O documento descreve o caso de um paciente de 64 anos internado com insuficiência renal crônica, hepatite C e outras comorbidades. O paciente apresentava edemas, cansaço e limitações funcionais. Exames mostraram piora dos níveis de uréia e creatinina. Foi realizada hemodiálise três vezes por semana, porém o paciente faleceu em 03 de setembro.
O documento descreve o caso de um paciente de 64 anos internado com insuficiência renal crônica, hepatite C e outras comorbidades. O paciente apresentava edemas, cansaço e limitações funcionais. Exames mostraram piora dos níveis de uréia e creatinina. Foi realizada hemodiálise três vezes por semana, porém o paciente faleceu em 03 de setembro.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato ODP, PDF, TXT ou leia online no Scribd
O documento descreve o caso de um paciente de 64 anos internado com insuficiência renal crônica, hepatite C e outras comorbidades. O paciente apresentava edemas, cansaço e limitações funcionais. Exames mostraram piora dos níveis de uréia e creatinina. Foi realizada hemodiálise três vezes por semana, porém o paciente faleceu em 03 de setembro.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato ODP, PDF, TXT ou leia online no Scribd
KIRLIAN ALVES HISTÓRICO Paciente I.S.L., 64 anos, sexo masculino, raça ignorada, casado, natural de Salvador, morador do Bairro de Cajazeira 7, 01 filho, internado desde 09/08/2010 no Hospital Ernesto Simões Filho com diagnóstico de Insuficiência Renal Crônica (IRC), Hepatite C, Doença Crônica Periférica do Fígado (DPCF), Hipertensão Arterial (HAS), nega tabagismo e alergia medicamentosa, bebe socialmente. Relata que há 2 anos descobriu ser portador de Hepatite C e IRC ao fazer um teste de HIV cujo resultado foi negativo. Vinha até então desenvolvendo as suas atividades habituais sem intecorrências, porém nos últimos meses iniciou com edemas importantes de MMII associado a cansaço e limitações nas suas atividades diárias, procurando assim a emergência deste hospital acima citado. Ao exame físico: Evoluindo lúcido, orientado, respondendo às solicitações verbais, hipoativo, calmo. Pupilas isocóricas, escleróticas ictéricas, mucosas oculares hipocrômicas, tórax simétrico, expansivo, eupnéico, abdome ascítico o qual foi feito uma paracentese durante o internamento, com RHA -, presença de cicatriz abdominal devido a uma biópsia no Fígado. Dejeções presentes em fralda e diurese em baixo fluxo concentrada por SVF , em anasarca com aumento gradativo de uréia e creatinina, realizando hemodiálise três vezes por semana no Sleep, com extremidades aquecidas e perfundidas e pele com turgor e elasticidade diminuída. Sono e apetite diminuídos. Segue em uso de cateter hidrolizado em MSD e Sorense em Jugular D. • Sinais Vitais: T: 36,1ºC; P.A: 120 x 80 mmHg; FC: 81 bat/min; FR: 18 inc/min INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
A insuficiência renal crônica (IRC) é definida pela incapacidade
definitiva dos rins em manter suas funções básicas como: excreção de escórias nitrogenadas, regulagem ácido básica e hidroeletrolítica além de sua função endócrina, ou seja, é uma diminuição lenta e progressiva da função renal que acarreta o acúmulo de produtos da degradação metabólica sangue (azotemia). FISIOPATOLOGIA Doenças glomerulares, vasculares e túbulo-interticiais levam à perda de néfrons. Os néfrons remanescentes, para se adaptar a nova condição, recebem um maior fluxo de sangue aumentado assim sua capacidade de filtração.
Por outro lado, essa adaptação provoca hipertrofia glomerular,
proliferação mesangial, glomeruloesclerose focal e segmentar, proteinúria, atrofia tubular e intersticial, IRC, IRC terminal. TRATAMENTO
O tratamento é inicialmente conservador; tenta-se corrigir e
aminizar as alterações que contribuem para o problema, mantendo assim a homeostasia pelo menor tempo possível.
Quando esta conduta não é eficaz, faz-se um encaminhamento do
paciente para um centro de diálise, onde se submeterá a um tratamento dialítico. DIÁLISE A diálise é um processo artificial que serve para retirar, por filtração, todas as substâncias indesejáveis acumuladas pela insuficiência renal crônica. Isto pode ser feito usando a membrana filtrante do rim artificial e/ou da membrana peritoneal.
Existem, portanto, dois tipos de diálise: a peritoneal e a hemodiálise.
DIÁLISE PERITONIAL A Diálise Peritoneal também é um processo de filtração do sangue onde ocorre a retirada do excesso de água e substâncias que não são mais aproveitadas pelo corpo e que deveriam ser eliminadas através da urina.
Este tipo de diálise aproveita a membrana peritoneal que reveste
toda a cavidade abdominal do nosso corpo, para filtrar o sangue. HEMODIÁLISE A hemodiálise é um procedimento através do qual uma máquina limpa e filtra o sangue, ou seja, faz o trabalho que o rim doente não pode fazer. O procedimento libera o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. Também controla a pressão arterial e ajuda o corpo a manter o equilíbrio de substâncias químicas como sódio, potássio, uréia e creatinina. SINTOMATOLOGIA • Hipertensão arterial • Infertilidade • Taquicardia • Alterações analítica (anemia, • Náuseas leucocitose, trombocitopénia) • Vômitos • Edema pulmonar • Diarréia • Prurido • Anorexia • Coloração amarelo- acastanhada da pele • Halitose • Alterações do estado de • Oligúria consciência • Impotência • Cefaléias PRINCIPAIS CAUSAS DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Hipertensão arterial • Lupus Eritematoso Sistêmico Malformação • Pielonefite • Rins Policísticos Doenças hereditárias • Hanseníase Doenças auto – imunes Nefropatia diabética Glomerulopatias EXAMES A Insuficiência Renal Crônica é diagnosticada através de:
- Hemograma - Provas urinárias; - Urinocultura; - Urina de 24 horas; - Raio-X - Prova da função renal;
A função renal é avaliada por um exame chamado clearance de
creatinina. Valor normal: 90 a 120 ml/min Uréia: é um dos produtos finais do metabolismo de proteínas. Na insuficiência renal crônica ela fica acumulada no sangue e é responsável pela uremia e todos os seus sinais e sintomas. Valor normal: 20 a 40 mg/dl
Creatinina sanguínea: é resultante do catabolismo muscular.
Valor normal: 1 a 1,2 mg/dl
Quando o paciente apresenta insuficiência renal crônica, os rins
tornam-se pequenos e retraídos, diminuem de tamanho e ficam atrofiados. Isto pode ser percebido na Ultra-som abdominal. VALORES DE UREIA E CREATININA DO PACIENTE DATA: 19/08/2010 DATA: 23/08/2010 Uréia: 160 mg/dl Uréia: 211 mg/dl Creatinina: 4,0 mg/dl Creatinina: 5,1 mg/dl
DATA: 20/08/2010 DATA: 25/08/2010
Uréia: 174 mg/dl Uréia: 164 mg/dl Creatinina: 4,3 mg/dl Creatinina: 4,8 mg/dl CUIDADOS DE ENFERMAGEM ● Registro rigoroso de sinais vitais.
● Trocar acesso periférico a cada 72hs ou conforme a instituição.
• Monitorar a progressão ou regressão da dor.
• Manter cabeceira elevada a 30º.
• Trocar o umidificador a cada 24hs.
Agradecemos a todos os pacientes que colocaram seu bem mais precioso a “ VIDA” em nossas mãos para que pudéssemos aprender o verdadeiro sentido do cuidar, aos meus colegas que com união aprendemos e dividimos momentos de estresse e encantamento e em especial ao nosso paciente I.S.L que nos enriqueceu muito com seu caso clínico e que infelizmente no dia 03 de setembro de 2010, foi a óbito.
OBRIGADO! REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
• INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Disponível em:
https://docs.google.com/viewer?url=http://www.capscursos.com.br/docs/Aline%2520TPM7.pdf Acesso em: 08 de setembro de 2010
• SMELTZER, Suzane C; BARE, Brenda G. Brunner & Suddarth”s. Tratado de
Enfermagem Médico-Cirúrgica, Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 2005.
• ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE PORTADOR DE
INSUFICIÊNCIA RENAL. Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/17981/1/Assistencia-de-Enfermagem-ao-Cliente-portador-de-Insuficiencia-Renal-/pagina1.html#ixzz0z07peNmn Acesso em: 08 de setembro de 2010