Gênero e Raça: Inclusão No Esporte e Lazer
Gênero e Raça: Inclusão No Esporte e Lazer
Gênero e Raça: Inclusão No Esporte e Lazer
ISBN: 978-8590927709
Assédio sexual
Democracia racial
Diversidade
Embranquecimento
Etnia
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sustenta conotaco mais cultural (tradiçôes, ritos, práticas etc). 0
agrupamento étnico revela certas semelhancas culturais, normal-
mente associadas a aspectos sócio-histOricos.
Gay
Generificado
Gênero
Homofobia
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contra gays, fésbicas, transexuais e travestis e, muitas vezes, é usada
como justificativa para atitudes agressivas.
A homofobia acontece, também, em forma de narrativas,
ditados, anedotas, brincadeiras, piadas e adivinhaçôes. Essa atitude
pode gerar o afastamento de jovens homossexuais das atividades
propostas, visto que, frequentemente, eles so alvos de práticas
agressivas, de natureza discriminatória.
Identidade
Identidade de gênero
ldentidade étnico-racial
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africanos, que para cá vieram corno escravos e que vivern em locais
onde houve uma forte imigração e cultivam hábitos e tradicöes
oriinrias daquele continente.
Identidade sexual
Imagem corporal
lnclusão
Lésbica
Orientaco Sexual
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Raça
Racismo
Sexismo
Sexo
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Sexual idade
Socializaço
Transgênero
Termo empregado para fazer referência a individuos que no
se enquadram nas definiçôes de homem e de mulher, na forma como
so construidas socialmente. lnclui travestis, transformistas, intersexos,
transexuais etc.
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BORILLO, Daniel. Homofobia. Barcelona: Bellaterra, 2001
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Porte III
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• Os negros representam 49,5% da população brasileira; mas
as midias (TV, cinema, jornal, literatura) tern mais de 80% de perso-
nagens brancos;
• A diversidade étnico/racial faz parte da constituicão do Brasil
(Indios, negros, ciganos e imigrantes de inümeras etnias). Ainda que
essa diversidade seja, muitas vezes, considerada corno positiva, por
conferir ao pals vrias tradiçöes, culturas, rituais, a identidade étnico-
racial de negros e pardos não é respeitada. 0 preconceito racial
contra os afrodescendentes e contra os Indios é uma realidade;
• A existência de preconceitos e violéncia que determinados
sujeitos sofrem apenas por pertencerem a determinada identidade
de género ou de raca/etnia é desigual: é mais visIvel para gênero e
mais silenciosa para raça;
• Na linguagem cotidiana, são recorrentes as expressóes e as
palavras ofensivas de cunho racista, sexista e homofóbico, tanto nas
narrativas quanto nas piadas, nas adivinhaçOes, nos trocadilhos e
nas demais brincadeiras verbais.
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Para alterar este contexto de injustiça social, torna-se neces-
sário agirmos em prol de mudancas e estas podem ser pequenas
e/ou grandiosas.
Els algumas sugestöes que podemos pôr em prática de ime-
diato:
• Criar urn born ambiente entre os participantes da atividade
proposta e garantir que cada pessoa possa se expressar livremente
e que seja escutado/a e respeitado/a em suas opiniöes;
• Incentivar a prática de atividades esportivas para todos/
as, independentemente de genera, orientaço sexual ou raca/etnia,
integrando grupos indigenas e quilombolas nas atividades desen-
volvidas e promovendo atividades nas quais meninos e meninas,
hornens e mulheres participem conjuntamente;
• Recusar e denunciar a naturalizaço que se faz acerca dos
gêneros bern coma as nocôes tradicionais de que determinados
esportes so para os meninos e outros para as meninas;
• Recusar e desestabilizar a naturalizaco que se faz acerca
de raca, bern coma a crença de que atividades esportivas mais corn-
plexas devem ser desenvolvidas par brancos, enquanto as que so
mais simples e brutas devern ser realizadas por negros;
• Oferecer atividades em turnos diferenciados visa ndo ade-
quar-se aos interesses e as disponibilidades de horário e as condi-
çOes de trabalho dos participantes;
• Prestar atençâo para o uso de palavras e expressöes que
denotam sexismo, racismo e hornofobia e combater esse uso, sern
cessar. Pois, rnuitas vezes, essas palavras e expressöes estho to arrai-
gadas na cultura, sob a forma de patrimônio coletivo, que sequer
percebernos seus significados. Por exemplo:
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"A Maria é, rnesrno urn Ronaldinho de saias" (referência a
menina que joga muito bern o futebol - indica que os hornens
so os referentes do esporte e as mulheres, quando se mostrarn
boas atletas, se parecem corn eles).
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PAPTE IV
FILII1ES
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quando seu irno mais velho e tinico protetor, Johnny, estrela do
time de futebol da faculdade, morre nurn acidente de automOvel e
faz corn que ela inicie urna luta pelo direito de todas as garotas
jogarem em times de futebol competitivos.
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Murderball - Paixão e Gloria (EUA, 2005)
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ate que urn acontecimento rnuda definitivamente o destino dessas
duas pessoas.
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isso, uma jovem fica angustiada ao ver seu veiho e doente pal ser
convocado, por ser o tinico homern da farnIlia. Eie precisa ir, mesmo
sabendo que certarnente morrerá, para ma nter a honra da lam liia.
Assim, sua fliha rouba sua armadura e espada, se disfarca de homem
e se apresenta no lugar do pal, mas os espIritos dos ancestrais deci-
dem protege-ia e ordenam a urn drago, que havia caldo em des-
graça, que convença a jovem a abandonar seu piano. Ete concorda,
mas, quando conhece a jovern, descobre que eia no pode ter dissua-
dida e, assirn, decide ajud-ia a cumprir sua perigosa misso de ir
para a guerra e voitar viva.
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A Pequena Sereia (EUA, 1989)
27
Preto Contra Branco (Brasil, 2004)
29
Driblando o destino (EUA, 2003)
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pelo racismo, os Titäs. Inicialmente, Boone sofre preconceitos raclais
por parte dos demais técnicos e, ate mesmo, de jogadores do seu
time, mas, aos poucos, ele conquista o respeito de todos e torna-se
urn grande exemplo para o time e também para a pequena cidade
em que vive.
BRANCO, Sandra. Por que meninos tern pés grandes e meninas pe-
quenos? llustraço Erna Neves. Säo Paulo: Cortez, 2004.
LOPES, Cida. Nem tao rosa, nem tao azul. Ser men/no e ser menina.
llustracöes Belli Studio. s/I: EdicOes Todo Livro, s/d.
31
LINS, Paulo. Cidade de Deus. So Paulo: Companhia das Letras, 1997.
RIBEIRO, Joo Ubaldo. Viva o povo brasileiro. 11. ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1990.
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RODRIGUES, João C. 0 negro brasileiro e o cinema. São Paulo: Pallas,
2001.
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Editoraçao e impressao:
UFRGS
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