a determinação das saliências, sobre o alinhamento de qualquer elemento permanente
das edificações, compreendidas construções em balanço e decorações, ficará a fachada divida em duas
partes, por linha horizontal, passando a quatro metros (4,00m) acima do ponto mais alto passeio.
Art. 133 - Na faixa inferior, o plano limite de saliência passará a 0,20m (vinte centímetros) do
alinhamento.
Art. 134 - Na faixa superior nenhuma saliência poderá ultrapassar um plano paralelo à fachada e
dela distante 1,20m, medindo a partir do alinhamento exigido para construção.
I - Nessa faixa superior, são permitidas construções em balanço formando recinto fechado.
- Os balcões compreendidos entre os corpos salientes e que ocupam toda a extensão entre os mesmos,
são considerados como formando recinto fechado.
Capítulo II
DAS MARQUISES E MARQUISETAS
Art. 135 - Será permitida a construção de marquises na testada dos edifícios construídos no
alinhamento dos logradouros desde que obedeçam as seguintes condições:
a) Não excederem a largura dos passeios e ficarem recuadas no mínimo cinquenta centímetros (0,50m)
do plano vertical do meio fio;
b) Não apresentarem quaisquer de seus elementos, abaixo da cota de três metros (3,00m) referida ao
nível do passeio, salvo no caso de consolos, os quais junto à parede, poderão ter essa cota
reduzida a dois metros e setenta centímetros (2,70m);
c) Não terem as bambinelas fixas, inclusive lambrequi se os houver dimensão maior que 0,30m (trinta
centímetros) no sentido vertical;
d) Não prejudicarem a iluminação pública e não ocultarem placas de nomenclatura ou outras
indicações oficiais do logradouro;
e) Serem constituídas de material incombustível e resistentes à ação do tempo;
f) Terem na face superior, caimento em direção à fachada do edifício junto à qual será
convenientemente disposta calha provida de condutor para coletar e encaminhar as águas, sob o
passeio, para a sarjeta do logradouro;
g) Serem construídas até a linha das respectivas fachadas, de modo a ser evitada qualquer solução
de continuidade entre as marquises contiguas, ressalvados casos especiais e os casos previstos por
este Código;
h) Fica obrigatória a colocação de marquises nos prédios comerciais a serem construídos ou
reconstruídos no perímetro urbano da cidade bem como nos edifícios comerciais já existentes nesse
perímetro, quando tiverem de ser executados nesses edifícios obras que importem em modificação da
fachada.
Parágrafo Único - As marquises metálicas, construídas nos logradouros compreendidos nos perímetros
da cidade serão obrigatoriamente revestidas, pela parte inferior, com material inalterável.
Art. 136 - O balanço das marquises fica sujeito ao mínimo de um metro e cinquenta centímetros
(1,50m).
Art. 137 - Com o pedido de licença para a construção de marquises deverá ser apresentado projeto,
em duas (2) vias, ambas com a assinatura do proprietário do autor do projeto e do construtor.
Art. 138 - No caso de inobservância de qualquer detalhe do projeto aprovado, ou não cumprimento das
condições fixadas no requerimento ou memorial respectivos, ficará o responsável sujeito às
penalidades previstas, obrigado a executar as alterações julgadas convenientes e até demolir a
obra, se o achar necessário a Prefeitura.
Capítulo III
NÚMERO DE PAVIMENTOS DOS EDIFÍCIOS
Art. 139 -Nas ruas abaixo discriminadas, os edifícios a serem construídos com as fachadas voltadas
às vias públicas, terão 2 (dois) pavimentos no mínimo:
Parágrafo Único - Para as construções em esquinas prevalecerá o disposto para a Rua de maior número
de pavimentos.
TÍTULO X
DAS HABITAÇÕES COLETIVAS EM GERAL
Art. 140 - As edificações destinadas à habitação coletiva deverão satisfazer as seguintes
condições:
§ 1º - As instalações sanitárias não poderão ter comunicação direta com as cozinhas, copas e salas
de refeições.
§ 2º - As portas de entrada terão largura mínima proporcional à área servida, na razão de um metro
e vinte centímetros (1,20m) para cada cento e cinquenta metros quadrados (150,00m²), podendo ser
distribuídas convenientemente.
Art. 141 - Nas casas de habitações coletivas será permitida a existência de:
Capítulo II
DAS CASAS DE APARTAMENTOS
Capítulo III
DOS HOTÉIS
Art. 144 - As construções destinadas a hotéis, deverão ainda satisfazer as seguintes condições e
além de conter as peças destinadas à habitação, apartamentos ou simples quartos, deverão, ter ainda
as seguintes dependências:
1 - Compartimento para instalação de portaria;
2 - Sala de estar;
3 - Todos os dormitórios deverão ter pelo menos nove metros quadrados (9,00m²) e serão providos de
lavatórios com águas corrente;
4 - Quando houver instalação de lavanderia anexa ao hotel deverão os respectivos compartimentos ter
pisos e paredes até um metro e cinquenta centímetros (1,50m) de altura, revestidos com material
liso, resistente e impermeável.
5 - Deverão ser instalados depósitos de lixo em local conveniente, sem comunicação com cozinhas,
copas ou quaisquer outros compartimentos onde se manipulam alimentos ou se depositem gêneros
alimentícios, nem com quaisquer compartimentos utilizados ou transitados pelos hospedes; esses
depósitos metálicos ou de alvenaria, terão revestimento interno e externo, liso e resistente, serão
além disso hermeticamente fechados e dotados de dispositivos de limpeza e lavagem.
6 - Haverá sistema de renovação de ar nas cozinhas;
7 - As cozinhas para uso geral deverão ter área mínima de dez metros quadrados (10,00m²).
Capítulo IV
DOS HOSPITAIS, CASAS DE SAÚDE E MATERNIDADE
Art. 146 - As janelas das enfermarias e quartos para doentes deverão ser banhados pelos raios
solares, durante duas horas, no mínimo, no período entre 9 (nove) e 16 (dezesseis) horas do
solistício de inverno.
Art. 147 - As enfermeiras de adultos não poderão conter mais de oito (8) leitos, em cada sub-
divisão, e o total de leitos não deverá exceder a vinte e quatro (24) em cada enfermaria. A cada
leito deverão corresponder, no mínimo seis metros quadrados (6,00m²) da área de piso.
Parágrafo Único - Nas enfermarias para crianças a cada berço deverá corresponder, no mínimo, a
superfície de três metros e cinquenta decímetros quadrados (3,50m²) de piso.
Art. 148 - Os quartos para doentes deverão ter as seguintes áreas mínimas:
a) De um só leito: 8,00m²
b) De dois leitos: 14,00m².
Parágrafo Único - Os hospitais e estabelecimentos congêneres deverão possuir vinte por cento (20%)
de sua capacidade em leitos, distribuídos em quartos de um (1) ou dois (2) leitos, dotados de
lavatório.
Art. 129 - Os quartos para doentes e as enfermarias deverão satisfazer as seguintes exigências:
a) Pé direito: 3,00m
b) Área total de iluminação não inferior a um quinto (1/5) da área do piso do compartimento;
c) Área de ventilação não inferior à metade do exigível para iluminação;
d) Portas de acesso de um metro (1,00m) de largura, por dois metros de altura, no mínimo;
e) Paredes revestidas de material liso, impermeável e resistente à frequência de lavagens até um
metro e cinquenta centímetros (1,50m) de altura e com cantos arredondados;
f) Rodapés do plano das paredes formando concordância arredondada com piso.
Art. 150 - Nos pavimentos em que haja quartos para doentes ou enfermeiras, deve haver, pelo menos
uma copa com área mínima de quatro metros quadrados (4,00m²), para cada grupo de 12 (doze) leitos,
ou uma copa com a área mínima de nove metros quadrados (9,00m²), para cada grupo de 24 (vinte e
quatro) leitos.
Todas as tomadas de corrente, interruptores ou aparelhos elétricos, quando localizados até a altura
de um metro e cinquenta centímetros (1,50m) a contar do piso deverão ser a prova de faísca.
Parágrafo Único - Na contagem dos leitos, não se computam os pertencentes a quartos que disponham
de instalações privativas.
Art. 153 -Em cada pavimento deverá haver, pelo menos, um compartimento com latrina e lavatório
para empregados.
Parágrafo Único - Todas as salas auxiliares das unidades de enfermagem terão pisos e paredes, até a
altura mínima de um metro e cinquenta centímetros (1,50m) revestidos de material liso, impermeável
e resistente a lavagens frequentes.
Art. 154 - As cozinhas dos hospitais e estabelecimentos congêneres deverão ter a área
correspondente no mínimo de setenta e cinco decímetros quadrados (0,75m²) por leito, até a
capacidade de 200 (duzentos) leitos.
Art. 155 - Os corredores de acesso às enfermarias, quartos para doentes, salas de operações, ou
quaisquer peças, onde haja tráfego de doentes, devem ter largura mínima de dois metros (2,00m).
Art. 156 -Os hospitais e estabelecimentos congêneres, com mais de um pavimento deverão dispor de,
pelo menos uma escada, com largura mínima de um metro e vinte centímetros (1,20m) degraus de lances
retos é com patamar intermediários obrigatório.
§ 2º - A disposição desta escada ou das escadas, será tal que em cada pavimento, nenhuma unidade
hospitalar, tal como centro cirúrgico, enfermaria, ambulatório ou ainda, leito de paciente, dela
diste mais de trinta metros (30,00m).
Art. 157 - Os hospitais e estabelecimentos congêneres serão construídos com material incombustível,
excetuados os locais destinados a consulta e tratamento.
§ 1º - Os hospitais e maternidades até 3 (três) pavimentos serão providos de rampas com declividade
máxima de dez por cento (10%) ou de elevadores para transporte de pessoas em macas e leitos, com as
dimensões internas de dois metros e vinte decímetros por um metro e dez centímetros (2,20 x 1,10).
§ 2º - Será obrigatório a instalação de elevador nos hospitais e estabelecimentos congêneres, com
mais de 3 (três) pavimentos, obedecidos os seguintes mínimos:
Art. 153 - Os compartimentos destinados a farmácia tratamentos, laboratórios, salas auxiliares das
unidades de enfermagem, compartimentos sanitários, lavanderias e suas dependências não poderão ter
comunicação direta com cozinhas, dispensas, copas ou refeitórios.
Art. 159 - Será obrigatória a instalação de reservatório de água com capacidade mínima de 200
(duzentos) litros por leito.
Art. 160 -Serão obrigatoriamente instalados serviços de lavanderia com capacidade para lavar, suas
e esterilizar. Os compartimentos terão dimensões adequadas ao aparelhamento a instalar, devidamente
justificadas em memorial.
Art. 161 - os projetos de maternidades ou de hospitais que mantenham secção de maternidade, deverão
prever compartimentos em número e situação tal que permitam a instalação de:
a) Uma sala de trabalho de parto, acusticamente isolada, para cada quinze (15) leitos;
b) Uma sala de parto para 25 (vinte e cinco) leitos;
c) Sala de operações (no caso do Hospital já não possuir outra sala para o mesmo fim);
d) Sala de curativos para operações sépticas;
e) Um quarto individual para isolamento de doentes infectados;
f) Quartos exclusivos para puérperas operadas;
g) Secção de berçário.
Art. 162 - As secções de berçário deverão ser subdivididas em unidades de, no máximo 24 (vinte e
quatro) berços. Cada unidade compreende 2 (duas) salas para berços, com capacidade máxima de 12
(doze) berços cada uma, anexa a duas salas, respectivamente para serviço e exame das crianças.
§ 1º - Essas seções terão no total tantos berços, quantos sejam os leitos das parturientes,
excluídas desse número os leitos pertencentes a quartos e um e dois leitos.
§ 2º - Deverão ser previstas, ainda, unidades para isolamento de casos suspeitos e contagiosos, nas
mesmas condições exigidas, com capacidade mínima total de 10% (dez por cento) do número de berços
da maternidade.
Capítulo V
DOS BARES E RESTAURANTES
Art. 164 - Nos bares, cafés, confeitarias, restaurantes e congêneres, as copas, as cozinhas e as
dispensas, deverão ter os pisos e as paredes até a altura mínima de dois metros (2,00m) revestidas
de material liso, impermeável e resistente.
Parágrafo Único - Essas peças não poderão ter comunicação direta com compartimentos sanitários ou
com habitações de qualquer natureza.
Art. 165 - Nos restaurantes, as cozinhas não poderão ter área inferior a dez metros quadrados
(10,00m²).
Art. 166 - Os bares, cafés, confeitarias, restaurantes e congêneres deverão ter compartimentos
sanitários públicos devidamente separados para uso de um e de outro sexo.
Capítulo VI
DOS ESTABELECIMENTOS DE INSTRUÇÃO
Art. 168 - Nos internatos será obrigatória a existência de uma enfermeira com instalação sanitária
e todo conforto, isolada dos locais habitados.
Capítulo VII
DOS CINEMAS
Art. 169 - As construções ou reformas de prédios destinados a Cinematógrafos de que trata a Lei nº
387, de 24 de dezembro de 1953, deverá ser regulada pelas normas prescritas nos artigos seguintes.
Art. 171 - O edifício deverá apresentar aspecto externo e interno esteticamente bem composto, com
linhas, blocos e cores bem harmonizados, e que seja motivo de enriquecimento arquitetônico da
cidade.
Art. 172 - A capacidade mínima será de mil (1000) poltronas. Não serão consideradas na capacidade
mínima, as poltronas que estiverem dentro da área próxima da tela normal de projeção compreendida
pelas linhas visuais seguintes:
a) Partindo dos bordos laterais da tela com ângulos mínimos de quarenta e cinco graus (45) medidos
entre as linhas e a face da tela, de modo que, as linhas referidas se cruzem no eixo longitudinal
do auditório;
b) Partido do bordo superior da tela, formando um ângulo mínimo de sessenta graus (60) face da
mesma.
Art. 173 - Todos os pisos serão construídos em concreto, tolerando-se o emprego de madeira,
linóleo, cortiço ou outro material combustível no revestimento dos pisos, desde que este
revestimento na sua aplicação satisfaça as exigências impostas pelo art. 172, deste Código.
Art. 174 - O piso deverá possuir rampamento ou escalonamento que permita preencher as mais
perfeitas condições de visibilidade dos espectadores.
§ 1º - A linha visual do espectador da fila posterior até o bordo inferior da rela, não poderá ser
interceptada pelos espectadores das filas anteriores.
§ 2º - O rampamento máximo admissível é de oito por cento (8%) de inclinação, acima da qual é
obrigatório o escalonamento.
a) Tipo uniforme;
b) Ser de braços;
c) Ter assento basculante ou recuável;
d) Ter as dimensões mínimas de quarenta centímetros (0,40m) de profundidade e cinquenta centímetros
(0,50) de eixo dos braços;
e) Ter a inclinação dos encostos variável com a distância à tela;
f) Ser completamente fixa do pavimento.
a) As filas de poltronas de encosto a encosto deverão ter espaçamento mínimo de oitenta e dois
centímetros (0,82m), se forem de madeira simples, e oitenta e cinco centímetros (0,85m) se forem de
madeira em encosto estofado;
b) Se houver escalonamento dos pisos, o espaçamento deverá ser aumentado na seguinte razão:
1) Para espelho de doze centímetros, um acréscimo de um centímetros e meio.
2) Para espelho de quarenta e oito centímetros, máximo possível, um acréscimo de dezesseis
centímetros;
3) Para espelho de dimensões intermediários, computar-se-á o valor interpolado.
c) Nas filas de poltronas serão colocadas travessas que sirvam de apoio para os pés dos
espectadores das filas posteriores;
d) A primeira fila deverá ter a largura mínima de cento e quinze centímetros;
e) A última fila se as poltronas estiverem encostadas na parede, terá a largura mínima de cento e
vinte centímetros;
f) O número de poltronas de cada fila não poderá ser superior a dezesseis poltronas, sendo
intercalado entre as filas - passagens que permitam a circulação longitudinal, de acordo com o que
dispõe o artigo 181, deste Código;
g) As filas de poltronas que terminarem contra a parede ou que estiverem encostadas nas paredes,
deverão ter no máximo dez poltronas.
Art. 177 - Os corredores longitudinais que separem uma série de filas de 16 (dezesseis) poltronas,
deverão ter a largura mínima de um metro (1,00m) tomando-se cinquenta centímetros (0,50m) para cada
lado do eixo longitudinal.
Art. 178 - Se houver um número maior de vinte (20) filas. O espaçamento entre filas deverá ser
aumentado de seis centímetros (0,06m).
Parágrafo Único - Mantendo-se o espaçamento mínimo entre as filas, artigo 179, deverá ser utilizado
o corredor transversal para cada grupo de vinte (20) filas, com largura mínima de cento e quinze
centímetros e com a condição de que um espectador, que por ele circule, ou estacione, não
prejudique a visibilidade dos ocupantes das filas posteriores.
Art. 179 - O espaço reservado entre as duas filas consecutivas de poltronas não poderá ser inferior
a quarenta e cinco centímetros (0,45m) medindo horizontalmente entre o plano vertical passando pelo
ponto mais ameaçado da poltrona da fila posterior.
Art. 180 - O espaço reservado entre duas filas, consecutivas de poltronas dispostas escalonadamente
poderá ser reduzida até o mínimo de trinta e cinco centímetros (0,35m) conforme o tipo de poltronas
e a critério da D.O.P. da Prefeitura Municipal de Joinville.
Art. 181 - A sala de espetáculo deverá permitir a projeção cinematográfica em tela (Relação 1:1.33)
e tela panorâmica de tal maneira a não permitir a desfocalização das imagens.
§ 2º - A rela deverá possuir índice de resplandecimento tal, que não prejudique a luminosidade das
imagens.
§ 3º - As dimensões da tela deverão ser tais, que permitam boa visibilidade dos expectadores mais
afastados, ou seja, dos ocupantes das últimas filas.
§ 4º - A altura da tela deverá ser no mínimo de quinze por cento (15%) da distância da mesma ao
espectador mais afastado.
§ 5º - A projeção não poderá ser interceptada por qualquer obstáculo, quer fixo ou móvel.
Art. 182 - A ventilação dos cinematógrafos poderá ser natural ou forçada, obedecendo as seguintes
prescrições:
a) Deverá permitir renovação do ar no mínimo de 50 (cinquenta) metros cúbicos por pessoa, por hora;
b) A velocidade do ar no recinto, não poderá ultrapassar a um metro (1,00m) por segundo;
c) As aberturas ou tomadas de ar, deverão ser feitas para o exterior, de tal maneira, que, embora
não permita a entrada de luz, proporcione ventilação uniforme em todo o recinto, sem deixar espaços
viciados.
Art. 183 - Nas salas de proteção, quando dotadas de ar condicionado deverão preencher as condições
preconizadas nas Normas Brasileiras - N. B. 10 e no que estabelece o presente Código.
a) As condições ambientes serão tais que a temperatura resultante seja a mais conveniente;
b) A velocidade do ar insuflado deverá preencher as exigências impostas pelo item "B" do artigo
anterior;
c) O ar deverá ser distribuído uniformemente no recinto atingindo todos os recantos, sem zona de
estagnação e sem corrente;
d) As instalações deverão injetar no mínimo, oito décimo de metros cúbicos de ar por minuto e por
pessoa, sendo permitido o aproveitamento do ar para recirculação, na proporção de setenta e cinco
por cento (75%).
§ 4º - Os vãos das portas de acesso às salas que forem dotadas de ar condicionado serão munidas de
folhas de fechamento, para garantir a eficiência do funcionamento da mesma instalação. Estas folhas
funcionarão com movimento de vai-vem sem que seja necessário empregar grande esforço, não sendo
permitida a colocação de dispositivo que as tornem fixas durante as horas de projeção.
Art. 184 - Não poderá haver porta ou qualquer vão de comunicação interna entre as diversas
dependências do Cinematógrafo e os prédios vizinhos.
Art. 185 - Nos Cinematógrafos deverão ser postas em prática as medidas necessárias para que os
ruídos não perturbem o sossego e repouso vizinhos.
§ 2º - A primeira e a última fila não deverão ser prejudicadas pelas variações de intensidade,
função da distância, reflexões e interferências.
Art. 187 - O nível do ruído permissível na sala de projeção não deverá ser superior a 15 (quinze)
dB.
§ 1º - Todas as máquinas, tubulações, etc., deverão estar isoladas para não permitir o aumento do
nível de ruído permissível na sala.
§ 2º - O isolamento do ruído aéreo deverá ser tal que o nível do ruído proveniente do exterior na
sala não ultrapasse o mínimo permissível.
§ 1º - O avance do balcão sobre as filas da plateia não deverá ser superior a três vezes a altura
média verticalmente do ponto mais avançado do balcão sobre a plateia.
§ 2º - O pé direito mais baixo, correspondente ao ponto mais distante do observador à tela, não
deverá ser inferior a dois metros e cinquenta centímetros (2,50m).
Art. 189 - Nas salas de projeção que possuírem frisas ou camarotes, obedecerão o seguinte:
Art. 190 - Só é permitida a iluminação elétrica de acordo com as exigências deste Código e mais as
impostas pela "Empresul".
Art. 191 - Com o projeto de construção, reconstrução ou reforma de Cinematógrafos, será apresentada
a planta de toda a instalação de luz elétrica, com indicação da situação dos quadros, distribuição,
número de lâmpadas, sua força, etc.
§ 1º - Toda a instalação elétrica deverá ser protegida por meio de canos de metal ou cabo armado.
§ 2º - Todos os aparelhos de exames, como chaves, fusíveis, etc., deverão estar fechados em caixa
de aço ou pequenas cabines de ferro.
Art. 192 - Deverá estar previsto átrio comportando um oitavo (1/8) dos espectadores e na razão de
oitenta decímetros quadrados (0,80m²) por pessoa no mínimo.
Art. 193 - A cabine de projeção deve estar localizada no fundo da sala e em posição tal que permita
a projeção das imagens sem aberração.
Art. 194 - A cabine de projeção deverá ser construída inteiramente em material incombustível e
obedecendo as seguintes condições:
a) Termo mínimo três metros (3,00m) de largura, por cinco metros (5,00m) de comprimento;
b) Ter o pé direito com dois metros e cinquenta centímetros (2,50m);
c) Não poderá ter senão uma porta que abra de dentro para fora;
d) A porta de que trata o item anterior, deverá ser construída em trama metálica com vedação de
asbesto ou outro material incombustível;
e) Para cada máquina de projeção, dois visores de dimensões tão pequenas quanto possível. Um para a
passagem dos raios luminosos e o outro para o uso do operador;
f) Possuir saída de emergência independente da circulação do público.
Art. 195 - Anexo à cabine de projeção deverá exigir uma saleta para depósito de filmes e revisão:
uma saleta para os geradores de emergência e ainda instalações sanitárias para uso único dos
operadores.
Parágrafo Único - As portas de comunicação entre a cabine de projeção e os anexos que trata o
presente artigo deverão preencher as exigências já preconizadas no item "d" do art. 196.
Art. 196 - A cabine de projeção e anexos deverão ser dotados de ventilação natural ou forçada, de
conformidade com as condições impostas pelo artigo 164, deste Código, bem como ser prevista a
exaustão independente de cada projetor.
Art. 197 - A escada de acesso à cabine de projeção deverá ser construída de material incombustível,
dotada de corrimões e colocada fora da passagem do público.
Art. 198 - As portas de saída das salas de projeções, terão a largura total, somados todos os vão,
proporcional ao número de espectadores na razão um metro para cada cem pessoas.
§ 1º - A largura mínima de cada folha, que obrigatoriamente abrigará para fora, será de noventa
centímetros (0,90m) de largura.
§ 2º - Cada porta deverá ter no mínimo um metro e oitenta centímetros (1,80m) de largura de vão
livre.
Art. 199 - As portas de saída das salas de projeções quando não forem diretamente abertas para a
via pública, darão acesso a passagens ou corredores, cuja largura mínima será proporcional ao
número de espectadores, na razão de um metro (1,00m) para cada cem pessoas desde que entre o
logradouro e a porta de saída mais afastada dele, não existir uma distância de vinte e cinco metros
(25m).
Parágrafo Único - No caso de haver distância maior de vinte e cinco metros (25,00m) medidas nas
condições acima, a largura das passagens ou corredores, a partir da porta de saída, será aumentada
na razão de dez por cento (10%) da distância.
Art. 200 -Os corredores ou passagens para a entrada do público deverão ter a largura mínima de
seis metros (6,00m) de vão.
Art. 201 - Nas passagens ou corredores de que tratam os artigos precedentes e bem assim nas salas,
pátios, vestíbulos ou área de qualquer natureza, compreendida entre o percurso da sala e projeção e
a via pública, não será permitido intercalar balcões, mostruários, bilheterias ou qualquer outro
obstáculo que possa reduzir a largura útil do percurso a proporções menores que as determinadas
pelos mesmos artigos, ou que possam constituir embaraço ao livre escoamento do público.
Parágrafo Único - As pequenas diferenças de nível existente nesses percursos, deverão ser vencidas
de preferência por meio e rampas suaves, não podendo de modo algum serem intercalados degraus nas
passagens ou corredores.
Art. 202 - As escadas de acesso ao público à plateia, balcões, camarotes, etc., deverão ter a
largura útil correspondente a um metro (1,00m) para cada cem pessoas consideradas as lotações
completas e obedecerão ainda as seguintes condições:
Parágrafo Único - A largura das escadas aumentará a medida que for atingido o nível das ordens mais
baixas de localidades, na proporção do número de pessoas e observada sempre a relação estabelecida
por este artigo.
Art. 203 - As escadas de serviço embora construídas de concreto armado ou concreto simples,
conforme o caso, poderão ter vinte e oito centímetros (0,28m) de piso e dezoito centímetros (0,18)
de espelho.
Art. 204 - A largura dos corredores de circulação e acesso do balcão e camarote será determinada
proporcionalmente ao número de pessoas que por eles transitarem na razão de um metro (1,00m) para
cada cem pessoas, não podendo ser inferior a dois metros e cinquenta centímetros (2,50m).
Art. 205 - A disposição das escadas e corredores será feita de modo a impedir correntes de trânsito
contrárias, devendo a respectiva largura ser aumentada na proporção indicada no artigo anterior
sempre que houver confluência inevitável.
Art. 206 - Nas passagens, nos corredores e nas escadas os vãos não poderão ser guarnecidos com
folhas de fechamento, grades, correntes ou qualquer dispositivo que possa impedir num momento de
pânico, o escoamento do público em qualquer sentido.
§ 3º - Para fechamento das portas que derem sobre o logradouro deverão ser dotados de dispositivo
de correr, de preferência no sentido vertical. Esse dispositivo deverá ser obrigatoriamente mantido
durante o funcionamento das sessões cinematográficas, em posição que deixe o vão inteiramente
livre.
Art. 207 - Para estabelecimento das relações que tem como base o número de pessoas deve ser
considerada:
Art. 208 - Haverá gabinete para "toilete" de senhoras e instalações sanitárias convenientemente
dispostas para fácil acesso ao público, devidamente separadas, para cada sexo e indivíduo, sendo a
parte destinada aos homens subdividida em latrinas e mictórios.
§ 1º - Nas instalações sanitárias destinadas às senhoras, deverão ser previstos no mínimo seis
lavatórios e seis bacias sanitárias, para cada mil poltronas.
§ 2º - Nas instalações sanitárias destinadas aos homens, deverão ser previstos no mínimo, seis
mictórios e quatro lavatórios e três bacias sanitárias.
§ 3º - A localização das instalações sanitárias deverá ser discreta e de fácil acesso, e com
areação independente.
§ 4º - O acesso aos aparelhos propriamente ditos, deverá ser precedido por sala de no mínimo seis
metros quadrados (6,00m²), para os homens e doze metros quadrados (12,00m²) para as senhoras.
Art. 209 - Para cada local de serviço que comporta certo número de pessoas como gerência,
bilheteria, etc., deverão ser previstas instalações sanitárias independentes das do público.
Art. 210 - No alvará de licença para funcionamento do Cinematógrafo, ficará constada a respectiva
lotação.
Art. 211 - Nenhum cinematografo poderá ser franqueado ao público, sem que previamente seja
inspecionado, de modo a verificar-se que a construção se reveste de todas as condições de
segurança, higiene e comodidade dos espectadores estabelecidas por este Código.
Art. 212 - Todo o proprietário locatário ou empresário, que quiser franquear ao público o
Cinematógrafo, deverá antes requerer ao Prefeito Municipal de Joinville, vistoria verificadora das
condições de segurança de higiene e de comodidade.
Capítulo VIII
DOS CIRCOS E PARQUES DE DIVERSÕES
Art. 214 - Os circos e parques de diversões só poderão ser franqueados ao público depois de
vistoriados pela Prefeitura, sob pena de multa e embargo do funcionamento.
Capítulo IX
DAS FÁBRICAS E OFICINAS
Art. 217 - As chaminés de qualquer espécie terão altura suficiente para que o fumo e a fuligem ou
outros resíduos, não possam expedir, não incomodem os vizinhos, ou então, serão dotados de
aparelhamento eficiente para produzir o mesmo efeito.
§ 1º - A fim de ser cumprido o que dispõe este artigo poderá determinar a Prefeitura, que se faça,
dentro do prazo ajustado, modificação de chaminés existentes ou determinar o emprego de tumivoros,
seja qual for a altura das mesmas.
§ 2º - No caso de não serem postas em prática as pendências exigidas pela prefeitura, ou ainda no
caso de não darem essas providências o resultado desejado, será efetuada uma vistoria pela
Prefeitura, e conforme o que se verificar, poderá o Prefeito, determinar a interdição do
funcionamento da chaminé.
Art. 218 - Não serão permitidas dentro do perímetro urbano, instalações de indústrias incomodas,
nocivas e perigosas.
Parágrafo Único - Não sendo cumpridas as determinações da Prefeitura, neste sentido, proceder-se-á
na forma do estabelecido no § 2º e do art. 219.
Capítulo X
DAS FÁBRICAS DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS, FARMACÊUTICOS, ETC, AÇOUGUES E PEIXARIAS
Art. 220 - Nas padarias, confeitarias, fábricas de massas, de doces e outros produtos alimentícios,
e bem assim nos laboratórios e fábricas de produtos farmacêuticos, será alem das disposições
aplicáveis desde Código observado o seguinte:
Art. 221 - Para os açougues e peixarias, além das disposições aplicáveis deste Código e desde
Capítulo, serão observados mais os seguintes:
a) As portas serão de grades de ferro;
b) Deverá haver câmara frigorífica com capacidade proporcional à importância da instalação.
Art. 222 - A Prefeitura poderá exigir que os estabelecimentos já existentes e designados neste
Capítulo, sejam enquadrados nas disposições deste Código.
Capítulo XI
DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO DE AUTOMÓVEIS
Art. 223 -Na construção dos postos de abastecimento de automóveis serão observadas as
determinações constantes dos diversos artigos e parágrafos aqui expressos, além de todos os que lhe
forem aplicáveis deste Código e da legislação em vigor, sobre inflamáveis.
Capítulo XII
DOS GALPÕES
Art. 225 - Os galpões só poderão ser construídos em áreas de fundo, de modo que não sejam visíveis
dos logradouros, devendo ficar afastados do alinhamento e ocultos por outras edificações.
§ 1º - Quando não existirem edificações que os ocultem, deverão ficar recuados no mínimo dez metros
(10,00m) sendo obrigatória a construção bem acabada, de muro, no alinhamento, com dois metros e
cinquenta centímetros (2,50m) de altura.
§ 2º - As disposições anteriores não se aplicam aos galpões a serem construídos em pontos afastados
da zona suburbana, onde apenas será exigido o recuo de dez metros (10,00m) de alinhamento.
Art. 226 - O pé direito mínimo dos galpões será de três metros e cinquenta centímetros (3,50m).
Capítulo XIII
DOS DEPÓSITOS DE EXPLOSIVOS
Art. 227 - Para todos os efeitos serão considerados "explosivos" os corpos de composição química
definida, ou misturas de compostos químicos que, sob a ação do calor atrito, choque, percussão,
faísca elétrica, ou qualquer outra causa, produzem reações exotérmicas instantâneas dando em
resultado formação de gases superaquecidos cuja pressão seja suficiente para destruir ou danificar
as pessoas e as coisas.
Art. 228 - Em toda a extensão Município de Joinville, é expressamente proibido, sem prévia licença
da Prefeitura Municipal, guardar, fabricar, armazenar ou transportar materiais explosivos de
qualquer espécie ou natureza.
Art. 229 - Este Código não estabelece regras especiais para construção de depósitos ou fábricas de
explosivos. A Prefeitura determinará as providências em cada caso, tendo em consideração o local a
quantidade e qualidade dos explosivos, tudo o que seja necessário para a completa segurança
pública.
Capítulo XIV
DAS COCHEIRAS, ESTÁBULOS E POCILGAS
Art. 231 A construção de pocilgas no perímetro urbano só será permitida a título precário, devendo
em cada caso concreto o interessado proceder na forma do Título X, Capítulos III e IV, deste Código
observados ainda os regulamentos estaduais sanitários a respeito.
Parágrafo Único - Os proprietários de pocilgas já existentes, tem o prazo de seis (6) meses a
partir da data da publicação deste Código para a sua regularização.
Capítulo XV
DOS TANQUES
Art. 232 - Os tanques para lavagem de roupas deverão ser instalados em local coberto e com piso
revestido de material liso, resistente e impermeável.
TÍTULO XI
Capítulo Único
DO CONCRETO ARMADO
Art. 233 - As obras de concreto armado obedecerão à Norma Brasileira N. B. I., para o cálculo e
execução de Obras e Concreto Armado, oficializado pelo Decreto Lei Federal nº 2.773, de 11 de
novembro de 1940.
Art. 234 -Serão indeferidos os projetos de construção que se for o caso, não vierem acompanhados
dos detalhes da estrutura de concreto armado.
TÍTULO XII
Capítulo Único
DOS EMOLUMENTOS E TARIFAS
Art. 236 - Os emolumentos devidos à Municipalidade por construções, acréscimos e reformas de casas,
são as seguintes:
I - a) plantas para edificações, comuns até sessenta metros quadrados (60,00m²) qualquer que seja a
zona da cidade um quarto por cento (1/4%) do valor da edificação;
b) plantas para edificações, com mais de sessenta metros quadrados (60,00m²) qualquer que seja a
zona da cidade meio por cento ((1/2%) do valor da edificação.
II - Alinhamento ou nivelamento, por metro linear até:
20,00m......................................................................Cr$ 30,00
V - Reformas e Consertos
XII - Vistorias de edificações novas um quarto por cento (1/4%) sobre o valor das edificações
XVI - Serão cobrados os emolumento, além das multas e obrigações previstas neste Código:
a) Em dobro quando as obras tenham sido executadas em desacordo com a planta aprovada (quanto à
área);
b) Em quíntuplo, quando as obras tenham sido executadas sem licença e possam ser conservadas.
Art. 237 - Para os efeitos do cálculo dos emolumentos deste Capítulo, ficam instituídos os preços
unitários constantes da tabela anexa o que faz parte integrante deste Código.
TÍTULO XIII
Capítulo Único
DAS MULTAS
Art. 238 - Pelas infrações das edificações deste Código, serão aplicadas quer aos proprietários,
quer ao profissional infrator, as multas constantes dos itens seguintes:
________________________________________________________________________
|1 - Pela infração dos art. 7 e 8 multa de |Cr$ 10.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|2 - Idem, idem do art. 11, por lote vendido |Cr$20.000,00 a 100.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|3 - Idem, idem do art. 13 | Cr$ 4.000,00 a 12.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|4 - Idem, idem do art. 14 |Cr$ 10.000,00 a 20.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|5 - Idem, idem do art. 19 | Cr$ 400,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|6 - Idem, idem do art. 20 | Cr$ 1.000,00 a 2.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|7 - Idem, idem do art. 22 | Cr$ 1.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|8 - Idem, idem do art. 25 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|9 - Idem, idem do art. 26 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|10 - Idem, idem do art. 27 |Cr$ 10.000,00 a 60.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|11 - Idem, idem do art. 32 e 33 s/parág. | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|12 - Idem, idem do art. 34 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|13 - Idem, idem do art. 35 e parág.1, 2, 3 e 4|Cr$ 20.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|14 - Idem, idem do art. 37 | Cr$ 1.000,00 a 4.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|15 - Idem, idem do art. 38, parág. 1 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|16 - Idem, idem do art. 39 e s/parág. |C r$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|17 - Idem, idem do art. 44 |Cr$40.000,00 a 200.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|18 - Idem, idem do art. 47 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|19 - Idem, idem do art. 48 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|20 - Idem, idem do art. 49 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|21 - Idem, idem do art. 50 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|22 - Idem, idem do art. 51 | Cr$ 1.000,00 a 2.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|23 - Idem, idem do art. 52 e s/parág. | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|24 - Idem, idem do art. 54 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|25 - Idem, idem do art.57 | Cr$ 400,00 a 4.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|26 - Idem, idem do art.58 e s/parág. | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|27 - Idem, idem do art.59 | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|28 - Idem, idem do art.60 | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|29 - Idem, idem do art.61 | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|30 - Idem, idem do art.62 | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|31 - Idem, idem do art.63 | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|32 - Idem, idem do art. 64 | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|33 - Idem, idem do art. 67 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|34 - Idem, idem do art. 72 | Cr$ 1.000,00 a 4.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|35 - Idem, idem do art. 77 | Cr$ 4.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|36 - Idem, idem do art. 78 | Cr$ 4.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|37 - Idem, idem do art. 225 e s/parág. | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|38 - Idem, idem do art. 81 multa de |Cr$40.000,00 a 100.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|39 - Idem, idem do art. 105 e s/itens | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|40 - Idem, idem do art. 107 e s/itens | Cr$ 1.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|41 - Idem, idem do art.103 | Cr$ 4.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|42 - Idem, idem do art. 109 |Cr$10.000,00 a 100.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|43 - Idem, idem do art.122 e s/parág. | Cr$ 1.000,00 a 30.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|44 - Idem, idem do art.124 | Cr$ 1.000,00 a 4.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|45 - Idem, idem do art.125 e s/parág. | Cr$ 2.000,00 a 24.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|46 - Idem, idem do art.126 | Cr$ 2.000,00 a 20.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|47 - Idem, idem do art.128 | Cr$ 2.000,00 a 20.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|48 - Idem, idem do art.129 | Cr$ 2.000,00 a 20.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|49 - Idem, idem do art.130 | Cr$ 2.000,00 a 20.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|50 - Idem, idem do art.133 e s/parág. | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|51 - Idem, idem do art. 134 e s/parág. | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|52 - Idem, idem do art.135 e s/parág. | Cr$ 4.000,00 a 24.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|53 - Idem, idem do art.135 e s/itens | Cr$ 4.000,00 a 20.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|54 - Idem, idem do art.213 e s/parág. | Cr$ 4.000,00 a 20.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|55 - Idem, idem do art.214 | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|56 - Idem, idem do art.225 e s/parág. | Cr$ 4.000,00 a 20.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|57 - Idem, idem do art.227 |Cr$20.000,00 a 100.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|58 - Idem, idem do art.228 |Cr$ 10.000,00 a 60.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|59 - Idem, idem do art.230 | Cr$ 1.000,00 a 4.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|60 - Idem, idem do art.231 s/parág. | Cr$ 1.000,00 a 4.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|61 - Idem, idem do art.232 | Cr$ 400,00 a 2.000,00|
|______________________________________________|_________________________|
Parágrafo Único - As infrações dos artigos, parágrafos e itens do presente Código de Obras para as
quais não exista multa especificada pré-estabelecida, serão punidas com multa de Cr$ 1.000,00 (mil
cruzeiros) a Cr$ 100.000,00 (cem mil cruzeiros).
Art. 238 Sem prejuízo de outras penalidades definidas nas legislações Federal e Estadual, os
infratores desta Lei e seu Regulamento, estarão sujeitos à: (Vide Decreto nº 5552/1987)
I - embargos;
III - demolição da obra executada sem autorização ou em desacordo com os projetos aprovados
respondendo os infratores pelas despesas a que derem causa.
Capítulo Único
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 239 - Ficam revogadas as Leis, Resoluções, Decretos e demais atos que regulavam a matéria
constante do presente Código de Obras, a saber: Resoluções - 19/1897, 33/1898, 44/1899, 51/1901,
65/1903, 75/1903, 84/1904, 96/1905, 93/1905, 161/1911, 164/1911, 172/1912, 174/1912, 185/1912,
187/1912, 193/1913, 230/1915, 255/1917, 256/1917, 257/1917, 286/1920, 287/1920, 278/1920, 296/1921,
299/1921, 308/1921, 300/1921, 307/1921, 325/1923, 327/1923, 329/1923, 332/1923, 341/1923, 363/1924,
375/1925, 409/1928, 427/1929, 27/1932, 50/1933, 61/1934, 62/1934, 70/1935, 71/1935, 72/1935 - Leis
nº s 15/1936, 32/1948, 87/1948, 204/1950, 239/1951, 299/1951, 342/1952 - Decreto nº 384/54 e o
Código de Obras anexo a Lei nº 414 de 28 de maio de 1956.
HELMUT FALLGATTER
Prefeito Municipal
______________________________________________________________________________________
|a) Edifícios de madeira, até 60m², sem instalações sanitárias e elétricas|Cr$ 2.000,00|
|-------------------------------------------------------------------------|------------|
|b) Edifícios de madeira, até 60m², com instalações sanitárias e elétricas|Cr$ 1.000,00|
|-------------------------------------------------------------------------|------------|
|c) Edifícios de madeira de mais de 60m², com instalações sanitárias e e-|Cr$ 5.000,00|
|létricas | |
|-------------------------------------------------------------------------|------------|
|d) Salões comerciais e armazéns de madeira |Cr$ 5.000,00|
|-------------------------------------------------------------------------|------------|
|e) Construções mistas |Cr$ 3.000,00|
|_________________________________________________________________________|____________|
ALVENARIA
__________________________________________________
|a) Salões Comerciais e Armazéns |Cr$ 20.000,00|
|------------------------------------|-------------|
|b) Obras até 100m² |Cr$ 20.000,00|
|------------------------------------|-------------|
|c) Obras de mais de 100m², até 150m²|Cr$ 25.000,00|
|------------------------------------|-------------|
|d) Obras de mais de 150m² |Cr$ 30.000,00|
|------------------------------------|-------------|
|e) Construção de cimento armado |Cr$ 40.000,00|
|____________________________________|_____________|
HELMUT FALLGATTER
Prefeitura Municipal