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brponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

SABER: zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Ano 20 - Nº 140
Europa (4,30 Brasil R$ 11,90

Programando
um C~PIC zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
[iij
Diretor
Editora Saber Ltda.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Hélio Fittipaldi Outro dia, conversando com alguns estudantes em uma feira, aproveitei para
sentir comojihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
va i o ensino em nosso setor. Nessas horas, surgem muitas ideias de

assuntos para serem abordados no futuro, pois, ou a escola não abordou ainda ou o
fez muito superficialmente. Assim sendo,quero realçar que nesta edição há um artigo
que parece simples e banal, mas que é muito importante para o funcionamento
Editor e Diretor Responsável (muita gente formada não le va isto a sério) de suas implementações. É o terra, que
Hélio Fittipaldi
é definido como um caminho de baixa impedância para o solo.
Diretor Técnico
Newton C. Braga Os equipamentos eletrônicos necessitam do terra para d e svia r os sinais elétricos
Conselho Editorial indesejáveis como interferências, descargas atmosféricas, ruídos, transientes, etc.
Luiz Henrique C. Bernardes,
Renato Paiotti, Muitas pessoas,e mesmo técnicos da área,são negligentes ao praticar o aterramento
Newton C. Braga
de eletrodomésticos em apartamentos que não possuem o fio terra instalado. Como
Redação
Daniele Aoki, consequência ve m a perigosa solução de aterrá-lo no neutro da tomada ou na torneira
Natália F. Cheapetta,
Monique Souza, que hoje em dia está afixada a um cano plástico. Além de poder causar sérias conse-
Thayna Santos
quências,como pegar fogo no aparelho e na residência, poderá no mínimo ocasionar
Revisão Técnica
Eutíquio Lopez o mau funcionamento no dia-a-dia ou mesmo só queimar. Para quem ainda não se
Designers formou, mas já está ganhando algum dinheiro prestando serviços de instalação e
Carlos C. Tartaglioni,
Diego M. Gomes manutenção, d e ve rá prestar muita atenção se o aterramento está bem feito.
Colaboradores Onde há muitas possibilidades defaturamento, hoje em dia é a área de automação
Carlos Renato Borges dos Santos, Evan-
dro Carlos Teruel, Fabrício E. Cazakevicius, residencial, matéria que estamos abordando a tra vé s de uma sequência de artigos do
Francisco Bezerra Filho, José Renes Pinheiro,
Leandro G. Ribeiro, Newton C. Braga, Paulo nosso colaborador Evandro Carlos Teruel, há va ria s edições e que se encerra agora.
C. S. Ficagna, Renato Paiotti, Wagner Barth
O Curso Rápido de Telecom é para um importante segmento _que está e estará
Capa
Arquivo Editora Saber aumentando, significativamente, as ofertas de empregos no mercado de trabalho.
PARA ANUNCIAR: (11) 2095-5339 Fizemos uma edição bem va ria d a para atender uma ampla gama de interesses dos
publicidadetgieditorasaber.com.br
nossos leitores. Se vo cê desejar algum assunto que não está sendo abordado, é só
Impressão lembrar-nos a tra vé s do email abaixo,que tentaremos incluí-Io o mais b re ve possível
São Francisco Gráfica e Editora
em nossas futuras edições, e caso vo cê queira contribuir e scre ve n d o um artigo é só
Distribuição
Brasil: DINAP nos contatar pelo mesmo endereço eletrônico.
Portugal: Logista tel.: 121 926-7800

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Hélio Fittipaldi
www_sabereletronica_com.br
adiquira o conteúdo das revistas Saber Eletrônica
R$48,OO/ano.
e Eletrônica Total por apenas
Manutenção
Funcionamento e recuperação
da válvula magnetron 43
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fone (11) 2095-5335/fax (11) 2098-3366 Automação Residencial Bancada antiestática .•................ 49
atendimento das 8:30 às 17:30h Automação Residencial - parte final ...7 A necessidade do terra 54

Eletrônica Total é uma publicação bimestral da Editora


Montagem Microcontroladores
Saber ltda, ISSN 0103-4960. Redação, administração, Sensor de tensão isolado, Começando a programar um CLPIC..39
publicidade e correspondência: Rua Jacinto José de
Araújo, 315, Tatuapé, CEP 03087-020, São Paulo, Sp, de baixo custo 24 Sistema de irrigação
tel./ fax (11) 2095-5333.
disponibilidade
Edições anteriores (mediante
de estoque). solicite pelo site www.
microcontrolado com PIC 59
sabermarketing.com.br, ou pelo tel. 2095~5330, ao Componentes
preço da última edição em banca.
Tudo sobre capacitores ...........•....... 27 Seções
Simulador didático de polarização Seção do Leitor 2
Associada da:ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
de um transistor TBJ NPN em Notícias 3

onatec diversas configurações 35 Curso Rápido de Telecom 12

.
www.anatec.org.br Circuitos 4093 32 Curso Rápido de Eletrônica 17
Associação Nacional das Editoras
de Publicaçôes Técnicas, Dirigidas
e Especializadas
, ... .•.

Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores. É vedada a reprodução total ou parcial dos textos e ilustrações desta Revista, bem como a industrialização e/ou
comercialização dos aparelhos ou idéias oriundas dos textos mencionados, sob pena de sanções legais. As consultas técnicas referentes aos artigos da Revista deverão ser feitas exclusiva-
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mente por cartas, ou e-mail ( A lC do Departamento Técnico). São tomados todos os cuidados razoáveis na preparação do conteúdo desta Revista, mas não assumimos a responsabilidade
legal por eventuais erros, principalmente nas montagens, pois tratam-se de projetos experimentais. Tampouco assumimos a responsabilidade por danos resultantes de imperícia do montador.
Caso haja enganos em texto ou desenho, será publicada errata na primeira oportunidade. Preços e dados publicados em anúncios são por nós aceitos de boa fé, como corretos na data do
fechamento da edição. Não assumimos a responsabilidade por alterações nos preços e na disponibilidade dos produtos ocorridas após o fechamento.
Caro Williams, um curso desse nível Prezado Lucas, recomendamos a
é muito complexo, pois envolve muita todos os leitores que desejam ter infor-
informação técnica. O ideal seria estudar mações técnicas sobre determinados
eletrônica e depois realizar outros cursos componentes que são produzidos por
para aprimorar seus conhecimentos. O diversos fabricantes, a consultarem o site
Instituto Monitor e a Escola Técnica SENAI www.alldatasheet.com e digitarem no
possuem esse tipo de estudo. A segunda campo de pesquisa o número do compo-
Pe asjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
opção oferece curso a distância. nente. O sistema irá listar uma sequência
O u a is sã o zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
os n ú m e ro s q u e p o ssu e m de d a ta sh e e ts de diversos fabricantes e
p ro je to s so b re p e d a is d e e fe ito p a ra g u ita r- ontrole exibir as variações dos mesmos compo-
ra e q u a is os va lo re s d e sse s e xe m p la re s? G o sta ria d e se b e r.se e xiste a lg u m nentes. É só escolher o que você procura
O b rig a d o . a rtig o so b re co n tro le re m o to in fra ve rm e lh o e abrir o arquivo. O datasheet apresenta
Ciro (por e-mail) d e q u a tro ca n a is e re ce p to r? todas as especificações sobre aquele
Fábio (por e-mail) determinado componente.
Prezado Ciro, informamos que a edi-
ção original sobre pedais é a de n° 128, de Caro Fábio, o tipo de receptor infraver-
fevereiro de 2008. A matéria "Distorcedor melho que encontramos está disponível
para Guitarras (Sem fio)" também pode no site www.sabereletronica.com.
ser encontrada através do site www. br/secoes/leitura/1172. Caso esse não
sabereletronica.com.br/secoes/leitu- seja o artigo desejado, favor nos informar
ra/451. Para mais informações sobre os para qual finalidade usará o controle
valores, entrar em contato com o nosso remoto. Assim, poderemos solucionar
setor de assinaturas pelo endereço www. suas dúvidas com mais eficiência.
novasaber.com.br.ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
S nsor
Curso S e n h o re s, g o sta ria de um a a ju d a Rua Jacinto José de Araújo, 31 S.
E xiste a lg u m a fa cu ld a d e o u e sco la so b re a e d içã o n° 92, d e 2 0 0 3 , a re sp e ito CEP03087-020 - São Paulo - SP,
ou e-mails através do site:
d e cu rso s p ro fissio n a liza n te s que dê um d e "a la rm e co m se n so r fixo e d e p a ssa - www.eletronicatotal.com.br/contato
d ip lo m a d e "té cn ico d e e le trô n ica co m g e m ': E u d e sco n h e ço as e sp e cifica çõ e s
As mensagens devem ter o nome completo,
e n fâ se e m siste m a co m p u ta cio n a is"? De té cn ica s e fu n çã o d o s C ls 556 e 4 0 1 7 . P o r
ocupação, cidade e estado. Por motivo de
p re fe rê n cia a d istâ n cia . espaço, os textos podem ser editados por
co m e n sin o zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
fa vo r, m e a ju d e m .
nossa equipe.
Williams Júnior (por e-mail) Lucas José (por e-mail)

ELETRÔNICA
/
fâTfiL - N° 140 / 2009
MBA Engenharia e Negócios
do Gás e Petróleo zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Instituto Mauá de Tecnologia, IMT, nível estratégico quanto operacional, o O programa inclui Gestão Ambiental,
está lançando um programa elaborado curso atende às necessidades do pro- Geopolítica e Usabilidade do Gás Natu-
a partir das exigências do mercado fissional da área, além de capacitá-I o a ral, Mercado do Gás Natural e Desenvol-
atual para identificar as habilidades e criar modelos e metodologias eficientes vimento Tecnológico, Dinâmica do Pro-
competências que são imprescindíveis e competitivas. cesso de Exploração de Petróleo e Gás,
na real dinâmica de negócios do setor O início do curso está marcado para entre outras disciplinas. O corpo docente
de Gás e Petróleo. A recente desco- março de 2010 e terá 18 meses de apresenta profissionais com atuação no
berta de petróleo na camada pré-sal, duração. As aulas serão ministradas mercado e formação acadêmica em nível
e sua exploração, abre um leque de no campus da Mauá, em São Caetano de mestrado, doutorado e especialização,
oportunidades para o País e seus pro- do Sul, às segundas e quartas-feiras, além de experiência comprovada no
fissionais de diversas áreas. no período noturno. A carga horária é treinamento de executivos.
Com o intuito de direcionar os profis- de 360 horas e a metodologia aplicada Os interessados podem se ins-
sionais graduados em uma especializa- envolve análises, discussões de casos, crever através do site www.maua.
ção técnica e formação ampla, tanto em debates e exercícios. br/posgraduacao.

ELETRÔNICA jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
TOTRL - N° 140 / 2009
Série de IGBTs
reduz impacto ambiental zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK

A nova série de IGBTs da STMicro-


electronics, líder mundial em aplicações
de eletrônica de potência, reduz a perda
de energia nos circuitos de controle de
motores como dispositivos domésticos,
sistemas HVAC e máquinas industriais,
minimizando o impacto ambiental de
equipamentos de uso diário.
Esses IGBTs, STGW30N120KD e
STGW40N 120KD, são Transistores
Bipolares com "Gate" IsoladojihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
(ln su -
/a te d G a te B ip o /a r T ra n sisto rs), que
apresentam baixa perda de energia Transistores Bipolares
com "Gate" Isolado
por condução e reduzem as perdas por
comutação. Ambos conseguem eco-
nomizar por meio do uso de processo
PowerMESHTMda ST, com maior ganho ponentes, porque integra o diodo de fase-a-fase. Permitem o uso em alta
de eficiência energética. fre e w h e e /in g ultrarrápido exigido pela tensão de linha, como 440 V ou 480
As baixas perdas por comutação maioria dos circuitos. Ve poupam reparos e substituições,
permintem uma frequência operacional Os IGBTa de 1200V são capazes' reduzem o número de chamadas
maior, uso de componentes menores de resistir a curto-circuitos de até 10 de serviço e o custo para usuários
e de custo menor nos circuitos de con- IJs, tornando-se resistentes à falhas finais.
trole de potência. O encapsulamento dos controladores de motores, tais O ST GW 30N120 KD e o ST GW
(p a cka g e ) TO-247 compacto padrão como erros no sinal do g a te , curto 40N 120 KD são para aplicações de até
da indústria reduz o número de com-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
no aterramento e falha no isolamento 30 A e 40 A, respectivamente.

Fibras óticas poderão


coletar a luz do sol
Os paineis solares nunca mais
fibras comuns, empregadas em tele- çados nas construções. Nesta célula
serão os mesmos. Uma pesquisa
comunicações, pesquisadores criaram tridimensional, a fibra ótica capta a
publicada na A n g e w a n d te C h e m ie
nanoestruturas de óxido de zinco que luz do sol e a leva até o local onde as
/n te m a tio n a l e realizada no Instituto de
são aplicadas ao seu núcleo de cristal, nanoestruturas possam convertê-Ia em
Tecnologia da Geórgia, nos Estados
transformando-as em uma camada fina, eletricidade. Portanto, para funcionar,
Unidos, descobriu que fibras óticas
sobre a qual foram aplicados corantes o gerador fotovoltaico não necessita
podem coletar a luz do sol e transfor-
fotoquímicos usados nas células sola- estar exposto ao sol.
mar a antiga imagem que nós temos
res orgânicas, conhecidas como DSC. O próximo passo da pesquisa con-
sobre racionamento de energia.
(D ye -se n sitize d D o /a s C e lls). siste em adicionar novos incrementos
Cientistas criaram um novo tipo de
Zhong Lin Wang, um dos criado- para melhorar a captção das cargas
sistema fotovoltaico tridimensional que
res das células solares 3D, explica elétricas, substituindo o eletrólito
pode ficar embutido em qualquer ponto
que esta tecnologia pode ser usada liquido, e a aplicação de uma camada
de casas ou edifícios. O segredo são
para gerar fotovoltaicos dobráveis, de óxido de titânio, que ampliará a
as fibras óticas utilizadas. Partindo das
carregáveis e que possam ser disfar- eficiência da célula solar 3D.

ELETRÔNICA TO TAL - N° 140 / 2009


Telas eletrônicas são capazes ponmlkjihgfedcb

de passar animações em embalagens zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ

Imaginem-se comprando um OVO mais importantes são a durabilidade e


e vendo ojihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
tra ile r do filme na capinha a versatilidade.
do mesmo? Isso vai ser possível e Oe acordo com o EETimes, os pes-
não vai demorar muito tempo. A pri- quisadores contaram que a tela é feita
meira empresa especializada em telas com uma combinação de um materialzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO
impressas eletrônicas possibilita a cria- à base de fósforo inorgânico e um
ção de animações em rótulos e emba- material orgânico. A composição exata
lagens. A Lumoza é uma parceria entre é confidencial, mas afirmam que não é
a Universidade holandesa de Hasselt, OLEO. Atualmente, o processo alcança
a empresa Artist Screen e o instituto de pixels do tamanho de 200 mícrons, que
miocroeletrônica belga Imec. resulta em uma resolução de 127 pixels
Essa tecnologia de impressão por polegada. O filme ou animação a
combina uma tinta eletroluminescente ser transmitido é armazenado em um
com um circuito eletrônico que controla ch ip embutido no produto.
a sequência e a temporização das As possibilidade vão desde tama- o foco principal é a indústria de propa-
animações. Pode ser empregada em nhos pequenos até impressão em ganda, porém outros setores, como o
qualquer tipo de embalagem, inclusive tetos, cartazes, roupas, veículos e de OVOs, também já se interessam pela
nas de plásticos, e pode ser dobrada, outdoors. Segundo Wouter Moons, um tecnologia. "A longo prazo, pensamos
enrolada e até reutilizada como embru- dos criadores da empresa emergente, em aplicações mais duráveis, como na
lho de outro produto. As características na primeira fase de desenvolvimento, indústria de construção também".

Catálogós de esquemas e de
ANÚNCIO
PEQUENO manuais de serviço
---- --.:;;;;;;;iiijiiii----

PRODUTO
COMPACTO

,
BENEFICIO
GIGANTE

A L'VI
A fonte chaveada mais
Apoio Técnico
compacta do mercado. I E letrônico
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Bateria de
ar-silício zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Cientistas criaram uma nova bateria


capaz de fornecer energia por milhares
de horas, sem interrupção ou neces-
sidade de substituição. Esse novo
conceito usa oxigênio e silício, segundo
elemento químico mais encontrado na
crosta terreste.
A grande diferença, e vantagem,
das novas baterias é a base de ar-
silício. Elas não necessitam do catodo, para aplicações médicas, aparelhos silício será transformado em areia, que
oxigênio captado da atmosfera, como auditivos e sensores ambientais, por poderá ser reciclado e assim transfor-
as baterias convencionais, tornando-se exemplo. mada novamente em bateria.
mais baratas e com prazo de validade Futuramente, este novo conceito Mesmo com o silício estando na
ilimitado. poderá revolucionar, também, as bate- base de quase todos os materiais de
Por utilizarem um material está- rias de carros elétricos. De acordo com eletrônica, por ser o mais abundante,
vel, não tóxico e flexível, as baterias o pesquisador e professor Yair Ein-Eli, ajudará na redução do custo, além de
poderão ser utilizadas em hospitais do Instituto de Tecnologia Technion, o deixá-Ias mais leve.

Peugeot comercializa
bicicleta elétrica na Europa
A Peugeot mais uma vez impres-
siona com o seu espírito criativo e
inovador. A empresa já começou as
vendas de sua nova bicicleta. Com
autonomia de até 70 quilômetros e
motor elétrico de 250 watts, a novidade
já está disponível por 2.290 euros,
aproximadamente R$ 7.725.
Além de ser híbrida e oferecerjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
d e sig n ,
tecnologia e qualidade, a bicicleta é mais
prática e ecológica para a locomoção. Foi
desenvolvida a partir de uma parceria
com a Ultra Motor - uma das líderes
mundiais no desenvolvimento de veículos Bicicleta elétrica
elétricos. Integra, também, uma bateria da Peugeot

removível de lítio de 36 V.
Graças a três níveis de assistência e
o sensor de torque , a bicicleta é muito luzes automáticas e independentes e sionárias Peugeot, mas somente na
fácil de ser utilizada, garantindo estabi- suspensão, o que garante maior segu- Europa. Com esse lançamento, a marca
lidade até mesmo nas inclinações mais rança e comodidade ao usuário. reafirma sua posição como importante
extremas. Também é equipada com A bicicleta elétrica pode ser encon- empresa quanto à mobilidade global e
freios de disco dianteiros e traseiros, trada em qualquer rede de conces- sustentável.

ELETRÔNICA TOTRL - N° 140 / 2009


Automação
Residencial
Instalando os recursos necessários para
Para desenvolver
no computador
e instalar o Java
(JDK) e o ambiente
aplicações em Java
é necessário baixar
SE Development Kit
de desenvolvimento
desenvolver uma aplicação com Java NetBeans.

Evandro Carlos Teruel

Instalando o Java SE Next para prosseguir com a instalação. Na sequência, o contrato de licença
Development Kit (JDK)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Para concluir o processo de instalação, será mostrado e a opção de aceitação
Para baixar e instalar o JDK siga os clique no botão Finish. do contrato deve ser selecionada.
seguintes passos: Clique no botão Próximo e selecione
Instalando o NetBeans
• Entre no endereçozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
www.java. a pasta onde o NetBeans será instalado
sun.com/javase/downloads/ Para baixar o NetBeans, entre no (ou deixar a padrão). Clique no botão
index.jsp. endereço www.NetBeans.org/down- Próximo novamente.
• Clique no botão Download à loads/index.html e clique no botão Em seguida, clique no botão Pró-
direita da descrição da última Dównload da versão com os recursos ximo três vezes e finalmente, no botão
versão disponível. desejados. O download será iniciado Instalar. Ao término da instalação clique
• Selecione a plataforma de Sis- automaticamente. Salve o arquivo no no botão Terminar.
tema Operacional Windows e computador (Na versão 6.5 o arquivo é
marque a opção de aceitação dos o netbeans-6.5-ml-windows.exe). Criando um projeto Java
termos do contrato de licença e É recomendável que seja esco- Para desenvolver uma aplicação
clique no botão Continue. lhida a versão completa (em torno de em Java inicie o NetBeans clicando
• Clique sobre o nome do arquivo 250 MB). Ao terminar o download, é no menu Iniciar, Todos os programas,
parajihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
d o w n lo a d e salve-o no necessário executar o assistente de ins- NetBeans e NetBeans 6.5. Aparecerá a
disco. talação do NetBeans dando um duplo janela mostrada pela figura 1.
Após a conclusão do download, clique no nome do arquivo baixado. No NetBeans é possível desenvol-
inicie a instalação do JDK dando um Ao iniciar o assistente de instalação ver qualquer tipo de aplicação Java.
duplo clique sobre o nome do arquivo aparecerá uma janela de boas vindas Nesse exemplo, desenvolveremos
baixado (Na versão 6 update 10 o com informações sobre ferramentas um pequeno site com dois arquivos:
arquivo é o jdk-6u1 0-windows-i586- e componentes agregados a versão uma página onde selecionaremos o
p.exe). baixada. dispositivo onde queremos atuar (index.
Aparecerá uma tela de boas vindas Clique no botão Personalizar e jsp) e um arquivo (Envia.jsp) que se
e em seguida o contrato de licença. marque a opção Apache Tomcat 6.0.18. comunicará com a DLL (arquivo ftd2xx.
Após ler o contrato, clique no botão Clique no botão OK e em seguida no dll) instalada anteriormente na pasta
Accept. botão Próximo. system32 do Windows com o driver
Na próxima janela, é possível per- O NetBeans é instalado automatica- D2XX do chipset FT232BM.
sonalizar a instalação selecionando mente com o servidor Web GlassFish, Para criar uma aplicação no Net-
apenas os componentes desejados. mas pode ser selecionado também Beans é necessário criar um projeto.
Clique no botão Next para iniciar a o servidor Apache Tomcat. Os dois Para isso, siga a sequência de passos
instalação. servidores podem funcionar juntos na descrita a seguir:
Em alguns instantes aparecerá máquina usando portas diferentes. O • Clique na opção Arquivo e sele-
outra janela onde é possível mudar a Tomcat é instalado por padrão na porta cione a opção Novo Projeto.
pasta de instalação da Java Runtime HTTP 8084 e o GlassFish na porta • Selecione a opção Web na divi-
Environment (JRE). Clique no botão HTTP8080. são Categorias, Aplicação Web

ELETRÔNICA WVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
T O T R L · N° 140 / 2009
na divisão Projetos e clique no Bibliotecas do Projeto a biblioteca jd2xx. sets de conversão USB em serial da
botão Próximo. jar, disponível para download no ende- empresa FTDI, como o FT232BM que
• Dê um nome ao projeto no campo reço www.sabereletronica.com.br. está sendo usado nesse projeto.
Nome do projeto, selecione o Essa biblioteca foi criada em Java Para adicionar a biblioteca jd2xx.jar
caminho para salvar o projeto no para chipsets da empresa FTDI e foi no projeto, clique com o botão direito do
campo Localização do Projeto e baixada no endereço http://source- mouse na pasta Bibliotecas e selecione
clique no botão Próximo. Nesse forge.netlprojects/ftd2xxj. Hoje, há a opção Adicionar JAR/pasta, como
caso, sugiro um nome fácil, como outra versão da biblioteca disponível mostra a Figura 3. Selecione o arquivo
Dispositivos. nesse endereço. Sugiro baixar a jd2xx.jar e clique no botão Open. A
• Selecione o servidor Web no versão disponível no site da revista figura 4 apresenta a biblioteca jd2xx.
campo Servidor e clique no para evitar problemas de compatibili- jar já incluída no projeto.
botão Finalizar. Sugiro o servidor dade com o arquivo ftd2xx.dll instalado Clicando no sinal de mais (+) à
Apache Tomcat. com o driver D2XX. esquerda da biblioteca jd2xx.jar, apa-
Observe que o nome do projeto A biblioteca jd2xx.jar pode ser recerão as classes disponíveis nessa
aparece na aba ProjetoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
à esquerda. utilizada para acessar e controlar chip- biblioteca, como mostra a figura 4.
Clique no sinal de mais à esquerda
do nome do projeto (Dispositivos) e ti NetBeans IDE 6.5 [)§(R]
Arquivo Editar Exibir Navegar Código-fonte Refator ar Executar Oepurar Perfil Versionamento Ferr ammas Janela Ajuda
observe que na pasta Páginas Web já -8::"-- -.-, -
foi criado automaticamente o arquivo
index.jsp. Esse é o arquivo de abertura 1~=;.;......;;...~::.:!:::=-_--",f:s::.::e:..:rVZi~::S __ 1 ráginõ Iniciar x _
do site e nele, digitaremos o código para
gerar um formulário onde será possível
atuar nos dispositivos.
Substitua o código do arquivo index.
Bem-vindo ao NetBeans IDE L_....!1~~~~_
jsp que aparece no centro da tela pelo
código do box 1: Jaea

O código acima envia os valores Guia de inicio rápic Ja.a Web (Visual JSF)

selecionados no formulário para o Java EEponmlkjihgfedcbaZYXW


arquivo Envia.jsp da seguinte forma: o que há de nove J ava ME (Ricoh SOKJJ)

PHP
• Se for selecionada a opção
Groovy
Lâmpada da sala, será enviada Faça um tour
SOA
a palavra "LS" contida no campo
nome Dispositivo.
• Se for selecionada a opção " <
Tomada da TV, será enviada a Fl. Tela inicial do
NetBeans
palavra "TV" contida no campo
nomeDispositivo.
• Se for selecionado o comando
Ligar, a palavra "liga" será enviada
contida no campo btnEstado.
• Se for selecionado o comando
Desligar, a palavra "desliga"
será enviada contida no campo
btnEstado. Endel€'ço
Para ver como ficou a página,
execute a aplicação clicando no menu v
Lâm ada da sala !.l
Executar e na opção Executar Main
Project. Se aparecer uma mensagem
de segurança do Windows, clique no
botão Desbloquear para liberar o ser-
o Ligar O Desligar
vidor Web. A Figura 2 exibe a janela do
navegador vista na tela.
Antes de continuar, para acessar os
( Enviar I
métodos da DLL do driver D2XX que se
comunica com o chipset FT232BM pela
F2. Página Web para atuar
....;Intranet local
porta USB, vamos adicionar na pasta
nos dispositivos

ELETRÔNICA jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK
TOTAL - N° 140 / 2009
Neste projeto, utilizaremos apenas a No arquivo Envia.jsp, digite o código
~n x Arquivos . Serviços
classe JD2XX.java da biblioteca jd2xx. do box 2.
Dispositivos
jar. Essa classe possui métodos que Na linha 2, a classe JD2XX.java da
,;;I - Páginas Web
podem ser chamados para abrir a porta biblioteca jd2xx.jar é importada permi-
'+ -.J MEl A- INF
USB onde está conectado o dispositivo tindo o acesso a seus métodos. + ..J 'vVEB-H\JF
FT232BM, para enviar comandos de Na linha 3, a classe IOException.
00 mdex.jsp
atuação, para receber resultados reto r- java da biblioteca java.io é importada +, ...g Arquivos de configuração
nados e para fechar a porta USB. permitindo o acesso a métodos de Recursos do servidor
A página index.jsp permite a sele- tratamento de exceções (erros) de + ...ô Pacotes de códigos-fonte
ção do dispositivo para atuação e do entrada e saída. + ...ô Pacotes de testes
comando de atuação que pode ser Na linha 16, o valor selecionado no -,~ .%14.. .
Ligar ou Desligar como mostra a Figura campo btnEstado do formulário index. + . AdiCionar projeto ...

2. Ao clicar no botão Enviar, o comando jsp é recebido e armazenado na vari- EtJ. Adicionar biblioteca ...
de atuação é então enviado para o ável estado. Essa variável receberá ou ti Bibli AdiCionar JARfpasta •..

arquivo Envia.jsp que se encarrega de o valor liga (value="liga" ) ou o valor


Propriedades
encaminhar esse comandozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
à placa com desliga (value="desliga").
o chipset FT232BM pela porta USB Na linha 17, o valor recebido do
através da classe JD2XX.java da biblio- campo nome Dispositivo do formulário
teca jd2xx.jar. Essa classe se comunica index.jsp é armazenado na variável
com o arquivo ftd2xx.dll instalado com dispositivo. Esse valor poderá ser "LS"
o driver D2XX na pasta system32 do (value="LS") ou "TV" (value="TV").
Windows. O arquivo ftd2xx.dll possui Na linha 19, um objeto da classe
métodos para o envio do comando de JDXX.java é instanciado para que por
atuação pela porta USB ao dispositivo meio desse objeto, possam ser aces-
com chipset FT232BM. sados os métodos open, setBaudRate
Para criar o arquivo Envia.jsp, etc dessa classe.
clique no menu Arquivo e na opção A linha 20 define o número da porta jd2xx.jar
Novo Arquivo. Na divisão Categorias, USB que será utilizada. As portas
JDK 1.6 (Padrão)
selecione Web e em Tipos de Arquivo, começam pelo número O.
selecione JSP. Clique no botão Pró- A linha 25 abre o dispositivo pelo + fB:J Apache Tomcat 6.0.18
ximo. Na próxima janela digite Envia no número da porta por meio do método
campo Nome do arquivo JSP e clique open, acessado através do objeto jd da F4. o driver jd2xx.jar na
biblioteca do projeto
no botão Finalizar. classe JD2XX.java.

1 <%@page contentType="text/html" pageEncoding="UTF-8"%>


2 <!DOCTYPE HTML PUBLlC"WVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
-I IW 3 C / IDTD HTML 4.01 Transitional! /EN" e t@SMM'
3 ''http://www.w3.org/TR/htmI4/loose.dtd''> s êl jd2xx.jar
4 <html> MElA-INF
5 <head> é ídzxx
6 <meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=UTF-8"> $@] JD2XX$1. dess
7 <title>JSP Page</title> + ~ JD2XX$Devicelnfo.class
8 </head> + @] JD2XX$ProgramData.dass
9 <body>
+ ~ JD2XX.dass
10 <form name="frmDispositivos" action="Envia.jsp" method="POST">
11 <select name="nomeDispositivo"> + @1 JD2XX.java

12 <option value="LS">Lâmpada da salac/option:- ~ JD2XXEvent.elass

13 <option value="TV"> Tomada da Tv-c/optlon> JD2XXE vent. jav a

14 </select> ~ JD2XXEventListener.elass
15 <brjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I» +" ~ JD2XXEventListener.java
16 <br l> $ ~ JD2XXlnput5tream.dass
17 <input type="radio" name="btnEstado"value="liga" I> Ligar + ~ JD2XXlnput5tream.java
18 <input type="radio" name="btnEstado"value="desliga" /> Desligar
19
20
«br I> <br I>
<input type="submit"value="Enviar" name="btnEnviar" I>
S
8: ª
~ JD2XXOutputStream.class
JD2XXOutputStream.j.~va
JDK 1.6 (Padrão)
21 </form>
22 </body>
i±l1BJ Apache Tomcat 6.0.18

23 </html>ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
F4. Classes disponíveis
na biblioteca jd2xx.jar

ELETRÔNICA TOTRL - N° 140 / 2009


<%@page contentType="text/html" 58 jd.closet):
pageEncoding="UTF-8"%> 59 if (ret!= null) {
2 <%@page import="jd2xx.JD2XX"%> 60 out.println("Operação realizada com sucesso");
3 <%@page import="java.io.IOException"%> 61 }
4 62 } catch (lOException e) {
5 <!DOCTYPEHTMLWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAP U B L lC '- I I W 3 C //D T D HTML 4.01 63 out.print("Erro na operação" + e.getMessage());
TransitionalllEN" 64 }
6 ''h ttp : //w w w .w 3 .o r g /T R /h tm I 4 /1 0 0 s e .d td ''> zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
65 }
7 66
8 -chtrnb- 67 Ii Ligando a tomada da TV
9 -chead» 68
10 <meta http-equiv="Content-Type"content="text/html; 69 if (estado.equals("liga") && dispositivo.equals("TV")) {
charset=UTF-8"> 70 String msg = "» 1BL<";
11 <title>Controle de Dispositivos</title>jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 71 try {
12 -c/head» 72 jd.write(msg.getBytes());
13 <body> 73 byte[] rd = jd.read(25);
14 <% 74 String ret = new String(rd);
15 IIR e c e b e n d o os dados do formulário index.jsp 75 jd.closeO;
16 String estado = request.getParameter("btnEstado"); 76 if (ret != null) {
17 String dispositivo = request.getParameter("nomeDisposi- 77 out.println("Operação realizada com sucesso");
tivo"): 78 }
18 79 } catch (lOException e) {
19 JD2XXjd = new JD2XXO; 80 out.print("Erro na operação" + e.getMessage());
20 int porta = O; 81 }
21 82 }
22 I I A b r in d o a porta USB 83
23 84 Ii Desligando a tomada da TV
24 try { 85
25 jd.open(porta); 86 if (estado.equals("desliga") && dispositivo,
26 jd.setBaudRate(9600); equals("TV")) {
27 jd.setDataCharacteristics(JD2XX.BITS_8,JD2XX.5TOP_ 87 String msg ="> 1BD<";
BITS_1,JD2XX.PARITY _NONE); 88 try {
28 jd.setFlowControl(JD2XX.FLOW_NONE,O, O); 89 jd.write(msg.getBytes());
29 jd.setTimeouts(JD2XX.DEFAULT_RX_TIMEOUT,JD2XX. 90 byte[] rd = jd.read(25);
DEFAULT 3X_ TIMEOUT); 91 Strinq ret = new String(rd);
30 jd.purge(JD2XX.LlST_MASK); 92 jd.closeí):
31 if Ud.getModemStatusO == O) { I ls e a porta USB 93 if (ret != null) {
abriu corretamente 94 out.println("Operação realizada com sucesso");
32 95 }
33 Ii Ligando a Lâmpada da sala 96 } catch (lOException e) {
34 97 out.print("Erro na operação" + e.getMessage());
35 if (estado.equals("liga") && dispositivo.equals("LS")) { 98 }
36 String msg = "» 1AL<"; 99 }
37 try { 90 out.print("<br I > <br I > " ) ;
38 jd.write(msg.getBytes()); 91 out.print("<a href='index.jsp'> Voltar < I a > " ) ;
39 byte[] rd = jd.read(25); 92 }
40 String ret = new String(rd); 93 } catch (lOException e) {
41 jd.closeí): 94 out.print("Erro na comunicação com o dispositivo" +
42 if (ret != null) { e.getMessage());
43 out.println("Operação realizada com sucesso"); 95 }
44 } 96 %>
45 } catch (IOException e) { 97 < /b o d y >
46 out.print("Erro na operação" + e.getMessage()); 98 </html>ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJ
47 }
48 }
49
50 Ii Desligando a Lâmpada da sala
51
52 if (estado.equals("desliga") && dispositivo.equals("LS")) {
53 String msg =">1AD<";
54 try {
55 jd.write(msg.getBytes());
56 byte[] rd = jd.read(25);
57 String ret = new String(rd);

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A linha 26 define ojihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
b a u d ra te do 3 está ligado e clique em Executar,
dispositivo por meio de uma chamada Executar Main Project. Selecione uma
ao método setBaudRate acessado pelo das opções de dispositivos na página
objeto jd da classe JD2XX.java. inicial (Lâmpada da sala ou Tomada da
A linha 27 define as características TV), selecione o comando Ligar e clique
de comunicação do dispositivo, como no botão Enviar. Se tudo correr bem,
número de bits de dados (d a ta b its), aparecerá a mensagem "Operação rea-
número de bits de stop (sto p b its) e o lizada com sucesso". Se ocorrer algum
Aumente seus
método de paridade (p a rity). erro, será mostrada a mensagem "Erro conhecimentos
A linha 28 define o tipo fluxo de na operação" seguida da mensagem
controle, como o modo do fluxo de técnica que permite identificar o erro. em eletrônica e
controle, o character XON e o character
X O F F (so ftw a re h a n d sh a ke ). Considerações finais
informática
A linha 29 define os timeouts do No decorrer da história nunca houve
dispositivo, como timeout para leitura e um conjunto de tecnologias tão impor-
timeout para escrita. tante quanto as que fazem parte da - Redes Neurais em Delphi
A linha 31 obtém o sta tu sd o modem Internet. A internet integra pessoas e - Projetando com
e verifica se é igual azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
O, ou seja, se a organizações, agiliza as comunicações e
porta USB abriu corretamente. os processos e disponibiliza informações os Microcontroladores
A linha 32 verifica se foi selecionada em qualquer lugar, a qualquer hora. -Iluminação
a opção Ligar (value ="Iiga") e o dispo- A evolução da tecnologia impulsio-
sitivo Lâmpada da sala (value= "LS") no nada pela Internet tem levado a uma - Programando
formulário index.jsp. Se sim, as linhas mudança de paradigma no mundo do Microntroladores PIC
de 36 a 47 serão executadas enviando desenvolvimento de software e har-
os dados pela porta USB e recebendo dware. Todos estão convergindo para - Programação em C
o retorno da atuação. a web, os softwares de controle de e muito mais
Na linha 36 é definida a S trin g de processos, os eletrodomésticos, e por
comando que será enviada pela porta que não, a residência.
USB. Observe que essa mesma String Este artigo apresentou um sistema
é recebida e tratada no programa que que fornece uma Interface entre a
criamos em Linguagem C, compila- Internet que usamos no dia-a-dia com
mos e gravamos no microcontrolador dispositivos de hardware dentro da
PIC16F877 A. residência que permitem o controle
A linha 38 envia os b yte s contidos de dispositivos ligados à rede elétrica.
na variável msg ("> 1AL *") pela porta Apresenta apenas um pequeno sistema
USB aberta por meio do método write que pode ser expandido com algumas
da classe JD2XX.java. pequenas modificações nos circuitos e
A linha 39 recebe os b yte s de retorno nos programas. T
pela porta UwSB e armazena na array
rd (definida a recepção de no máximo '1'· . .
25 bytes).
FTDI - Future Teehnology Deviees
Na linha 40 os bytes recebidos na
International. D2XX Drivers. United
a rra y rd são convertidos em String e Kingdom, 2007.
armazenados na variável ret.
A linha 41 fecha a porta USB. FTDI - Future Teehnology Deviees
Nas próximas linhas os comandos lnternational. VCP Drivers. United
Kingdom, 2007.
já explicados anteriormente se repetem,
enviando outras Strings de comando MESSIAS,Antônio Rogério.
pela porta USB para ligar ou desligar Comunicação com a porta serial.
os dispositivos.
Observe que todas as funcionalida- PEREIRA,Fábio. Microcontroladores
PIC - Programação em C.
des executadas nas linhas anteriores
Ériea, 2004.
foram por meio de métodos da classe
JD2XX.java da biblioteca jd2xx.jar. SUN.Java Native Interface. Sun Miero-
Ped idos: (11) 2095-5330
Pronto, certifique-se que todo o har- systems, 2007. www.novasaber.com.br
dware construído e mostrado na FiguraponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ~ ,. ,P'::

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Parte 3

ChegamoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
à terceira parte do nosso Mini Curso de Telecom,
desta vez o assunto a ser tratado incomoda, e muito, os usu-
ários de sistemas telefônicos baseados em IP: o ECO. Iremos
conhecer este vilão da telefonia IP,entender o porquê deste
fenômeno ocorrer e quais as dicas para eliminá-Io.

Wagner Barth
Armando Porto

odemos definir eco como sendo quando realizavam chamadas de longa o sinal de origem e retorno seja igual

P o retorno de um sinal elétrico ou


acústico à sua origem. Desta
forma caso um som seja emi-
tido e, após um determinado tempo
ele se repita, teremos então um efeito
distância, principalmente as chamadas
que envolviam os sistemas via satélite.
Como grande parte das chamadas
telefônicas eram do tipo local, onde pra-
ticamente não havia atraso dos sinais,
ou superior a 100 ms. Concluímos,
portanto, que a percepção do eco está
diretamente ligada a dois fatores:
• A intensidade do áudio que
poderá provocar um retorno do
chamado eco. o eco não era percebido. A partir do áudio com uma amplitude ele-
a ser humano consegue diferenciar momento em que a telefonia passou a vada tornando-o perceptível, e
um som por ele emitido de um refletido utilizar a rede de internet para comple- o segundo:
por um obstáculo, contanto que estes tar as chamadas, os usuários passaram • a atraso com o qual este retorno
dois sons estejam separados por um a perceber o efeito de eco nas ligações chega à origem.
intervalo de tempo de 0,1 segundos ou com uma frequência maior. Temos diferentes tipos de atrasos
maior. Para a velocidade do som no ar Quando tratamos de telefonia, envolvidos nas diversas redes utilizadas
(340 m/s), esse tempo representa 34 devemos ter em mente que apesar atualmente em telecomunicações.
metros. Assim, se o obstáculo estiver de poder haver eco acústico, quando Na telefonia convencional PSTN, por
a menos de 17 metros não detectamos se utiliza viva-voz nos aparelhos, o exemplo, o tempo de latência(atraso)
a diferença entre o som que emitimos principal problema é o retorno do na transmissão de um sinal varia entre 1
e por o som que recebemos, e desse sinal elétrico analógico e este sempre a 30 ms da origem ao destino, portanto
modo, não percebemos o eco apesar ocorrerá devido às características dos caso exista o retorno do sinal transmi-
da onda ter sido refletida. sistemas telefônicos, como ilustra tido, este não ultrapassaria 60 ms (ida
a figura 1. a áudio produzido pelo e volta do sinal transmitido), ou seja, o
o Eco e a Telefonia
ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
telefone do assinante "A" chega até usuário não percebe o eco devido ao
a eco é um problema antigo em o telefone do assinante "8" e retorna intervalo ser inferior a 100 ms.
telecomunicações e especialmente com menor intensidade. Na telefonia IP as latências ultra-
grave quando ela é feita via satélite e passam com muita facilidade a marca
redes digitais devido ao grande atraso A percepção do Eco dos 50 ms (origem para destino) e isso
envolvido neste tipo de serviço. as Como vimos, o eco pode ou não ser pode fatalmente acarretar na percepção
usuários de sistemas telefônicos con- percebido pelo usuário, para que seja do eco, sendo necessário que os siste-
vencionais percebiam eco somente percebido basta que a diferença entre mas envolvidos possuam dispositivos

ELETRÔNICA jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK
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Patrocinado por DigiVoice zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA .. .
chamados "canceladores de eco", que
consistem em hardware e softwares
específicos para anular o retorno do /"-- ..--...... •.....•.
sinal transmitidozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
à sua origem. { \. Áudio
Neste tipo de telefonia, a latência ~ ----------- ( PSTN ,_-_
não deve ultrapassar a faixa dos 200
ms, tempo de ida e volta do sinal trans-
- ._-------\ ./
"--- _ Áudio
mitido, pois este é o limite máximo que
um ser humano tem como tolerável,
entendemos como "tolerável" algo Fl.Caracteristicas do sistema
telefônico
que não comprometa a conversação
pelo telefone.
Na Tabela 1 pode-se observar
estas diferenças entre as redes de voz
PABX
e de dados. Central Local

Central Local 64kbps Digital


Digital
Como resolver os Loop
problemas de Eco?
Como vimos, um dos fatores que
jàJ anal6gico

propiciam a percepção do eco é Assinante


a amplitude do sinal de áudio que "A" POP POP.
retorna e o outro é a latência da rede CODEC Assinante
que transmite este sinal. Portanto, se "B"
eliminarmos um destes dois fatores
estaremos eliminando a percepção do F2. Representação de uma rede
de telefonia pública PSTN
eco. Diminuindo a amplitude do áudio
que retorna até um nível que não pos-
samos mais escutá-Io estaremos dei- o sinal produzido no aparelho Existem muitas outras centrais públi-
xando de perceber o eco. Reduzindo telefônico do assinante "A" é do tipo cas entre a central Local do assinante
a latência da rede de transmissão do analógico, porém a central pública do "A" e a central Local do assinante "8".
áudio de forma que fique inferior a assinante "A", também conhecida como Estas centrais são conhecidas por
100 ms (ida e volta) também não mais Central Local, o transmite de forma digi- Tandem (dentro de uma mesma área)
iremos perceber o eco. tal (64 kbps), portanto é necessário que ou Trânsito (para encaminhamento inte-
haja uma transformação deste sinal, de rurbano), e portanto, também haverá
Latências na PSTN analógico para di.gital, este processo um tempo para que o áudio trafegue
Na figura 2 temos uma represen- recebe o nome de codificação de sinais. por eles, consideramos nestas centrais
tação de uma rede de telefonia pública Como sabemos, a transformação de um mais pontos de latência.
PSTN. Nesta configuração temos sinal em outro envolve processamento O áudio, ao chegar à central local do
atrasos que podem variar entre 2 a 30 e portanto também em um consumo de assinante "8", deverá ser transformado
ms, dependendo da quantidade de enti- tempo para executá-Io, o que causa um de digital para analógico, o processo
dades envolvidas para completar um atraso no envio do sinal de áudio para a inverso ao ocorrido no inicio da cha-

_
circuito entre o assinante que origina a outra central pública conectada. mada, pois pela linha do assinante "8"
chamada e o que a recebe.
Imagine que um assinante "A",
residencial, que possua uma linha de
telefone analógico realize uma cha-
mada interestadual (DDD) para outro Ignorado, sem
....
•.. .. . •..
..

-
assinante, neste caso o receptor "8", retransmissão
Atraso em 50 - 100 ms 5 - 200 ms 20 - 2000 ms
que também possui linha analógica.
Iremos descrever, passo-a-passo, o
um sentido
.•. ..
•..... .•
.... 10 - 20 ms 10·100 ms li

que ocorre durante esta chamada tele-


fônica quando o sinal sofre atrasos: Perda 0,00% 1 -2 % 1-5% 1 -30%
Após ser completada a chamada,
ou seja, quando o assinante "8"
• • •• • • ••
atende o telefone, a conversação é
estabelecida; n. Redes de voz x
rede de dados

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somente trafegam sinais analógicos.


Este processo recebe o nome de deco-
r"> -----j

R~;<:)
dificação de sinais, e também demanda PABX IP
em atraso do sinal transmitido. ( PS.TN '\ __ §§ .
TRUNK GATEWA..Y
Podemos concluir que até que o ~~ . IPPHONE
sinal de áudio chegue a seu destino .'

sofrerá uma série de atrasos sucessi-


vos, atrasos estes que em uma rede de __~ ~ L- -L__
telefonia convencional não ultrapassa-
riam os 30 ms.
Atualmente as PSTN utilizam
também a rede de dados (Internet) para
realizar suas interconexões , portanto
podendo atingir latências superiores
F3. Representação de
aos 30 ms até o momento estudadas.ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
uma telefonia IP

Latências em uma Rede


de Telefonia IP latências maiores que outros codecs, Como funciona um
OS atrasos na rede de dados interna devendo ser então escolhidos conforme cancelador de eco
ao cliente, na maioria das vezes, a necessidade. Como vimos o eco é o retorno de
passam despercebidos, uma vez que Outro ponto que costuma gerar um sinal transmitido para a sua origem,
o cliente não percebe que ela está latências são os roteamentos envolvi- e devido à existência de uma latência
com problemas pois aparentemente dos em equipamentos como Routers, percebemos este retorno, portanto
tudo funciona perfeitamente, ou seja, por exemplo, os roteamentos de rede podemos concluir que se eliminarmos
à este retorno estaremos eliminando
o cliente tem acesso a seus e-mails,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
devem ser bem otimizados.
internet, ao servidor da rede interna e também o eco. O cancelador de eco
não atenta aos atrasos envolvidos pois Cancelamento de Eco faz exatamente isso, elimina o retorno
não consegue "enxergar" a demora na utilizando placas Digivoice do sinal. A placa de voz da DigiVoice
entrega dos pacotes de dados, porém As placas de voz da DigiVoice pos- analisa amostras de sinais de áudio que
ao instalar um sistema de telefonia IP suem cancelador de eco por DSP (Pro- retornam comparando-os com os sinais
pode "ouvir" a latência de sua rede na cessamento Digitalde Sinais),desta forma de origem armazenados e, caso estes
forma de eco etc. podemos eliminar os efeitos de eco que sinais sejam idênticos, cancela o sinal
Na figura 3 temos a representação sejam originados pela PSTN, devemos recebido antes que ele seja entregue
de uma rede de telefonia IP. Nesta lembrar que este cancelador não tem ao usuário.
configuração temos, além dos atrasos qualquer influência para.a rede de dados
envolvidos na rede de telefonia pública, interna do sistema de telefonia IP Treinamento do
os atrasos relativos à rede de dados. As placas Digivoice podem ter seu Cancelador de Eco
Podemos citar alguns cuidados que cancelamento de eco ajustados para Outra característica muito impor-
devem ser tomados quando instalamos atrasos até 64 ms (512 Taps), e estes tante existente nas placas Digivoice é
um sistema de telefonia IP: ajustes devem ser feitos no arquivo o Treinamento do Cancelador de Eco.
A utilização de HUBs em uma rede digivoice.conf. Este treinamento permite que uma
LAN é "proibida" em sistemas de telefo- O arquivo digivoice.conf é automa- ligação que seja estabelecida não
nia IP pois estes equipamentos geram ticamente criado quando instalamos apresente o eco, pois o hardware estará
Broadcast na rede, causando colisões o driver de canais das placas de voz ajustado exatamente para o atraso do
de pacotes e congestionamento, acar- DigiVoice para funcionarem junto a retorno do áudio para aquela ligação.
retando em perdas de pacotes. Como o aplicação Asterisk, é neste arquivo que Se não existisse este treinamento a
áudio é transmitido por pacotes, a perda configuramos, por exemplo, os ganhos ligação seria estabelecida com eco e
dos mesmos é inaceitável. de áudio, definimos o tipo de sinaliza- durante a conversação, ele seria elimi-
A correta escolha de codecs (com- ção utilizada, e também os parâmetros nado gradativamente.
pactação do sinal de áudio) nos apa- de cancelamento de eco e treinamento. Este treinamento consiste no envio
relhos de telefone IP (IP Phone) ou Os ajustes disponíveis são: de um sinal conhecido, fornecido pela
softphones também é um fator que - 4 ms (32 Taps); placa de voz DigiVoice,e que, após o seu
define a latência em sistemas de tele- - 8 ms (64 Taps); retorno será analisado. É feita uma com-
fonia baseados nessa tecnologia, pois -16 ms (128 Taps); paração entre o tempo de envio do sinal
como iremos estudar mais adiante - 32 ms (256 Taps); e seu retorno, a diferença é tida como o
existem codecs de áudio que possuem - 64 ms (512 Taps). tempo de latência da rede de voz.

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banda de aproximadamente 100 kbps
em uma ligação, e também possuir baixa
latência. Desta forma podemos concluir
que este codec pode ser utilizado sem
problemas em uma rede LAN (normal-
3 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM
4
I
I
I
1- Atendimento da chamada mente 10/100 Mbps), porém seu uso é
I
I
I
I
I 2 - Abertura do entace de áudio inadequado para redes WAN.
2 I I
I
I I
I I
I 3 - Envio do sinal de treinamento Como as redes WAN possuem uma
I I
I I 4 - Resposta do sinal de treinamento largura de banda muito inferiores a
I I
das redes LAN, é recomendado o uso
de codecs como o g.729, pois possui
menor taxa de ocupação (em torno
de 40 kbps com protocolo SIP), uma
qualidade da áudio inferior ao G.711,
F4. Tempos envolvidos no processo de porém dentro das especificações exi-
treinamento do cancelador de eco
gidas em telecomunicações. D e ve m o s
atentar para o fato deste codec possuir
Para que o treinamento ocorra sem CoDec (Codificador/Decodificador), uma latência em torno de 10 ms o que
problemasjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
d e ve m o s tomar alguns cui- é O dispositivo de hardware ou software pode, dependendo da qualidade da
dados durante o estabelecimento da que codifica/decodifica sinais, por rede ocasionar eco.
chamada telefônica. exemplo, um sinal de áudio analógico é
Como o áudio de uma chamada transformado em um sinal digital. Transcodificação de CoDecs
demora para ser estabelecido no A Compressão de Áudio ou Com- Quando uma conexão está esta-
circuito de telefonia, d e ve -se iniciar o pressão Sonora é um método utilizado belecida entre dois pontos utilizando
treinamento somente quando houver para diminuir as exigências relacio- o mesmo codec não é necessário
o circuito de áudio, portanto existe nadas à transmissão, podendo desta que exista um mecanismo de troca
um parâmetro de configuração em forma utilizar uma largura de banda de codecs, conhecido como Transco-
ms (milissegundos) para determinar menor ou armazenar estes dados em dificação. A transcodificação torna-se
quando o treinamento deverá ocorrer. espaços físicos menores. necessária quando, por exemplo, um
Para que o treinamento seja feito Em Telefonia IP designa-se por ramal de um PBX-IP utiliza um codec
com sucesso o mesmo d e ve ocorrer CODEC o método de compressão de e o destino não o tem disponível, neste
durante o silêncio, ou seja, no início áudio digitalizado e a escolha de um caso alguém d e ve realizar a co n ve rsã o
da chamada, com o áudio entre os codec depende principalmente da lar- de codecs para que haja compatibili-
terminais estabelecido e sem que haja gura de banda e latências envolvidas. dade entre os terminais. Ilustraremos
conversação ou qualquer tipo de áudio Na tabela 2 temos as características estas situações envolvendo um PBX-IP
presente. de alguns CODECs mais utilizados em conectado a uma operadora VolP que
A latência existente entre os termi- telefonia. permite somente conexões SIP com
nais d e ve ser inferior ao tamanho do Um codec do tipo G.711 possui como codec g729, existem dois ramais neste
Cancelador de Eco ajustado para a característica, quando transmitido por PBX-IP, um ramal do tipo SIP, utilizando
placa Digivoice, ou seja, caso a latên- uma rede IP utilizando um protocolo aparelho de telefone IP, que possui
cia da rede seja da ordem de 14 ms como o SIP, ocupar uma largura de vários codecs, entre eles o g729 e um
somente terão efeitos canceladores
acima de 16 ms (128 Taps).
AponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
figura 4 representa os tempos
envolvidos no processo de treinamento
do cancelado r de eco. A diferença
entre os tempos do envio do sinal de
treinamento (3) e da resposta do envio
(4) determina a latência envolvida na
chamada.

CODECS (Coders/Decoders)
Existe uma certa confusão entre
codec de áudio e de compressão de
áudio. Desta forma temos abaixo as
definições entre estes conceitos. T2. Características de CODECs
utilizados em telefonia

ELETRÔNICA TOTRL - N° 140 1 2009


Patrocinado por DigiVoice

SIP
,..-..-...~ lista de codecs 1 - G729

PBXIPV~ ~I/
.r= >

PBX-'Pr:~--6~ ';peradora"\
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
~ec

SIP
~
-,~
C-=..;:i

CO 29
VolP
~
.J
""\.
Operadora I,

~ SIP ocode~ G7 O codec instalado


lista de codecs utilizado e o G729 LAN lista de codecs no servidor realiza a
LAN 1 - G729 que foi definido 1 - G729
conversão de G711
pela operadora para G729
VoIP, apesar do
SIP SIP
ramal 1 tentar
Lista de codecs Lista de codecsWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
estabelecer com O codec utilizado
1· G 711a:J2/it __ jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
C J, 1 G711a oG711 pela softfone
2- G711 u ! /_ :c lll~ _ _~ 2· G711 u SIP SIP o G711
é

3 G729 .: .c_c> .. .:j 3 - GSN


Lista de codecs Lista de codecs SIP SIP
4 GSN Ramal Ramal
1· G711a r». 1 - G711a Lista de codecs Lista de codecs
1 2
2- G711u li~ l 2· G711u 1 . G711a /~" 1 - G711a

oc~
3 G729~'"~;'''
4- GSN Ramal
3· GSN
Ramal
2- G711u i)J~J 2- G711u
3 . G729~~",~ 3·GSM
que foi estabelecida pelo ramal 1
1 2 4- GSM Ramal Ramal
1 2

F5. Na rede interna utilizamos F6.Para a operadora VolP F7. Ramal 2 não possui o
o codec G711 usamos o codec G729 codecG7229

ramal SIP utilizando softphoone free, de banda, pois agora a rede de dados prometer o sistema a ponto de causar
que não possui o codec g729. utilizada é o Internet (WAN). O ramal 1 o indesejável efeito do eco.
Outra característica importante a ser irá inicialmente solicitar o codec g711 ,
observada no ato da configuração dos porém este será rejeitado e como o Eco - Análise e Solução
ramais é a prioridade dos codecs, quem ramal 1 também possui o codec g729 Podemos então concluir que para
define qual codec deverá inicialmente em sua lista de codecs disponíveis será que possamos resolver os problemas
ser utilizado é o terminal que inicia feito o alinhamento entre estes codecs de eco encontrados em sistemas de
a chamada, ou seja, caso um ramal e a chamada será estabelecida. telefonia, devemos dar uma atenção
esteja iniciando a chamada o codec Quando uma chamada for realizada especial a todos os equipamentos
preferencial será o que for configurado a partir do ramal 2 para uma operadora envolvidos desde a PSTN até o ramal
como prioritário. VoIP, figura 7, o processo será similar do usuário. Configu rações erradas
Podemos ter várias situações envol- ao que ocorreu com o ramal 1, porém podem comprometer seriamente uma
vendo codecs entre os terminais, cita- como o ramal 2 não possui o codec aplicação VolP.
remos algumas: g729 em sua lista e a chamada será Verificamos também que, caso seja
Quando uma ligação é feita do rejeitada por não haver o alinhamento necessário, podemos eliminar latências
figura 5, o ideal
ramal 1 para o ramal 2,ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
de codecs entre os terminais. Para provenientes da PSTN quando utiliza-
seria utilizarmos o codec g711 pois que a ligação possa ser estabelecida mos placas de voz da DigiVoice.
estam os em uma rede interna (LAN), é necessário que haja no meio desta Devemos também testar vários
100 Mbits ou GigaLan, portanto o con- transmissão um dispositivo que con- tipos de ligações, realizando chamadas
sumo de banda de aproximadamente verta o codec solicitado pelo ramal 2 locais e também chamadas DDD, pois
100 kbps em nada comprometeria esta para o codec disponível na operadora para cada tipo de circuito estabelecido
rede, além de também possuir baixa VoIP, este dispositivo também recebe podem ocorrer diferentes latências.
latência e ótima qualidade de áudio. nome de CoDec e pode estar instalado Vimos também que muitos problemas
Para que isso ocorra o ramal 1 deve em um hardware como um firmware ou de eco podem ser resolvidos ajustando
ter como codec preferencial os codecs como um aplicativo. corretamente os ganhos de áudio, prin-
g711aeg711u. Devemos lembrar que todos os cipalmente nos aparelhos telefônicos,
Quando uma ligação é feita do codecs envolvidos em uma chamada softphones e troncos com a PSTN.
ramal 1 para a operadora VoIP, figura possuem latência, e estas latências No próximo capítulo iremos estudar
6, é necessário que esta chamada seja devem ser somadas, portanto muito cui- a sinalização de linhas digitais E1 R2-
estabelecida pelo codec g729, devido a dado deve ser tomado na escolha dos MFC, o link de telefonia mais utilizado
operadora somente o estar aceitando e codecs e terminais em uma aplicação no Brasil pelas operadoras PSTN. Até
também por questões como consumo VoIP, pois a escolha errada pode com- a próxima! T

ELETRÔNICA TO TRL - N° 140 / 2009


Lição 7
Para que servem o montador precisa contar com um podendo ser usadas para qualquer tipo
Os componentes de uma monta- desenho dessa placa, o qual deverá de montagem. Na figura 2 vemos um
gem necessitam de algum meio de transferir para o cobre. Existem duas exemplar de placa universal.
sustentação mecânica e também de possibilidades: obter o desenho pronto Os tipos comuns possuem ilhas ou
interligação de seus terminais, para ou criar esse desenho usando técnicas trilhas paralelas que podem ser progra-
que as correntes de que precisam para existentes para isso (*1). madas para interligar os componentes
funcionar sejam conduzidas. de acordo com a montagem desejada.
Existem muitas técnicas de monta- Tipos Essas placas são ideais para protótipos
gens que proporcionam sustentação Na verdade, além das placas con- quando se deseja apenas experimentar
mecânica e condução elétrica para os feccionadas manualmente, o montador um circuito. A montagem numa placa
componentes de um circuito, mas a mais também pode contar com outros tipos universal, se bem que funcione nor-
utilizada é a placa de circuito impresso. ou opções. Existem então as placas malmente, tem uma aparência menos
Uma placa de circuito impresso é feita universais, que não possuem um agradável e normalmente ocupa mais
de material isolante, fibra ou fenolite padrão específico para uma montagem, espaço do que uma placa especial-zyxw
tendo em um dos lados uma fina capa
de cobre condutor.
Quando essa capa é corroída por
processos especiais, que veremos mais
adiante, formam-se trilhas que servem
como fios ligando os componentes
segundo um padrão determinado. Na
figura 1 mostramos uma montagem
numa placa desse tipo.
Veja, então, que para cada circuito
existe uma placa de circuito impresso
diferente. a qual determina o modo
como os seus componentes devem
ser interligados. Assim, um trabalho
importante que temos de fazer na mon-
tagem dos circuitos é elaborar a placa,
partindo de uma placa virgem, que
tenha apenas a superfície completa
cobreada e nela gravar as trilhas que
correspondem ao circuito que dese- F1. Uma montagem feita em placa de circuito im-
presso. A foto mostra o lado dos componentes.
jamos montar. Para essa finalidade,

............... ;;
.... . . .........
....... : : ::.: :: '. ::: :::: 7-

.....
.... . ..... ~~~~~~:~~
~~~~HGFEDCBA
• o" : :::: ::::::::::::
........
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..• 0.
0
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" ....::.::.::
: .• .:: .::.::

----

F2.A placa de circuito impresso universal facilita a montagem, mas o resul-


tado final não é tão bom como no caso de uma placa específica

ELETRÔNICA ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED
T O T R L - N° 140 / 2009
mente feita para a aplicação que se
deseja. Existem também placas de
circuito impresso que têm o mesmo
padrão das matrizes de contato, as
quais são peças de plástico dotadas
de furos onde os componentes podem
ser encaixados.
Quando os componentes são encai-
xados eles ficam interligados de uma
forma determinada pelas trilhas, for-
mando assim wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
um circuito. Podemos
usar as matrizes para desenvolver
projetos e, depois, passá-I os para as
placas de circuito impresso com o
mesmo padrão.

Como fazerzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o maior problema que o montador
de circuitos eletrônicos encontra é
como fazer suas próprias placas. Para
essa finalidade devem ser usadas fer-
ramentas especiais e uma substância
corrosiva denominada Percloreto de
Ferro. O conjunto de ferramentas mais
a substância podem ser adquiridos na
forma deZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
k its como aquele fornecido
pela Rei do Som (www.reidosom.com.
br), que é exibido na figura 3.
Vejamos então como fazer uma
placa de circuito impresso, partindo-se
do caso em que temos o desenho de
como deve ser a disposição das trilhas
de cobre. Podemos tomar como exem- F4. Exemplo de um projeto em que XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
é
dada a placa de circuito impresso
plo o circuito da figura 4 em que temos
a disposição dos componentes de um
lado da placa, e do lado cobreado como
devem ficar as trilhas de cobre.
Temos, portanto, a seguinte sequ-
ência típica para fazer placas (em
breve teremos disponível na Internet
um curso completo sobre elaboração
de placas).
• Corte a placa virgem no tamanho
que corresponde ao desenho
que deve ser transferido. Placas
virgens de todos os tamanhos
são encontradas nas casas espe-
cializadas. Na figura 5 temos o
procedimento para o corte com
uma ferramenta apropriada.
• Limpe bem a placa cortada,
usando para essa finalidade uma
esponja de aço.
• Fixe a placa em local firme e em
seguida desenhe o padrão cobre-
ado com uma caneta especial F5. Procedimento para o corte de
uma placa de circuito impresso

ELETRÔNICA TOTRL - N° 140 / 2009


· ..
para circuito impresso, usando
decalque, esmalte de unhas ou
outra técnica apropriada.
• Uma vez transferido o desenho,
verifique se não ficou nenhuma
falha.
• Prepare o banho de percloreto.
Para essa finalidade existem
duas possibilidades: a primeira
consiste em se usar o percloreto
líquido (já dissolvido) que deve
ser colocado numa banheira de
plástico ou vidro. Outra opção
consiste em dissolver o per-
cloreto em pó em quantidade
igual de água. Nesse processo,
sempre jogue vagarosamente o
pó na água (nunca o contrário!).
A mesma solução pode ser apro-
veitada para se fazer mais de
uma placa. Guarde-a em local
ventilado.
• Com a solução preparada, colo-
que a placa a ser corroída da
figura 6.
forma indicada nawvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
• O tempo de corrosão dependerá
da "força" ou concentração
da solução, podendo variar
entre 20 minutos e 50 minutos.
Sabemos quando a placa está
pronta retirando-a com cuidado
e observando se todo o cobre
das regiões não recobertas
pela tinta (ou decalque) foi
removido.
• Pronta a placa, lavamos em
água corrente e, depois, com
uma esponja de aço removemos
a tinta ou decalque de modo
a deixar as trilhas de cobre
visíveis.
• Poderão acontecer alguns pos- F7.XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o problema do cruzamento de trilhas numa placa de face única
pode ser resolvido com a colocação de um jumper
síveis defeitos decorrentes da
elaboração de uma placa, tais
como a junção de uma trilha Projeto diretas possíveis e com um rrururno
com outra (neste caso, raspar Para cada circuito temos uma dis- de cruzamentos. Se os cruzamentos
a emenda com um estilete fun- posição diferente de trilhas numa placa forem inevitáveis adota-se o recurso do
ciona) ou a interrupção de uma de circuito impresso. Essa disposição "jumper". Conforme o nome (saltador)
trilha (nesta situação um ponto deve ser criada levando-se em conta sugere, trata-se de um pedaço de fio
de solda emenda a trilha). os seguintes fatores: que salta a trilha que deve ser cruzada
• Depois é só marcar os locais em pelo lado dos componentes da placa,
que devem ser feitos os furos As ligações que devem existir conforme mostra a figura 7.
para a passagem dos terminais e entre os componentes
fazer a furação com cuidado. Deve-se planejar as ligações dos As posições dos componentes
A placa estará pronta para ser componentes de acordo com o cir- As posições dos componentes
usada, após todo esse procedimento. cuito de modo que elas sejam as mais devem ser estudadas para que as liga-

ELETRÔNICA TOTRL· N° 140 / 2009


F8.Áreas cobreadas grandes em torno de trilhas que conduzem
sinais podem ser utilizadas para servir de blindagem zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

ções entre eles sejam as mais curtas e Uma regra prática que se adota no
diretas possíveis. Isso é especialmente projeto é usar 1 mm de largura para
importante nos circuitos mais críticos, cada ampére de corrente.
onde uma ligação longa poderá signifi-
car a introdução de ruídos. Uma regra Blindagem
geral consiste em se fazer um projeto Trilhas ligadas à terra podem servir
aproximadozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
à disposição que corres- de blindagem, protegendo trilhas de
ponde ao diagrama, como rascunho, sinais contra a captação de ruídos ou a
e depois ajeitar esse desenho para influência de trilhas de sinais próximas.
que ele fique menor e com as ligações Muitos projetistas deixam grandes áreas
mais curtas. cobreadas de terra em torno da placa
e indo até ponto críticos para servir de
Os percursos críticos para os sinais blindagem - veja na figura 8.
Sinais de áudio de baixa intensidade
e sinais de altas frequências são sen- O tamanho dos componentes
síveis a percursos longos numa placa Existem componentes cujo tama-
de circuito impresso. nho é padronizado, de modo que, ao
As trilhas que transportam os sinais projetar uma placa o montador não
de uma etapa para outra devem ser as terá maiores dificuldades. A distância
mais curtas e diretas possíveis. Não entre os terminais desses compo-
devendo ficar próximas de outras que nentes, como no caso dos circuitos
transportem sinais capazes de gerar integrados com invólucros DIL (Dual
interferência. in Une), é constante, conforme mostra
a figura 9.
Largura das Trilhas Para esses componentes, há três
As trilhas que conduzem correntes possibilidades importantes ao se pro-
intensas devem ser mais largas. jetar a placa: ~

ELETRÔNICA TOTRL· N° 140 / 2009


Questionário
1. Quais são as finalidades de uma
placa de circuito impresso?

~.
a) É um elemento ativo do circuito
14 16 18 20 b) Serve de blindagem para os
DlM
sinais
0.300 0.300 0.300 0.300
0 (7,62) (7,62) (7,62) (7,62) c) Fornece sustentação mecãnica e
BSC BSC BSC BSC condução elétrica para os sinais e
B MAX
0.785 .840 0.960 1060 alimentação
(19,94) (21,34) (24,38) (26,92)
d) É um elemento decorativo
B MIN - - - -
2. Qual é o material usado na parte
C MAX
0.300 0.300 0.310 0.300 condutora de uma placa de cir-

., I.-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
(7,62) (7,62) (7,87) (7,62)
cuito impresso?
0.065 (1,65) C MIN
0.245 0.245 0.220 0.245 a) Cobre
(6,22) (6,22) (5,59) (6,22)
0.045 (1,14) b) Zinco
c) Alumínio
d) Ferro

3. Com que finalidade é usado o


percloreto de ferro no processo
de fabricação de uma placa?
0.060 (1,52)
a) produto de limpeza
0.005 (0,13) MIN XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
0.015 (0,38) b) corrosivo
c) protetor contra oxidação
d) torna o cobre mais condutor de
f---!=~=--=:-=~=-=-=,.-i~,,) '"wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
eletricidade
* Seating Plane

f 0.130 (3.30) MIN 4. Quais áreas de uma placa de

J-Jt~
circuito impresso são atacadas
t pelo percloreto?
0.014 (0,36)

10100 (2,54)1
~Jl
0.008 (0,20)
a) as áreas cobertas pela tinta espe-
cial
b) as áreas que servem de blinda-
gem
c) as áreas onde vão ser colocados
os componentes
d) as áreas não cobertas pela tinta
ou decalques

5. Na preparação da solução de
percloreto devemos:
a) jogar água no percloreto
• Partir dos desenhos dos invólu- que será utiilizado, consultando-se b) aquecer antes a água
cros padronizados existentes nos listas de fornecedores ou ainda, c) usar um recipiente de metal
d) jogar vagarosamente o perclo-
softwares de projeto comprar antes o componente para reto na água
• Utilizar papel milimetrado para projetar a placa em função das dimen-
colocar com precisão as posições sões daqueles que iremos utilizar. 6. A interrupção de uma trilha
dos terminais Os resistores, diodos e outros com- numa placa de circuito impresso
no processo de fabricação pode
• Utilizar cartelas com bases de ponentes com o mesmo formato, se
ser corrigida de que maneira?
componentes, principalmente forem maiores, poderão ser montados a) Não há correção
eis, já com a separação padro- verticalmente em lugar de terem uma b) Usando cola
nizada, montagem horizontal.ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
T c) Usando uma ponte de solda
No entanto, existem componentes d) Raspando o local com um estilete
que, para um mesmo valor são con-
seguidos em tamanhos diferentes,
dependendo do fabricante,
.. . - 7. A tinta usada na elaboração de
placas tem qual propriedade
• Placas de circuito impresso química?
Isso ocorre, por exemplo, com capa- • Matriz de contatos a) É condutora de eletricidade
citores que podem ser encontrados com • Placas universais b) Não é atacada pelo percloreto
• Placas de dupla face c) É atacada pelo percloreto
invólucros de terminais paralelos ou de
• Projeto de placas d) É isolante elétrica
terminais axiais.
• DIL S'L: )'9: 0"5: ov: S'E:ONMLKJIHGFE
v r:» L
Para esses componentes será • SIL se~sodsaH
muito importante definir antes o tipo

ELETRÔNICA TOTAL· N° 140 / 2009


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N
a grande maioria dos equi- aterramento. Os circuitos em questão
pamentos encontrado_s atual- são isolados entre si e possuem uma
mente, os sensores sao parte interface que possibilita a troca de
fundamental da interação dos informações ou potência.
sistemas com o meio. De automóveis Basicamente, existem dois tipos
a aviões, os sensores são usados para de isolamento: Galvânico e Óptico. O
medir a velocidade do ar, pressão, primeiro é capaz de transferir sinais
exaustão de gases e suas proprie- elétricos e potência por meio de aco-
dades, aceleração linear, distância, plamento magnético, mas essa mesma
temperatura e o que mais for importante característica lhe confere baixa imuni-zyxw
para o sistema ou o operador desse.
Tais dispositivos devem ser confi-
áveis e robustos, pois partindo deles,
decisões importantes são tomadas
e essas podem afetar diretamente
nossas vidas. Frente a sua relevância,
os sensores mais vitais são desenvol-
vidos visando precisão e confiabilidade.
Consequência disso, segundo Luecke
[1], ao custo dos sensores remonta boa
parte do orçamento de um projeto.
Em alguns casos faz-se necessária
a proteção de indivíduos e equipa-
mentos onde possa haver exposição
a surtos de corrente ou alta tensão,
ou ainda, a prevenção de correntes
elétricas oriundas da conexão de dois
circuitos com diferentes potenciais de F1. Esquemático do
sensor de tensão

ELETRÔNICA ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
T O T R L - N° 140 / 2009
.: zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
: _..._--.~.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
: -'"·_..":---_.
t -_..-
3,1 - - - _ •••• _ ., - - - _ . - • - _ • ., - - •••• - _ •• - ~ _ ••

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2,9 --_.----.-;_..... _..-~.... --.------1-·'


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2,9

... ..
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2,1 .. - - _. - - - . ..
- - _ .. - - - - ~- - - _. - - - _. _ •. - _. - - - _ .. - ~ _ .. - - .• - _. _L.
..HGFEDCBA
· .
1,9 • Experimental

1,7 - Teórico

30 35 40 45 50 55 60 65
VIN (V)

F2. Comparativo entre resul-


tado experimental e teórico

dade a interferências eletromagnéticas Aborda desde os conceitos


externas. Ao contrário desse, o acopla- básicos, até a geração
mento óptico possui alta imunidade a de cenas completas.
esses distúrbios e velocidade superior Mostrando os novos
na transmissão de informações, mas recursos do programa,
não há transferência de potência.
o cursos é baseado em
O presente trabalho propõe o projeto Vídeo Aulas Narradas
de um sensor de tensão que possua , ,
.. _._.---~.. --_... -: .. ----.--~_.. --_.. -!--_.--_..
. .
o qual permite o fácil e
isolamento óptico, baixo custo e boa , . . .
rápido aprendizado.
linearidade. Para tanto, foi escolhido o
circuito integrado HCNR200 da Hewlett Vout500mV/div Vin 10.0 /div
Packard, que é composto por um diodo -2.000 ofst -30.20Vofst

LED AIGaAs e dois fotodiodos. O


isolamento é adquirido graças ao aco- F3. Resposta a uma onda
senoidal de 1.000 Hz
plamento óptico que esse componente
permite entre dois circuitos isolados.
para compensar fatores não lineares
Descrição do circuito provenientes da polarização dos tran-
proposto sistores ou variação de temperatura.
De acordo com a HP [2]. a cons- Outro circuito transistorizado é ali-
trução interna do circuito integrado mentado por uma fonte (V cc) isolada
HCNR200 é realizada de tal sorte que e transforma a corrente do segundo
cada fotodiodo receba aproximada- fotodiodo (PD) em um nível de tensão
mente a mesma quantidade de ener- para a saída deste sensor (Vout). Tais
gia, emitida a partir de um diodo LED configurações permitem uma relação Aborda os conceitos
dopado com alumínio, gálio e arsênio. linear entre a tensão de entrada (Vin) básicos do melhor
A partir da figura 1 é possível com- e a tensão de saída (Vout). software gratuito para
preender o funcionamento básico do criação de imagens
sensor. Um circuito transistorizado Metodologia de projeto e animação 3D.
discreto é alimentado pela fonte (Vcc,) Após a escolha do método de isola- Várias horas de vídeo-aulas
e excitado pelo nó de entrada (Vin) que mento, iniciou-se a busca por um opto- narradas ensinando
possui a tensão que se deseja mensu- acoplador que assegurasse linearidade os recursos do Blender

,.
rar, atuando sob a corrente que circula satisfatória em suas aplicações. Como
pelo LED (ILED). Um dos fotodiodos já citado, foi escolhido o circuito inte-
(PD1) é usado como realimentação,
monitorando a emissão luminosa do
grado HCNR200. Tendo como auxílio a
Ref. [2], o esquemático exibido na figura
..-
LED; o circuito utiliza essa informação 1 foi concebido. A partir de uma ferra- ~

ELETRÔNICA TOTAL· N° 140 / 2009


menta computacional de simulação e
da teoria de polarização de transistores,
em Boylestad et aI. [3], os componentes
foram dimensionados para o circuito
operar na faixa de tensão dos 30 V aos
60 V em regime de corrente contínua
na entrada (VzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1N), com (V CC1)igual a 5 V
e (V CC2)igual a 3,3 V.
Um protótipo em circuito impresso
foi construído e testado, para que os
resultados da simulação pudessem
ser comparados com resultados
experimentais.wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
C2
Resultados de simulação 100.LLF

A partir do modelo SPICE disponível


em Ref. [2], o circuito foi simulado. A
tabela 1 compara tensões de entrada F4. Circuito completo do sen-
sor de Tensão
(Vin) e a resposta na saída (Vout),
obtidas via simulação.
Os resistores R4 e R6 são importantes pela teoria, enquanto sob 60 V a saída Vin (V) Vout (V)
para aumentar a resposta dinâmica e foi 4,9% superior ao esperado para 1,733
estabilidade dos circuitos de entrada e esse ponto. 1,940
saída. Através da simulação, foi esco- Para os pontos da figura 2, foi ,~ 1,947
lhido o valor de 68 O para ambos os com- interpolado a Eq. (1), através dela este
ponentes. R3 e Rs são resistores de 10 kO
responsáveis pela polarização de base
sensor pode ser interpretado.
lado como sendo 0,999 o coeficiente
Foi calcu-
de 45 . . 2,268
,:
dos transistores 02 e 04 respectivamente, determinação para esse caso.
51 2,480
e, R7 foi escolhido a fim de proporcionar
~ 2,585 '.
uma corrente no coletor de 04 próxima
v out = 0,04 V 1N + 0,545 57 2,690
à corrente do coletor de 02' sendo seu
valor de 470 O. Também via simulação,
.s .".60" ,••~::r ~ ~Y~~:~~.2,"l9~1tiÍiií
; íONMLKJIHGFEDCBA
.
n. Relação

---
(Vin) e (Vout) em simulação
R1 foi dimensionado como 1 MO, e a
realimentação via R2 como 47 kO. A fim de demonstrar a ausência de
Uma reta foi aproximada pela inter- fase e a linearidade neste sensor, a
polação dos dados exibidos na tabela entrada (Vin) foi submetida a um sinal
1, com uma margem de erro de apenas senoidal de 1.000 Hz com 20 V pico a
ij_ fgA XWVUTSRQPON
35 1,912
0,1% para mais ou para menos. Essa pico, e grampeamento de 48 V. Na figura
função será importante para comparar 3 é apresentada a resposta do circuito.
,l- '- l: §
45 2,266
à tensão de
o desempenho
na prática.
do circuito em teoria e A onda superior refere-se
entrada (Vin), enquanto que a onda infe-
IEI-__ '.
55 2,620
rior está associada à saída (VOU!), ()o '.! ""]',1F{T,::): R;~,;ú~",~A:!rifá~'·
Resultados Experimentais T2. Dados teóricos e resultados experimentais
O protótipo foi submetido a testes Conclusão
em bancada, com (V CC1)igual a 5,1 Ve A motivação para a realização deste
(V CC2)igual a 3,3 V. Foram aplicados na projeto foi encontrar uma alternativa de
entrada (Vin) níveis de tensão de 30 V baixo custo aos sensores de tensão J. Luecke,"Analog and Digital Circuits
a 60 V, na saída (Vout) um osciloscópio isolados convencionais, no entanto, for Electronic Control System Applica-
fez a leitura da tensão. sem perder em linearidade, estabilidade tions" Elsevier, MA: 2005.

A tabela 2 compara as respostas e banda passante.


Hp, "High-Linearity Analog Optocou-
da simulação com as do experimento, Pôde ser confirmada a linearidade da plers" [S.1.: s.n.l, Folha de dados, 16p.
essas são demonstradas graficamente leitura da tensão pelo alinhamento dos Disponível em:www.datasheetcatalog.
na figura 2. A diferença entre elas pontos e coeficiente de determinação org/datasheet/hp/HCNR200.pdf.
cresce com o aumento da tensão de muito próximo da unidade, e ainda, ausên-
R.L.Boylestad e L.Nashelsky, "Dispositivos
entrada (Vin). Sob 30 V a leitura do cia de defasagem entre entrada e saída,
Eletrônicos e Teoria de Circuitos~LTC,1999.
protótipo foi 0,3% maior que o estimado que remonta boa banda passante.ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
T

ELETRÔNICA TOTRL· N° 140 / 2009


Tudo sobre
Capacitores Newton C. Braga
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE
www.newtoncbraga.com.br

o
s capacitores são encontrados rial isolante denominado "dielétrico".
Capacitores são encon- em todos os equipamentos O dielétrico pode ser de papel, vidro,
trados em praticamente eletrônicos. Se bem que seu poliéster styroflex, mica, ar e mesmo o
todos os equipamentos ele- princípio de funcionamento vácuo. Para muitos tipos de capacito-
trõnicos, nas mais diversas seja muito simples, a maneira como res o dielétrico dá nome ao capacitor.
os capacitores podem ser construídos Assim, um capacito r de poliéster tem
formas e tamanhos. Estes
varia bastante, o que nos leva a uma este material plástico como isolante.
componentes também são
grande variedade de tipos. Quando ligamos às armaduras
bastante críticos, deven- A finalidade básica de um capacito r de um capacitor um gerador (uma
do ser usados com muito é apresentar uma capacitância em um bateria, por exemplo), a armadura
cuidado. Entender suas circuito, ou seja, armazenar cargas ligada ao polo positivo da pilha se
especificações, conhecer os elétricas, e através desse armazena- carrega positivamente, enquanto que
mento ter determinados efeitos sobre a outra carrega-se negativamente. A
tipos existentes e suas ca-
um circuito. Houve tempo em que estes quantidade de cargas armazenadas
racterísticas é fundamental componentes eram chamados "con- na armadura positiva é a mesma que
para todo o praticante da densadores", e até hoje alguns fazem a armazenada na armadura negativa,
eletrônica. Neste artigo pro- isso, porque antigamente acreditava- diferindo apenas quando à polaridade,
curamos abordar tudo que se que eles tinham a propriedade de conforme mostra a figura 2.
há de importante nestes 'condensar" a eletricidade. Mesmo depois de retiramos a bate-
Na figura 1 temos o símbolo utili- ria do circuito, o capacito r mantém em
componentes.
zado para representar os capacitores suas armaduras as cargas elétricas,
fixos de diversos tipos e seus aspectos e estas apresentam a mesma dife-
típicos. Denominamos capacitores fixos rença de potencial da bateria que foi
aqueles que têm uma capacitância conectada. Dizemos que o capacitor
determinada pela sua construção, dife- se encontra carregado.
rentemente dos capacitores ajustáveis Para descarregar um capacitor é
e variáveis que podem ter sua capaci- preciso oferecer um percurso para
tância alterada por uma ação externa. que as cargas de uma armadura fluam
Basicamente, um capacitor é for- para a outra e haja a neutralização.
mado por dois eletrodos metálicos, os Assim, interligando as armaduras
quais são denominados "armaduras", por um circuito externo, os elétrons
sendo elas separadas por um mate- da armadura que os tem em excesso

J.c1l.. ~+Q

TTT ~-Q

F1. Símbolos e aspectos de F2. Carregamento das cargas


capacitares fixos nas arniaduras do capacitar

ELETRÔNICA ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
T O T R L - N° 140 / 2009 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.. -
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(negativa) fluem para a positiva, ocor- tensão máxima de um capacitor efeitos num circuito. Isso pode ser feito
rendo a neutralização. Temos então é justamente determinada pela basicamente das seguintes formas:
a descarga do capacito r, conforme espessura do dielétrico.
figura 3.
ilustra awvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
• Natureza do dielétrico ou seja, da Associação em Paralelo
A relação entre a quantidade de "constante dielétrica" da substân- Dizemos que dois ou mais capa-
cargas (Q) que pode ser armazenada cia usada como isolante. citores estão associados em paralelo
em um capacitor e atensão (V) que Os capacitores mais conuns, quando suas armaduras positivas são
mantém estas cargas nas armaduras usados nas aplicações práticas são interligadas e da mesma forma as arma-
é denominada capacitância, ou capa- os de dielétricos de diversos tipos de duras negativas, observe a figura 5.
cidade do capacitor (C), sendo medida plásticos (styroflex, poliéster, etc.) e A capacitância total que uma asso-
em farads (F). os cerâmicos, além de encontrarmos ciação deste tipo apresenta depende da
os tipos de mica nas aplicações mais capacitância dos capacitores associa-
Q críticas. Temos também tipos especiais dos. É possível, neste caso, dizer que a
c=-- denominados eletrolíticos como os de capacitância equivalente a uma associa-
v
alumíinio, tântalo e nióbio que possuem ção de capacitores em paralelo é igual à
dielétricos químicos, dos quais falare- soma das capacitâncias dos capacitores
Veja que, quanto maior for a tensão mos mais adiante. associados. Podemos escrever uma
aplicada a um capacitor, maior será As princpais propriedades elétricas fórmula para expressar isso:
a quantidade de cargas que ele pode dos capacitores são as seguintes:
armazenar, pois a capacitância é cons- • Como existe um isolamento
c = c, + c = c + + cn
tante e depende dos seguintes fatores: entre as armaduras de um capa-
2 3

• Superfície das armaduras: quanto citor, entre os terminais deste Onde:


maiores forem as armaduras, componente não podem circular e é a capacitância equivalente
maior será a capacitância do correntes contínuas.
c., e e são as
2""" n capacitâncias
capacitor. Nos tipos comuns, • Os capacitores permitem a cir- dos capacitores associados.
uma maneira de se obter maior culação de correntes alternadas
capacitãncia consiste em se usar pelo processo de carga e des-
armaduras flexíveis no formato de carga.
tiras, colocando entre elas o dielé- • Os capacitores dificultam mais Veja que todos os capacitores devem
trico e depois enrolando-se estas a passagem das correntes de estar expressos pela mesma unidade.
tiras de modo a ocupar pequenos frequências mais baixas.
espaços. Os capacitores deste Na prática, é comum extressarmos Propriedades da Associação de
tipo são denominados ''tubulares''. a capacitância de um capacitor através Capacitares em Paralelo
Na figura XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
4 temos um exemplo de de submúltiplos do farad (que é uma • Todos os capacitores ficam sub-
capacitor deste tipo. unidade muito grande). Temos então: metidos à mesma tensão
• Distância de separação entre as • Microfarad (I-IF) = 0,000 001 • O capacitor de maior valor fica
armaduras: quanto maior for a Farad = 10.6 F com a maior carga
separação entre as armaduras, • Nanofarad (nF) = 0,000 000 001
menor será a capacitãncia. Não Farad = 10.9 F Associação de
devemos aproximar muito as • Picofarad (pF) = 0,000 000 000 Capacitores em Série
armaduras uma da outra, porque 001 Farad = 10.12 F Dizemos que dois ou mais capa-
com isso pode ocorrer a ruptura citores estão ligados ou associados
do dielétrico com tensões mais Associações de Capacitores em série quando a armadura positiva
altas, ou seja, a corrente pode Associar capacitores é ligá-Ios em do primeiro fica livre, tornando-se o
"saltar" entre as armaduras. A conjunto de modo a combinar seus terminal positivo da associação. A

Falta de

elétrons~
L. + + + + + + D C orrente
eletrônica
J+rr-------~
r+ ~
'd
movimento
dos elétrons
cl_~Cn
E xcesso e
elétrons

F3. Descarga da F5. Capacitores associados


capacitar em paralelo

ELETRÔNICA ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED
T O T R L - N° 140 / 2009
C1 C3 c, C1 C2 C3
C3zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
3 IlF 3 IlF 3 IlF
-I H H 1--------11-HGFEDCBA -I1----1II~11-
~----------v'----------~
C
~----------v'----------~
C=?
--s?-Ic~
'~----------~v,----------~
Circuito equivalente

F6. capacitores associados F7. Exemplo de associação F8. Capacitor tubular de


em série série de capacitores papel/óleo

armadura negativa do primeiro é ligada Aplicando a fórmula: de construção quanto dos materiais.
à positiva do segundo, a negativa Essas diferenças dotam estes capaci-
do segundo à positiva do terceiro e tares de propriedades específicas, que
1 1 1 1
assim por diante até que, no último, a -=-+--+-- os tornam ideais para determinados
armadura negativa fica livre e se torna C 3 12 12 tipos de aplicação. São os seguintes os
a armadura negativa da associação, principais tipos de capacitares:
veja a figura 6. • Tubulares de papel e óleo
A capacitância total apresentada Reduzindo ao mesmo denominador: - Na figura 8 temos os aspec-
pela associação dependerá dos valo- tos destes capacitares que,
res de todos capacitares associados. atualmente, são pouco usados.
1 4 1 1
Podemos dizer que "o inverso da -=--+--+-- Estes capacitares eram prati-
capacitância equivalente será igual à C 12 12 12 camente os que predominavam
soma dos inversos das capacitãncias nos equipamentos valvulados
associadas", ou de uma forma mate- antigos. No entanto, o papel se
mática mais apropriada: Fazendo a soma dos numerados: deteriora e passa a apresentar
fugas, levando à necessidade
de substituição frequente destes
1 1 1 1 1 6
componentes. Nestes capacita-
-=-+-+-+ ...
+-
C C, C2 C3 c, C 12 res, temos duas tiras de metal
(alumínio) e entre elas uma tira
de papel (isolante).
Onde:
Resolvendo: • Tipos de papel - utilizava-
C é a capacitância equivalente à
se uma folha de papel seco
associação
e nos tipos a óleo, uma folha
C1, C2, C3",Cn são as capacitân- 12
C = -- = 2IJf
impregnada de um óleo com
cias dos capacitares associados. 6 características dielétricas impor-
tantes. Veja que pelo fato destes
capacitares serem enrolados, as
Veja que todas as capacitâncias A capacitância equivalente é por- armaduras se comportam como
devem estar expressas no mesmo sub- tanto 2 iJF uma bobina, o que os leva a
múltiplo do Farad ou em Farads. As principais propriedades da asso- apresentar uma certa indutân-
ciação de capacitares em série são: cia. Isso impede que eles sejam
Exemplo de cálculo • A capacitância equivalente é usados de forma eficiente em
Qual é a capacitância que se obtém sempre menor do que o menor circuitos de altas frequências.
quando ligamos em série capacitares capacitar associado • Capacitores planos - são capa-
de 3 iJF, 12 iJF e 12 iJFconforme mostra • Todos os capacitares ficam com citares em que as armaduras são
a figura 7? a mesma carga planas assim como os dielétricos,
Neste caso: • O maior capacitar fica submetido como ocorre com capacitares de
à menor tensão. mica e cerâmicas exibidos na
figura 9. Esta técnica permite
C, =31JF
Tipos de capacitores obter capacitares com baixas indu-
C2 = c = 12IJF
3
Há diversos tipos de capacitares, os tâncias, ideais para aplicações em
quais se diferenciam tanto pela técnica circuitos de altas frequências. ~

ELETRÔNICA ONMLKJIHGFEDCBA
T O T R L · N° 140 / 2009
~--Armadura zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Dielétrico

"----Armadura

F9. Capacitor plano de mica


(ou cerâmica)

[I

==
O,1/250V 100 nF -600V
POllESTER
TUBULAR-POUÉSTER ( a) (b)

__
~9
F10. Capacitor
de poliéster F12. Aspectos dos capacitores F13. Aspecto dos capacitores
demica. de cerâmica

• Capacitores de poliéster -
trata-se de um tipo bastante
comum de capacitor que utiliza
uma espécie de plástico, sendo
obtido colocando-se folhas de ~
alumínio como armaduras e
folhas de poliéster entre elas
+ "o~·<i5;t·
') li"

para formar o dielétrico. Sua


construção pode levar tanto a
capacitores planos como tubu- F14. Aspecto físico dos capací- Fl S. Capacitores encapsula-
tores eletrolíticos dosemSMD
lares, conforme ilustra a figura
10. Para estes tipos, entretanto
as características do poliéster Na figura 11 temos o aspecto • Capacitores cerâmicos - estes
o tornam inapropriado para típicos destes capacitores. são os mais comuns atualmente.
aplicações em circuitos de altas • Capacitores de mica - nestes Um tipo comum é tubular, se
freqüências. Uma variação é tipos duas placas metálicas são bem que suas características
o poliéster metalizado, onde a colocadas de modo a haver uma não sejam indutivas. É obtido a
armadura é feita pela deposição ou mais folhas de mica entre elas, partir de um tubo ôco de cerâmica
eletrolítica de uma fina capa de formando o dielétrico. Como a sendo, depositadas por meios
metal sobre o poliéster. mica não é flexível, estes capa- eletrolíticos uma armadura inter-
• Capacitores de papel e óleo citores só admitem a construção namente e outras externamente,
- são construídos colocando-se plana. Pelo fato de a mica ser conforme se observa na figura
entre duas folhas de alumínio um material muito estável e com 13(a). Outro tipo é o construído
papel comum ou papel embe- propriedades ideais para aplica- com pedaços planos de cerã-
bido em óleo. São tubulares e ções em altas freqüências, estes micas onde as armaduras são
suas características os tornam capacitores são empregados em depositidas nas faces, conforme
apropriados apenas para aplica- instrumentação, transmissão e vemos na figura 13(b). Para se
ções em circuitos de baixas fre- outras aplicações semelhantes. obter maior capacitância podem
qüências. Já não são utilizados Na figura 12 temos os aspectos ser empilhados diversos conjun-
mais nas aplicações modernas. comuns destes capacitores. tos. Pelas suas características,wvutsr

ELETRÔNICA ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED
T O T 8 L - N° 140 / 2009
estes capacitores podem ser Trabalhe como os grandes,
usados numa ampla gama de
aplicações que vão dos circuitos
mas. gastando pouco!
de corrente contínua aos circuitos
de frequências muito altas.
• Capacitares eletrolíticos - estes
capacitores são construídos a
partir da formação de uma camada
de óxido de alumínio (eletrolíticos
de alumínio) ou óxido de tãntalo
(para os capacitores de tãntalo)
numa armadura do mesmo metal.
Como a camada de óxido é muito
fina e tem uma constante dielé-
trica elevada, podem ser obtidos
capacitores de valores elevados
ocupando pequeno espaço. Na
figura 14 temos os aspectos mais
comuns para estes capacitores.
Veja, entretanto, que, pelas suas
características, estes capacitores
não se prestam a aplicações que
envolvam sinais de frequências
elevadas. São mais utilizadas em
desacoplamento, acoplamento
e filtragem de sinais de baixas
frequências.
• Outros tipos - há outros tipos de
capacitores menos comuns, com
as nomenclaturadas dadas pelos
materiais usados nos dielétricos.
Temos ainda a considerar os ele-
trolítlcos de nióbio que começam
a se tornar comuns.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

CapacitaresXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
SM D
OS componentes para montagem
em superfície (SMO) são utilizados
nas montagens de equipamentos que Aprenda sobre:
devem ser compactos e mesmo em - Construção de um laboratório técnico
muitos outros, onde se deseja que - Mitos e verdades sobre o aterramento elétrico, como
o mínimo de espaço seja ocupado. fazer e medir corretamente
Estes componente têm reduções - Equipamentos ideais para proteção elétrica
muito pequenas e para os capacito-
- Montagem passo a passo de uma bancada de baixo
res isso também ocorre. Conforme
custo protegida contra ESD
ilustra a figura 15 podemos encon-
- PCs confiáveis, o que você precisa saber para ter
trar capacitores de diversos tipos em
invólucros SMO. uma montagem à prova de falhas
A identificação destes componen- - Execução de testes de estresse e burn-in
tes é dada por um código especial, - Restauração automatizada do sistema: entregue mais
e saber se temos diante de nós um valor para seus clientes
capacitor, ou outro componente, exige - Medição de temperatura
atenção e análise ao diagrama, pois - Check-List para montagem e testes de micro
os seus aspectos são os mesmos de
outros componentes como resistores,
indutores, diodos, etc.ONMLKJIHGFEDCBA
T
Veja mais detalhes em
www.novasaber.com.br
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T O T R L - N° 140 / 2009 wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Simulador didático de polarização de um

Transistor TBJ NPN Carlos R. Borges dos Santos


zyxwvutsrq

ste software foi desenvolvido Relação entre as correntes do tran- Como a tensão base-emissor é

E para auxiliar o estudante na


aprendizagem do uso de tran-
sistores do tipo TBJ - NPN.
Sua interface facilita ao usuário visu-
alizar os efeitos de cada parâmetro
sistor, mostrada na eq 2.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 2
conhecida (eq 3), a eq 4 pode ser
melhorada, obtendo:

I
B
= V B B -0,7
RB
5

do circuito e permite, ainda, visualizar


os efeitos da mudança desses parâ- Tensão entre base e emissor, mos-
metros durante a simulação. Outra trada na eq 3. A partir dessa equação, encontra-se
característica interessante é conhecer a corrente de coletar (eq 1) e a corrente
3
os valores de todas as tensões e de de base (eq 2). Como a tensão no
todas as correntes do circuito. V ONMLKJIHGFEDCBA
BE =0,7V emissor é nula, a tensão na base é 0,7
Além disso, o software mostra infor- V (ver eq 3), e a tensão no coletor é
mações importantes sobre a região de dada pela eq 6.
polarização do transistor (ativa, corte e A partir dessas equações e de um
saturação) através de uma mensagem conhecimento em circuitos elétricos, 6

que aparece na tela. Como comple- pode-se encontrar as soluções dos


mento, são mostradas, graficamente, circuitos estudados a seguir.
as relações entre as tensões dos ter-
minais do transistor, em conjunto com Emissor comum Dessa forma, são obtidas todas as
as informações entre o ganho (beta do Este circuito pode ser visto na figura tensões e correntes do circuito.
transistor) e a relação entre as corren- 1. Neste circuito, a corrente da base
tes de coletor e base, facilitando assim Coletor comum
pode ser calculada, através da eq 4XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o estudo do transistor. A figura 2 mostra ú circuiio. t::le
Para efeitos didáticos, este software 4
envolve equações mais extensas do que
pode simular um TBJ em diversas a configuração emissor comum, exigindo
configurações. Sua plataforma, extre- um maior conhecimento matemático.
mamente simples e com o circuito mon-
tado, reduz o tempo necessário para o
usuário prepará-Io para simular.
O simulador TBJ-NPN éZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
fr e e w a r e , \'cC"
ou seja, gratuito, e está disponível para
d o w n lo a d na página www.santoscrb.
com.

Metodologia
As equações que regem o Transis-
tor de Junção Bipolar são:
Relação entre corrente de coletor e
corrente de base, mostrada na eq 1.

F l.0 e m is s o r
com um

ELETRÔNICA TOTRL· N° 140 / 2009


.. -

? 12V 120,------0.--

100·
Relação IC 118 e Valor
__ ,----

-
de Seta

-
_

.
OmA
80 - -..-..- .

60 - - .
40-· --- - - --.- - - -. ----_.------ _.~ - ---- -------- - --- --- --- ----

20 - '.. .

l-Belo -1C1I8

Tensões do Transistor
12,--------_-------
i········
11 ~ - ··1
10i ; ··········1
OmA 9t···························~························-,··1
8i···························,·····························1 HGFEDCBA
71-··························,····························-1
F3. Circuito com 6+···························;······················ ······-1
transistorzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 5-1- ................••.•....... , ·····1

3-1-····························,···· ·······1
~ 2-t·········· : ·····1
1-1···························:·························1
Para este circuito, a tensão do emis- O~---------r_---------~ONMLKJIH
sor é dada pela eq 7.
F4. A janela do software 1 4 :3 2 :3 1 ~ /2 0 0 9

7 TBJ-NPN

liii! Polarização do TIIJ NPN GJ[§)r8J


Simulação Ajuda

Aplicando a lei das malhas, encon-


tra-se a eq 8.
? 12V
Relação IC 1 1 8 e Valor de Seta

l00+--:-......;~~.--:-. --:--:,~-:--+--:-,---l
6mA
- - - - '"~ ., - - -..,- - - - --, - - - - -- - - - - - - - - -~, - - --
" I ,

80 ., - - - - .•.- ,

60 .
I , ., ,
, ,
8 .---0.---, .•. _-_·_----------_.--- ,
, ,
40 . ----,--_ I
..... ----"._--_..,
.. ---."'----
, , , , ,

.
, I • , ,
20 . -- ,
- - ~ - - - - ~-

,,
,
,
- - - _! ,-
,
,
- - _.'-
.
,
,
,
- - - _..'.
,
,
- --

-70 -60 -50 -40 -30 -20 -10 O 10

Substituindo a eq 1, a eq 2 e a eq 3 l-Belo -1C1I8

na eq 8, a corrente de base será: Tensões do Transistor


12.-----fVQI-------------------,
llt······'T···~······························:··············1
9 10
6.091 mA 9
8
7
6
5
4
3
Ao encontrar a corrente da base, a ~ 2

corrente do coletor é encontrada atra- 1


O
Região de Saturação
vés da eq 1 e a corrente de emissor, V8 VC8

através da eq 2.
m r---- I 14:08:47
I 2411112009

A tensão do coletor é a mesma da


fonte VCC. Para calcular a tensão da
base pode ser usada a eq 10. Circuito genérico os resultados. Para facilitar o entendi-
o
circuito mais complexo que o mento, será usada apenas a configu-
10wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
simulador TBJ-NPN é capaz de simular ração emissor-comum, que é a mais
é apresentada na figura 3. simples para análise.
Como não é objetivo deste texto
explicar todo o funcionamento do Simulações
A tensão do emissor pode ser transistor, recomenda-se ao leitor que A figura 4 mostra a janela do
encontrada pela eq 7, ou pela eq 11.XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
queira aprofundar no assunto, o estudo software.
em livros de eletrônica. Para acionar o circuito, basta clicar
11
A seguir, serão mostradas diversas na chave de acionamento. Após esse
simulações com o TBJ-NPN e suas procedimento, o circuito será acionado,
resoluções analíticas, para comparar exibido na figura 5. ~

E L E T R Ô N IC A ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
T O T A L · N° 140 / 2009
.----------~-
A seguir serão vistas algumas simu- ~PolarizaçãodolB:!3.~_~",...,,,.,"'~.,_'< '''. . t;Jrg)~
Simulação Ajuda
lações e serão feitas as análises mate-
máticas para comparar os resultados.
Para mostrar a aplicabilidade do sof-
12V ? Relação te 18 e Valor de Seta J

12mA 100-; : , : , :: ,:
tware frentezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
à didática aprendida em ele- 80;- j ~ j ; ~ ~ j j .
trônica, foram realizadas algumas simula- 60·; ·;· : .. ·+.. ·;.... .. ; ; .
, , , ,

ções que serão mostradas a seguir:wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 40·:


.
+ ~
.. ~ ·;.... .. .
20·; .... ~.. · .. c .... ~.... ·~ ....
, , , , HGFEDCBA
Emissor comum saturado
O~~·~~~·~~·~~~~~~~~
·50 -40 ·30 ·20 ·10 O 10 20 30 40

A figura 6 mostra o transistor l-Belo -ICIIB

saturado. São indicados os valores Tensões do Transistor

de tensão e corrente de cada terminal


VBE
do transistor. 2L3mA
Na figura 6 é visto o emissor comum
em saturação. É importante perceber
que nos gráficos à direita, acima, tem-
se a relação entre a corrente de coletor ~ YCE
e a corrente de base (linha laranjada)
abaixo da linha que mostra o valor do Região de Saturação YB ___ VCB I
beta do transistor (linha azul). No grá- F6. Emissor comum ~7:25 - 24/11/2009'

saturado
fico das tensões, é indicada a tensão
entre coletor e emissor nula. Essas
características gráficas mostram que o
Simulação Ajuda
transistor está saturado. Para auxiliar
o estudante, é exibido, à esquerda, o
aviso de saturação.
? lZ V 120 _.-~- __
Relação IC
-_-
118 e Valor
__
de Seta
- ---'

43mA 100t-:---:--:-~-~~-r-~-:-~--:--i
Para verificar, matematicamente, se o 80·.; : : ,..
. . ,

transistor está saturado, deve ser calcu- 60 .: .....


"
: •......... : .....
'"
~.... ~....•..... ;....•
,
; ..... ~..

lada a corrente de saturação que, no caso 40···:·····~


, . - - - -~. - - _.: .....
, , ..
~•..• ~.... ; ..... :.•...
,
; •...• : ..
,

do emissor comum, é dada pela eq 12:


2.560 2.570 2.580 2.590 2.600 2.610 2.620 2.630 2.640 2.650
12 l-Belo -IC/IB

Tensões do Transistor
~-~YC~-----===~
43A3m A


5
A seguir, calcula-se a corrente da 4·
base, através da eq 13. 3
VBE
~
13

V ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1 =ONMLKJIHGFEDCBA
BB- O ,7 = 10-0,7 =9 3 mA Região Ativa VCB

B R lk ' F7. Emissor comum 15:59:08 24/11/2009


8
em corte

Através da corrente da base e do Os valores calculados são iguais aos A corrente da base, que é calculada
ganho de corrente, pode-se calcular a indicados na simulação da figura 6. pela eq 13, assume o valor mostrado
corrente do coletor, através da eq 14. naeq15:
Emissor comum em corte
14 lS
Ic = ~ . 1B = 100·9,3 = 930 mA
Para que o transistor entre em corte,
basta que a fonte de tensão V B B seja 1 = V B /3
R
-0,7 = 0,7 -0,7
lk
= ° mA
menor ou igual a 700 mV. Na figura 7 B
B

pode ser visto o transistor em corte.


Constata-se que o transistor está Para constatar que o transistor
saturado. Logo, a corrente do coletor está em corte, basta perceber que Resulta, daí, que as correntes de
é Ic(max)' ou seja, Ic = 12 mA, mostrado as correntes do transistor estão com coleto r e emissor são nulas. Como não
na figura 6. valores nulos. há correntes no circuito:

ELETRÔNICA TOTRL - N° 140 / 2009


..
~ PoLarização do TBJ NPN GJfQ)l8)
Simulação Ajuda

9 12V
ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Relação IC 118 e Valor de Sete

OpA 100r....,...-:-~.~-:-.
. --:-~.--:-.
, ,
--:--:--:-i , ,
, , , , ,
----.-----.-----.-----------,-----
60 I
· ,, , ,
,
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----0----->-----"-----------,----.
,
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,.
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,
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·
· .
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. - - - - -,,.- - - - .'- - - - - - - - - -, - - - - .
"

·, ,. . ,.
o caminho
"
, " "
40 - -'.-
,.
para
,
,.
· .. ,
____ 1 .'. J
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~ .'. _ _ _ _ _ L J. _
20 - ---
, •
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"" "
I I
, " "

2.3202.3302.3402.3502.360 2.3702.3802.3902.4002.410 ser um profissional


l-Bela -le/IB ~

melhor começa aqui!

APRENDA A USAR o

NI MULTISIM
NewlOOC.S'OgO

Região de Corte V8 VCB

--- -- -~========;=7:"15:':':'57:=08=;=::12:7.'4!1';';:1!20=09c'-1
F8. Emissor comum
na região ativa

16 19
1c = P ·1 B = 100· 0,43 = 43 mA

Como Ic < IC(MAX),constata-se que


o transistor está saturado. Logo, a N e w to n C. B ra g a
corrente do coletor é Ic= 43 mA, visto
Emissor comum na figura 8.
na região ativa
A figura 8 ilustra o transistor funcio- Conclusões o NI Multisim é indispensável
nando na região ativa. o software de simulação computa- ao desenvolvedor de circuitos
Constata-se que o transistor está na cional apresentado ajuda o estudante eletrônicos. Este livro passa
região ativa através das linhas coinci- de eletrônica no estudo da polarização pelos primeiros passos para
dentes do gráfico das correntes e atra- do transistor do tipo TBJ-NPN.
quem precisa se familiarizar
vés da tensão entre coletor e emissor, Projetado para realizar análises de
com o software. É um
que não são nulas. Para verificar se o diversas configurações e para informar
transistor está saturado, usa-se a eq sobre a região de trabalho em que o programa tanto para os ini-
12, resultando na eq 17:ONMLKJIHGFEDCBA transistor se encontra, o software TBJ- ciantes e estudantes, como
NPN mostra, a todo instante, informa- para os profissionais que
17
V cc 12 ções relevantes para o estudante. desejam dominar um software
IC (M A X ) = R c = 100 = 120 mA Além disso, a simplicidade em
de grande potencial para a
configurar os parâmetros do circuito
criação de projetos em sua
em qualquer momento da simulação
A seguir, calcula-se a corrente da ajuda o usuário a perceber os efeitos empresa; é o primeiro simula-
base, através da eq 13, resultando: das variações de cada parâmetro em dor de circuitos interativo do
todo o circuito. T mundo. Não é preciso ser um
especialista em SPICEpara
Referências poder usá-Io.
Aprenda Delphi em 21 Dias.
Kent Reisdorph.Editora Campus.
Através da corrente da base e do Dispositivos Eletrônicos e Teoria de
ganho de corrente, pode-se calcular a Circuitos. Pedidos: (11) 2095-5330
corrente do coletor, através da eq 14, Robert Boylestade LouisNashelsky. www.novasaber.com.br
EditoraPrentice-Hall.
resultando:

ELETRÔNICA TO TRL· N° 140 / 2009


...wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Circuitos 4093
Desta vez, explorando as incríveis capacida-
des do circuito integrado (MOS 4093, fornece-
mos mais uma seleção de projetos básicos que
podem servir de base para montagens mais
sofisticadas. Os circuitos foram aproveitados do
livro do autor"(MOS Projects and Experimentsl Newton C. Braga
publicado nos Estados Unidos. www.newtoncbraga.com.br

circuito integrado 4093, como

O todos devem saber dada a


quantidade de projetos que
publicamos com esse com-
ponente, consiste em 4 portas NAND
disparadoras que podem ser usadas
separadamente, e tem a pinagem mos-
trada na figura 1.
Essas portas podem funcionar com
tensões de 3 a 15 V e sendo configu-
radas na função lógica original, como
inversores, amplificadores digitais e
osciladores até uns 10 MHz.
Damos, a seguir, uma interessante
seleção de circuitos básicos usando
esse componente.
entrará em funcionamento quando as
Oscilador Controlado pessoas se tocarem.
por Toque A montagem pode ser implemen-
A frequência do oscilador ilustrado tada com facilidade numa pequena
na figura 2 depende a resistência dos matriz de contactos.
dedos da pessoa que toca no sensorzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTS
Xl' e do valor do capacitor C l· Lista de Materiais 1
O potenciômetro PI também permite Cl1 - 4093 - circuito integrado (MOS
fazer o ajuste dessa freqüência numa Xl - Sensor de toque - ver texto
certa faixa de valores. X2 - Trasdutor piezoelétrico de alta
O circuito não deve ser alimen- impedância
RI - 10 kO x 1/8 W - resistor - marrom,
tado por fonte sem isolamento (sem preto, laranja
transformador) sendo o ideal pilhas ou Pl - 1 MO - potenciômetro
bateria. O transdutor é cerâmico de alta C 1 - 1,2 a 2,2 nF - capacitor cerâmico
impedância. ou poliéster
C 2 - 100 uF x 12 V - capacitor eletrolíti-
omo sensor, use duas chapinhas
co
de metal que devem ser tocadas sepa-
radamente, ou dois fios que podem Diversos
ser seguros um em cada mão ou por Matriz de contactos, pilhas, fios, etc.
duas pessoas. Neste caso, o oscilador

ELETRÔNICA ZYXWVUTSRQPONMLKJIHG
T O T R L · N° 140 / 2009
• I -

Oscilador Controlado por O ciclo ativo é o tempo em que cada limitadores de corrente dos LEDs são
Toque -11 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
LED permanece aceso. Através dos dois dependentes dessas tensões.
Uma configuração um pouco dife- potenciômetros é possível atuar sobre o LEDs comuns ou bicolores podem
rente da anterior, destinada a um oscila- tempo de acendimento de cada LED e ser empregados, e para maiores potên-
dor controlado por toque, é apresentada com isso também atuar sobre a freqü- cias controladas, sugerimos etapas de
na figura 3. ência das piscadas. potência com transistores ou outros
Nesse circuito duas portas do 4093 A faixa de frequências e de ciclos componentes ativos.
são configuradas de modo a formar um ativos é determinada pelos valores de O circuito também pode ser usado
oscilador onde a frequência depende da e, e e2. O circuito pode ser alimentado para controlar dois osciladores gatilha-
X, e do capacito r e,.
resistência entrezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
por tensões de 5 a 12 V e os resistores dos com o próprio 4093, caso em que o ~
O transdutor novamente deve ser do
tipo piezoelétrico de alta impedância e
CI1HGFEDCBA
a alimentação deve ser feita por pilhas +5a+12V
ou bateria. ~ ~3 __ ~40~9~3~__ ~~~~
4
10-'----,
O sensor é feito da mesma forma 2L..--- ~O!!F
que na versão anterior, alertando que
não se deve usar fonte sem isolamento
da rede de energia. 10

Pisca-LED Alternado
com Ciclo Ativo ~ C1
~2nFa2,2nF 11
O que o circuito da figura 4 faz é
piscar de modo alternado dois LEDs,
com o controle do ciclo ativo através
de dois potenciômetros. F2. Circuito do Oscilador
controlado por toque

Lista de Materiais 2
CI, - 4093 - circuito integrado (MOS
X, - Sensar - ver texto
X2 - Transdutor piezoelétrico de alta +5a+12V
impedância 100llF
R, - 10 kn x 1/8 W - resistor - marrom,
preto, laranja
C, - 1,2 a 2,2 nF - capacitor cerâmico
2L..---," 10 I
ou poliéster
C2 - 100 uF x 12 V - capacitar eletrolítico

Diversos:
Matriz de contatos, suporte de pilhas,
pilhas ou bateria, fios, solda, etc.

F3. Circuito do 2° Oscilador


Lista de Materiais 3 controlado por toque (11)

CI, - 4093 - circuito integrado (MOS


LED1, LED2 - LEDs comuns
P" P 2 - 1 Mn - potenciômetros +5a
R" R2 - 10 kn x 1/8 W - resistores - mar- 12 V
rom, preto, laranja
R3, R4 - 470n (5 e 6 V) ou 1 kn (9 e 12
V) x 1/8 W - resistores
C" C 2 - 10 !!F a 470 nF x 12 V - capaci-
tores eletrolíticos
C3 - 100 !!F x 12 V - capacitor eletrolíti-
co

Diversos: R4
Placa de circuito impresso ou matriz ZYXWVUTSRQPO
470 Qf
de contatos, suporte de pilhas, pilhas 1 k
ou bateria, fios, solda, etc.
F3. Circuito do pisca-LED
alternado

ELETRÔNICA ONMLKJIHGFEDCBA
T O T A L · N° 140 / 2009
leitor poderá projetar uma interessante
sirene de dois tons.wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA CI1
4093
Lâmpada Temporizada zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA X1
o circuito final mostrado nessa sele- 5 a 200 W
ção é de uma lâmpada incandescente
temporizada de alta potência. O circuito 14
é mostrado na figura 5.
Esse circuito tem um setor de alta
tensão que corresponde ao aciona-
mento da lâmpada através de um SCR
e um setor de baixa tensão para a ali-
mentação do circuito integrado.
Veja que, apesar desses circuitos
terem um terra comum, a alta tensão
do setor do SCR na realidade "não
passa" para o setor de baixa tensão,
mantendo assim a integridade do cir-
cuito integrado CMOS. FS. Circuito para lâmpada
temporizada
Quando o interruptor de pressão é
pressionado, ele descarrega C2.Com a
descarga, a saída das três portas NAND numa velocidade ajustada em P,. À
ligadas em paralelo do 4093 vão ao medida que o capacito r se carrega, cai
nível alto disparando o SCR. Com isso a tensão no CI até o momento em que
a lâmpada acende. ocorre a comutação, e com isso a saída
Tão logo deixemos de pressionar das três portas voltam ao nível baixo,
S2' o capacito r se carregará lentamente, desligando o SCR.
Convém observar que, com o uso
Lista de Materiais 4 de um SCR temos o controle de meia
Cl, - 4093 - circuito integrado CMOS onda, o que faz com que a lâmpada
não se mantenha acesa com o brilho F6. Ponte retificadoraONMLKJIHGFEDCBA
p l con-
O" O 2 - 1N4002 - diodos retificado-
trole de onda completa
res máximo. Caso o leitor deseje um con-
5eR, - TIC1068(D) - diodo controlado trole de onda completa, poderá acres-
de silício
centar ao circuito uma ponte retificadora
T, - Transformador com primário
de acordo com a rede local e conforme indica a figura 6.
secundário de 9 + 9 V x 200 mA Não devem ser usadas também
ou mais lâmpadas que não sejam incandescen-
e, - 1000 IlF x 16 V - capacitar tes, uma vez que o circuito é indicado
eletrolítico
apenas para cargas resistivas.
e2 - 100 IlF a 1 000 IlF x 12 V - capacitar
eletrolítico O SCR deve ser dotado de dissipa-
R, - 10 kO x 1/8 W - resistor - marrom, dor de calor. O sufixo será B, se a rede
preto, laranja for de 110 V, e D, se a rede for de 220
R2 -4,7 kOx 1/8W - resistor- amarelo, V. A potência máxima controlada para o F7. Artifício usado p l obter
violeta, vermelho uma temporizaçâo inversa
SCR indicado é da ordem de 200 W.
R3 - 22 kO x 1/8 W - resistor - vermelho,
vermelho, laranja O intervalo máximo de temporização
X, - lâmpada incandescente de 5 a obtido chega perto de 1 hora, mas deve Conclusão
200W ser usado um capacitor de excelente Os circuitos exibidos em muitos
5, - Interruptor simples qualidade para que as fugas eventuais casos são básicos, podendo ser modi-
52 - Interruptor de pressão NA
não afetem a temporização. ficados para atender a outros tipos de
F, - Fusível de 1 A
Para uma temporização "inversa", necessidades do leitor.
Diversos: basta trocar de posição S/C2 com P/R" De fato, na maioria dos casos, os
Placa de circuito impresso, caixa para veja exemplo na figura 7. componentes podem ser alterados numa
montagem, radiador de calor para o Nesse caso, a lâmpada apaga faixa muito ampla de valores. Apenas
SCR,botão para o potenciômetro,cabo
quando S2 for pressionado para voltar deve-se ter em mente os limites supor-
de força,suporte para ofusível.soquete
para a lâmpada, fios, solda, etc. a acender no final da temporização tados pelos componentes, em especial
ajustada. o 4093, que é bastante sensível.ZYXWVUTS
T

ELETRÔNICA TOTAL - N° 140 / 2009


.. .. .. ~

Começando a
progra zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Esta ferramenta de desenvolvimento


criada pela Cerne Tecnologia traz de uma
forma simples um método tanto didático
como profissional, com maneiras diferentes
de automatizar processos utilizando o PIe. Renato Paiotti

C
omo em qualquer profissão, por Criada com fins didáticos, ela foi Com esta ferramenta é possível
mais específica que ela seja, sendo aperfeiçoada, saindo da versão controlar ou acionar atuadores exter-
um profissional tende sempre 1001, que utilizei neste artigo, para a nos, como também receber sinais
a ter mais habilidade em um versão 1003. Ela pode ser utilizada para vindos de sensores, onde através
determinado item, para ser mais claro, pequenas auto mações e controles. da programação é possível indicar a
temos diversos tipos de engenheiros distância em que eles se encontram,
da construção civil, mas uns sabem A Ferramenta possibilitando assim calcular a velo-
construir melhor pontes, outros casas, o CLPIC é uma placa utilizando cidade em que os sensores estão (ou
e assim por diante. o PIC16F como controle de 12 relés a que velocidade determinado objeto
Na eletrônica isso não é diferente, internos, uma saída serial, uma saída está somente calculando o tempo e o
principalmente depois do aparecimento paralela, entradas digitais, um d is p la y espaço dos sensores).
dos microcontroladores, e assim temos de 2 linhas, saída ~D, PWM, DA e para O kit vem com um CD de instalação
os engenheiros eletrônicos analógicos dois LEDs. A alimentação é feita com da ferramenta de programação Auto-
e os eletrônicos digitais. É muito comum uma simples fonte que vem junto com Easy. Particularmente achei a forma
ver projetos onde a eletrônica analógica o k it (figura 1). de programar bem simples, porém
é impecável, mas o código-fonte do
microcontrolador e as portas utilizadas
jogam tudo por terra.
E também o contrário, onde ótimos
projetos microcontrolados não duram
uma semana de funcionamento por
um dimensionamento errado da parte
analógica do sistema. E como nos dias
atuais criar um projeto sem que ele seja
microcontrolado?
Pensando nos técnicos eletrônicos
que conhecem a eletrônica analógica,
mas ainda não conhecem a parte
microcontrolada, ou que precisam
de um projeto microcontrolado mas
não sabem por onde começar, é que
resolvi descrever um pouco mais esta
ferramenta.XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Fl. Aspecto da
placa CLPIC

E L E T R Ô N IC A ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
T O T R L · zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
N° 140 / 2009
programação é algo que já conheço. CLPIC, mas também pode-se fazer cld
Para o leitor que nunca programou, a gravação diretamente na hora da disp(l )("Porta")
recomendo que leiam ou se informem compilação. disp(2)(time$)
sobre Lógica de Programação, apren- No nosso primeiro programa fare-
der este conceito é fundamental para mos uma que irá apagar a mensagem
se ter bons códigos rodando de forma padrão do display, ou qualquer men- Notem que na primeira linha temos o
segura, principalmente quando progra- sagem que ela tenha na memória, comando "cld" que limpa o display.
mamos microcontroladores, onde cada e depois iremos escrever a hora Na segunda linha temos "disp" que
transferência de bit pode retardar um atual com o comando time$, ficando aciona o display, "(2)" ativa alinha 2 e
processamento.wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
assim: "(time$) que mostra a hora.

Abrindo o kit
Verifique se todos os itens estão em
mãos: CD de instalação, fonte de ali- Conector de Alimentação DC.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK
É aqui que
deve ser ligada a fonte DC que alimenta a
mentação, placa, cabo de comunicação
placa. Verifique que a tensão não pode ser
com o PC, display e o PC ligado. maior que 14V e nem menor que 8 V.
Comece conectando a fonte de ali-
mentação à placa, esta conexão deve

1
ser feita pelos pinos 5 e 6 da placa, con-
forme o desenho da figura 2. Depois
conecte o cabo de comunicação RS-
232 do PC nos pinos 9 a 11. A seguir,
instale o display nos pinos 8 a 16.
•• Vcc GND

Conector de Comunicação Seria!.

Para um teste de funcionamento


ligue na tomada o aparelho, sem
conectar o PC: uma mensagem no
display deverá aparecer, caso isso não
aconteça reveja as conexões.
•• Pino
1
2
Saída de alimentaçãoHGFEDCBA
Saída de 5 V
C o n fiQ u r a c ã o d a s ONMLKJIHGFEDCBA
Funcão
o tn e a e n s

De (A mesma que alimenta a placa)


Desligue a placa da tomada e 3 RX
conecte o cabo de comunicação RS- 4 TX
232 ao computador. 5 GND
Coloque o CD de instalação e ins-
tale no seu computador o programa F2. Os conectores da fonte e
do cabo RS-232
AutoEasy, lembrando que o mesmo
roda em Windows.
Para aqueles que desejam se
familiarizar com o programa, sem ter
que comprar o kit, o próprio fabricante cld 'limpa c display
b%=O
disponibiliza a versão completa em set(led2}
repeat(5)
AJ,lStMo"tlJe

~Prcqame
Hora

seuZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
s ite na seção d o w n lo a d s (www. disp(lX"'Porta")
delay_seg(3)
Gra\·at~c~io
Trllf'\SlTlo~Proçram.!l

cerne-tec.com.br). c%=10
disp(2l\timeS)
b%=b%"l
Depois da instalação ligue a fonte ifc% = 20 then
disp(2J(okl
da placa na tomada, novamente o dis- endif
oscQed2J
play deverá acender com a mensagem tooprepeal

padrão já gravada.

Começando a programar
Na figura 3 temos a tela do pro-
grama, ele é parecido com o bloco de
notas, mas com alguns botões a mais.
O interessante é que você não
precisa ficar gravando o programa
no CLPIC só para ver se ele fun-
ciona, o AutoEasy vem com um
simulador da placa. Assim é possível
testar o código antes de gravar no IPCLlOOI-2K IU:\: 13

ELETRÔNICA TOTRL - N° 140 / 2009


.. . .. -
~

É possível escrever outras frases no a primeira linha e repetir os outros não termos o travamento do sistema,
display, onde o comando ficaria assim: comandos mais quatro vezes. Porém que acontece por falta de' atenção,
disp(1)(Olá Mundo). para notar que a interação foi feita, um exemplo que podemos usar com o
Caso precise, é possível escrever vamos acrescentar um efeito visual mesmo código apresentado até agora
na segunda linha utilizando o comando: com o comando "rotate display to right", é dado abaixo, onde o comando "00/
disp(2)(Como Vai?). e a cada ciclo o display irá mostrar as While" irá executar os comandos dentro
Emulando o nosso primeiro pro- horas, uma casa para a direita. Assim dele até que a condição imposta pelo
grama, teremos como resultado a tela a cada nova passada nos comandos comando não seja atendida.
apresentada na figura 4. que estão dentro do repeat(X), a linha O próprio fabricante disponibiliza
Este código funciona somente uma 1 será apagada e reescrita, uma casa uma listagem em PDF dos comando
vez, e quando desejarmos que um equi- para a direita. do AutoEasy, neste manual o leitor
pamento fique funcionando constante- encontra também alguns programas
mente, coletando informações de diver- criados para o CLPIC.
repeat(S)
sos sensores, e somente parar quando cld
uma determinada chave for acionada, disp(1 )(time$) Enviando dados para a placa
deveremos adicionar no código-fonte rotate display to right Depois do código ser digitado e
um ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
lo o p , que termina somente quando loop for repeat testado, precisamos enviar os dados
um evento for acionado, a este loop para a placa. Como ela está conec-
chamamos de controle de fluxo. tada e ligada, precisamos pedir para o
Como exemplo, veja o código Existem diversos outros tipos de programa AutoEasy abrir uma conexão
abaixo onde o mesmo evento se repe- controle de fluxo ou loop, cada um com com a placa, para isto é preciso clicar
tirá cinco vezes por causa do comando a sua finalidade, mas a melhor escolha no menu o item "Comunicação", depois
"repeat(5)"; de qual controle de fluxo melhor atende em "Abrir Canal" (figura 5).
ao seu projeto, irá depender de conhe- Após isso, volte a clicar sobre o item
cimentos que só teremos com a prática, "Comunicação" e fin-almente habilite o
repeat(S)
cld então deixo a dica para o leitor testar item "Gravar após compilação", assim
disp(1 )(timeS) todos os possíveis controles de fluxo que compilar o programa o envio dos
loop for repeat para ver qual atende melhor, qual tem dados será automático. Quando os
a resposta mais rápida. dados estiverem sendo gravados, a
Lembrando que ao trabalharmos tela do display voltará ao padrão origi-
A última linha indica ao microcon- com controle de fluxo ou loop, é impor- nal de fábrica, e segundos depois, ou
trolador que ele deverá voltar para tante observar a lógica empregada para minutos dependendo da quantidade de ~

.. '.
Qualquer dispositivo eletrônico
,.. •• • • f

reconhece e processa as informa- "Porta"


ções através de sinais elétricos, o
que chamamos de sinais digitais 1 14:23:26
2 3 4 5 6
e O (uns e zeros), programar passo
Limpar limpar
a passo todos os eventos que um
microcontrolador irá executar, in-
serindo as informações digitais 1
e O é quase impossível, digo quase
porque pode ter alguém que tenha
paciência e conhecimento suficiente
para isso. Por este motivo, ao longo
da história, os engenheiros desen-
volveram programas que convertem Caiactere:
frases com comandos específicos em
Limpar
código de máquina, a esta ação de
converter estasfrases em linguagem
de máquina (zeros e uns) chamamos
de compilação.
E~ecutar Direto Executar Passo a Passo
Então ao ouvir a frase "compilar o
código-fonte'; isso significa traduzir
as linhas digitadas no código numa Parar RecarregaT Programa'
sequência de bits que o microcontro-
lador possa entender.wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Fechar

ELETRÔNICA TOTRL - zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA


N° 140 / 2009
Ajustar Data e Hora
Apagar Programa
Gravar após compilação
Transmite Programa

comandos a serem gravados, o display aconteça, o AutoEasy tem uma função um projeto ao sucesso, por isso, antes
começará a apresentar os resultados chamada "delay", este delay poder de optar por qualquer linguagem ou
do programa recém-gravado. ser em milissegundos (delay_ms), ou ferramenta de programação, aprenda
Quando criamos variáveis ou traba- em segundos (delay-seg). Além do lógica de programação, depois qual
lhamos com LEDs no código-fonte, o comando delay é possível utilizar o microcontrolador será melhor para o
programa AutoEasy possui emuladores comando "pause", que conta o tempo seu projeto, envolvendo conhecimento
para eles também, veja na figura 6, colocado entre os parenteses em eletrônico e não tanto de programa-
onde temos o resultado de um código- segundos, no caso pause(6), teremos ção, pois quem sabe programar um
fonte em que um LED é aceso e utiliza- uma pausa na execução do programa microcontrolador, não terá tantos
mos de variáveis com estes resultados em 6 segundos. problemas em programar outro tipo
sendo alterados constantemente. ou família.
Conclusão Com a placa, mesmo tendo como
Lendo dados externos Minha intenção neste artigo teve finalidade a parte didática, podemos
Como relatado neste artigo, a placa dois motivos: um de apresentar um fazer pequenas automações, o apre-
reconhece sinais externos (sensores, novo kit de programação, o outro foi sentado aqui é uma introdução ao
chaves, etc). Se enviarmos sinais para a apresentar um meio de como progra- CLPIC. Se pudesse fazer uma compa-
placa, ela segundo a sua lógica armaze- mar um microcontrolador ou um kit ração diria que mostrei como entrar no
nada no CLPIC tomará as devidas ações como este, e espero ter conseguido. carro e dar a partida, mas ainda falta
como abrir porta, fechar válvulas, etc. Mais uma vez volto a lembrar que uma boa parte do que o CLPIC pode
No código abaixo, temos um exem- boas condutas de programação levam oferecer.ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA T
plo de entrada de dados , onde se a
entrada 3 da placa for ativada, o display
0'\
mostrará a frase "Chave 5 on!", espera

---
(( zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
tr !'''H ~ '. P'-:> lt30;!~ ",-,;,)<::111 k-<1lp

por um tempo de 1000 ms, para final- dd :Iimpa o display


b%=O

mente limpar o display. set(led2)


",..o.tBeHora "


repe:at(5)
Q5V.i!pÓ$~
disp(1)["Porta")
delay_seg(J) I TrannltEProw_

c%.= 10
disp(2)(timeS) L0d2
b%=b%+1
if switch(S) then ifc% =-20 then
disp(2)(ok)
cld endif
osc(led2)
disp(1 )(Chave 5 on!) Jooprepeal

delay_ms(1000)
cld
end if

Trabalhando com o tempo do


microcontrolador
Dependendo da quantidade de con-
troles de fluxos utilizados e de variáveis
utilizadas, o programa poderá demorar
muito ou ser muito rápido, a ponto de
você nem ver o que ocorreu. Caso isto F6.0 programa AutoEasy PCl1001-2K Ül:13 T~BraiIft

rodando um código-fonte

ELETRÔNICA ONMLKJIHGFEDCBA
T O T R L · N° 140 / 2009
Funcionamento e Recuperação da

Válvula MagnetF~'~'~ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Formação da magnetron Funcionamento da


ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
perfeito conhecimento A magnetron apresenta uma for- magnetron
do funcionamento do mag- mação bastante simples, sendo com- A função da válvula magnetron é
netron facilita, em muito, a posta basicamente por seis partes; um converter a energia da rede elétrica em
tarefa dos técnicos que tra- filamento, uma placa, um conjunto de um sinal de radiofrequência (RF) de alta
cavidades, dois ímãs, uma antena ou potência, com um feixe de ondas, na
balham na manutenção de
casquete, e por diversas aletas, como saída, altamente concentrado. O seu
fornos de microondas,não es-
se vê na figura 1. A função das aletas funcionamento se baseia na emissão
quecendo que é a peça mais é auxiliar na remoção do calor, gerado de elétrons do catodo para a placa, só
cara do forno, além disso, ela pela magnetron, transferindo-o dela que, antes de atingir a placa, o feixe
é importada, sendo difícil de para o meio ambiente. A magnetron passa por um conjunto de cavidades
ser encontrada no mercado é formada na realidade somente pelo ressonantes, sob o efeito de um forte
filamento e pela placa, as demais partes campo magnético gerado pelos ímãs,
local, daí a importância em
são consideradas acessórios auxilia- que faz os elétrons vibrarem em alta fre-
tentar recuperá-Ia.
res. O filamento tem dupla função; ao quência, como se vê na figura 1. Toda
O magnetron é uma vál- mesmo tempo que aquece, também a teoria de funcionamento do forno,
vula termoiônica, em função funciona como catodo, isto é, emite assim como a sua concepção, estão
disso, o seu funcionamento elétrons, que são atraídos pela tensão baseadas neste componente.
não é muito familiar para a positiva da placa, veja a figura 2. Para O projeto do forno como ele é atu-
poder exercer essa dupla função; o fila- almente (compacto e leve, podendo
maioria dos técnicos, princi-
mento recebe um banho de um material ser colocado em qualquer lugar da
palmente para os novatos,daí
que contém elétrons livres, aumentando cozinha), só foi possível graças a sim-
a importância deste artigo. a sua capacidade de emitir elétrons. A plicidade e facilidade que a magnetron
Na sequência é dado todo magnetron apesar de ser um simples oferece. Sem ela, o projeto seria invi-
ofuncionamento,assim como diodo, também exerce as funções de ável, Em função disso, a magnetron é
os procedimentos de testes, oscilador e de amplificador: vista com sendo peça principal, sendo
• Como oscilador: tem dentro considerada o coração do forno, pois se
tanto estático com o dinâmi-
dela um conjunto de cavidades ela for alimentada corretamente, apesar
co, visando determinar o seu
ressonantes, onde cada uma de ser um simples diodo, é capaz de
estado de funcionamento. delas equivale a um circuito gerar um sinal de RF, operando na
Pelo fato do magnetron ser ressonante, gerando um sinal de faixa de micro-ondas e fornecer uma
uma válvula, na descrição alta frequência, conforme mostra potência útil na saída superior a 700
vista a seguir, vamos referir- a figura 3. W, nesta frequência.
• Como amplificador: em volta O princípio de cozimento dos ali-
nos sempre a "ela"
dela há dois ímãs na forma de mentos por sinais de RF, operando
anéis, que faz com que os sinais na faixa de micro-ondas, se baseia no
gerados pelas cavidades sejam movimento vibratório das moléculas de
amplificados para uma potência água. Assim a frequência de 2,45 GHz*,
acima de 700 W. onde o forno opera, não foi escolhida

ELETRÔNICA ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
T O T R L - N° 140 / 2009
A - Antena ou casquete
B - ímã superior (na forma de anel)
C - Carcaça (terra)ONMLKJIHGFEDCBA
r-----@ O - ímã inferior (na forma de anel)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIH
Magnetron
E - Base de fixação do soquete
""--------, (visto por dentro)
F - Soquete de passagem doZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
~ ~ ~ ~ - - - ~ ! : : : : + t , ~ I : iJ . ~ L filamento (P.V.C)
G - Tampa da blindagem inferior
H - Rebite de fixação do soquete
I - Blindagem inferior
J - Terminais A e B do filamento
K - Aletas para dissipar o calor
L - Corpo da magnetron
(de cobre sólido)
M - Tela ou malha de cobre, de
contacto terra (vista por cima) 400 VCC
N - Anel de porcelana (isolante)
O - Furo do bico, por onde é emitido
o feixe de micro-ondas
(visto por cima)

F1. Vista detalhada da magnetron


com todos os seus acessórios

por acaso, mas sim, em função da fre-


L
quência de ressonância ou de vibração A) Corpo da magnetron (de cobre sólido).
das moléculas de água (HP).
Quando um feixe de micro-ondas B) Magnetron cortada ao meio, vendo-se
incide sobre um alimento contendo as cavidades ressonantes no seu interior,
líquidos (água, óleo ou açúcar) as em um total de dez.

moléculas do líquido vibrarão com


C) Vista ampliada de uma das cavidades;
maior intensidade nesta frequência,
sendo que o comprimento representa a
aumentado a liberação de calor no
® © parte indutiva "L" e a abertura a parte ca-
interior do alimento, provocando seu
pacitiva "C" .
cozimento. c L


Este fenômeno pode ser melhor D) O circuito ressonante paralelo, equiva-
observado, colocando-se dentro do lente a uma das cavidades.
forno dois copos de vidro, um contendo Fo = 2,45 GHz
água e outro vazio. O copo vazio por
não conter líquido, não irá se aquecer, F3. Vista interna da magnetron e
circuito paralelo equivalente
sua temperatura se manterá inalterada.
Já o copo com líquido irá se aquecer,
não devido ao feixe de RF que incide baixo coeficiente de dilatação. Mesmo
sobre ele, mas pela propagação do que sua temperatura varie entre (20 a
calor da água para o vidro. 150) °C, os valores dos elementos "L"
Por outro lado, se a frequência emi-
tida pela magnetron variar, aumentando
e "C", da cavidade (que determinam a
frequência, como visto na figura 3 B
Soquete de
passagem de P.v.C
Blindagem
infertor 1
ou diminuindo em relação a seu valor
nominal de 2,45 GHz, mesmo emitindo
a mesma potência de RF, as moléculas
e C), não sofrem qualquer alteração.
Como isso, a frequência mantém-se
constante dentro dessa gama de varia- I
1~------
C.R.F
~~~n_e~r~~ - - - - - -

A ; -t--;XWVUTSRQPONMLKJIHG
o '-,
do líquido param de vibrar e os ali- ção da temperatura.
mentos não irão esquentar, pois como Dentro da blindagem inferior da
~:r:~
'-.
B :··i···'
vimos, as moléculas de água só vibram magnetron há dois choques de radiofre- I
1- _
em uma frequência determinada, ou quência (CRFs), ligados em série com o
seja, em 2,45 GHz. Apesar de que a figura 4. Na figura,
filamento, observe awvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED
frequência gerada pela magnetron, pra- a blindagem está representada pela
ticamente não sofre variação, pelo fato linha pontilhada. A função dos CRFs é
do corpo dela ser de cobre sólido com de evitar que os sinais de micro-ondas,

ELETRÔNICA TOTRL· N° 140 / 2009


gerados pela cavidade que estão dentro
da magnetron, escapem através do
filamento, propagando-se pela rede. Os Corrente consumida Tempo de uso do forno, em anos:
(em Arnperes)"
CRFs são importantes na prevenção da previsto usar dez minutos por dia

saúde, pois se houver escape de sinais 11 --'-T-r-'-'-"T-r-r-'-"-r-r-,-'-T-"'-,-'


de micro-ondas, de nível muito elevado, 1 O -:- -:- -: - T - r I '- .! - i- -:- -: - -i - i- -:- -: - -1- T - f- -:- -1
9 _L_'_J_l_L_'[email protected] __ '_.l_L_L_'_.l_J._L_'_J
poderá provocar câncer de pele, por- I I I I I I A I I I I I I I I I I I I
1) Área@;
8 _L._I_...J_~_L_I __ ~_.L_L--I_ L_L._I_.J_L_I-_T_..J
tanto, eles não devem ser eliminados.
A faixa de micro-ondas atual começa
7 _6,8 ~-!-~-:-~-~-~-~-:-~-
I
.. I
_I :_~_~_~_:_~
I I I I I
Magnetron bôa

6 - í -,- , - T - I"" -'-1ô\ ., - r - r- -,- ., - r - r- - - - T - í -,- ..,


no início da faixa de SHF, faixa essa I
5 - ,- -,- -,-
I I I I
T- f -,-
I \êL I
I
I I I I I
1 - r -,- -,- 1 - r -,- - - I -
I I
I
I I
I -,- 1
I
2) Área@;
que vai de (3-30) GHz. Hoje, o nosso 4 -:- -:- -: - + - ~ -:- -: - ~ - } -:- -: - ~ - } -:- - - ~ - + - _1- ~
Magnetron com baixa
-~-:-~-~-~-:-~-~-~-~-:-~-~-~--~-~-~-I
~
J

forno opera um pouco abaixo do início 3 emissão, substituir


2 - •.. -1- -I - + - to- -+ - •• - +-
dessa faixa, portanto, fora da faixa de I I I I I
- t- -t - ~ - ~ - ~ -1-
I I I I I I I I
t- - - -I -
I I I
t- -l-
I I I
1 - r "T" -, - T - r -,- -,- ., - r - r -.- .,- r - r - - , - T - r -1- ,
micro-ondas. O que ocorre é que, na I I I I I I I I I I I I I I I I I I I

década de 50, época do desenvolvi- 1234567891011121314151617181920


mento do forno, a faixa de micro-ondas * Valores válidos para forno alimentado em 127 VCA
começava no início da faixa de UHF
(300-3000) MHz. Em razão disso, o
forno atual não passa de um simples F5. Gráfico da vida útil da magnetron em função da corrente consumida
e do tempo de uso do forno como aplicação doméstica
forno de aquecimento por RF. Por outro
lado, a palavra "micro-ondas" pela qual
nosso forno ficou conhecido, refere-se a executado e mais preciso e confiável VCA, para fornos alimentados em 220
uma faixa de frequência onde ele opera, que o primeiro. Dependendo do valor VCA a corrente de referência é bem
melhor dizendo, operava. da corrente medida, temos uma ideia menor, em torno de 4,2 A.
de quanto ainda podemos usá-Ia, ou Por outro lado, o gráfico da figura 5
Vida Útil seja, de quando resta de vida útil à é válido para forno de uso doméstico,
A magnetron é do tipo termoiônico, valvula magnetron. Para determinar a onde é previsto um uso médio diário de
ou seja, os elétrons são emitidos por corrente consumida, devemos proceder 10 minutos. Quando o forno é usado
agitação térmica, devido ao aqueci- da seguinte maneira: para fins comerciais (restaurante ou
mento do filamento, formando uma • Colocar, dentro do forno, um indústria), onde é usado por um longo
nuvem em volta do filamento, observe copo de vidro com água. período, a vida útil da magnetron é
a figura 2. Ao mesmo tempo em que os • Conectar um amperímetro-alicate bem menor. Podemos observar através
elétrons são liberados pelo filamento, na escala de corrente alternada desse gráfico que a magnetron, quando
eles são atraídos pelo potencial positivo (CA) em um dos fios que ali- usada de maneira correta tem, em
da tensão de alimentação da placa, menta o primário do transforma- média uma vida útil de 15 anos.
fornecida pela fonte VCC, com um dor de alta tensão.
potencial de 4000 V. • Selecionar o valor de fundo de Carga do Forno
Quando a válvula é nova, a emis- escala do medidor para um valor Quando o forno é posto em opera-
são de elétrons pelo fi lamento é de corrente em torno de 20 A. ção, a magnetron emite para dentro da
à medida que o
máxima (100%), maszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
• Programar o forno para potência cavidade um nível de potência muito
forno vai sendo usado, a emissão dimi- máxima (100%) e um tempo de elevado, chegando em alguns casos
nui gradativamente até cair abaixo de cozimento de 1 minuto, e ligar a 900 W, na forma de energia ondula-
um valor mínimo, considerado normal- o forno. tória ou vibratória. Toda essa energia
mente em torno de 20% da potência • Se a corrente consumida pelo deve ser absorvida dentro do forno,
inicial. Há duas maneiras práticas de forno for maior ou igual a 6,8 A, usando-se para isso um meio físico,
avaliar-se o grau de emissão ou vida durante a operação, caindo na podendo ser um líquido, preferencial-
útil da magnetron. área "A" (figura 5), significa que mente a água.
Uma delas é medindo com um ter- a magnetron está boa, podendo Assim, se for colocado dentro do
mômetro de vidro o grau de elevação da ser usada por mais tempo. forno um copo com água, esse irá
temperatura da água colocada dentro • Se a corrente consumida ficar converter a energia ondulatória em
do forno, mas esse método tem se mos- abaixo de 6,8 A, caindo na área energia térmica. Isso pode ser melhor
trado muito impreciso, por isso, não é B, significa que a magnetron está observado através da elevação da
mais usado. Uma outra forma é através com baixa emissão ou seja, está temperatura da água, pois se a energia
da medição da corrente consumida fraca, devendo ser substituída. emitida pela magnetron não for total-
pela magnetron durante a operação. Esse valor de corrente (6,8 A) é mente convertida, ou seja, absorvida
Este segundo método é simples de ser válido para fornos alimentados em 127 pela carga colocada dentro do forno, ~

ELETRÔNICA ONMLKJIHGFEDCBA
T O T R L · N° 140 / 2009
figura 6 B. As moléculas invertem de
polaridade com a mesma velocidade
que o campo eletromagnético muda a
sua polaridade.
O feixe da micro-ondas que gera
o campo magnético, que por sua vez
vai orientar as moléculas, faz com que
invertam de polaridade em alta velo-
cidade girando em torno do seu eixo
(figura 6 C), chocando-se umas com
as outras (os seus extremos) gerando
A) Moléculas B) Moléculas C) Moléculas girando calor por atrito entre elas.
desordenadaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
orientadas em torno do seu eixo Concluímos assim, que o feixe
de micro-ondas que incide sobre
os alimentos não contém nenhuma
energia calorífica, agindo como um
simples agente estimulador. São as
moléculas contidas nos alimentos,
F6. Estado das moléculas de água em função principalmente as de água, que real-
da incidência do feixe de micro ondas
mente geram o calor.

no nosso exemplo a água, a parte excedente de energia não absorvida Tensão do filamento
excedente voltará para o ponto onde pelo alimento. Se isto não for feito, com Na hora de substituir a magnetron,
foi gerada, o bico da magnetron, sendo o uso contínuo do forno, a magnetron o técnico deve ficar atento para o
novamente enviada para dentro do poderá ser danificada ou a cavidade problema da tensão de alimentação
forno, sendo esse processo repetido do forno, pois ela vai esquentar muito, do filamento. É que no mercado há
infinitamente. em consequência, poderá trincar dois tipos de magnetrons, sendo uma
Esse vaivém de energia faz surgir os ímãs, além de danificar também fabricada para operar com tensão de
ondas estacionárias dentro do forno a cavidade, provocando nela furos filamento de 3 V e outra para operar
que provocam (na forma de picos) o principalmente na região próxima ao com tensão de 2 V.
surgimento de uma alta tensão no bico da magnetron. Em alguns casos, Por sua vez, os fabricantes de
bico da magnetron, aumentando a também poderá ocorrer a queima da fornos, indiferentemente usam, tanto
tensão neste ponto, indo de 4 kV para pintura próximo a essa área.wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGF
uma como a outra, isso só depende
20 kV ou mais. de qual delas está disponível no mer-
Esse aumento de tensão irá Efeito das moléculas bipolares cado.
romper a isolação existente entre o Para entendermos como o calor Por exemplo, os fornos da marca
bico da magnetron e a carcaça do é gerado no interior dos alimentos a PANASONIC usam magnetron com
forno provocando descarga elétrica serem cozidos quando excitados por tensão de filamento de 3 V, tanto ela
na forma de chispa ou faiscamento, um feixe de micro-ondas, devemos como o transformador de alta tensão
provocando um estouro dentro do saber primeiro que os alimentos são (T.A.T.) , como se vê na figura 7 A. Já
forno. Se esse escape não for con- formados por moléculas, principal- os fornos da marca SAMSUNG, usam
tido a tempo, poderá provocar dois mente os líquidos (água). magnetron com tensão de 2 V, tanto
problemas: danificar a magnetron, As moléculas são polarizadas, ou ela como o transformador, figura 7 B, o
principalmente o bico, ou furar a cavi- seja, um extremo é positivo e o outro mesmo acontecendo com outras marcas
dade do forno. é negativo, daí o nome de moléculas de fornos. Por essa razão, não podemos
Por isso nunca devemos usar o bipolares. substituir uma magnetron usada no forno
forno sem nada dentro, devemos Na ausência do campo, as molé- da PANASONIC por uma da marca
colocar um copo com água (usada culas contidas nos alimentos ficam SAMSUNG.
como carga ou meio absorvente de dispostas de maneira desordenada. A magnetron da PANASONIC
energia). Por esse mesmo motivo, Veja a figura 6 A. só pode ser substituída por uma
os técnicos devem orientar a dona- Quando os alimentos são subme- da mesma marca, ou por outra que
de-casa na hora de usar o forno para tidos à ação de um campo eletromag- também opere com tensão de 3 V. Se
esquentar um alimento que contenha nético de alta intensidade, as molé- a magnetron do forno PANASONIC,
pouco líquido (um prato de comida, por culas são orientadas de maneira que for substituída por outra operando com
exemplo), a colocar ao lado do prato suas polaridades fiquem apontadas tensão de 2 V, figura 7 C, a magnetron
um copo com água para absorver o na mesma direção, como exibido na substituída sofrerá um superaqueci-

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T O T R L · N° 140 / 2009
mento a ponto de ser danificada com seja, em baixa temperatura, durando tron, como foi descrito em detalhe no
pouco tempo de uso. Ela esquenta por mais tempo. capítulo 3.
tanto, que chega a exalar um forte Os mesmos cuidados vistos acima, Para verificar o estado da magne-
cheiro de metal sendo fundido. também devem ser tomados na hora de tron a "frio" podemos testar os seguin-
Esse aumento exagerado de tem- substituir-se o transformador. Sua subs- tes itens:
peratura poderá provocar dois proble- tituição vai causar o mesmo problema
mas: os dois ímãs, na forma de anéis visto na substituição da magnetron. Continuidade do filamento:
colocados em volta da magnetron, Um dos defeitos que pode ser apre-
trincam, ou pelo menos um deles, e ao Teste/Recuperação sentado pela magnetron é o fi lamento
mesmo tempo, a emissão do filamento Para determinar-se o estado de aberto. Para determinar se o filamento
/ catodo se esgotaria em pouco tempo, funcionamento da magnetron, são está aberto ou não, devemos proceder
em ambos os casos, a válvula magne- realizados dois tipos de testes: da seguinte maneira:
tron seria danificada, o que deve ser • A "frio": com a magnetron sobre • Desconectar os terminais A e B
evitado. No caso, de não dispor de a bancada; do filamento;
uma magnetron de 3 V, mas de uma • A "quente": com a magnetron em • Posicionar a chave de função do
de 2 V, a solução é substituir também o operação. medidor em X1;
transformador por um com tensão de 2 O teste a "frio" ou estático, apesar • Conectar as pontas do medidor
V, de maneira a ficar compatível com a de ser simples de ser realizado, não aos terminais A e B do fila-
tensão da magnetron substituída. revela muita coisa a respeito do funcio- mento;
Se acontecer o contrário, isto é, namento da magnetron, ele só indica • O medidor deve indicar uma
transformador de 2 V e magnetron o estado do filamento, se esse está baixa resistência de continui-
de 3 V,wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
figura XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
7 D, não vai acontecer aberto ou em curto com a carcaça, dade, menor que um ohm «
nada, o alimento vai esquentar da mas não indica se ela está operando 1 n);
mesma maneira, o tempo de cozi- ou não. • Se o valor lido for alto, superior
mento poderá ser ligeiramente maior, Por outro lado, o teste a "quente" a 10 k n, tendendo para infinito,
mas em compensação a válvula irá ou dinâmico determina com clareza o significa que o filamento está
operar em condição mais favorável ou estado de funcionamento da magne- aberto ou com resistência alte- ~

www.eOITORASABER.COM.BR

- ..... -
rada, se isso acontecer a mag-
netron deverá ser substituída,

lh
apesar de que isso é muito difícil
de ocorrer.wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

II t~:~:::~:::;:~~
TAT
Resistência de isolação: 1- - - - - -
Magnetron
- - - - - - - - - --

Para determinar a resistência de 1


I

isolação entre os terminais do fila-


mento e o ponto terra, devemos pro-
ceder da seguinte maneira:
TAT ~

II t;:~:::~:::~~~
• Posicionar a chave de função do
medidor no fator de multiplicação
máxima, ou seja, em x 10 K;
• Conectar uma das pontas de
teste do medidor ao terminal A
do filamento e a outra ponta ao

II t~:~:::~:::~~~
terra ou carcaça da magnetron, TAT ~
observado a figura 8.
• O medidor deve indicar uma
resistência de isolação entre o
ponto A e o terra, a maior possí- Magnetron L
::~ooo
2.5
'00025060

10
J
vel, superior a 20 M n e tendendo
10 XI
para infinito. Se isto não acon-
tecer, significa que o filamento
r 250 ,5V
1' 9V "I ''0 ]

está em curto internamente com x10 k


a carcaça e a magnetron deve
ser substituída. Na maioria das
vezes ela pode ser recuperada, Magnetron
substituindo-se o soquete.

Procedimento para
substituir-se o soquete
Quando os terminais do filamento
apresentam curtos para a carcaça, estar no soquete como no fila- de 3 mm) removemos a cabeça dos
na maioria das vezes o curto está no mento interno da magnetron. rebites que fixam o soquete. A seguir,
próprio soquete e não na parte interna Para isso, devemos cortar os substituímos o soquete por outro,
da magnetron. Para determinar se o choques de RF, a uma distân- retirado da outra magnetron, de pre-
curto está realmente no soquete, deve- cia de 2 cm dos terminais do ferência do mesmo modelo, mas em
mos desligar os fios dos terminais do filamento. que o soquete esteja bom:
filamento e medir a isolação entre eles A seguir, medimos novamente a Se o soquete a ser usado na
e a carcaça, procedendo da seguinte isolação: substituição for diferente do soquete
maneira: • Entre os terminais do filamento retirado, provavelmente, os furos de
• Posicionar a chave de função do que estão conectados à magne- fixação não coincidirão. Neste caso,
medidor em x 10 K; tron e à carcaça; devemos fazer dois furos na base
• Colocar uma das pontas do • Entre os terminais do soquete e do soquete de 3 mm e fixamos com
medidor na carcaça e a outra a carcaça. parafusos e porcas, como mostra a
em um dos terminais A ou B Se o curto estiver no filamento, isto figura 1,
do fi lamento, como se vê na é, dentro da magnetron, detectada Para conseguir-se um melhor
figura 8. na medição nº1, não tem solução, a contato elétrico entre os fios do
• Se o medidor indicar uma alta válvula está condenada. soquete e os da magnetron, deve-
resistência de isolação (se o Se o curto estiver nos terminais do mos raspar ou lixar as pontas para
ponteiro não se mexer), significa soquete, detectado na medida nº2, o remover o verniz. Para conseguir-se
que a isolação está normal. que ocorre na maioria das vezes, o uma melhor firmeza, antes de soldá-
• Se o medidor indicar baixa resis- problema pode ser sanado, substi- Ias, devemos dobrar as pontas (uma
tência de isolação, indica que tuindo-se o soquete. envolvendo a outra) e apertar com
existe curto, que tanto poderá Com uma furadeira (com broca alicate de bico.ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGF
T

ELETRÔNICA TOTAL - N° 140 / 2009


Bancada antiestática: ZYXWVUT

uma nova versao


# fIII

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU
Roberto Luiz R. Cunha

Em edições anteriores, ara a grande maioria das pes- tricidade estática, devido aos múltiplos
foi apresentado um artigo soas, a eletricidade estática contatos entre seu corpo e terminais e
não é nada mais do que um o material da embalagem.
sugerindo a montagem de
leve choque que se experi- A criação de cargas eletrostáticas
uma bancada antiestática
menta tocando uma maçaneta metá- por contato e separação de materiais é
utilizando um revestimento lica após andar por uma sala com conhecida como carregamento triboe-
de fórmica especial como carpete ou saindo de um carro com létrico, que ocorre por transferência de
material dissipativo. estofamento sintético. Mas o acúmulo elétrons entre os materiais.'
Após sua publicação co- de cargas estáticas é um problema A quantidade de carga acumulada
que afeta os sistemas eletrônicos de por geração triboelétrica é afetada,
meçamos a receber recla-
modo direto. principalmente, pela área de contato,
à dificulda-
mações devidozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
O controle dessas cargas é fun- materiais envolvidos, velocidade da
de de obtenção do material damental nas áreas de integração e separação e umidade relativa.
utilizado. manutenção de computadores, além de A série triboelétrica (simplificada),
Embora seja um produ- mostrada na tabela 1, é utilizada para
outras como salas de servidores.XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
to fabricado localmente, a a determinação da tendência de um
fórmica dissipativa não é o q u e s ã o c a r g a s e s tá tic a s ? material em acumular cargas positivas
A eletricidade estática é definida ou negativas.
fornecida, pelo menos nas
como uma carga elétrica causada por Na teoria, quando dois materiais
quantidades necessárias um desbalanceamento dos elétrons da tabela são postos em contato e
para uma bancada, pelos na superfície de um material isolante. separados, o que se encontra em
distribuidores do fabrican- Essa carga produz um campo elétrico posição mais alta se torna positiva-
te. Dessa forma, resolvemos que pode ser medido e que afeta mente carregado. Observe que quando
outros objetos, mesmo à distância. ocorre atrito entre partes de um mesmo
retomar o assunto agora
Descarga eletrostática, ou ESD (do material, polietileno por exemplo, ele
utilizando materiais mais
inglês E le c tr o S ta tic D is c h a r g e ) , é apresentará áreas com cargas positivas
facilmente encontrados no definida como a transferência dessas e áreas com cargas negativas. Também
comércio. cargas entre corpos com potenciais ocorrem comportamentos em "círcu-
elétricos diferentes. los", isto é, um material A é carregado
positivamente por B, B é carregado
M e c a n is m o s d e positivamente por C, mas C é carregado
a c ú m u lo d e c a r g a s positivamente por A ao invés de ser
Cargas eletrostáticas são criadas carregado negativamente, como seria
pelo contato e separação de dois de se esperar. Por experiência, sabe-
materiais isolantes. Por exemplo, se que o carregamento triboelétrico é
uma pessoa andando sobre um piso notóriamente errático.
gera eletricidade estática conforme a Praticamente todos os materiais,
sola do sapato entra em contato e em incluindo a água, podem sofrer carre-
seguida se separa da superfície do gamento triboelétrico.
piso. Da mesma forma um dispositivo Os materiais carregados, sempre
eletrônico deslizando para dentro ou terão um campo elétrico associado a
para fora de uma embalagem gera ele- eles. Objetos condutivos colocados nas ~

ELETRÔNICA ONMLKJIHGFEDCBA
T O T R L · N° 140 / 2009
gzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
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o,
(5
c,

proximidades desses campos elétricos I. I de umidade relativa °0 de umidade relativa

serão polarizados por indução. Caso 35000V


•• ~ ~ •• 4
1500V

esse material polarizado entre em con- 12000V 250V


tato com a terra, elétrons irão circular
6000V 100V
indo ou vindo. Se, nesse instante, o
campo for removido e a ligação com a 7000 V 600V
terra cortada, o objeto ficará carregado.
Esse processo é chamado de carrega- 1200V
mento por indução.
Materiais não condutores não 1500V
podem ser carregados por indução.
NawvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
tabela 2 vemos as tensões ele-
trostáticas típicas geradas por algumas
atividades simples.
É importante notar que, quanto
MOSFET de potência 100a200
menor for a espessura do material iso-
JFET 140 a 10000
lante, mais rapidamente ele acumulará
CMOS 250 a 2000
carga.XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Diodos Schottky e lógica TTL 300 a 2500
Transistores bipolares 380 a 7000
E S C e s e u s e fe ito s
Os efeitos das ESD sobre os com- Dispositivos ECL 500

ponentes eletrônicos são invariavel- Tiristores e triacs 680 a 1000

mente destrutivos. Após uma descarga


eletrostática o componente pode
apresentar falha total, degradação de
desempenho, redução de expectativa Na figura 1 podemos ver o efeito pisos especiais para áreas sensíveis,
de vida ou operação errática. de uma descarga eletrostática na pas- pulseiras e calcanheiras antiestáticas
Falhas por ESD são normalmente tilha semicondutora de um MOSFET para controle de cargas acumuladas no
causadas por um dos três eventos: de potência, Note o "buraco" criado na corpo humano e bancadas antiestáticas
descarga eletrostática direta para o superfície da pastilha de silício. com superfícies próprias para trabalhos
dispositivo, descarga direta do dispo- com componentes e placas eletrônicas.
sitivo e descarga induzida por campos. o n tr o le as d escargas Neste artigo iremos tratar de um exem-
A destruição de um dispositivo sensível e le tr o s á t c a s plo de bancada antiestática.
a ESD é determinada por sua capaci- Considerando que é impossível Uma bancada antiestática pode
dade de dissipar a energia da descarga impedir o surgimento de cargas está- ser construída de várias maneiras,
ou suportar os níveis de tensão e cor- ticas, o controle será feito através dependendo dos materiais escolhidos
rentes envolvidas. Essa capacidade é de sua redução ao mínimo possível e, é claro, do quanto se pretende gastar
conhecida como sensibilidade a ESD além da limitação das correntes de para fazê-Ia,
de um dispositivo. descarga, Mantas emborrachadas antiestáti-
Na tabela 3 podemos ver o grau Cada situação pede um modo de cas próprias para essa função existem
de sensibilidade a ESD de diversos controle próprio, como as embalagens no mercado e são distribuídas por
dispositivos e tecnologias. antiestáticas para placas eletrônicas, empresas especializadas na área,

ELETRÔNICA ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGF
T O T A L - N° 140 / 2009
Nossa proposta utiliza alguns mate-
riais próprios e outros não tão usuais
mas que apresentam alta resistência,
durabilidade e facilidade de obtenção.XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A a n c a d a b á s ic a
figura 2 vemos a composição
NawvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
básica de uma bancada antiestática
como a indicada em edições ante-
riores.
A manta de borracha dissipativa
será utilizada no tampo da mesa. A
superfície da mesa deve ser de mate-
rial que permita a descarga segura GATE·PAO

das cargas contidas nos materiais e


pessoas junto a ela.
Em nosso caso usaremos a manta
modelo NHE320 de duas camadas. low Power (70X) Hlgh Power (1200X)
Materiais antiestáticos devem apre-
sentar uma resistência superficial
entre 105 e 1012 ohrns/rn" na camada
superior.
Além dessa superfície a bancada
deve possuir pontos para ligação de r zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
pulseiras de aterramento e conexão Cabo de
interconexão
com o terra da instalação.
c:::::>----de terra
_____
Os requisitos necessários para a
mesa utilizada serão:
• Resistência mecânica, isto é, a
mesa deve ser estável e firme
para o uso esperado;
• Altura adequada, isto é, a mesa
deve possuir a altura necessária
para o modo como será utili-
zada, com o técnico em pé ou
sentado;
• Ser de material compatível com
o uso da cola de contato, por
exemplo madeira;
• Ter espaço disponível para a
fixação dos componentes neces-
sários, como os pontos de ater-
ramento, por exemplo.
Nossa mesa de trabalho irá utili-
zar cavaletes metálicos como os pés
da mesa e uma folha de porta como
tampo.
O ponto para aterramento da pul-
seira dissipativa também é a conexão I
I
I
da manta com o terra da instalação
elétrica.
I
Esse acessório foi obtido junto com I
I
I
a manta dissipativa e é fixado através ~"1. I
de um ilhós metálico. Os materiais
utilizados na preparação da bancada
podem ser vistos na figura 3 . , "•.. r,.
j ~

ELETRÔNICA TGTRL· N° 140 / 2009


F 4 . B a n c a d a a n tie s tá tic a
acabada

M o n ta g e ferramenta utilizada. O ilhós


d a b a n c a d a zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAespera para a colagem entre as
• Após escolher a mesa apro- deve ser fixado em um local peças. Em nosso caso o tempo foi
priada para o trabalho que será de fácil acesso e que não atra- de 15 minutos, aproximadamente.
executado, será cortada a manta palhe durante a utilização da As colas de contato possuem sol-
dissipativa nas medidas neces- Em nossa montagem
bancada.wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ventes e não d e v e m ser utilizadas
sárias para o revestimento do foram fixados três ilhoses que em ambientes com pouca ventila-
tampo da mesa. É recomendável permitem a alteração do ponto ção e nem nas proximidades de
deixar uma pequena folga nas de aterramento. fontes de calor ou fogo. Cuidados
dimensões para poder ser feito • Sobre o tampo foi colada a manta devem ser tomados e seguir as
um ajuste mais preciso após a dissipativa, com o auxílio de cola recomendações do fabricante é
colagem. O corte da manta pode de contato. Nada impede que se fundamental. Este trabalho d e v e
ser feito com o auxílio de um utilize a mesa com a manta solta, ser executado por pessoa com
estilete afiado.A manta utilizada mas escolhemos mantê-Ia fixa. experiência e capacitada para
em nosso exemplo foi cortada de Preste atenção para não colar a trabalhar com esses materiais. A
forma a cobrir uma área de 2,10 manta antes de fixar o ilhós. cola é aplicada com o auxílio de
x 0,60 m (dimensões da folha de • Com a parte dissipativa já prepa- uma espátula ranhurada e d e v e
porta utilizada). rada, d e v e m o s completar o aca- ser totalmente espalhada sobre o
• Após o corte,ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
devem os fixar o bamento da mesa, eliminando os tampo da mesa e v e r s o da manta.
ilhós que será a conexão com excessos da manta dissipativa. No Após o tempo de espera, as peças
o terra. Para isso existem, no uso de colas de contato,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO
é impor- devem ser postas em contato
mercado, alicates especiais. tante fazer alguns testes para e prensadas entre si, de forma
Fique atento na qualidade da determinar o tempo necessário de a não ficar nenhuma bolha ou

ELETRÔNICA TOTAL - N° 140 / 2009


área sem contato entre as peças.
Uma observação importante é
que a cola deve ser bem agitada
antes do uso para garantir sua
homogeneidade. Após o tempo de
cura da cola, o que irá variar com
a temperatura ambiente (seguir
as recomendações do fabricante
da cola), podemos fazer uma pri-
meira verificação com o auxílio de
um megômetro. O teste padroni-
zado para superfícies dissipativas
utiliza dois contatos de 2,27 kg (5
libras) cada.
• Com as peças já coladas e a
verificação do contato elétrico
feita, devem ser feitos os ajustes
das dimensões das peças de
formipiso, com o auxílio de uma Os gastos com os principais mate- A facilidade de aplicação está rela-
serra e lixa, dando o acabamento riais utilizados na bancada podem ser cionada com o fato de que qualquer
nas bordas da mesa. vistos na tabela 4. marceneiro que tenha experiência na
• Devemos fixar o ponto de ate r- Nessa tabela podemos ver que o aplicação de revestimentos com cola de
ramento de pulseiras e o ponto total gasto com a compra dos materiais contato estará plenamente capacitado
de ligação da manta com o terra foi de R$ 327,00. para montar esta bancada, bastando
através do ilhós. Neste valor não estão considerados seguir algumas recornendações adi-
Uma visão geral de nossa bancada outros materiais mais comuns como cionais, com relação, principalmente,
figura 4.XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
final é mostrada nawvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
parafusos, por exemplo, e nem custos à manta dissipativa.
de mão-de-obra. A durabilidade de revestimentos de
necessártcs
c e s s ó r i o s zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA borracha já é bem conhecida, assim
Junto com a bancada devemos onclu ã como sua manutenção. Cuidados
providenciar as pulseiras antiestáticas Existem diversas formas de se devem ser tomados com materiais de
que serão usadas em conjunto. Essas preparar uma bancada para utilização limpeza que podem vir a danificar a
pulseiras devem ser da melhor quali- com componentes eletrônicos e placas borracha ou formar película sobre ela.
dade possível. sensíveis às descargas eletrostáticas. Finalmente, um custo de R$
Na figura 5 podemos ver a pulseira Bancadas prontas de fabricantes 327,00 (sem contar a mão-de-obra),
utilizada. especializados, mantas dissipativas aproximadamente, para a preparação
Caso se utilize material dissipa- mais acessórios podem ser encontradas de uma bancada antiestática não é
tivo no piso, devemos acrescentar a no mercado com relativa facilidade. nada absurdo, levando-se em conta
calcanheira para permitir a descarga Os materiais utilizados devem ser a melhora na qualidade dos serviços
através do sapato. Em salas com piso avaliados sob vários aspectos: efici- prestados.
dissipativo esse acessório é fundamen- ência, funcionalidade, facilidade de Por último pode ficar como suges-
tal, principalmente porque a grande aplicação, durabilidade, facilidade de tão a fabricação de bancadas e
maioria dos calçados possuem solado obtenção e, principalmente custo. mesas antiestáticas, utilizando esse
de borracha que é isolante. Na figura Os materiais escolhidos apresentam tipo de material, por alguma empresa
6 é dado um exemplo de calcanheira custo, durabilidade e facilidade de apli- que queira atender esse mercado
e no detalhe sua utilização. cação bastante interessantes. potencial.ONMLKJIHGFEDCBA T

a te r ia is u tiliz a d o s
A manta dissipativa, cabo de ligação 2,1 metros R$ 110,00

com terra e conexão para pulseiras 1 litro R$ 15,00


1 Peça R$ 7,00
antiestáticas foram obtida através
1 Peça R$ 15,00
da empresa New Horizon Comercial
(www.newhorizon.com.br) . 2 Peças R$ 88,00

A cola de contato foi adquirida no 1 Peça R$ 59,00

mercado especializado e é muito fácil 1 Rolode 25 metros R$ 33,00


,.- ••••••.R$ 327,00
de ser encontrada.
~~~~

ELETRÔNICA ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
T O T R L · N° 140 / 2009
A necessidade zyxwvutsrqponmlkjih

o aterramento consiste em uma ligação


elétrica com o solo através de um ou mais
terminais metálicos.
A ligação de equipamentos à terra
permite que os dispositivos de proteção
desviem picos de energia potencialmente
perigosos e interferências que, na falta
dessa ligação, iriam atingir os circuitos
eletrônicos causando falhas, má operação
e até queimas.

Roberto Luiz R. Cunha zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE

e Idealmente a resistência de terra de-


o terra é definido como um caminho veria ser zero, mas seu valor será sempre
de baixa impedância para o solo (a maior e dependerá, principalmente, do
terra). Ele será usado como um ponto solo. De maneira geral o tipo de solo irá
comum entre equipamentos eletrônicos. determinar a configuração do sistema
Esses equipamentos o usam como um empregado para o aterramento de modo
desvio de sinais elétricos indesejáveis a obter-se a resistência de terra desejada.
como ruídos, interferências, transientes, Um sistema de aterramento pode consistir
descargas atmosféricas, descargas ele- de uma simples haste cravada no chão,
trostáticas, etc. um conjunto de hastes interligadas, uma
Note como são muitas as vezes em malha de cabos desencapados enterrada
que ele é utilizado. Os filtros e dispositivos ou uma combinação entre as diversas
de proteção dos estabilizadores,ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
n o b re - opções.
aks e fontes de alimentação necessitam Muitos usuários o ignoram pura e
dele para seu funcionamento normal e simplesmente, da mesma forma que o
seguro. fazem com o fio terra de eletrodomésti-
Além disso, ele atua na proteção e cos como fogões, geladeiras, máquinas
redução de ruído entre diferentes com- de lavar e fornos de microondas. Se
putadores de uma rede de dados. nos eletrodomésticos a ligação para o
Todas as ligações a terra apresentam terra representa uma proteção contra
uma característica chamada "resistência choques elétricos para o usuário, nos
de terra". A resistência de terra consiste computadores, além disso, representa
na resistência apresentada entre o ter- um funcionamento correto.
minal de aterramento de uma instalação Alguns usuários, mais esclarecidos,
e a terra. preparam instalações de terra em suas

ELETRÔNICA ONMLKJIHGFEDCBA
T O T R L · N° 140 / 2009
Rede

000 HGFEDCBA
Barra de
distribuição

TTT Cabos de distribuição

Solo Caixa de Caixa de Caixa de


inspeção inspeção inspeção Cabos de
Cabo nu ligação
enterrado
Conectores
Hastes
Metálicas

empresas, mas descuidam da qualidade cobre com comprimento de 2,40 bitola. Para distâncias maiores de-
da execução, deixando-a nas mãos de m que devem ser fincadas no chão vemos aumentar a bitola. Lembre-
técnicos e instaladores com pouco, ou com um espaçamento entre elas se que a resistência e a indutância
nenhum, conhecimento na área, criando igual a, no mínimo, seu comprimen- de um cabo aumenta conforme seu
a ilusão de estarem protegendo seus to. As hastes podem ser colocadas comprimento aumenta e diminui
equipamentos. alinhadas ou em triângulo. O ideal conforme seu diâmetro-aumenta.
Iremos tratar aqui de alguns conceitos é que sejam fincadas em locais Transientes e interferências são
básicos e algumas medidas simples para úmidos e devem ser providas de fenômenos de alta frequência e
melhorar a qualidade das intalações de caixas de inspeção (figura 2) para necessitam de circuitos de baixa
redes de dados. sua conexão com a instalação; impedância (baixa resistência e
Raio-X de uma instalação de terra • Cabo de interconexão das has- baixa reatância). O cabo deve
O principal elemento de uma instala- tes: normalmente menosprezado, possuir o isolamento na cor verde
ção de terra é a haste metálica que será esse cabo desempenha um papel com uma faixa amarela (padrão
cravada no chão. Não menos importante importante na redução da resis- para cabo de terra);
serão as ligações entre as hastes e a tência de terra do sistema. Como • Barra de distribuição: normal-
fiação de distribuição que irá conectar é utilizado um cabo nu para essa mente é uma barra de cobre com
o terra às tomadas dos equipamentos ligação, ele entra ativamente no vários parafusos, onde devem ser
eletrônicos. contato com a terra, fazendo parte conectados o cabo de ligação do
Repare que no começo do artigo da malha de aterramento. É ideal aterramento e os cabos de distri-
grifamos a expressão baixa impedância. que possua uma bitola mínima buição que irão até as tomadas
Isso significa que necessitamos de uma de 20 mm? para manter baixa elétricas da instalação;
ligação entre os computadores e as has- impedância; • Cabos de distribuição: são os
tes de terra que apresente muito pouca • Conectores: os conectores empre- cabos que irão ligar as tomadas
resistência para o escoamento dos ruídos gados devem ser feitos de bronze elétricas da instalação até a barra
e transientes para a terra. para que suportem as condições de distribuição no quadro elétrico.
É comum vermos instalações com de umidade e salinidade do piso As mesmas considerações sobre
um grande número de hastes cravadas com o mínimo de corrosão; as bitolas dos cabos feitas anterior-
no chão, mas conectadas entre si e com • Cabo de ligação: junto com o cabo mente valem aqui. De modo geral
as tomadas através de fios de bitola muito de interconexão das hastes, este recomenda-se que a bitola do cabo
pequena. Isto está totalmente errado já também é, geralmente, escolhido de distribuição de terra seja igual ao
que fios de bitola pequena apresentam sem nenhum critério. Deve ser do condutor de fase da instalação.
uma indutância muito elevada para sinais utilizado cabo e não fio de cobre Da mesma forma que para o cabo
de alta frequência, o que ocorre nos casos para redução de sua impedância. de ligação, este cabo deve possuir
de transientes e ruídos. Sua bitola deve ser escolhida em sua isolação na cor verde com uma
Vejamos a composição de um sistema função da distância entre as hastes faixa amarela;
de aterramento. Baseando-se nawvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
figura e o quadro de distribuição elétrico, Após a instalação das hastes e sua in-
1, um sistema padrão de aterramento que é onde a barra de distribuição terligação devemos verificar a aterramento
será constituído de: de terra está localizada. Para dis- medindo sua resistência, o que pode ser
• Hastes metálicas: normalmente tâncias de até 15 m devemos utilizar feito com um equipamento conhecido
são barras de aço revestidas de cabos de, pelo menos, 10 mm 2 de como terrômetro. ~

ELETRÔNICA ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
T O T A L - N° 140 / 2009
Medição da resistência Para medirmos a resistência de terra constante. Esse valor constante será a
do terrazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
do eletrodo A, conforme ilustrado na fi- resistência de terra do eletrodo A.
Existem diversos métodos para a gura 3, primeiro colocamos uma estaca
medição da resistência de terra. Vejamos auxiliar B a uns 30 metros de A e outra Método 2 - Alternativa
dois deles: estaca auxiliar C entre A e B, (como uma O segundo método utiliza uma fonte
primeira aproximação podemos cravar de corrente alternada, um voltímetro, um
Método 1 - Terrômetro a estaca auxiliar C a 60% da distância amperímetro e duas estacas auxiliares,
Este instrumento de medida fornece entre A e B, ou seja, a cerca de 18 metros conforme indicado na figura 4.
uma leitura direta da resistência de terra de A) fazendo a leitura da resistência. A Uma corrente alternada constante
através do uso de duas hastes auxiliares, seguir moveremos a estaca C para diver- irá circular entre o eletrodo A e a estaca
uma injetando uma corrente no solo e a sos pontos entre A e B, anotando-se os auxiliar B, afastada de, pelo menos, 30
outra medindo a diferença de potencial valores obtidos para cada ponto. Depois metros. Uma segunda estaca auxiliar C
resultante. Em nossos testes utiliza- moveremos a estaca B para uma posição será colocada, como no caso anterior, a
mos um terrômetro da marca Instrum, oposta repetindo todo o processo. aproximadamente 60% da distância entre
modelo TM1000W, gentilmente cedido Notaremos que a resistência do A e B. A resistência de aterramento do
pela Powertronics (www.powertronics. eletrodo A vai aumentando conforme a eletrodo A será igual ao valor obtido pela
com.br), empresa que vende e aluga estaca C é afastada de A mas, a partir divisão da tensão entre A e C pela corrente
instrumentos de teste. de uma certa distância ela permanecerá entre A e B. A fim de verificar a validade
do valor obtido, deverão ser feitas duas
novas medidas deslocando-se a estaca
C por 3 metros na direção de A e depois
3 metros na direção de B. Se os valores
resultantes forem próximos, o valor de
resistência de aterramento de A será
igual à média dos valores obtidos. Caso
contrário, o processo deverá ser repetido
aumentando-se a distância entre A e B.

Atenção!
Por razões de segurança é
importante notar que, ao se fazer
qualquer medição no sistema de
aterramento, devemos desconectar
Solo (aixade todos os equipamentos que estejam
inspeção
ligados a ele, quando possível, e
-30m
utilizar os equipamentos de proteção
-18m
Haste de Haste de Haste de individual já que, caso ocorra uma
teste auxiliar B teste auxiliar ( teste auxiliar A
falha durante o teste, correntes
circularão pelo sistema gerando
potenciais que podem ser perigosos.

Fonte de As leituras da resistência de terra

F
Corrente AC irão variar de acordo com as condições
climáticas, sendo menores nas épocas de
Amperimetro chuva. Não poderão ser feitas medições
A
... .. em terrenos alagados ou encharcados,

V
Voltímetro
. nem imediatamente
Em áreas urbanas
após chuvas .
normalmente se
Solo torna difícil efetuar essas medições devido
3m a construções, muros ou calçamento de
m
terrenos ou ruas. Deveremos procurar por
Haste A Haste C . Haste B áreas com solo exposto, como canteiros,
'- ;
jardins, etc, ou, caso não existam áreas
de solo expostas, abrir pequenos buracos
criando acessos ao solo.

ELETRÔNICAZYXWVUTSRQPONMLKJIH
T O T A L · N° 140 / 2009
Box 1: Projeto zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Para o projeto de um sistema de ater-


ramento necessitamos conhecer uma
característica chamada "Resistividade
do solo'; que irá permitir a utilização de
modelos de estratificação do solo para a
determinação do número e configuração
das hastes de aterramento de forma a
se obter uma específica resistência de
aterramento.
A medição da resistividade do solo pode
ser feita com o mesmo terrômetro utili-
zado, só que neste caso serão utilizados
os quatro terminais do equipamento e
quatro hastes de teste.
Na figura do box podemos ver o arranjo
necessário para a medição da resistivi-
dade de solo.
Neste tipo de medição, a fonte interna do
medidor força uma corrente elétrica entre
as hastes mais afastadas, que devem estar
conectadas aos terminais de corrente Cl
e e2. A corrente que circula pelo solo irá
provocar o aparecimento de tensões nas
hastes internas, que devem estar conec-
tadas aos terminais de potencial P1 e P2.
O medidor irá apresentar uma leitura de
resistência.
O valor, aproximado, da resistividade do
solo será dado pela expressão (Método
deWenner):

= 2paR
rXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

onde:
r é a resistividade do solo, em ohm x m
a é a distância entre as estacas, em m
R é a leitura do medidor, em ohms

As distâncias recomendadas para o


espaçamento entre estacas são 1,2,4,6,
8,16 ou 32 m. Lembrar que a distância
escolhida deve ser a mesma para todas
as estacas, o que significa uma extensão
de 128 m entre as estacas de corrente se
a medição for feita com um espaçamento 439,8 ohm x m, onde o valor obtido bom alinhamento entre as estacas,
de 32 m. veio dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
5 medições com espaçamento igualdade no espaçamento, esta-
Diversas medições devem ser feitas para de2 m. cas cravadas no solo com a mesma
cada espaçamento variando-se a direção Este método considera que 60% da profundidade, mudança da direção na
das hastes, e a resistividade considerada corrente circulante pelo sistema de distribuição das hastes, etc.
será a média aritmética dos valores obti- aterramento será distribuída até uma Existem diversos livros, trabalhos e
dos para cada espaçamento. profundidade igual ao espaçamento páginas web que ilustram como utili-
Apenas para exemplificar, a média obtida entre as estacas. A precisão dos resul- zar esse valor no projeto de sistemas
no terreno usado como exemplo foi de tados irá depender de cuidados como de aterramento.

ELETRÔNICA TOTRL· N° 140 / 2009


Com o passar do tempo, o sistema do terra para desviar os pulsos de Observamos uma sensíveldiminuição
de aterramento irá sofrer uma deterio- energia que, de outra forma, poderiam do ruídopresentena saída do estabilizador
ração com o consequente aumento da danificar ou prejudicar o funcionamento quando utilizamoso terra em comparação
resistência devidozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
à corrosão das hastes dos equipamentos. com a não utilização do mesmo.
e conexões. Para controlá-Ia deveremos Quando não utilizamos o terra nos
fazer inspeções periódicas visuais e privamos de contar com essa proteção. Conclusão
através de medições. Na figura 5 podemos ver, de modo es- Esqueçao que você leu ou ouviu sobre
A utilização do terrômetro é extrema- quemático, um exemplo geral de como medir com um multímetro a tensão entre
mente simples, bastando que se crave essas proteções são arranjadas. o neutro e o terra. Essa medição não
no solo as estacas que acompanham o Os componentes identificados como garante a qualidade do terra. A qualidade
equipamento respeitando o alinhamento RV1, RV2 e RV3 são varistores que do terra somente poderá ser assegurada
e as distâncias mínimas e máximas (com- absorvem os picos de energia que sur- com o uso de um terrômetro.
primento dos cabos) para que a medição girem na rede elétrica. O indutor L1 e os Sempre que o assunto for proteção
tenha a precisão esperada. É importante capacitores Cx1, Cy2 e Cy3 atuam na para sistemas elétricos, o terra estará
lembrar que medições de resistência de filtragem de ruídos e interferências. Note presente. Ele deveria fazer parte de
aterramento são sensíveis a muitas va- que os componentes RV2, RV3, Cy2 e nossas instalações elétricas, mas isso
riáveis, como umidade do solo, chuvas, Cy3 só atuarão quando o terra estiver não ocorre na prática.
período do ano, presençade construções, presente. Praticamente todos os sistemas de
etc. Dessa forma, diversas medições Estabilizadores eZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
n o b r e a k s também proteção elétricos necessitam de uma
devem ser tomadas para se obter uma apresentam proteções semelhantes ligação com o terra para operarem cor-
média bastante aproximada do valor real - pelo menos os equipamentos de boa retamente, salvo raras exceções.
qualidade!
da resistência de aterramento.XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA O sistema de aterramento é fun-
A fim de testarmos o funcionamento damental para a segurança e o bom
efeito da ausência do terra desses filtros fizemos uma verificação da
o wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA funcionamento de sua rede, mas não
Os equipamentos eletrônicos ligados diferença entre o ruído presente na saída basta qualquer aterramento, ele deverá
à rede elétrica possuem circuitos de de um estabilizador com e sem o terra, ser feito com critério e materiais corretos
filtragem de ruídos e proteção contra podemos ver na figura 6 os resultados e de boa qualidade.
transientes. Esses circuitos se utilizam obtidos. Existemem muitoslugaresinstalações
de terra que não atendem os requisitos
mínimos de qualidade, mas fornecem
filtro de Entrada
uma falsa sensação de segurança para
seus proprietários, que imaginam terem
Rede tlétrica seus equipamentos protegidos contra
transientes e picos de energia quando,
na verdade, não possuem nenhuma
proteção. Não devemos esquecer nunca
que o sistema de terra atua na proteção
dos usuários também. T

ELETRÔNICA TOTRL - N° 140 / 2009


.. . .. ~ ~wvutsrqponm

Sistema de irrigação

Este interessante sistema de irrigação foi


desenvolvido para automatizar o controle de
irrigação dividido em setores, dando mais alter-
nativas para diversos tipos de necessidades. Leandro G. Ribeiro

ada vez mais automatizar pro- cute O processo de irrigação • Hora Relógio: realiza apenas o

C cessos na agricultura se faz


necessário, tanto por motivos
comerciais, quanto pela própria
demanda por alimentos. Entretanto, a
automatização do processo de irrigação
com apenas metade dos valores
de tempo e ciclos definidos na
configuração do controlador, e
no verão esses valores perma-
necem os mesmos.
ajuste do horário do relógio do
controlador.
• Hora Rega: realiza o ajuste do
horário em que se deseja que o
processo se inicie.
é feita em grandes propriedades com
sistemas complexos de gerenciamento,
o que não se torna viável ao pequeno
produtor e por este motivo desenvolvi
este controlador de irrigação que o
usuário poderá programar de forma
separada os setores, o tempo de rega, a Soquete SIP-2HGFEDCBA
quantidade e seu tempo de ativação.
No box "Funcionamento do Centro-
lador", além de conhecer o método de
programação, é possível ver os recur- 3 2
sos que o sistema possui. O parâmetros DIPSW_2

de ajuste do sistema são: Hora


• Setores: é a quantidade de seto- relógio

~o-
res ou válvulas que serão usadas
DSW11zyxwvutsrqponm
e controladas no processo de
irrigação.
3 2
• Ciclos: é a quantidade de vezes
DIPSW_2
que o processo de rega irá se Hora
+ Tempo
repetir depois de ser iniciado. rega
• Estação: este possui duas esta-
ções "verão" e "inverno", que
quando ajustado como inverno
faz com que o controlador exe- Fl. Esquema elétrico
do teclado

ELETRÔNICA ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
T O T R L - N° 140 / 2009
.. . - .. .
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o acionamento destes parâmetros é acionamento da rega que é real) é alimentado por uma bateria
feito através dos seguintes botões: feito pelo relógio. Para sair de 3 V. O OS 1307 tem como objetivo
• Botão estação: ajusta a estação deste modo basta pressionar controlar o tempo de execução do
que o controlador irá trabalhar, o botão sair. microcontrolador. Na figura 2 mostra-
onde existem duas opções, • Botão hora relógio: usado para mos o esquema elétrico do núcleo de
"inverno" e "verão". ajustar o horário do relógio. processamento. Lembramos ao leitor
• Verão: para trabalhar no período • Botão hora rega: usado para ajus- que a placa de circuito impresso se
de verão. tar o horário de início da rega. encontra na seção de downloads do
• Inverno: para trabalhar no período O sistema também ativa uma portal Saber Eletrônica.
do inverno, pois neste período a bomba, caso a demanda pela água
necessidade de rega é menor. nas saídas não consiga ser suprida
Portanto quando escolhida a pela saída normal de água. Como os
opção "inverno", a quantidade de setores trabalham sequencialmente, o
5emicondutores:
ciclos e o tempo de abertura são projeto deve conter uma bomba.wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON
U, -7812
divididos por 2. Q, e Q" - BC548
• Botão setores: usado para ajus- Módulos do controlador
tar a quantidade de setores que Para facilitar a montagem, o sis- Resistores:
irão funcionar quando a rega for tema foi dividido em 3 partes: Teclado, R, a R" - 1 O kQ
iniciada. Processamento e Saída. Capacitores:
• Botão ciclos: usado para ajustar O módulo do teclado tem como C, -1000 uF
a quantidade de vezes que o objetivo a entrada de dados para a
processo de rega irá se repetir programação do ajuste e parâmetros Diodos:
depois de ser iniciado. do funcionamento do controlado r, O, a O" -1 N4148

• Botão tempo: usado para ajustar notem que o botão "Hora Rega" e Diversos:
o tempo que cada setor per- "Hora Relógio" se encontram conec- CON1 - Soquete SIP-5
manecerá ativo (ligado) depois tados ao CON2 e o terra ao comum CON2 - Soquete SIP-1O
que o processo de rega for do conector CON1. CON3, CON4 - Conectores KRE-1O
iniciado e a unidade do tempo Na figura 1 temos o esquema elé- CON5 - Conector KRE-2
RL, a RL" - Relé miniatura 12 V
escolhida "minuto", "segundo" ou trico do teclado e a placa de circuito
"hora", quando pressionado pela impresso pode ser obtida na seçãoZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
segunda vez. D o w n lo a d do portal Saber Eletrônica
• Botão -: usado para escolher (www.sabereletronica.com.br).
as opções quando for configurar O módulo de processamento
setores, ciclos, tempo, unidade e possui dois elementos principais:
estação no modo de ajuste. o primeiro é o microcontrolador
Diversos:
• Botão -: usado também para PIC16F877 e o outro é o relógio de CON1 - Soquete SIP-1O
escolher as opções quando for tempo real OS1307, assim, mesmo CON2 - Soquete SIP-2
configurar setores, ciclos, tempo, que o fornecimento de energia falte DSW1 a DSW11 - Chave de toque
unidade e estação no modo de na entrada do circuito, o sistema não vertical.
ajuste. perderá as configurações, pois o RTC

.
• Botão sair: usado quando se quer ( R e a l T im e C lo c k - relógio de tempo
sair de algum modo e operação.
• Quando no modo de ajuste, ao •• • I" • .
ser pressionado, então sairá 5emicondutores: Diversos:
do modo de configuração. 7805 Bateria de 3 V
• Quando no modo de ajuste de PIC16F877 CON-1 E CON-3 Conector KR@-2
setores, se for pressionado, BC548 CON4-SIL-10
051307 - RTC CON5 - SIL2
sairá do modo de configura-
CON6 - SIP-1O
ção dos setores. Resistores: CON7 - SIP-5
• Botão programa: quando pres- R, a R", R'4 a R'6 - 10 kQ CON8 - SIP-2
siona entra no modo de progra- R'7 - 470 Q Fusível- 1 A
mação. P2 - Trimpot 10 kQ LCD LM016L
5W, - Chave L/D 2 Terminais
• Botão start: usado para entrar no
Capacitores: X, - Cristal 4 MHz
modo de monitoramento da rega. C, e C2 1000 uF X2 Cristal 32,7 MHz
• Quando neste modo, o con- C3eC4 15 pF
trolador fica esperando pelo

ELETRÔNICA TOTRL - N° 140 / 2009


.. ... .. ~

CON1
2 (vem do traIo) D2 16 V

1
.....
wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.....• 1N4007 1XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
:3
1 1 I" " '" 1 ri VI U1 VO
D1 LCD1
CONECTOR 7805
1N4007 LM016L
KRE-2 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
~'
- 03 GND 2

..... •....
CON2 1 N4007 _ .C 2 gsgt:JU)$:
C2T
O~NC')"U")"',,"
> > > a: a:woooooo o o
)1 1000 pF 1 000 ~IF

12
ri 1 1 I" " '" 1 1 2 3 4
56171819rO
1 12 1314
D4

'-- -
1 N4007

-....I..
- "-"-
..--..
NEUTRO

CON3

,
1
r13~
FU1~ 21
'--.,-I
I.r:
SW 15 pF -- 3
1 FUSIVEL ~X1
1 A CONECTOR 4 MHz 2 1 BAT1

4r
C4

I
KRE-2 P2
~ cristal 3V
OUTTR TRIMPOT
10k!.1
FASE
33
Ln OSC1'CLKIN
RBOilNT
RB1 34 U3
--H. 35

10! ][) ~~;


DS1307

II 111111
10k!.1
OSC2íCLOUT
RB3/PGM
RB2

RB4
37
~ --ª VBAT X1-'

11 MCLRNPP/THS 38 ONMLKJIHGFEDCBA .s SOUT


RBS
139
RB6/PGC
2 RAO/ANO 40
RB7/PGO 2
3 RA1iAN1

" Ir
~ SOA
4 RA2íAN2íVREF-
5 RA3/AN3NREF+ 6 SCL

6 RA4/TOCKI
~
32,7
7 RAS/AN4/SS 15 MHz
RCO/T10S0/T1CKI
16
RC1/T10SI/CCP2
8
REOíANS/RO RC2íCCP1
1-L- R14
9 18 R17[
RE1/AN6IWR RC3/CSKlSCL 10 k!.1
10 2~ 470n
RE2/AN7/CS RC4fSOlíSOA
~ ~

lq
RC5!SOO
25
RC6/TX/CK
RC7/RX/OT ~
R16
10kU 1.1- ROO/PSPO 19 10 kO
R11 ~ •••D5
LED

20 ~
Isls
*
10 154 32 R01/PSP1
"<t 21
R02íPSP2
~R"
10kQ
z 22
O R03:PSP3
o R04/PSP4
27
OQUETE SIL-10 28
ROSJPSPS
TC 29
R06/PSP6 BC548
Ql~
30
RD7/PSP7
CON8
U2 HGFEDCBA ----1~

owr
PIC16F877
2 o

EoaUETE SIL-2
a: U) S. UMIO
~ lt 16 V
E,1
li)
z
O ~~ 1098765432'
o
I
Z <O
SOQUETE SIL-2 8 6 ) O se
o
TC2 SOQUETE SIL-10
SOQUETE SIL-5
SINAL 2 SINAL

F2. Esquema elétrico do


módulo de processamento

ELETRÔNICA TOTAL· N° 140 / 2009


.. ., .. ~wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Funcionamento do controlador
Funcionamento do controlador repetirá. Para ajustar outro parâmetro, Hora do relógio
Ao ligar o controlador na rede de pressione o botão "sair'; que retorna à Para ajustar o horário do relógio
energia, os valores de setor, tempo, tela da figura B.Assim, podemos ajustar pressione o botão "hora relógio': Nes-
estação, ciclos, unidade, hora do relógio outros parâmetros. te caso, será mostrada a mensagem
e hora da rega devem ser ajustados da f i g u r a H.
para o correto funcionamento do Tempo Na primeira tela figura H é ajusta-
controlador. Para ajustar o parâmetro tempo do a hora do relógio pelo botão "+':
pressione o botâo "tempo': Neste caso, Pressionando novamente o botão
Ajustando os Parâmetros. será mostrada a mensagem da f i g u r a E. "hora relógio'; é ajustado o minuto
Quando ligar o controlador, apare- Pressionando o botão "+" seleciona- do relógio também pelo botão "+"
cerá a mensagem como mostrada naXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
se o tempo de abertura das válvulas fig u r a I.
f i g u r a zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A. ou o tempo de funcionamento de cada Para ajustar outro parâmetro, pres-
Para ajustar os parâmetros pressio- setor. Temos três unidades de tempo sione o botão "sair'; que retorna à tela
ne o botão "Programa': Neste caso, será para escolher, para escolher a unidade da figura B. Assim, podemos ajustar
mostrada a mensagem da f i g u r a B. pressione novamente o botão "tempo'; outros parâmetros.
Deste ponto pode-se ajustar o valor que mostrará a mensagem da f i g u r a F.
de qualquer parâmetro do controlador. E pressionando o botão "+" seleciona a Hora da rega
unidade de tempo. Para ajustar outro Para ajustar o horário da rega
Setor parâmetro pressione o botão "sair'; que pressione o botão "hora rega': Neste
Para ajustar o parâmetro setor pres- retorna à tela da figura B.Assim pode- caso, será mostrada a mensagem da
sione o botão "setores': Neste caso, será mos ajustar outros parâmetros. fig u r a J.
mostrada a mensagem da f i g u r a C. Na primeira tela figura J é ajustado
Pressionando o botão "+" seleciona- Estação a hora da rega pelo botão" +"
se o número de setores que irão funcio- Para ajustar o parâmetro estação, Pressionando novamente o botão
nar quando for iniciado o processo. pressione o botão "estação': Neste caso, "hora rega" é ajustado o minuto da
Para ajustar outro parâmetro, pressione será mostrada a mensagem da f i g u r a G. rega também pelo botão "+':figura K.
o botão "sair'; que retornará à tela da Pressionando o botão "+" seleciona- Para ajustar outro parâmetro pres-
figura B.Assim, podemos ajustar outros se a estação que se deseja trabalhar. sione o botão "sair'; que rétorna à tela
parâmetros. Temos duas estações para escolher, da figura B. Assim, podemos ajustar
verão e inverno. Quando selecionado outros parâmetros.
Ciclos inverno, os valores de ciclos e tempo Ajustados todos os parâmetros do
Para ajustar o parâmetro ciclos pres- serão divididos por 2, quando verão, es- controlador este entra em funciona-
sione o botão "ciclos': Neste caso, será ses valores permanecerão inalterados. mento quando pressionado o botão
mostrada a mensagem da f i g u r a D. Para ajustar outro parâmetro, pressione " S T A R T " ( f i g u r a l), ficando dependen-
Pressionando o botão "+" selecio- o botão "sair'; que retorna à tela da do apenas do sensor de umidade e do
na-se o número de ciclos, ou seja a figura B.Assim podemos ajustar outros relógio para iniciar o processo de irri-
quantidade de vezes que o processo seZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
parâmetros. gação. Para ativar o controlador este

R G U R R D R N D o . .. ONMLKJIHGFEDCBA P R O G R R flR Ç m U flE R O SETORES


0 :0

ELETRÔNICA TOTRL· N° 140 / 2009


~-------- --- ------ ------------ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Finalmente temos o módulo de


saída, que é a interface de acoplamento
do módulo de processamento com as
deverá estar na tela "aguardando ....ONMLKJIHGFEDCBA
n
válvulas e a bomba. Na figura XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
3 (na
como na figura A, para voltar a tela da
página seguinte) vemos o esquema
figura A pressione o botão "sair':
Quando já estiver na tela da figura elétrico deste módulo, salientando
1(aguardando ....), então pressione o que a sua placa de circuito impresso o
caminho para o
botão "start" daí aparecerá a tela da se encontra na seção de download do
figura L. Neste caso, o controlador Portal Saber Eletrônica junto com os
ser um profissional
estará esperando pela hora de início
códigos-fonte do projeto. melhor começa aqui!
do processo.
Quando a hora da rega coincidir Notem que os componentes conec-
com a hora do relógio, então, será tores possuem 3 informações a seu
avaliado o sensor de umidade, se este respeito, tais como: tipo do conector,
por sua vez através da resistência do identificação do número do conector
solo indicar que o solo está seco en-
no circuito e uma outra informação,
tão é iniciado o processo de irrigação.
O sensor de umidade do centro-
as quais definem onde o conectores
lador tem a função de inibir o início irão se conectar no outro circuito
do processo de irrigação no caso de (módulo).
chuva e não tem nenhuma função de Tomando como exemplo o conector
avaliação de porcentagem de umidade, CON2 do módulo de saída, temos que
servindo apenas como uma segurança
no caso de chuva, impedindo a iniciali-
"soquete SIP- 10" indica que o conector
zação do processo de irrigação. é um conector SIP de 10 terminais,
No momento em que a hora da "CON2" indica que este é o conector
rega coincide com a hora do relógio e numero 2 do circuito e "SINAL:' indica
o sensor de umidade indica solo seco
que este conector deve ser ligado ao
é iniciado o processo de irrigação,
onde cada setor é ativado sequen-
conector "SINAL:' do teclado, sempre
cialmente segundo o tempo ajustado obedecendo a posição dos pinos dos porlvanL.
na programação do controlador, ou dois conectores, ou seja, o pino 1 do M a g a lh ã e s e
seja, se na programação for escolhido conector "SINAL:' do módulo de saída Walfrido B. Pinheiro
setor = 4, ciclos = 2, tempo = 5 e uni- deve ser conectado ao pino 1 do conec-
dade = minutos então funcionarão os
setores de 1 a 4 permanecendo ativo
tor "SINAL:'do teclado, e assim sucessi-
cada setor por 5 minutos e o processo vamente para todos os conectores.
será repetido por 2 vezes.wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Vale lembrar que as saídas S1 a
S 10 do controlador estão ligadas à rede
127 V para o acionamento das válvulas
utilizadas para o protótipo, que são
as mesmas usadas em máquinas de
lavar roupas, porém a tensão pode ser
alterada para outros tipos de válvulas,
mudando-se a ligação do conector
CON6 do núcleo de processamento.

Código-fonte
o compilador utilizado para este
projeto foi oZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
P IC C C O M P IL E R V 4 .0 1 6
D A C C S C C O M P IL E R .
Para cada nova compilação do por Alexandre A.
projeto é necessário copiar o arquivo de Meio e Maurício
OS 1307 para a pasta C:\Arquivos de G.F. Nascimento
programas\PICC\Orivers. Este arquivo
serve para a conexão do programa
CCS com a biblioteca.
As bibliotecas e códigos-fonte deste Pedidos: (11) 2095-5330
projeto podem ser obtidos no portal da
www.novasaber.com.br
Saber Eletrônica, na seção de downlods,
junto com demais materiais. T ~ '-- --'

ELETRÔNICA TOTRL· N° 140 / 2009


SINAL 2
CON1 SaqueIe SINAL 1
SIP-5 CON2 SaqueIe SIP-10 VI VO Neutro
U1 3zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I
1
1
I '11 ) ~
~wvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
( )
7812
2 1 1u 9HGFEDCBA
tl 7 b 5 4 3 2 1
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1 XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
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1 N4148 •••••• CONECTOR KRE -

~ FAS;
1 ••••• 1 2 CON5

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1N4148 ••••••
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1 N4148 ••••••
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1N4148 •••••• 1 •.....•
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I ••••••• 1 ~ FASE
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RL1Q
FASE
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BC548 5
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RLs "

BC548 10
D11

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1N4148 ••••••
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~ FASE

~ETOR
BC548 11
RL11
e-:-

F3. Esquema eletrico


domódulo

ELETRÔNICA TOTAL· N° 140 / 2009


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